Fanfics Brasil - La Puerta se cerró Mi Tormenta Favorita - Ponny - Anahi y Poncho

Fanfic: Mi Tormenta Favorita - Ponny - Anahi y Poncho | Tema: Rebelde


Capítulo: La Puerta se cerró

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Anahí acordou sobre uma brisa vinda da varanda, um vento gostoso com gosto de maresia trazendo-a novamente para o lugar maravilhoso em que estava, deixando-a feliz e disposta para tomar um banho relaxante, mas antes deveria procurar Alfonso. Saindo imediatamente do quarto se deparou com Maria aproximando-se no corredor com um cabide contendo um lindo vestido florido.


MARTA: Conseguiu descansar querida? – questionou, acariciando-a em seu braço – Eu lhe trouxe esse vestido para que possa usar mais tarde na pequena comemoração que organizamos para o retorno de vocês. Espero que goste, não é fino como tenho certeza que esteja acostumada a utilizar, mas é um vestido típico e tenho certeza que ficará lindo em seu corpo.


ANAHÍ: Não precisava se preocupar com nada Marta, estou envergonhada com todo incomodo que venho causando. Agradeço muito pelo vestido, ele é simplesmente lindo! – admirou-se pela linda estampa do vestido, branco com lindas flores em uma mistura de rosa e lilás perfeito. - Onde está Alfonso?


MARTA: Ele ainda não voltou do cais, mas ligou e pediu que te ajudasse com tudo e que chegaria a noite para a festa. Agora vá tomar um belo banho relaxe que depois virei chama-la, tenho que vestir meu pequeno Heitor. – concluiu, sorrindo de forma doce e terna, afastando-se em seguida pelo corretor.


O conselho de Marta foi aceito de bom grado, Anahí precisava relaxar, deixar seus pensamentos organizarem-se, para poder decidir o que fazer de sua vida.


Alfonso chegou à pousada de sua mãe por volta das 19h, já pronto para a festa, cumprimentando todos os conhecidos que estavam no deck, eram familiares, amigos, os hóspedes, todos conversando, dançando ao som de um pequeno grupo de músicos ao vivo que animava o espaço. Apesar de todos os rostos despostos sobre ele, somente um lhe causava interesse e ansiedade pelo encontro, ele buscava Anahi no meio das pessoas. De repente localizou uma linda mulher de costas para todas as pessoas, observando o mar com tamanho magnetismo, o vestido esvoaçava em camadas que hipnotizavam Alfonso, seus cabelos dançavam com o vento, o brilho do luar atribuía uma coloração particular a sua pele bronzeada. Estava perfeita. Parecia que pertencia a toda aquela paisagem, como uma força da natureza que arrastava todos sobre seu poder.


Quando Anahi virou-se Alfonso suspirou e sorriu com intensa paixão, como se todas as dúvidas houvessem caído por terra com aquele olhar. Seu coração pertencia a ela. Estava perdido. Ao som de uma linda música flamenca ambos caminharam em direção ao outro com um olhar completamente entregue. Anahí não deixou de perceber o quão lindo ele estava, havia feito a barca, cortado o cabelo. Estava vestido todo de branco, contrastando com seu cabelo negro e sedoso. Parecia à visão do paraíso e ela internamente se envergonhava com pensamentos tão piegas, mas era tudo o sentia, era mais forte do que a razão.


ALFONSO: Confesso que estou hipnotizado com esta deusa que está a minha frente. – brincou, apanhando uma das mãos de Anahí e beijando-a de forma elegante – Aceita dançar comigo?


ANAHÍ: Claro que sim! – riu – Está parecendo um daqueles príncipes de filmes de contos de fadas.


ALFONSO: De certo modo sou mesmo – satirizou – Mas desejo apenas ser o príncipe de apenas uma mulher, uma moça de lindos olhos azuis, muito séria e distraída, que vive em seu mundinho particular. Se a conhecer, diga a ela que desejo muito dançar com ela, beija-lhe, ama-la.


ANAHÍ: Seu bobo- riu gostosamente, segurando seu rosto com as duas mãos – Agora vamos dançar. Há muito tempo que não sei o que é dançar.


ALFONSO: Seu pedido é uma ordem Mademoiselle - beijou novamente sua mão, levando-a para o meio do deck  para dançar.


 


A noite corria alegre, Anahí nunca havia se sentido tão bem, tudo estava tão aconchegante, a comida deliciosa, as pessoas era tão acolhedoras, engraçadas. Sentia-se membro de tudo aquilo. Conheceu os parentes de Alfonso, aprendeu algumas palavras em grego. Estava tão plena, e desejava nunca sair daquele lugar.


Alfonso observa de longe Anahí dançando divertidamente com Heitor, ambos rindo, alegres. Anahi tentava acompanhar no mesmo ritmo os pequeninos passos de seu filho. Nunca a tinha visto tão feliz e livre. Observar os dois era como vislumbrar a possibilidade de se manterem em família, de ter Anahí como mãe do pequeno Heitor, cuidando-o. Esta imagem o emocionou profundamente, porém todo o momento mágico fora interrompido com a chegada do delegado e um homem que reconheceu ser o segurança que Anahí tinha dispensado no dia que em que tinha zarpado no cais, antes do acidente. Ambos foram direcionados a Anahí que estava alegre, contudo sua fisionomia mudou completamente ao ver seu conhecido segurança.


ALFONSO: Delegado. O que te traz aqui à uma hora dessas? – questionou apenas para iniciar a conversa, mas sabia muito bem o que estava para acontecer.


DELEGADO: Vim trazer o Sr. Fernando Aguirre, que deseja falar com a Sra. Anahí Velasco.


ANAHÍ: Olá Fernando. Como está? – apresentou-se, eu olhar era gélido e tristonho com uma geleira no Atlântico. A Anahi que estava dançando a pouco com Heitor havia dado lugar para a mesma mulher triste que Alfonso conheceu.


FERNANDO: Sra. Anahí! É tão bom ver que a Sra. está viva. Estávamos tão tristes com a possibilidade de que estivesse morta, Marcela estava inconsolável. Mas graças a Deus e a Virgem de Guadalupe está bem e logo poderemos retornar ao México.


ANAHÍ: Agradeço muito sua preocupação. Estou muito bem. Nunca estive melhor.


FERNANDO: Eu vim para busca-la.


ANAHÍ: Sozinho? – questionou


FERNANDO: Sim senhora. O Sr. Velasco não pode viajar devido à intensa maratona das campanhas eleitorais que já está em sua reta final. Falta apenas duas semanas para a eleição.


ANAHÍ: Não sei nem para que eu perguntei. Não é surpresa pra mim isso.


FERNANDO: Lamento senhora.


ANAHÍ: Não há o que lamentar Fernando.


FERNANDO: Tudo bem senhora. Nossas passagens estão reservadas para amanhã pela manhã. Sei que está muito em cima. Mas o Sr. Velasco pediu que fossemos o mais rápido possível, pois queria muito que estivesse ao seu lado nesta reta final de campanha.


ANAHÍ: Devo imaginar o motivo – falou desgostosa. Alfonso observava atentamente a conversa, demonstrando um desconforto diante da situação, porém sem jamais esboçar qualquer reação que pudesse prejudicar Anahí diante de um funcionário de seu marido. – Mas creio que não irei. – concluiu Anahi, deixando Fernando atônico.


FERNANDO: Senhora, por favor, não diga isso. Sei de sua situação com o Sr. Velasco, mas não pode fazer isso desta forma. Nós conhecemos muito bem do que ele é capaz se descobrir que planeja ficar aqui. . Pense bem antes de qualquer decisão- aconselhou.


ANAHÍ: Nunca estive tão certa. Desejo ficar aqui. Não estou fazendo isso por ninguém – mentiu- apenas não quero mais aquela vida. Desejo ficar aqui, comprar uma casa e viver minha vida longe de tanta dor. – concluiu firme, deixando Alfonso orgulhoso.


 


FERNANDO: Não quero saber o motivo, mas você mais do que qualquer um sabe que ele não mediria esforços para destruir tudo o que estivesse a sua frente. Temo por sua vida e de todos os que a ajudarem. Estarei no hotel esperando-a para a viagem. Não faça nada que possa se arrepender e que tenha consequências irreversíveis em sua vida. Boa Sorte. – concluiu, retirando-se com o delegado para forma da pousada, mas deixando no ar dúvidas que martelavam Anahí.


ALFONSO: Acalma-se querida. – sussurrou ao ouvido de Anahí, abraçando-a carinhosamente.


ANAHÍ: Por favor, tire-me daqui- pediu, e sua voz estava embargada pela angustia.


ALFONSO: Claro que sim. Tenho um lugar que desejo lhe mostrar. - direcionou- a para a saída da pousada, ajudando-a a subir em seu jipe, acelerando em direção a um mundo incerto.


 


Quinze minutos depois, o carro estacionou próximo a orla da praia. Não havia nenhuma iluminação com exceção do luar. Anahí desceu do carro deslumbrada com a beleza do lugar, uma natureza selvagem, pedras no meio do caminho que faziam a combinação perfeita com a magnitude do mar que quebrava em ondas pela praia. Percebeu automaticamente a casa logo a sua frente, construída na parte mais alta da praia, próxima as grandes pedras, mas que havia saída direta para o mar. Alfonso a guiou pelo caminho que levava a entrada da casa.


ALFONSO: Está é a minha casa. – entrou, ligando algumas luzes opacas, que tinham a intenção de não quebrar o brilho natural que a lua proporcionava pela luz das janelas.


Anahí permaneceu calada, apenas observando o espaço. A casa não era grande, mas isso não a incomodou, percorrendo com os olhos cada detalhe que de certa forma era um pouco dele. Tudo era muito masculino, de forma simples. Era possível ver objetos náuticos na sala, que possuía poucos móveis, apenas dois sofás individuais e algumas cadeiras. Pela forma quase intacta, ficava fácil perceber que não havia muitos visitantes em sua casa, e isso a entristeceu pela solidão de seu amado. A cozinha ficava a vista da sala, dividida por um balcão, tendo uma pequena mesa e os objetos de toda cozinha. Mas o que realmente a deixou sem fôlego foi à vista que possuía em sua sala, tendo duas portas de vidro que cobriam toda extensão da parede, dando impressão de profundidade em relação ao mar, que iluminava o espaço em um tom azulado lindo e contraste com a lua. O magnetismo era tanto que ela fora seduzida pela imagem, caminhando em direção à saída, correndo a porta e saindo. Havia uma varanda com cadeiras sobrepostas em direção à praia em um encaixe perfeito. Continuou o caminho em direção à praia, observando o mar na tentativa de conciliar tudo o que estava sentindo e que estivessem todas as suas inquietações levadas pelas ondas.


Alfonso observava ao longe Anahí, buscando compreender seu silêncio. Ela manteve-se calada durante todo o trajeto, absorta em seus pensamentos, e não queria exigir nada dela, pois sabia o quanto estava confusa, mas a resposta que havia dado a seu segurança lhe deu uma pontada de esperança de um futuro ao seu lado e precisava perguntar, estar a seu lado.


ALFONSO: Que conversar? – questionou, aproximando-se lentamente, mantendo-se ao seu lado.


ANAHÍ: Apenar quero estar assim, olhando esse mar com você a meu lado. – falou secamente.


ALFONSO: Mas vai ter algum momento que você precisa falar o que tanto de aflige.


ANAHÍ: Sabe, eu queria ser como esse mar, livre, selvagem, que vai e vem, sem qualquer preocupação com dia seguinte.  Por favor, me beije, quero apenas esquecer tudo e me entregar a você.


E assim Alfonso o fez, abraçando-a calorosamente um longo, lento e delicioso beijo em que Anahi permitiu que a língua quente e voraz de Alfonso explorasse sua boca enquanto suas mãos percorriam sua cintura, subindo até os seios. O beijo foi assumindo uma postura avassaladora  e Anahi chegou a imaginar que tudo não passasse de um sonho, mas as mãos ávidas que começavam a afastar suas roupas, explorando seu corpo com avidez, a despertaram para a realidade.


Banhados pelo suave raio da lua, abraçavam-se com ternura enquanto desabotoavam as roupas, afastando os tecidos que os separavam. Sempre que seus lábios se tocavam o beijo era mais ardente. Nus, deitaram-se lado a lado no chão de areia, incapazes de evitar um contato mais íntimo.


As mãos de Alfonso afagaram o ventre de Anahi até alcançar sua virilha quente e úmida. Gemendo de prazer, ela sentiu o corpo másculo e forte de Alfonso contra o seu e entregou-se por inteiro às caricias.


Vagarosamente, os lábios dele desceram por seu pescoço até os seios intumescidos, beijando-os várias vezes.


ALFONSO: Você me quer princesa? — murmurou, consciente do desejo que os envolvia.


Curvando-se sobre ele, Anahí levou a boca úmida até a orelha de Alfonso, permitindo que seu hálito quente viesse antes das palavras, como se aquilo fosse uma resposta a sua pergunta.


ANAHÌ: Sim — sussurrou sensualmente, apreciando o cheiro marinho.


Anahí permanecia com os olhos fechados, desfrutando o mágico sonho que a embalava. Puxou o corpo suado de Alfonso para junto do seu e pôde sentir todo o seu desejo por ela. Suas pernas se entrelaçaram e ela deixou-se guiar pelos carinhos inebriantes das mãos hábeis e sedutoras.


ALFONSO: Também quero você, para sempre. — suspirou ele, na tentativa de explicar-lhe como se sentia ao possuí-la por completo.


As mãos e os corpos se fundiam de tal forma que os dois amantes transformavam-se em um só ser, transbordante de desejo. Alfonso deitou Anahi com cuidado sobre o chão arenoso, segurando sua cabeça entre as mãos, deitando-se em seguida por cima dela. Deliciava-se com as coxas firmes e fortes de Anahí contra as suas, os seios ofegantes contra seu peito másculo.


ANAHÌ: Alfonso...


O sussurro rouco de Anahi foi à confirmação que ele esperava. Ela o queria também, pensou, afastando os lábios dos dela, descendo a boca úmida até os seios ainda recobertos pelo tecido do vestido e beijando-os avidamente.


Ardendo de desejo, ela arqueou o corpo sob o dele, entregando-se à lascívia das mãos e dos lábios audaciosos.


Seus corpos conectavam em um só, completamente exaustos pelo clímax que alcançaram. E estavam ali, deitados, calados, apenas aproveitando ao máximo aquele momento poderia proporcionar. Anahí precisa disto.


As lágrimas rolaram por seu rosto, incontroláveis. Entretecia-lhe a ideia de envolver-se com um homem que não a merecia e de não conseguir conter-se, e que sua decisão pudesse ferir a todos que amava


ALFONSO: Precisamos sair daqui — afirmou, levando a mão até o rosto dela. —Mi'já, porque está chorando? Está com medo? O que sente?


Seu coração dizia-lhe o pior. A herdeira de uma abastada família da tradicional sociedade mexicana e com um casamento estava triste por permitir que um pobre pescador criado nos subúrbios miseráveis da periferia de Madrid cruzasse seu caminho, seduzindo-a e apaixonando-se em uma ilha. Alfonso não queria acreditar que isso poderia ser um impedimento para ambos, mas não tinha nada a oferecer além do imenso amor que sentia. Anahí não falou nada, e nem precisava, Alfonso sabia e não a queria ver sofrer.


Ele a ajudou a vestir-se e a ergueu em seus braços e adentrando a casa, caminhou até seu quarto, depositando-a em sua cama de forma lenta, deitando-se ao seu lado em silêncio, acariciando-a, abraçando-a pela cintura e sentiu-se feliz quando sentiu que ela acomodou-se a ele, adormecendo em seguida. Ele estava satisfeito, pois cada dia era um momento diferente e poderia mudar. Dormiu em seguida.


Alfonso acordou sobressaltado pela manhã com a cama vazia e seu desespero assumiu forma quando viu um papel sobreposto sobre o travesseiro ao seu lado, pegando-o de forma brusca, sabendo que ali estava o que mais temia


“Meu amado Alfonso.


Não quero que me julgues pelo que estou fazendo, mas peço que entenda o sacrifício que estou disposta a viver pela certeza de que esteja bem. Jamais me perdoaria se algo de ruim acontecesse a você, Heitor, Marta ou a qualquer um que amo. Não peço que me perdoe por isso, pois sei que machuquei seu coração, mas quero que me compreenda, que tudo isso que estou fazendo é por amor. É por este amor que desejo que fique bem, vivo. Pra mim isto é o suficiente para seguir para minha realidade. Por favor, não tente mudar minha opinião, não quero que penses que a culpa é sua, pois você foi à certeza de que felicidade existe, mesmo que isso não seja para mim. Eu te amo porque você é mais do que eu tinha sonhado e quero guardar isso pra sempre em meu coração e minha alma. Você foi a melhor coisa em minha vida. Te Amo. 


Anahí”



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Autor(a): jessyssimoes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • marygiovana Postado em 06/01/2016 - 13:29:08

    Linda sua web continua por favor. ....

  • jessyssimoes Postado em 06/01/2016 - 00:57:39

    Estarei postando o mais rápido possível!

  • jessica_ponny_steerey Postado em 06/01/2016 - 00:52:39

    Continua <3


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