Fanfics Brasil - #Segunda#Chance [Vondy]

Fanfic: #Segunda#Chance [Vondy]


Capítulo: 56? Capítulo

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Não queria contar sua decisão a Billy. O velho caubói estava do lado de Dulce. Além do mais, ele era o chefe. Poderia tomar o café a hora que bem entendesse. 


— Telefone para Baxter e informe que não vou trabalhar hoje. 


Baxter e os caubóis poderiam se arranjar sozinhos. Seu capataz era um sujeito eficiente. 


— Certo. — Billy o encarou, e Christopher não pôde aguentar o olhar de acusação que viu ali. 


— Estarei em meu quarto. 


Billy nada disse. Mas, mesmo depois de Christopher se afastar, permaneceu parado ali, mãos na cintura, sentindo no peito uma grande tristeza, Dulce não acordou até que Andy choramingou, às oito. O bebê estava estabelecendo uma rotina que tornava o planejamento mais fácil. A cada quatro horas acordava para mamar. 


Levantando-se, correu para o quarto da menina. 


— Bom dia, docinho. Mamãe está aqui. 


Mamãe e ninguém mais. Sentia falta de ter sempre alguém por perto para dar-lhe uma mão, para passar-lhe segurança. Para pedir socorro, se viesse a precisar. 


Mas endireitou os ombros, determinada a assumir sua decisão. 


— Pronta para trocar a fralda, meu anjo? 


Dulce trocou Andy e depois sentou-se com ela na cadeira de balanço que comprara em uma loja de móveis usados, quando descobrira estar grávida. 


Só depois de Andy estar alimentada e de volta ao berço, Dulce foi tomar café. Encontrou uma caixa de torradas pela metade em seu armário, na cozinha. Precisaria ir às compras, com urgência. 


Estava tomando seu parco desjejum quando ouviu a campainha. Nem mesmo tinha vestido o robe. Pelo menos tinha certeza de que não era Christopher, mas não queria que ninguém a visse daquele jeito, com os cabelos despenteados e apenas de camisola. 


— Um minuto, por favor! — E correu para o quarto. Vestiu o robe, passou uma escova nos cabelos e perguntou, com a porta fechada. — Quem é? 


— Leigh e Joe. 


Dulce os atendeu, e eles entraram. Os dois vinham carregados de sacolas de supermercado. 


— O que vocês... — Dulce começou a falar, mas Leigh, seguida por Joe, foi direto para a cozinha. 


Quando ela os alcançou, Leigh começara a abastecer a despensa. 


— Não precisavam ter feito compras para mim. — Dulce ficara embaraçada por tanta generosidade. 


— Eu sabia que você não devia ter nem ao menos leite aqui, Dulce, e decidi cuidar disso. — Leigh esboçou um sorriso tão luminoso que a desarmou. — Como vai, querida? 


— Estou bem, sr. Uckermann. Andy está no berço, mas creio que ainda está acordada, se quiserem vê-la. 


— Oh, Joe, vá pegá-la e traga-a aqui, enquanto preparo algo bem gostoso para Dulce. — Então, Leigh olhou para ela. — Se você me permite, lógico. 


— Não me incomodo que você venha aqui para ver Andy, mas acabei de preparar meu desjejum. 


Leigh observou a pequena mesa na sala de jantar. 


— Aquilo não é o bastante para quem está amamentando, meu amor. Além do mais, Joe e eu ainda não comemos nada. Portanto, sente-se, e eu preparei o café para todos, certo? 


Joe voltou trazendo Andy, todo sorridente. Dulce não podia deixar de sorrir também. Adorava carinhos com sua filha. 


— Joe e Dulce, vão se sentar. Ela não deve ficar em pé, querido, se agitando. — Leigh abriu uma caixa de ovos e pegou uma bacia para batê-los. 


— Vamos, meu bem. Nós podemos nos sentar à mesa. Tome seu chá, enquanto esperamos pelo prato suculento que Leigh vai fazer. 


Em instantes, Leigh colocava uma travessa com ovos mexidos diante deles. 


Dulce ia protestar, mas Joe interveio: 


— Cuidar de você a faz se sentir melhor, Dulce, se isso não a incomodar... 


— Não me incomoda, de maneira alguma, mas não é necessário. Voltar para casa foi uma decisão minha. — Não queria que eles se sentissem culpados por ela e por Andy, assim como não queria que Christopher se sentisse responsável. 


Mas, como eles já estavam lá, aceitou a refeição, dando-se conta de que já estava cansada. Talvez por não ter dormido bem. Christopher não era o único que estava de luto. 


— Foi um belo café da manhã, Leigh, e obrigada pelas compras — agradeceu Dulce, depois que eles se deliciaram com os quitutes bem feitos. — Mas não precisam se preocupar, e muito menos achar que têm obrigações comigo. Andy e eu ficaremos bem. 


— Sem dúvida ficarão. Contudo, pretendo fazer parte da vida de minha netinha, se me permitir, Dulce. E eu considero você como uma filha. 


Os olhos de Dulce se encheram de lágrimas. Que coisa! Prometera que seria forte. 


— Não quero causar transtornos entre vocês e Christopher. Nunca impediria o contato de vocês com Andy. Mas acho...


Joe interrompeu-a: 


— Dulce, nós amamos nosso filho. Todavia, isso não significa que temos de concordar com a atitude dele. Christopher terá de lutar para superar o passado, e, até que consiga, pretendemos nos certificar de que você está bem. 


Dulce sentiu um nó na garganta. 


— Não tentem se convencer de que Christopher mudará de ideia, meus queridos. Seu filho não me ama, e isso não é culpa de Christopher. Se existe um culpado, sou eu, porque dormi com ele mesmo sabendo como se sentia. 


Joe se ergueu e começou a tirar a louça. 


— Limparemos isto num piscar de olhos. Nesse meio tempo, vá descansar, certo?


— Nem ouse protestar! — Leigh a encarou. — Faz séculos que não vejo Joe se oferecer para tirar um prato da mesa, quem dirá lavar a louça toda. Estou começando a gostar disso! 


Depois daquela brincadeira, Dulce não teve alternativa. Agradecendo, levantou-se para ir ao quarto. Outro toque da campainha a deteve. 


— Será que é Any? Não deixarei que ela se esforce por minha causa — disse ela, olhando para Joe e Leigh. 


— Dulce? É Christopher! 


Os três ficaram imóveis. Então, Joe colocou os pratos que tinha recolhido sobre a mesa. 


— Quer que eu atenda? — o pai de Christopher se ofereceu. 


Dulce assentiu, incapaz de falar. 


Joe girou a maçaneta. 


Christopher fitou o pai e olhou por cima do ombro dele para avistar Dulce e Leigh.


— O que é que vocês dois estão fazendo aqui? É algum tipo de conspiração para que eu não consiga falar com Dulce sozinho? 


Joe Uckermann ignorou o protesto do filho e se voltou para Dulce: 


— Quer convidá-lo para entrar ou vai mandá-lo embora? 


Dulce mordeu o lábio para não rir da expressão ultrajada de Christopher. 


— Ele pode entrar. Eu lhe falei que poderia vir ver Andy. 


— Não estou aqui para ver Andy! Vim para falar com você! 


Antes que Dulce pudesse responder, Leigh agarrou o braço de Joe. 


— Estaremos na cozinha lavando a louça, querida. Chame-nos, se precisar. 


Uma vez que não havia porta entre a cozinha e a sala de estar, eles não teriam muita privacidade, o que era ótimo. Um simples relance para Christopher fez o coração de Dulce desejar confortá-lo. Os olhos dele estavam turvos, o semblante, tenso, como se estivesse sofrendo. 


— Não podemos conversar aqui. Vamos para o quarto. — Christopher pegou-a pela mão. 


— Não! Podemos falar baixo, Christopher. Além disso, não temos nenhum assunto a discutir. 


— Sim, temos. Você me entendeu mal, ontem à noite. Demorei um pouco para entender o que estava errado, mas, por fim, consegui. 


— Conseguiu? Pensei que eu tivesse lhe explicado. 


— E explicou, mas eu sabia que sua recusa tinha um motivo, porque eu estava lhe oferecendo tudo o que me pedira, em outubro passado. As coisas não faziam sentido para mim. Mas agora eu compreendo. 


Dulce se afastou. Estava absolutamente certa de que entendia tudo muito melhor do que Christopher. — Então, explique-me. 


Ele lançou um olhar frustrado em direção à cozinha. Os dois podiam escutar os pais conversando, ao lavarem a louça. 


— Mas que coisa, Dulce! Não quero que eles nos ouçam! 


— Se você não falar alto, não ouvirão. — Cruzou os braços e esperou. 


— Não é o que você pensou. Eu não quis dizer que viveríamos juntos como... como dois irmãos. — Christopher corou, mas manteve o olhar fixo nela. 


Dulce pestanejou várias vezes, processando aquelas palavras. Christopher achava que ela... Mas aquela possibilidade nunca lhe ocorrera. Nem mesmo quando ele terminara com ela, jurando não vê-la nunca mais, sabia que Christopher ainda a desejava. A intimidade deles fora algo incrível. Mesmo sendo inexperiente, Dulce sabia disso por causa das reações de Christopher. 


— Nós combinamos um com o outro, Dulce. Essa parte nunca foi problema. 


Quero dizer, ninguém pode condenar o fato de eu ter um... relacionamento. Eu sou homem, e homens necessitam... Você sabe. 


— De sexo?— perguntou ela, apenas para irritá-lo. 


— Psiu! — Christopher fitou, nervoso, a cozinha. 


— Seus pais sabem que nós fizemos sexo, Christopher. Caso contrário, Andy não estaria entre nós agora. 


— Eu sei disso! — retrucou ele, aborrecido. 


Dulce viu Joe virar-se para olhar para ela, mas Dulce lhe enviou um sorriso que o fez retornar aos pratos. 


— Significa que agora que você entende: nós podemos nos casar. — Christopher se aproximou dela. 


— Não. 


A curta resposta o irritou ainda mais, mas chegou mais perto. 


— Não tente me convencer de que não gostava do que fazíamos, Dulce Maria! 






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Autor(a): leeh

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 932



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  • jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:48

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  • jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:47

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  • jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:45

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  • jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:43

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  • jessikavon Postado em 06/04/2010 - 15:39:34

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  • jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:35

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  • jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:35

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  • jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34

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    • thassynha Postado em 13/01/2019 - 01:16:00

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    • thassynha Postado em 13/01/2019 - 01:16:00

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  • jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34

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  • jessikavon Postado em 31/03/2010 - 16:23:34

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