Fanfics Brasil - Capítulo XV * Casamentos Arranjados(Vondy)*Terminada*

Fanfic: * Casamentos Arranjados(Vondy)*Terminada*


Capítulo: Capítulo XV

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Capítulo XV


A jovem de cabelos ruivos abriu a porta de seu quarto, já usando um
vestido bege, lembrando que havia sido uma confusão para pegá-lo já que passara
a noite no quarto de Christopher, e só acordara aquela manhã com Alexandra
batendo no quarto, preocupada. Suspirou, ao pensar que todos já deviam saber
que já estava começando a acertar as diferenças com seu noivo, inclusive, na
cama.


Sua face enrubesceu com esse pensamento, mas balançou a cabeça, tentando
afastar isso para bem longe. Seus olhos castanhos percorreram o quarto,
observando a janela aberta e os raios de Sol da manhã adentrando o local,
dando-lhe uma aparência ainda mais arejada.


Espere. O que era aquilo em cima da escrivaninha?


Confusa, Dulce caminhou até o local onde avistou um envelope com o símbolo
da família Perroni.


 - - - - - - - - - -- - - - -


“Não, é nada disso, Joaquim. E pare de falar besteiras logo de manhã
cedo, ok?” – Christopher falou, sem dar muita importância para ele, o qual
estava lhe perturbando fazia exatamente 10 minutos. E para piorar: Estava
acompanhado por Derrick, que para felicidade de Christopher, iria partir em
alguns minutos.


“Não entendo por que a vergonha de falar que vocês dois dormiram juntos
pela segunda vez.” – Joaquim comentou, andando pelos corredores ao lado dos
irmãos Uckermann, lendo seu Táticas dos Amaços, o lançamento.


“Além do mais, papai já deve ter comentado que viu vocês dois hoje de
manhã.” – Christopher fuzilou Derrick com o olhar depois de ouvir seu comentário.


“Derrick, o que diabos você ainda está fazendo aqui?”


“Esperando você admitir que está apaixonado pela Dulce.”


Aquele sorriso do Uckermann mais velho deixou Christopher ainda mais
irritado, fazendo uma veia pulsar em sua testa.


“Nos seus sonhos.”


“Ora, Christopher, a Dulce é sua noiva, então por que não admite logo
que eu fiz a escolha certa, hein?” – Joaquim falou, olhando-o por cima do
livro.


“E quem disse que você fez?”


Derrick cutucou ele disfarçadamente e murmurou:


“E inclusive por isso ele gosta de dormir junto com ela.” –Joaquim
fechou os olhos, concordando com a cabeça.


CAPOW


“O que merda você já estava falando, Joaquim?.!” – Christopher
esbravejou com o mais velho, depois de ter lhe dado um cascudo.


“O que?.! Mas eu não fiz nada, Christopher...!”


IDerrick segurou uma risada e logo se encaminhou para a escada que dava
para o saguão, fazendo Joaquim olhá-lo, confuso.


“Aonde você vai?”


“Já estou indo trabalhar e volto só de noite, talvez.”


“Já vai tarde.” – Christopher murmurou, irritado, vendo seu irmão acenar
e começar a descer as escadas.


“Mas e então, Christopher? Fiz ou não a escolha certa?”


O Uckermann cerrou o punho e sem hesitar mais nenhum minuto, deu um
chute em Joaquim, fazendo-o rolar escada abaixo e o barulho de algo colidindo
com o chão ser ouvido pelos criados aos arredores.


“Não! Meu livro!.!.!”


Christopher suspirou, ouvindo os lamentos do mais velho e se
distanciando dali, cansado daquela perturbação, anotando mentalmente que da
próxima vez quem iria sair amassado era a cara de Joaquim.


Enquanto tentava afastar as vozes de seu irmão e de Joaquim, o Uckermann
nem percebeu que já estava no corredor do quarto de Dulce. Assim que reconheceu
o local, resolveu aproveitar e falar com ela. Abriu a porta do quarto, sem
cerimônia e encontrou a jovem em pé, na frente da escrivaninha, lendo algo.


Ergueu uma sobrancelha.


“O que é isso, Dulce?” – A jovem se virou para olhá-lo, com a carta numa
mão.


“Ah, Maite está me convidando para ir hoje no castelo Perroni.”


Ah, droga.


“Fazer o que?”


“Não sei, mas acho que tem algo a ver com diversão porque ela convidou a
Anahí.”


Droga, Droga...


“E você pretende ir?”


“Claro que sim. Eu estava mesmo querendo falar com elas.”


Dulce ficou olhando-o, como se estivesse tentando traduzir o que aquele
silêncio queria dizer. E não esperou que realmente fosse conseguir traduzir.


“Não venha me dizer que eu não vou, entendeu?” – Disse, estreitando os
olhos, ligeiramente.


Ah, claro. Como se ele fosse deixar.


“E se eu não quiser que você vá?”


Dulce esqueceu completamente que estava às mil maravilhas com o
Uckermann – inclusive, na cama – e começou a se irritar.


“Vai ficar querendo porque você não tem o menor controle sobre mim.”


“Você esqueceu que eu sou seu noivo.”


“O fato de você ser meu noivo não significa que você pode mandar em mim
e determinar o que eu tenho que fazer todos os dias.”


Christopher abriu a boca para retrucar, mas foi interrompido por sua
noiva.


“Chris, se você acha que eu sou igual a essas garotas que fariam tudo
que você mandasse, está enganado, ok? Sou eu quem dirige a minha vida e não você.”
– A Saviñón pegou o envelope e guardou a carta no mesmo, ainda um pouco
alterada.


“Eu vou agora pra lá e ponto final. Você não vai me impedir.”


E sem esperar nada, Dulce caminhou em passos firmes para fora do quarto,
sem dar chances para o Uckermann falar. Este apenas suspirou, passando a mão
pelo cabelo.


Droga... Era isso que ganhava por querer passar o dia com ela?


 - - - - - - - - - -- - - -


Novamente estava cavalgando em suas extensas terras, em alta velocidade,
balançando suas vestes e cabelos de forma violenta. Seu corpo estava inclinado
sobre o dorso do cavalo, seus olhos negros estreitados e o cenho franzido. E
dessa vez, não era por causa do vento, e sim raiva.


De Dulce.


Apertou as rédeas, aborrecido, trincando os dentes.


Droga... Ela achava que tinha o direito de fazer o que quisesse, sem nem
ao menos saber o que pensava sobre isso?.! Quem ela achava que era?.! Certo que
ela realmente possuía um controle sobre ele, mas... Espere. Que papo era aquele
de controle?.!


Grrr... Merda... Que droga está acontecendo!


Parados confortavelmente em seus respectivos cavalos, Christian, Eddy e
Diego, acompanhavam com os olhos a corrida de Christopher, de um lado para o
outro, como se quisesse afastar a raiva com isso.Os três começaram a ficar um
pouco assustados com todo aquele ódio que emanava do amigo Uckermann.


O rapaz de cabelos loiros cutucou Eddy ao seu lado, sem tirar os olhos
de Christopher, apreensivo.


“Ei, Eddy, parece que ele ta estressado de novo.” – O Perroni suspirou e
Diego pareceu amedrontado com o ódio de Christopher, enquanto observava a
velocidade com a qual ele cavalgava.


“Er... Será que aconteceu alguma coisa?” – Christian ganhou uma
expressão decidida na face, desviando os olhos de Diego para o Uckermann.


“Vamos já descobrir. Oi, Christopher!”


O olhar assassino que recebeu quase o fez se arrepender por ter
chamado-o, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, viu Christopher guiar o
cavalo para onde estavam, diminuindo a velocidade à proporção que se
aproximava. No entanto, sua raiva ainda não estava muito a fim de ir embora.


“O que você quer, Christian?” – Christopher indagou, furioso, o cavalo
estacionado na frente dos três rapazes assustados.


“E-er... N-n-nada...”


“Aconteceu alguma coisa, Christopher?” – Eddy perguntou, ignorando
totalmente a agressividade do companheiro. Parecia o único com coragem para
tanto.


Christopher fechou os olhos, o cenho franzindo mais ainda.


“Dulce.”


“Vocês brigaram de novo?” –Christian perguntou, surpreso.


“Não entendo como você pôde brigar com a Dulce.” – Diego quase caiu do cavalo
assim que sentiu o olhar assassino de Christopher, arrependendo-se por ter dito
isso.


“N-não foi isso q-que eu quis dizer, Christopher.”


O Uckermann virou a cara para o lado, irritado.


“Fale o que quiser, eu não me importo mais com ela.” – Eddy e Christian
se entreolharam no mesmo instante, e o primeiro falou:


“Certo, Diego, então o caminho está desimpedido para você chegar até
Dulce e se casar com ela.”


Diego sentiu o fogo da juventude queimar todo seu corpo de felicidade.


“Sério?” – Indagou, com os olhos brilhando.


“A menos que você queira ir para o inferno ainda hoje.”


Os três se assustaram com o comentário gélido de Christopher


Eddy sorriu, marotamente. Então ele sentia ciúmes e não se importava com
ela, é?


“E-er... C-certo. Eu entendi.” – O González murmurou, desiludido de seu
sonho e ficando em seu canto, quieto. Christian e Eddy suspiraram, desfrutando
do silêncio carregado da raiva de Christopher. Aquilo estava seriamente desconfortável
e o Chávez resolveu terminar com aquela situação.


“Ei, vocês tem algo pra fazer hoje?”


“Não.” – Diego e Eddy disseram em uníssono, arqueando uma sobrancelha,
enquanto que Christopher apenas olhou Christian, irritado demais para falar
qualquer coisa.


Um sorriso maroto surgiu nos lábios do loiro, este falando num tom de
suspense.


“Então que tal irmos atentar as garotas?”


Eddy e Diego se entreolharam.


“Com qual propósito?”


“Ah, passar o tempo e se divertir.”


“...” ¬¬


“Ora, pode ser também uma ótima oportunidade para o Christopher e a
Dulce se acertarem.”


Christopher já estava achando a primeira idéia fora de cogitação, mas
aquela última foi a gota d’água.


“Esqueça. Eu não vou falar com ela.” – Christian lançou um olhar cansado
para o moreno, com uma gota descendo em sua cabeça.


“Ora, cara, nós sabemos que você quer fazer as pazes com ela.”


“Cala a boca, idiota.”


O Chávez ignorou o xingamento e apenas desviou os olhos para o rapaz de
olhos claros.


“Então está combinado, não é, Eddy?”


O Perroni arqueou uma sobrancelha.


Do que diabos ele estava falando?


“Hã?” – Christian rolou os olhos para o céu, fazendo Eddy captar a
mensagem e apenas suspirar.


“Certo, tanto faz.”


Não era exatamente ‘tanto faz’ afinal as garotas estavam no castelo
Perroni e o propósito era perturbá-las, então teriam que ir para seu castelo de
qualquer forma.


Christian se animou com a resposta e dessa vez olhou ao redor, colocando
a mão de lado na testa, como se quisesse enxergar melhor sem os raios do Sol da
tarde.


“Ótimo, só precisamos nos livrar desses seus guardas, Christopher.” –
Diego observou o loiro analisar o local, e resolveu dar uma opinião.


“Acho que só temos uma escolha.”


“Qual?”


“Vamos fugir.” – Christian pareceu gostar da idéia.


“Certo, então vamos.”


E os três deram uma cutucada em seus cavalos com os pés, correndo para
fora do castelo Uckermann.Christopher teve apenas tempo para suspirar antes de
sair cavalgando atrás de seus companheiros.


Apenas esperava que atentar as garotas não desse mais problema do que já
tinha.


 - - - - - - - - - -- - - -


Andando pelos corredores do castelo Perroni, os rapazes olhavam para
todos os lados, tentando achar as garotas, exceto Christopher, o qual ainda se
perguntava o que estava fazendo ali.


Dulce ainda estava lhe dando uma enorme dor de cabeça e permanecer
naquele lugar não estava ajudando nada.


Diego impediu os amigos de andarem, colocando o braço na frente deles.


“O que foi, Diego?” – Christian indagou, confuso.


“Reconheço essa voz em qualquer primavera.” – O rapaz de cabelos de
anjos, mostrando o polegar para eles e sorrindo.


Christophersentiu a raiva começar a borbulhar em seu corpo. Sabia
exatamente a quem ele estava se referindo e iria matá-lo se continuasse.


“Er, certo.” – Eddy respondeu distraidamente, notando que um massacre
estava quase pra acontecer. – “Onde elas estão?”


“Ali.” – Diego se escondeu atrás da parede e deu uma olhada no salão ao
lado, apontando em seguida.


Ele tinha razão.


As garotas estavam conversando sobre algo bastante engraçado porque
sorrisos brincavam em suas faces, deixando-as ainda mais bonitas aos olhos dos
jovens.


“Ei, o que vocês estão fazendo aí?” – Anahí indagou, virando-se para a
parede em que eles estavam escondidos.


Sem dar a menor importância em como elas haviam descoberto, Christian
saiu do esconderijo e correu na direção delas, com um sorriso maior que a cara.


“Maite!” – E antes que pudesse chegar a ver o rubor na face da Perroni,
o Chávez nem chegou até elas e acabou por esbarrar em um vaso numa mesa, sem
querer.


“Ah, não.” – Eddy nem acabou de murmurar e o barulho do objeto se
quebrando encheu o aposento gigante.


“Christian, seu idiota!” – Eddy exclamou em seguida, já prevendo a
catástrofe que iria acontecer caso descobrissem.


O Chávez não achou uma saída melhor, então falou rapidamente:


“Er, certo... Vamos dar o fora. Eu vou com a Maite; Eddy vai com a Anahí-“


“O que?.!”


“Christopher vai com a Dulce-“


“De jeito nenhum!”


“E Diego vai só.”


Christian percebeu que já ia levar porrada, mas o barulho de passos
quebrou esse clima assassino. Logo uma voz irrompeu de um local próximo.


“O que está acontecendo?”


Todos se entreolharam e apenas saíram correndo, sem perceber que os
pares que Christian havia designado haviam justamente ido para o mesmo
esconderijo. Apenas não haviam socado o loiro porque sabiam que a bronca seria
pior caso descobrissem o vaso quebrado.


 - - - - - - - - - -- -


Christopher fechou a porta do depósito, notando que aquele era o local
onde guardavam coisas velhas e empoeiradas, deixando uma quantidade terrível de
pó tomar conta do aposento.


Suspirou.


Por que resolvera aceitar a idéia de Christian?


“Então?”


“Então o que?” – Christopher indagou, erguendo uma sobrancelha, pousando
os olhos negros na jovem Saviñón.


“Como o que? Estou te dando a oportunidade de se desculpar.”


O que?.!


“Não sonhe, Dulce.”


“Você não tem coragem de pedir desculpas?” – A jovem indagou, num tom
desafiador.


Christopher estreitou os olhos.


“Eu não vou pedir desculpas a você.” – Dulce se irritou.


“E por que não?.! A culpa foi toda sua de nós termos brigado, idiota!”


“Você que saiu brigando comigo antes mesmo de me deixar terminar de
falar.”


Dulce bufou, irritada e virou o rosto para o lado, cruzando os braços.


Não ia admitir que realmente não havia dado a chance de ele falar. Bom,
mas ele também tinha culpa! Quem ele achava que era pra dizer o que fazer?.!


O silêncio permaneceu sobre a cabeça dos dois, até a jovem cortá-lo com
uma voz gélida.


“Você não consegue pronunciar uma palavra que tem apenas oito letras?”


“Não para você.”


“Grrr... Eu te odeio...” – Ela murmurou e caminhou para a saída,
passando pelo rapaz e abrindo um pouco a porta.


“O que você está fazendo?”


Seus frios olhos castanhos perfuraram os dele.


“Saindo daqui. Qualquer lugar longe de você.”


Christopher praguejou mentalmente. Aquela garota conseguia realmente
tira-lo do sério.


“Já disseram que você é irritante?”


“Faça um favor pra humanidade e cala a boca.”


O Uckermann contou até dez em sua cabeça, fumegando de raiva e achou
apenas um meio para se acalmar. Deu apenas poucos passos até a jovem,
segurando-a pelo pulso e virando-a de frente para si, capturando os lábios dela
de forma avassaladora, deslizando sua língua para dentro da boca da Saviñón.


Dulce sentiu uma vontade imensa de morder a língua dele, mas alguma
coisa a impediu e ela se viu beijando-o de volta, escorregando uma mão para o
tórax do rapaz, esquecendo da raiva que a dominava segundos antes.


Assim que se apartaram, Dulce não percebeu que o Uckermann havia se
perdido em seus castanhos olhos.


“Não era mais fácil ter dito ‘Desculpa’?” – Ela murmurou.


Como a Saviñón esperava, um sorriso maroto brotou nos lábios de
Christopher.


“Não.” – Dulce sorriu de leve, sabendo que aquele era um jeito de ele
pedir desculpas e não hesitou em beijá-lo mais uma vez.


Pela fresta da porta, Chistian viu a cena e fez um sinal de vitória com
a mão, mostrando o conhecido ‘V’ para seus amigos.


“Hehe... Missão cumprida.”


 - - - -- - - - - - -


Sob os praticamente imperceptíveis feixes de luz da Lua, que entravam
pela janela aberta do quarto, o jovem casal observava o horizonte escuro, pontilhado
de infinitas estrelas, ambos sentados no chão ao pé da cama, trajando as roupas
do dia-a-dia.


O que estavam fazendo ali? Nem o próprio Chistopher sabia e esse era um
dos mistérios que estava tentando desvendar. Apenas sabia que a presença de Dulce,
ao seu lado, o fazia se sentir confortável, tranqüilo... Sem dúvida, esse
casamento havia deixado seu coração um pouco desarmado.


Olhando entretida para as estrelas, Dulce murmurou, sem desviar os olhos
do horizonte.


“Dá pra acreditar que faltam três dias para o nosso casamento?”


Espere. 72 horas?


“Faltam três dias?” – Dulce olhou-o de esguelha, ligeiramente incrédula.


“Christopher, por acaso você não está interessado nisso?” – Ele deu de
ombros.


“Você é quem fica contando os dias para o casamento.”


Ah, não. De jeito nenhum iria mostrar que estava ansiosa para o casório.


“Claro que não. Quem foi que disse isso?” – O olhar dele atingiu-a
rapidamente, e não pôde deixar de notar a expressão óbvia na face masculina.


“Está escrito na sua testa.” – Dulce cruzou os braços.


“Você é muito convencido. Eu não fico contando os dias, besta.”


Quem ela estava querendo enganar com aquilo?


“Claro, diga o que quiser.” – A jovem suspirou, sem dar continuidade à
discussão, mas descruzou os braços, mostrando realmente não dar importância à
briga no momento. Em seguida apoiou a cabeça no ombro de seu noivo, fazendo-o
se assustar primeiramente. O Uckermann nem percebeu que logo seu braço já
estava enlaçando a cintura dela.


Dulce deixou o silêncio descansar um pouco ali, aproveitando a sensação
de estar junto de Christopher, deixando os arrepios percorrerem sua espinha
graças à mão dele em sua cintura. Depois murmurou, fixando os olhos no céu
estrelado:


“Você mal espera o momento de nos casarmos para ter posse das terras do
seu pai, não é?”


Christopher não conseguiu pensar numa resposta coerente porque ainda
estava perdido no momento gracioso que estava passando com a Saviñón.


“Hm...”


“Afinal, Chis... Você está se casando comigo apenas para isso, certo?”


“Por que você está dizendo isso?”


“Ora, porque eu sei que você só quer se casar pra ficar no lugar do seu
pai e ter toda essa riqueza.”


“Não sabia que você tinha essa idéia de mim.”


“Você não se importa de qualquer forma.”


Silêncio.


Será que ela estava se referindo ao fato de não se importar com o que
ela achava? Então... Bom, ela estava enganada, não é?


Dulce aconchegou-se um pouco mais no ombro do Uckermann e voltou a
murmurar.


“Eu achei que esse casamento não iria dar certo... Nós vivíamos brigando
e você ainda não gosta de mim, mas... eu acabei me apaixonando por você...”


“Quem disse que eu não gosto de você?”


A jovem arregalou os olhos e se afastou dele, para olhá-lo nos olhos
escuros.


“Você... gosta?”


“Não sei como eu pude gostar de alguém anta como você, mas infelizmente
eu gosto.” – Dulce sorriu sem graça. Não era exatamente a declaração que
esperava ouvir, mas era um começo e... era sincero... Tudo que precisava ser na
verdade. Novamente, voltou a se encostar ao ombro dele.


“Chris.”


“Hm?”


“Apenas para deixar claro... eu amo você.”


Amar...


Pela primeira vez durante meses de noivado, ela havia dito que o
amava... Que não haviam passado por tudo aquilo apenas por obrigação, mas
também por sentimento...


Enterrou o rosto na curva no pescoço da jovem, permitindo-se embriagar
um pouco mais na fragrância dela, aproveitando a oportunidade para beijá-la de
leve naquela região.


Em seguida, seus olhos se encontraram.


“Eu também.”


Dulce não conseguiu fazer nada a não ser sorrir e por um momento achou ter
arrancado um leve sorriso de Christopher, mas antes que pudesse confirmar, seus
lábios já haviam sido capturados pelos dele, suavemente. Seus braços logo
correram para o pescoço do rapaz e quando ele ia aprofundar o beijo, um barulho
ecoou pelo castelo.


Rapidamente, eles se afastaram, sobressaltados e correram para a porta,
a qual Christopher abriu e colocou a cabeça para fora, confuso. Era estranho no
meio da noite um barulho tão estrondoso... Notou que Dulce estava atrás de si,
ansiosa e intrigada.


Hehehe


“O que diabos foi isso?”


“Não sei, mas fique aqui enquanto eu vejo.”


Nem sabia por que havia dito isso.


“Não, eu vou com você.”


“Dulce, não seja teimosa.”


“Eu já disse que vou e ponto final.” – Eles ficaram se encarando por
alguns segundos, Dulce com uma expressão decidida e Christopher impaciente. Ele
poderia até pensar em impedi-la, mas seria impossível conhecendo aquele gênio
dela. Derrotado, o Uckermann apenas abriu a porta do quarto e saiu dali,
seguido pela moça, apreensiva pelo barulho.


Será que havia acontecido algo...?


Depois de atravessarem vários corredores, Dulce e Christopher
conseguiram chegar ao saguão, o qual estava com as luzes acesas, nenhum
empregado à vista. Porém algo no chão fez o casal arregalar os olhos e prender
a respiração.


Alexandra, sentada no assoalho, segurava o braço ferido, o qual insistia
em manchar de vermelho seu vestido branco.


 


Continua...




Comentem !!


 


MiH Uckermann XD


 



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Autor(a): mirellauckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 617



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  • stellabarcelos Postado em 06/12/2015 - 14:45:54

    Amei

  • taliitavondy Postado em 11/01/2010 - 10:21:50

    Amei!!

  • taliitavondy Postado em 11/01/2010 - 10:18:31

    Amei!!

  • taliitavondy Postado em 11/01/2010 - 10:18:15

    Amei!!

  • taliitavondy Postado em 11/01/2010 - 10:18:01

    Amei!!

  • mirellauckermann Postado em 10/01/2010 - 23:56:31

    GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!

    O nome da próxima web é:

    **Ao Avesso(Vondy)Tá?

    http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id =5206

    Passem lá e comentem XD

  • blandul Postado em 10/01/2010 - 23:53:06

    foi perfeitaaaaaaa, pode deixar q vou ler sua proxima web!!!! bjossss

  • jessikavon Postado em 10/01/2010 - 20:50:23

    Ameiii a wn...foi incrivel!!!!!!!

    :)

  • jessikavon Postado em 10/01/2010 - 20:50:22

    Ameiii a wn...foi incrivel!!!!!!!

    :)

  • jessikavon Postado em 10/01/2010 - 20:50:22

    Ameiii a wn...foi incrivel!!!!!!!

    :)


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