Fanfic: Mi Tormenta Favorita - Ponny - Anahi y Poncho | Tema: Rebelde
Alfonso estava ancorado no cais resolvendo todos os problemas para poder viajar à Atenas em busca de equipamentos para reposição de seu barco, quando seu celular toca.
ALFONSO: Alô?- pergunta em dúvida ao ver o número desconhecido na tela.
MARCELA: Bom dia Sr. Rodriguez, desculpe incomodar a esta hora, sou a Marcela, assistente da Sra. Anahí Velasco, necessito falar urgentemente com o senhor, te fazer uma proposta. - Alfonso escutava instigado.
ALFONSO: O que deseja senhorita? – questionou.
MARCELA: Estou ligando para lhe fazer uma proposta de viagem hoje. – Alfonso continuou escutando- Minha patroa deseja seus serviços para uma viagem de barco hoje, para conhecer mais as ilhas de Santorini.
ALFONSO: Desculpe senhorita, mas não poderei atender a este pedido, tenho um compromisso importante e, aliás, o barco no qual a Sr. Velasco navegou ontem já foi entregue ao seu dono, não tenho uma embarcação que esteja à altura de uma dama como ela. – concluiu.
MARCELA: Por favor Senhor! Ela não quer mais ninguém, pois seu marido acaba de viajar para Atenas para resolver problemas e só voltará amanhã, e a Sra não quer ficar no hotel, por isso pediu para ligar e pedir, ela lhe pagará em dobro.
ALFONSO: A questão não é o dinheiro. - falou e ao mesmo tempo pensou na ligação com aquela mulher, no qual estava disposto a manter-se afastado- Como disse, já devolvi o barco, e meu barco está em processo de manutenção hoje, mas se quiser eu posso indicar alguém de minha confiança. - concluiu
MARCELA: Não senhor, ela deseja que seja somente sobre seu comando, e não se importa que seja em um barco menor, uma vez que irá sozinha. – Esta informação chegou a Alfonso como um choque, que o deixou inquieto.
ALFONSO: Tudo bem senhorita, avise a Sr. Velasco que estarei esperando no cais, para sairmos ás 09h – concluiu, desligando.
Aproximadamente ás 8:45h, um carro negro estacionou ao cais, e de longe Alfonso avistou Anahí caminhando juntamente com um segurança em busca de informações sobre onde encontraria o barco. Para diminuir o tempo, o próprio Alfonso se direcionou a alcança-la.
ALFONSO: Bom dia Sra. Velasco, foi uma surpresa sua ligação, não imaginava que a senhora desejava mais viagens de barco, principalmente com o que aconteceu ontem. - falou.
ANAHÍ: Bom dia Sr. Rodríguez, primeiramente eu gostaria de agradecer por sua disponibilidade de atender meu pedido, não conseguiria pensar em alguém tão competente para tal viagem comigo. E sim, a situação vergonhosa de ontem foi um dos motivos para vir, me desculpar, e tentar aproveitar mais este mar maravilhoso, sem desmaios. – falou, com um sorriso torto no rosto, que aqueceu o coração de Alfonso imediatamente, que lhe retribuiu com um sorriso aberto, lindo, mantendo aquela áurea limpa, que foi quebrada pela interrupção do segurança.
SEGURANÇA: Onde devo colocar sua bagagem senhora?
ALFONSO: Siga-me, quero lhes apresentar minha embarcação. – Caminhou com os dois seguindo logo atrás, e chegando a um pequeno, porém aconchegante barco- Este é “El Milagro”, meu barco. Ele não está cem por cento, mas creio que para uma curta viagem não apresentará problemas. – garantiu
ANAHÍ: Confio na experiência do senhor- concluiu com convicção.
ALFONSO: Hoje estará comigo nosso cozinheiro, Biakus, ele faz comidas típicas divinamente, uma oportunidade para senhora conhecer a culinária grega. –Neste momento, apareceu um senhor baixinho e rechonchudo, que aparentava ser muito bondoso.
ANAHÍ: Obrigado pela consideração, e agradeça a mim ao Sr. Biakus.- concluiu e logo em seguida escutou Alfonso conversando com o senhor em um idioma que desconhecia, e viu o pequeno velho sorrindo com um carisma muito sincero, que causou a Anahí um sentimento de pertencimento à aquele local e o carinho do povo local.
ALFONSO: Podemos ir? – perguntou.
ANAHÍ: Sim, mas espere só um minutinho, necessito falar com meu segurança. – terminou saindo em direção ao segurança.
Alfonso ficou esperando intrigado com o comportamento de Anahí, que falava com o segurança em um tom de ordem que ele desconhecia, logo em seguida viu o segurança caminhando em direção à saída do cais. Quando viu Anahí subindo novamente ao barco, questionou.
ALFONSO: Seu segurança não virá conosco?
ANAHÍ: Não, pedi a ele que permanece- se na costa caso Manuel liga-se e questiona- se por mim, quero ter esse momento somente para mim. Não se preocupe, Juan é de minha confiança, e, aliás, ele está tentando conquistar Marcela. - deu uma risada marota. - Mas ela ainda não aceitou, por isso pedi para ele ficar na costa e chama-la para almoçar. – concluiu
ALFONSO: Não vamos ter problemas com seu esposo sobre isso? – questionou inquieto
ANAHÍ: Não se preocupe, está tudo sobre controle, Manuel só retornará amanhã, e em quanto estiver envolvido em seus assuntos, não ligará pra cá. - falou, em um tom amargo.
ALFONSO: Tudo bem, então vamos, para que não percas nem um minuto, quero lhe mostrar lugares lindos, que tenho certeza que irá amar. – incentivou
ANAHÍ: Em suas ordens Capitão!
A viagem iniciou-se tranquila, Anahí estava radiante, buscando aproveitar ao máximo toda aquela liberdade, estar sozinha e aproveitando toda a paz que necessitava, era revigorante, estava encostada sobre as barras do barco observando a água quebrando no casco do barco, que para ela era perfeito, pequeno, discreto, sem grandes luxos, que a encantou, pois possuía um ar de rústico, local que tanto buscava. Biakus preparou um almoço delicioso no qual comeu observando o mar, absorvida pelas ondas, porém sem jamais deixar de perceber a presença de Alfonso logo atrás, controlando o barco. Naquele dia ele estava diferente, havia feito a barba, demonstrando ainda mais sua jovialidade e seu lindo rosto, era impossível não ficar atraída por aquele homem, selvagem, viril, instigante, ele estava vestido com uma calça de linho azul, com uma regata branca e uma blusa cinza, valorizando seu corpo, e que corpo, Anahí pensou que nunca tinha visto alguém tão lindo, porém proibido.
ANAHÍ: Chega Anahí, não seja tola e pare imaginar essas coisas. – pensou alto.
ALFONSO: O que está imaginando? – Aproximou-se questionando.
ANAHÍ: Nada, são apenas bobeiras- disfarçou.
ALFONSO: O que está achando do passeio? Espero que sim, mas ainda não viu tudo, irei levar a senhora em um lugar lindo que tenho certeza que irá amar. - concluiu.
ANAHÍ: Estou adorando tudo, há muito tempo não tenho passado um dia tão bom e tranquilo, e estou muito ansiosa e curiosa pra saber aonde iremos.
ALFONSO: Espere um minuto, vou ancorar e desceremos o bote. – concluiu, afastando-se.
Em seguida Anahí percebeu que o motor do barco cessou e esperou o retorno de Alfonso, que apareceu imediatamente com dois coletes, entregando o menor a ela.
ALFONSO: Vista o colete, iremos nos deslocar para um lugar mais distante do barco e para não corremos riscos, quero que esteja segura. – sorriu e Anahí atendeu suas ordens, ansiosa pela aventura.
Minutos depois os dois deixam o barco a bordo do bote, deixando Biakus no barco preparando mais petiscos e bebidas. Alfonso remava de frente a Anahí, observando-a atentamente, ela estava vestida com um vestido branco, que possuía um recorte instigante, um decote que descia por toda a extensão do tronco, terminando exatamente no umbigo, exibindo de forma sexy e elegante o corpo lindo daquela mulher, seu biquíni vermelho contrastava com a leveza do branco e era inebriante vê-la assim, tão próxima, exalando sensualidade. Seus cabelos estavam amarrados de forma simples, desalinhado, o que dava um ar mais natural ainda, seus óculos escuros ocultavam-lhe os olhos, mas isso não importava, sabia que por trás daquelas lentes estavam os olhos mais lindos que já o havia visto e isso lhe fez imaginar momentos de amor com aquela mulher e imediatamente todas as imagens se materializaram em um sorriso que não passou despercebido a Anahí.
ANAHÍ: O que está rindo? – questionou.
ALFONSO: Coisas da minha cabeça senhora, não se preocupe.
ANAHÍ: Por favor, não me chame de senhora, me sinto constrangida assim e além do mais, não sou tão velha – riu.
ALFONSO: Não acho certo, a senhora é uma mulher casada, e seu esposo é um homem muito importante e merece respeito – falou, tentando parecer despretensiosa seu comentário, e não demonstrar uma pontada de descontentamento.
ANAHÍ: Por favor, não me sinto a vontade deste jeito, que fique apenas entre nós, de forma amistosa. Ok?
ALFONSO: Tudo bem, senhorita Anahí! – Falou
ANAHÍ: Obrigado, Capitão Alfonso! – retribuiu, rindo – Mas me diga, onde está me levando?
ALFONSO: Quero te mostrar um dos meus lugares favoritos desta região, é uma gruta formada em alto mar, poucas pessoas se arriscam a chegar lá devido a dificuldade de atravessar as rochas e perde-se nos labirintos, mas não se assuste, está sobre a responsabilidade de um dos primeiros a desbravar este lugar mágico. – riu, remando em direção um complexo de rochas que á primeira vista não teria espaço para entrar, mas prestando atenção, havia uma pequena fenda que cabia somente um pequeno bote como aquele.
A travessia pelas fendas foi intensa, causou de imediato temor a Anahí, mas que logo foram sumindo ao olhar nos olhos de Alfonso e a confiança transmitida sobre seus olhos, tendo qualquer sentimento negativo substituído pela admiração, ao ver todas aquelas belezas naturais. Quando chegaram ao destino final à visão do lugar elevou o coração de Anahí, causando automaticamente um suspiro de surpresa e êxtase, simplesmente por estar em um lugar mágico como aquele, a água era de um azul tão límpido e brilhante que se refletia sobre o topo da pequena gruta com um espelho natural. Alfonso atracou o barco e logo se pôs a ajudar Anahí a descer, percebendo sua ansiedade em tocar a água daquele lugar, e isto lhe proporcionou uma sensação de felicidade, por poder ver a alegria no olhar daquela mulher e assim que saiu do barco seguiu para onde está Anahí, sentada a beira do pequeno lago, com os pés tocando sutilmente a água e seu olhar direcionado para o topo da gruta, distraída observando as formações geológicas impressionantes daquele pequeno espaço, e quando percebeu a aproximação de Alfonso, sorriu-lhe
ANAHÍ: Obrigado por esta experiência inesquecível, aqui é simplesmente lindo, mágico!- vibrou, inclinando a cabeça e voltando a olhar para cima- Me diga como você conhece esse lugar?- questionou.
ALFONSO: Desde pequeno escuto sobre este lugar, sua história. Dizem que seria o refúgio dos amados da mitologia grega, que este seria o santuário de amor de Efidríades, uma das ninfas da água, logo que comprei meu primeiro barco, consegui chegar aqui – explicou.
ANAHÍ: Não conheço muito sobre a mitologia grega, me diga. – perguntou
ALFONSO: Claro que sim- iniciou- Toda fonte ou curso d'água possui uma delas como protetora, com um mito próprio. É o caso, entre outros, de Aretusa, que fazia parte do cortejo de Ártemis. Após uma caçada, a ninfa banhava-se nas águas de uma fonte, quando o deus-rio Alfeu, repelido por Ártemis, tentou conquistá-la. Aretusa fugiu, mas o deus-rio continuou a persegui-la e ela apelou para a deusa, que a envolveu numa nuvem e a transformou em fonte. Para evitar que as águas de Alfeu se misturassem às de Aretusa, a mãe Terra se entreabriu para que as águas da fonte, ali penetrando, pudessem evitar o encontro indesejável, por isso esse espaço com água doce em pleno oceano. - concluiu
ANAHÍ: Que história legal, sempre me encantou essas mitologias para explicar coisas inexplicáveis a razão humana, mas é claro que hoje deve ter uma explicação científica pra isso não é?
ALFONSO: Talvez sim, mas não me importa, gosto de acreditar nas coisas, pelo que vem do coração, da tradição de meus antepassados, pela magia deste lugar. Mas chega de conversar, viemos aqui para aproveitar, e nada melhor do que um mergulho, não acha?
ANAHÍ: Sim!- animou-se, levantando-se e retirando o vestido, expondo seu lindo corpo que tanto despertou sensações em Alfonso, que estava a cada momento impossível de controlar a vontade de tocar, de ter a oportunidade novamente de ter em seus braços aquela mulher enigmática e encantadora.
ALFONSO: Só peço que tome cuidado, este lago é muito profundo e possui fendas subterrâneas e você pode se perder e não encontrar o caminho novamente para a superfície, por isso, me siga e mantenha-se perto, por favor.
ANAHÍ: Sim senhor capitão- zombou, batendo continência e logo em seguida chutando água em cima de Alfonso que riu diante daquele momento de descontração, seguindo em direção á água.
ALFONSO: Vamos, e repito não se afaste de mim!- terminou, mergulhando em seguida, e logo após Anahí o seguiu.
Ambos começaram a aventura daquele mergulho, a água era tão cristalina que parecia estar sendo iluminada por um Sol intenso, Alfonso ficava na frente guiando o mergulho, mas sempre buscando manter Anahí próxima, buscando com as mãos aproximá-la, e apontando para as belezas que tinha submersa, porém não poderia ficar muito tempo, uma vez que ambos não possuíam material adequado para mergulho e logo ficariam sem oxigênio, por isso decidiu retornar para a superfície. À medida que estavam regressando, percebeu a distância havia se instaurado entre ele e Anahí, e automaticamente retornou para busca-la e chegando rapidamente percebeu que ela estava agoniada e que através gestos apontada que estava com uma câimbra na perna e faltando-lhe o ar, sendo impossível continuar o nado de volta. Sem pensar duas vezes Alfonso agarrou Anahí pelo braço, puxando-a em direção a uma pequena fenda, sabendo que ali ela poderia recuperar o fôlego e assim retornar para o barco para descansar sua perna. Rapidamente ele alcançou o pequeno espaço sem água, comportaria ambos, porém muito apertado, mas isso não importava, o que realmente precisava era que ela pudesse respirar e descansar, acomodando-a para que rapidamente chegasse até o espaço e respirar, e assim aconteceu, contudo Alfonso não poderia imaginar que aquilo seria tão complicado para ele, pois devido ao pequeno espaço, seus corpos se aproximaram de uma forma que ambos ainda não haviam experimentado, sendo necessário ele manter um braço apoiando-se nas rochas e outras envolvendo o corpo de Anahí que gemia de dor pela perna e respirava fundo, recuperando todo o ar. Aquele momento tenso e tão íntimo fez Alfonso tremer de emoção, ver aquela mulher respirando descompassadamente tão próximo a ele era como um anestésico para sua mente, mas isso não era o momento para pensar em emoções, ele precisava agir rápido para aliviar as dores em Anahí.
ALFONSO: Como está se sentindo. - questionou, angustiado
ANAHÍ: Minha perna está doendo muito- respondeu ofegante.
ALFONSO: Segure-se, irei mergulhar e massagear sua perna para que as câimbras possam parar e assim retornarmos e cuidarmos disto. Respire profundamente para guardar oxigênio. – concluiu, mergulhando em seguida.
Os movimentos de Alfonso sobre a perna de Anahí eram fortes, mesmo estando debaixo d’água, o contato de suas mãos sobre suas panturrilhas estavam causando choques instantâneos em Anahí, pelo alívio pela diminuição da dor, mas, sobretudo pela proximidade, já que ele estava colado as suas pernas, poderia sentir sua cabeça próximo as cochas, e essa sensação estava despertando partes do corpo dela que estava adormecidas, ou talvez nunca haviam sido ativados, sua respiração voltou a ficar ofegante, pelo pequeno espaço e a disponibilidade de oxigênio ser reduzida como também por aquela massagem relaxante e excitante. Durante um tempo ela permaneceu ali somente saboreando aquele momento, contudo percebeu que ele estava demorando demais, e que isso poderia ser ruim, por que ele ficaria sem oxigênio, e em seguida mergulhou sua mão e puxou seus cabelos levemente, como um sinal de que poderia retornou, e ele entendeu submergindo rapidamente, diminuindo o espaço ainda mais quando ele acomoda-se a sua frente, sendo necessário que sua mão volta-se para as costas de Anahí.
ALFONSO: O que aconteceu? Você está melhor? – perguntou ao mesmo tempo e quem respirava fundo para apanhar o máximo de oxigênio.
ANAHÍ: Sim, eu estou bem. - respondeu, porém ainda estava ofegante e levemente corada.
ALFONSO: Tem certeza? Você ainda está ofegando e está vermelha, deve ser pelo espaço apertado.
ANAHÍ: Deve ser. – falou um pouco constrangida pela situação- preciso somente relaxar agora que a dor diminuiu. Muito obrigado. – concluiu fechando os olhos e inalando mais ainda o ar, e esse movimento comprimiu seus seios ao peitoral de Alfonso, e isso o deixou alerta e extremamente excitado, porém sem deixar que Anahí percebe-se esta reação, e ela não percebeu, pois permaneceu uns minutos de olhos fechados, porém ao abrir o brilho de olhar refletiu com um brilho intensa, o azul de seus olhos brilharam em contraste com o reflexo da água cristalina, e naquele momento Alfonso sabia que nunca mais conseguiria manter-se longe daquele olhar, que seu coração havia sido atingido por sua luz, e não seria mais possível esconder.
ALFONSO: Αρέθουσα! Aretusa- sussurrou, e seu olhar voltou-se para a boca de Anahí como uma ponte de salvação- Como você é linda, é a mulher mais linda que já vi e você não sai da minha cabeça Anahí – Falou encostando sua testa a dela, tremendo de emoção.
Sem que houvesse tempo para qualquer reação, ele tomou-lhe a boca com um beijo ardente, seus lábios buscaram os delas com uma necessidade que nem ele mesmo sabia entender, mas sabia que isso jamais havia acontecido, seus lábios despertaram em Alfonso sentimentos que para ele já eram considerados encerrados há muitos anos. Logo de inicio Anahí tentou se esquivar e reprimir o beijo, mas a sensação foi tão forte que aos poucos lhe foi envolvendo e entregando aquele momento único, e o beijo foi mais apaixonado, demorado, o movimento e encaixe de seus lábios eram perfeitos, as línguas dançavam em uma sincronia impressionante, demonstrando toda a paixão e conexão que exalavam de ambos.
Depois de um momento de pura fantasia, Anahí retornou a sua consciência racional, detendo Alfonso, que a havia envolvido em seu abraço sensual e convidativo, desviando seus lábios.
ANAHÍ: Não poderíamos ter feito isso, eu sou uma mulher casada, e mal te conheço. Isto foi um erro que jamais deverá se repetir. – terminou, seus lábios estava inchados e vermelhos devido a toda intensidade do beijo.
ALFONSO: Não pude me conter, foi algo inexplicável, único, lindo. – falou, tocando-lhe com as pontas dos dedos o queixo dela, levantando-o para que pudesse olhar em seus olhos – Não diga que você também não sentiu a mesma coisa, não negue.
ANAHÍ: Não podemos jamais pensar nisso novamente, tudo isso foi um grande erro, toda essa viagem, quero voltar imediatamente para a costa e esquecer tudo isso. – mergulhou
A volta para o veleiro foi completamente diferente da saída, ambos estavam calados e distantes, sem ao menos direcionarem o olhar um ao outro e Biakus percebeu de imediato que algo tinha saído errado, porém não queria comentar nada, tinha muito respeito por seu capitão e não iria se meter em assuntos que não lhe diziam respeito, voltando para a cozinha para servir os drinks quando Alfonso avisou que iriam voltar para o cais pois a senhora Velasco não estava se sentindo bem, ordenando que organiza-se tudo. Quando o veleiro seguia em direção ao cais uma pane mecânica parou a embarcação em alto mar, neste momento Alfonso soube que não deveria ter saído para longe com um barco em manutenção, mas foi seguir seu coração e agora estavam com problemas.
ALFONSO: Anahí! – gritou
ANAHÍ: Já disse que não podemos mais falar do que aconteceu na gruta. – ela fala de uma forma tão acelerada, tamanho seu nervoso.
ALFONSO: Não é isso, preciso que você vá para a cabine e permaneça lá, o barco parou, sofremos alguma pane e quero que fique protegida deste Sol, pois não sei quanto tempo permanecermos parados, e por precaução coloque um colete salva vidas.- concluiu
Anahí não queria discutir com Alfonso, tudo aquilo ainda estava muito fresco em sua memória, e em seu corpo também, ainda poderia sentir o sabor daqueles lábios, e o calor em sua pele tocada por ele. Sentada na cama, ela ficou absorvida por pensamentos enquanto na parte superior a situação se complicava.
Alfonso desceu até o espaço do motor do veleiro, e ao abrir percebeu que havia ocorrido um curto circuito e iniciado um incêndio que começava a se alastrar pela madeira do casco, correu em direção ao extintor, porém foi tarde demais, uma explosão mudou seus planos, havia fumaça por todas as partes, e o casto estava totalmente destruído, onde rapidamente estava senso submerso, porém com o fogo ainda presente. Não havia tempo para pensar, precisariam deixar o barco imediatamente, nisto correu até a cozinha para ver se Biakus estava bem, quando chegou ao pequeno cubículo encontrou o velho desacordado, com um corte na testa, lentamente o mesmo foi recuperando os sentidos, percebendo o que havia acontecido. Neste momento Alfonso instruiu o cozinheiro a preparar o barco para que pudessem sair dali o mais rápido possível, abastecer com mantimentos enquanto iria pegar Anahí.
Quando chegou a cabine dois braços o envolveram com desespero e sua reação automática foi abraçar aquele pequeno ser que tremia de medo.
ALFONSO: Calma linda, eu estou aqui, vou te tirar daqui, não se preocupe. - falou, afagando seus cabelos.
ANAHÍ: O que aconteceu? – ela tremia ainda agarrada a Alfonso.
ALFONSO: Houve uma exploração no motor do barco, juntamente com um incêndio, o mesmo está afundando, precisamos sair daqui imediatamente, pegue tudo que puder pois Biakus já está preparando nosso barco para sairmos daqui.
Anahí correu e buscou apenas o necessário para uma possível comunicação, saindo imediatamente para fora e se deparando com uma fumaça espessa que não lhe permitia enxergar absolutamente nada, e o medo tomou-lhe conta.
ANAHÍ: Capitão! Onde você está? Não consigo enxergar nada. – gritou
ALFONSO: Estou aqui, siga devagar em direção a esquerda que logo chegará ao bote, estou buscando alguns utensílios.- falou
Anahí obedeceu e começou a caminhar lentamente em busca do bote, porém uma segunda explosão aconteceu, desta vez mais forte, fazendo-a desequilibrar em algo pontiagudo, perfurando-lhe seu braço, o grito de dor foi tão visceral, mas além disso o desespero diante da imagem lhe fez gritar, com a explosão o barco havia se desmembrado, ela já estava na água, envolta de destroços por todos os lados, mas o que ela não conseguiu ver foi Alfonso e Biakus, não havia vestígios de nenhum dos dois homens, diante da possibilidade de ambos estarem mortos, ela começou a chorar e gritar, chamando seu capitão, nadando com dificuldade em meio aos destroços por algum sinal humano, mas tudo que encontrou foi destroços e tristeza, mas ela não desistiu, continuou procurando, mesmo com dificuldade devido ao ferimento exposto, que aos poucos foi vencendo sua luta, a perca de sangue começou a adormece-la, aos poucos perdendo a consciência, como não havia dado tempo para colocar o colete salva vidas, Anahí buscou entre os pedaços do barco algum que pudesse servir de bote, subindo em uma tábua, ela foi vencida pela dor, o calor, perdendo sua consciência, sendo levada pela maré ao desconhecido daquele oceano, na expectativa de que em algum momento alguém a encontra-se. Mesmo com sua mente estar em estado de dormência, seu inconsciente e seu coração clamavam, pela esperança de saber se Alfonso estivesse vivo, por que ela não poderia imaginar estar em um mundo e saber que ele não estava.
Horas depois....
Lentamente, mesmo com a insolação começando a fazer efeito, Anahí recobrou seus sentidos, abrindo seus olhos com dificuldade diante da intensidade do Sol para perceber que estava em um lugar diferente, de repente começou a sentir seu corpo sendo arrastado e atracando em algo sólido e fixo, e logo se deu conta que estava em uma praia, que finalmente havia encontrado terra fixa. A felicidade de estar viva e em terra lhe fez chorar desesperadamente, mentalmente agradecendo á Deus pela segunda oportunidade, mas automaticamente lembrou-se de Alfonso e Biakus, e que eles ainda estavam em alto mar. Levantou- se começou a caminhar lentamente pela orla da praia em busca de vestígios de algo, pois o mar havia trazido diversos destroços do barco, lascas de madeira, equipamentos, mas nada dos dois homens . Ao olhar no horizonte ela reconheceu a blusa que Alfonso estava usando, acelerou o passo na expectativa de encontra-lo e assim puder tranquilizar seu coração, porém sua excitação foi dissipada quando ao aproximar-se percebeu que era apenas blusa boiando sobre a água, mas o que mais a chocou foi o fato de que mesma com uma mancha enorme de sangue cortando toda parte traseira do tecido, demonstrando que Alfonso havia sofrido um golpe que com certeza, pelo tamanho da mancha, havia sido fatal. Tal constatação devastou Anahí, seu grito de desespero foi tão forte que conseguiu espantar os pássaros que estavam próximos, seu choro era dolorido, agarrada aquele pequeno pedaço daquele homem que em pouco tempo havia conquistado seu respeito e seu coração.
Depois de um tempo em um estado de transe, ela ergueu-se, desolada, mas com a consciência de que não poderia ficar parada ali, que necessitava se proteger daquele Sol e cuidar de seu ferimento. Começou a caminhar pela orla, resgatando o que o mar havia trazido, sempre na esperança de que o mesmo havia sido bom e lhe devolveria seu capitão, mesmo que sem vida para que ela pudesse se despedir.
Depois de recuperar o que podia, ela começou a buscar algum sinal de vida naquele lugar, constando imediatamente que a única pessoa presente ali era ela, perdida, com fome, ferida e, sobretudo sozinha. Avistou algumas árvores que proporcionava uma excelente sombra, e assim sentou, buscando relaxar e pensar em tudo o que havia acontecido, a explosão, os destroços, mas tudo o que conseguia pensar era que Alfonso estava morto, que seu estava naquele imenso mar, sem vida. Lágrimas surgiram em sinal de medo, dor, saudade e Anahí fecha os olhos, visualizando aquele rosto que nunca mais iria vez, mas que estaria pra sempre marcado em sua mente, como um sentimento lindo, intenso, efêmero que ela jamais iria esquecer.
Autor(a): jessyssimoes
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
A tarde foi seguindo e o desespero de Anahi aumento ao observar o céu e percebendo que se aproximava uma tempestade, sendo necessário ela buscar um abrigo que a protege-se durante a chuva. Ao longe da praia havia uma formação rochosa que possuía uma falha que serviria de abrigo durante a noite, o lugar era íngreme, mas a composi&cced ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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marygiovana Postado em 06/01/2016 - 13:29:08
Linda sua web continua por favor. ....
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jessyssimoes Postado em 06/01/2016 - 00:57:39
Estarei postando o mais rápido possível!
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jessica_ponny_steerey Postado em 06/01/2016 - 00:52:39
Continua <3