Fanfic: * Casamentos Arranjados(Vondy)*Terminada*

Capítulo X

Silêncio.

“O QUE?.!” – Dulce e Christopher gritaram em uníssono, quase levantando
das cadeiras, estupefatos. Joaquim suspirou e ouviu Luis continuar.

“É isso mesmo.”

“Mas...!” – A Saviñón estava quase para pular no pescoço do Sr. Uckermann.
– “Mas existem inúmeros quartos nesse castelo! Por que eu tenho que dormir logo
no do Christopher?.!”

“Ora, porque é uma boa oportunidade para vocês se entenderem melhor.”

Silêncio.

A face do casal pareceu ganhar uma coloração mais avermelhada que o
normal. Droga... Entendiam perfeitamente o que ele queria dizer com
aquilo.

E ele só podia estar brincando.

“O senhor está brincando.” – Dulce disse, ainda sem fazer a menor
questão de acreditar naquilo. Sentiu que Alexandra havia acabado com seus
arranhões e estava apenas guardando o material.

“Não, não estou.” – Luis olhou os componentes do quarto e concluiu. –
“Então já que está tudo resolvido, acho que está na hora de irmos dormir.”

“Mas...!”

“Boa noite pra vocês.” – E sem mais delongas, os mais velhos se
retiraram do aposento, e Joaquim murmurou algo no ouvido de Christopher antes
de ir. Algo que o fez corar mais ainda.

“Boa sorte hoje e se você quiser, posso te emprestar o Paraíso Dos
Amassos depois.” – Christopher apenas bateu em Joaquim,envergonhado.

Dulce ainda estava em estado de choque.

Como iria passar a noite com Christopher?.! E se... E se realmente
acontecesse alguma coisa...?.!

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O silêncio havia se instalado no quarto masculino fazia apenas alguns
segundos, nos quais Christopher estava fechando a porta do aposento, ligeiramente
constrangido por Dulce estar ali, em pé no centro no local, incapaz de se mover
por estar descrente de que iria dormir junto com ele.

Estreitando os olhos castanhos e respirando fundo para acalmar seu
coração – não sabia se era raiva ou ansiedade –, Dulce começou a desabotoar o
casaco que usava, as mãos ligeiramente trêmulas. As palavras de Luis ainda
ecoavam em sua cabeça e isso estava lhe deixando ainda mais nervosa e corada.

Tinha que ir deitar logo e do outro lado da cama.

O que ela não estava se dando conta era que um par de olhos escuros a
observava, seu dono parado na frente da porta fechada. Christopher não
conseguia parar de olhá-la... Era como se seus olhos estivessem sendo atraídos
por um imã muito forte. Dulce era tão linda... A face... Os lábios... As pernas
torneadas expostas pela camisola fina...

Boa sorte hoje e se você quiser, posso te emprestar o
Paraíso Dos Amassos depois.

As palavras de Joaquim em sua mente foram suficientes para algo no
cérebro do Uckermann fazê-lo se distanciar da porta e caminhar até sua noiva,
notando que ela estava entretida demais em desabotoar o casaco, sem ter a menor
noção de que estava se aproximando por trás dela. Não podia apenas ficar
olhando-a, era a única coisa que tinha certeza.

“Droga... Por que eu tenho que passar por... Essa não...” – Dulce
pensou, arregalando os olhos assim que sentiu os braços enlaçando seu corpo, as
mãos sobre as suas próprias, as quais haviam parado sobre o penúltimo botão da
veste. Seu coração deu um salto logo que a respiração do rapaz roçou seu
pescoço.

“C-Christopher...?” – O Uckermann não saiu de sua posição e apenas
fechou os olhos, afundando o rosto no pescoço dela, embriagando-se com o seu
cheiro. Lentamente, afastou as mãos delicadas da jovem dos botões e ele próprio
recomeçou a tarefa de desabotoar o casaco.

Dulce nunca havia sentido o rosto corar tanto e o coração bater tão
acelerado. Sabia quais eram as intenções dele, mas não conseguia fazer nada
para impedi-lo. Talvez... Talvez porque queria a mesma coisa que ele...

Fechou os olhos com esse pensamento, tentando fazer sua respiração
voltar ao normal. Algo que descobriu ser bastante complicado considerando as
mãos de Christopher desabotoando o último botão e a respiração dele em seu
pescoço.

“Dulce...” – O rapaz murmurou, retirando o casaco enorme dela e
virando-a de frente para si. Seus olhos se encontraram numa fração de segundos,
e Christopher não conseguiu evitar o pensamento de que ela estava maravilhosa
com aquele fino vestido, deixando suas pernas expostas e acentuando suas curvas
e seios. Sem contar na face angelical corada, os lábios ligeiramente partidos,
provavelmente surpresa com o que estava acontecendo, seus olhos casatnhos
mostrando atordoamento.

“Christopher... o que você está fazen”-

O Uckermann não a deixou terminar porque não foi capaz de somente
observar os lábios dela se moverem e formarem palavras, as quais entraram em
seus ouvidos em uma voz doce e suave, então a calou com um beijo. Um beijo
gentil, onde ele saboreou calmamente aqueles lábios rosados, sentindo a maciez
que os constituíam e o quanto havia desejado esse momento há alguns dias atrás.

Depois o beijo começou a se tornar mais possessivo, no qual a língua do
Uckermann já estava brincando com a de Dulce, enviando arrepios e uma espécie
de corrente elétrica pelo corpo de ambos. Isso parecia perfeito para
aprofundarem mais ainda o beijo, então Christopher o fez e também deslizou uma
mão para a cintura dela e a outra para seu pescoço, trazendo-a mais para si.

Sem que percebessem, estavam se beijando apaixonadamente sobre a cama macia,
o rapaz por cima de Dulce. Apenas quando se separaram, a Saviñón se deu conta
desse detalhe, mas não deu muita importância, preferindo se perder naqueles
orbes escuros.

“Por que você está fazendo isso...?” – Murmurou, confusa.

“Por que não?” – Foi a única coisa que lhe pareceu sensata para
responder.

“Porque você me odeia.”

Odiar? Ela tinha que estar brincando.

“Eu nunca disse que odiava você.” – As palavras atingiram Dulce
desprevenida.

“Mas... então por que você sempre me tratou tão mal...?” – Christopher
fechou os olhos, incapaz de achar uma resposta coerente. Além do mais, como
iria responder isso naquela situação em que já nem sabia se tinha algum fio de
linha racional em seu cérebro?

“Dulce, apenas... fique quieta, ok?”

Sem esperar qualquer réplica, Christopher olhou-a nos olhos por alguns
segundos e beijou-a de forma intensa e ardente, sua mão vasculhando o corpo
esbelto dela, tentando se esquivar do fino tecido que formava o vestido.

Não pôde se sentir mais feliz assim que os braços dela enlaçaram seu
pescoço, retribuindo o beijo com a mesma paixão...

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O silêncio era algo que não sabia se iria abandonar aquele aposento tão
cedo, sendo acompanhado pelos finos e aconchegantes raios da manhã, os quais
ultrapassavam o vidro da janela sem qualquer dificuldade e iam repousar sobre a
cama ocupada por um casal.

Ambos dormiam profundamente, felizes, mas exaustos da noite anterior.Christopher
enlaçava a cintura de Dulce, de forma protetora e possessiva, fazendo-a
descansar o rosto em seu tórax, juntamente com as mãos delicadas que também
estavam apoiadas em seu peito.

Toc, toc.

Silêncio.

Toc, toc.

A criada do lado de fora havia encostado o ouvido na porta, começando a
ficar preocupada. Será que dessa vez haviam atacado Christopher ao invés de
Dulce? Porque geralmente ele acordava bem cedo, então... Chegou à conclusão que
não custaria nada entrar para ter certeza que estava tudo bem com seu senhor.

Apreensiva, abriu a porta um pouco, apenas para dar uma olhada no
aposento. Não soube se corou mais do que havia ficado estupefata. Dulce e
Christopher estavam dormindo na mesma cama! E as roupas de ambos estavam pelo
chão do quarto...!

Morrendo de vergonha, a criada rapidamente fechou a porta e saiu
correndo dali, ansiosa para contar a novidade para o castelo também.

Dentro do quarto, um par de olhos escuros começou a abrir vagarosamente,
atordoado com a fraca claridade dos raios do Sol. Estaria pronto para voltar a
dormir e ter lindos sonhos com Dulce, mas se deteve assim que notou que não
precisaria disso: Ela estava em seus braços. Dormindo serenamente. Após observá-la
alguns segundos, lembrou que haviam dormido juntos e que havia sido a noite
mais maravilhosa de sua vida.

Olhou de esguelha para a porta e podia jurar que tinha escutado alguém
abri-la e fechá-la subitamente depois. Se alguém tivesse visto a cena do quarto,
apostava o livro de Joaquim que em poucos minutos a notícia já havia chegado
até mesmo à casa de cachorro de Bethoowen.

No entanto, aquilo não o incomodou. Nada poderia incomodá-lo porque
estava se sentindo ótimo com aquele anjo em seus braços e com as recordações da
noite passada. Poderia repetir aquilo quantas vezes lhe pedissem, sem nem
pensar em dizer ‘sim’ ou ‘não’.

“Mmm...” – Christopher fixou os olhos sobre a figura de cabelos ruivos,
a qual se remexeu um pouco, na iminência de acordar. E em poucos segundos, ela
estava piscando os orbes castanhos para se acostumar com a claridade, logo
encontrando o olhar do rapaz. – “Chris...”

O Uckermann ficou analisando cada traço na face dela que o encantava
tanto.

Dulce sentiu o rosto esquentar, as cenas da noite anterior passando como
um filme em sua cabeça. Havia sido tão perfeito...

“Ei...” – Dulce ouviu a voz suave de Christopher e não hesitou em olhá-lo
nos olhos.

“Hn?” – Ele pareceu hesitar, mas por fim falou.

“Lembre-me... de agradecer ao meu pai pela idéia de você dormir aqui.”

Um leve e doce sorriso brotou nos lábios da jovem. Sem que percebesse,
sua mão já estava tocando o rosto dele, suavemente.

- “Seu bobo...” – Christopher sorriu marotamente e não hesitou em capturar
os lábios de sua noiva, aprofundando o beijo logo que sentiu os braços dela
correrem para seu pescoço.

Continua…

Huhuhu a web está esquentando!

Rsrsrsrsrsrsrsrsrs

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MiH Uckermann XD