Fanfic: #Segunda#Chance [Vondy]
Dulce concordou, sabendo que não tinha escolha. Se não tivesse se metido onde não fora chamada e se mantivesse apenas olhado os livros, nada daquilo estaria acontecendo. Por isso, era justo que permanecesse ali para ser o alvo da zanga de Christopher. Assim, sentou-se e acomodou Andy no colo. Christopher sabia que algo estava errado. E tinha uma terrível sensação de que não gostaria da tal surpresa. Dulce estava pálida, e ele suspeitava que ela passara mal depois da refeição, quando fora correndo para o quarto. Naquele momento, apesar de parecer sob controle, o rosto continuava branco,e ela se recusava a encarar qualquer um deles. Toda a atenção de Dulce se concentrava em Andy, que estava quase adormecida. Billy tirou a louça, e ele e Leigh deixaram o recinto com instruções para que todos permanecessem lá. Christopher viu Poncho e Any cochichando. Em seguida, um semblante alarmado instalou-se nas feições de Poncho, e seu olhar voou para Christopher antes de se desviar, rápido. Christopher enrijeceu os ombros. Fosse o que fosse, não traria satisfação. Conhecia Poncho, confiava em seu julgamento. O fato de o cunhado ter pensado que aquela surpresa seria um desastre horrorizou Christopher. Leigh retornou carregando três álbuns grandes e os colocou diante deles. Billy carregava cinco. — Hoje, Any, Dulce e eu passamos uma tarde maravilhosa vendo estes álbuns de família. Pensei que seria divertido se todos vocês compartilhassem também. Lembra-se, Christopher, de quando caiu naquela poça de lama e eu peguei a câmera e bati uma foto? É muito engraçada! Christopher franziu a testa, incapaz de acreditar que sua mãe estava fazendo aquilo com ele. Todo mundo assistia. Dulce permanecia sentada a seu lado, segurando a filha dele. Seu segundo filho. E sua mãe queria que visse as fotografias de seu primeiro filho e de sua amada esposa. Ele se levantou. — Não! — protestou com dureza, rouco de emoção. — Não posso fazer isso. — Joe? — Leigh suplicou pelo marido, enquanto bloqueava, com o corpo, a saída da cozinha. Joe fitou a esposa e voltou o olhar para o filho. Christopher viu o amor e a preocupação estampados no rosto dele. Seus pais tinham sido maravilhosos quando o acidente acontecera. Ficaram com ele e o ajudaram a superar a agonia. E Christopher os respeitava muito. Mas não poderia fazer aquilo. — Filho, acho que sua mãe tem razão. Você está se escondendo da vida mais do que devia. Christopher sentiu-se traído. Não podia acreditar que Joe pensasse que aquela tortura poderia surtir bom efeito. — Não! Vocês não podem esperar que eu... que eu... — Volte a viver? — completou Joe, sem desfitá-lo. — Já tem se sacrificado por muitos anos. Agora ganhou a grande chance para recomeçar. — Não! — Christopher tornou a gritar, cada vez mais alto. — Não quero experimentar aquela agonia outra vez. Não posso... não posso fazer isso! Embora estivesse se sentindo um covarde, conhecia seus limites. Então, abriu a porta dos fundos e saiu da casa. Dulce ficou sentada, cabisbaixa, com lágrimas escorrendo pelas faces. Já sabia que Christopher ficaria magoado, e deixara que acontecesse. Tinha causado aquilo. Christopher nunca a perdoaria. Mas então, nunca a perdoaria por Andy também. Ela abraçou seu bebê mais forte contra o peito. Christopher podia se lamentar sobre o nascimento da filha, mas Dulce jamais o faria. Levantou-se da mesa e andou em direção à saída. Mas Leigh ainda permanecia parada lá, e pousou as mãos no ombro dela. — Querida, não chore. Por favor, não faça isso — implorou, abraçando-a. Dulce jamais esperara sentir um toque materno de Leigh Nix. Mas era exatamente o que estava recebendo. Aquilo a espantou. Olhou para a mãe de Christopher, num misto de gratidão e sofrimento. — Desculpe-me, sra. Uckermann. Joe deu a volta na mesa ao ouvir o que ela disse. — Pelo que está se desculpando, Dulce? — Foi minha culpa. Eu não deveria ter visto os álbuns, mas... é que eu nunca tive... Sem termos familiares, não existe muita necessidade de álbuns. Se eu não os tivesse olhado, isso... — Apoiou-se no tampo. — ...isso não teria acontecido. Christopher não estaria nervoso. Joe a tirou dos braços de Leigh e a puxou para si, com delicadeza. — Nada disso é culpa sua. Não fez nada de mal, Dulce. Você nos deu uma neta linda e a está compartilhando conosco.
Autor(a): leeh
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Dulce suspirou contra o peito dele e desejou que pudesse sentir aqueles braços protetores para sempre. Devia ser aquilo o que uma criança sentia quando o pai a consolava. Com o pai ao lado, um filho sabe que pode conquistar o mundo todo. Uma sensação que Andy nunca teria. Não poderia entregar-se àquele sentiment ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 932
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:48
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:47
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:45
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:43
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jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:34
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:35
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:35
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34
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thassynha Postado em 13/01/2019 - 01:16:00
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thassynha Postado em 13/01/2019 - 01:16:00
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34
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jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34
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