Fanfic: #Segunda#Chance [Vondy]
Um meio sorriso se abriu no coração de Dulce. Até então só ouvira de Christopher que ela fora uma distração e uma liberação física para ele. Nada mais.
— Bem, é melhor amamentar esta criatura faminta. — Dulce sentou-se na cadeira de balanço, e Billy voltou para a cozinha.
Apesar de ouvir o telefone tocar enquanto Andy mamava, ela não se preocupou em atender. Billy estava lá e faria aquilo. Além disso, não era um membro da família. Fez Andy arrotar e aconchegou-a no peito.
— Dulce? — chamou-a Billy, dando-lhe a chance de ajeitar a blusa antes que ele entrasse.
— Sim, entre Billy.
— Você se importa de esperar um pouco para almoçar?
— Claro que não. Aliás, se você preferir, eu posso...
— Nada disso. Leigh e Any querem fazer a refeição conosco, por isso preciso fazer alguma coisa a mais. Não se importa mesmo?
— Que elas venham aqui? De modo algum. Este não é meu lugar, então...
— Evidente que é. Elas estão vindo para vê-la e à princesinha. Expliquei que estava cansada, pois trabalhou a manhã inteira, mas me disseram que você poderia tirar uma soneca depois do almoço. — Billy a fitava, como se tentando julgar seu nível de energia.
— Estou me sentindo bem, Billy.
Dulce tentou se lembrar de como tinha deixado as coisas na sala de estar.
Não havia guardado os retratos, uma vez que Andy a chamara e ela saíra apressada. Mas Billy tinha dito que ninguém entrava lá. Esperava que não. Ficaria mortificada se alguém descobrisse que andara bisbilhotando.
Andy não parecia muito ansiosa para retornar ao berço, portanto, Dulce seguiu Billy para a cozinha, carregando o bebê.
— Vou me ajeitar aqui e ficar só assistindo, se você não se importa, Billy.
— Ter as duas por perto é sempre um prazer.
Dulce sorriu para ele.
Após alguns minutos de paz, durante os quais ela conversou com Andy, encorajando-a a emitir sons, Dulce e Billy ouviram o barulho de um carro.
— Aí estão elas. Na hora certa! — A porta dos fundos se abriu.
— Olá! — Any e Leigh disseram em uníssono.
— Oh, você está aqui! — exclamou Leigh, correndo para o lado de Dulce e estendendo os braços para pegar a neta.
Dulce entregou-lhe a menina, e Leigh se sentou perto dela. Any, com Alfonso no colo, acomodou-se do outro lado de Dulce.
— Como você está, Any? E Alfonso?
— Estamos ótimos, Dulce. Mamãe está cuidando muito bem de mim. O que é uma coisa boa, porque Poncho pegou um novo caso e está sem tempo algum.
— Agora o pobrezinho tem dois para sustentar — disse Leigh, com todo o carinho. — Depois que um homem tem o primeiro filho, sente uma nova responsabilidade.
— Sei disso, mamãe, mas sinto falta dele.
Dulce ficou impressionada por Any estar se sentindo daquele jeito. Logo ela, que sempre fora tão equilibrada.
— Estou certa de que seu marido está lhe dando mais atenção do que Christopher a Dulce, e ela não está reclamando.
— Sim, mas Dulce não é esposa dele, e Andy não é o primeiro filho. — Any se aborreceu com a comparação da mãe. Mas levou a mão à boca, desejando engolir o que dissera. — Oh, Dulce, me perdoe! Eu não tive a intenção...
— Lógico que não teve! — Leigh a admoestou.
— Por favor, sra. Uckermann, Any... está tudo bem. Você não falou nenhuma mentira, minha querida.
— Sim, mas ela não tinha de jogar isso em sua face. — Leigh fechou o cenho.
Os olhos de Any se encheram de lágrimas.
— Não queria magoá-la, Dulce.
— Você não magoou. Deixe-me pegar Alfonso. — Dulce pegou o bebê e começou a perguntar sobre a amamentação e o apetite dele, e então Any acabou se distraindo, enquanto contava sobre o filho.
Logo Biliy serviu o almoço, juntou-se a elas à mesa e a conversa se tornou trivial.
Dulce estava gostando de todas as companhias. Passara por uma gravidez muito solitária, e estava apreciando poder conversar com outras mulheres. Até que Leigh quis saber sobre seu trabalho.
— Acho maravilhoso que esteja cuidando de todos esses livros, mas não queremos que se canse muito.
— Oh, não! Não estou fazendo esforço algum. Apenas checando o que há nas caixas.
— Meu pai era um viciado em leitura. Lia tudo o que lhe caía nas mãos. E lia para os filhos também. Nós não assistíamos a muita televisão. Claro, era uma outra época.
— Sim, mas eu ainda me lembro de vovô lendo para mim e para Christopher. — Any fitou Dulce. — Nós amávamos aquilo. Vovô tinha uma voz que causava medo, ao interpretar o que estava lendo.
— Que delícia!
— Você não teve... — Any ia dizendo, mas foi interrompida por Leigh.
— Querida, não está deixando que Dulce aproveite o almoço. Pegue Alfonso para que ela possa comer.
As duas jovens protestaram.
— Na verdade, ele adormeceu. Quer que eu o ponha no quarto de Andy, Any?
— Mas Andy também dormiu. Vai precisar do berço.
— Christopher comprou um moisés e um berço, então temos acomodações suficientes. — Dulce levantou-se, pronta para carregar Alfonso, mas Billy se ergueu e correu até ela.
— Eu posso pôr meu amiguinho na cama, Dulce. Apenas entregue-o a mim.
— E eu cuidarei de Andy. As duas precisam comer mais — ordenou Leigh, seguindo Billy para fora da cozinha.
Any achou graça.
— Adoro ouvir todo o mundo me dizendo para comer mais. É a primeira vez, em anos, que não tenho de me preocupar em não engordar.
Dulce sorriu.
— Eu nunca poderia adivinhar uma coisa dessas. Você sempre foi tão linda!
— É por isso que adoro você, minha amiga. Mente muito bem, sabia?
As duas ainda estavam rindo quando Billy e Leigh retornaram e se sentaram.
Dulce estava relaxada, pensando em quão gostoso tinha sido aquele almoço.
— Dulce, quando acabarmos de almoçar, eu adoraria dar uma olhada nos livros de meu pai — sugeriu Leigh. — Você se importa?
Dulce franziu a testa. Não vira os livros até então. Estivera observando os álbuns de fotos dos Uckermann. E agora Leigh e Any saberiam daquilo.
Christopher desmontou da sela com um suspiro de satisfação. Depois de um bom dia de trabalho em um lugar que amava, voltava para casa, para sua família.
Não se sentia daquela maneira desde o acidente. Um elixir que anunciava que tudo estava certo no mundo.
— Eu cuidarei de seu cavalo, chefe. Entre — ofereceu-se um de seus caubóis.
Aquilo era tentador, porque queria muito ver Dulce e Andy, mas assim mesmo recusou:
— Obrigado, mas posso cuidar do velho Gus.
Quando todas as tarefas tinham sido concluídas, Christopher se dirigiu, enfim, à residência. Havia definido planos para aquela noite. Iria explicar a Dulce o futuro que planejara para os dois... não, não. Para os três.
Autor(a): leeh
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Mas antes mesmo que entrasse, teve a certeza de que precisaria esperar para revelar os planos a ela. Avistou o carro de sua irmã estacionado na entrada dos fundos. “Quer dizer que mamãe e Any vieram para uma visita...” Porém, assim que fossem embora, tudo voltaria ao normal. A menos que tivessem deixado Dulce exausta. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 932
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:48
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:47
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:45
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:43
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:34
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:35
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:35
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34
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thassynha Postado em 13/01/2019 - 01:16:00
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thassynha Postado em 13/01/2019 - 01:16:00
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34
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