Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
— Lauren mencionou — Pena encheram os olhos de Ev.
Dei de ombros.
— Sim, não importa. Eu vou descobrir isso. Mas, realmente, Mal e eu não
falamos muito sobre ele. Principalmente, ele me provocou.
— Ele faz isso — Por um momento, ela olhou para mim. Tentando calibrar
a verdade, eu acho. Ela estava claramente muito preocupada com Mal, mas o fato
é que não nos conhecíamos bem o suficiente para esse tipo de coração para
coração. Senti-me estranha, afetada.
— Obrigada por me contar — Ela disse, por fim. — Poncho está agindo
estranho, desde que apareceu há uma semana. Maníaco... Mais do que o habitual.
Em seguida, outras vezes, ele apenas olha para o espaço. Nós tentamos falar com
ele, mas ele diz que não há nada de errado.
— Sinto muito.
— Nós não sabemos se ele está deprimido ou se é drogas ou o quê. E depois
de ter Jimmy passando pela reabilitação tão recentemente... — Ela me deu um
pequeno sorriso, triste. — Eu apreciaria se você não mencionasse isso para
ninguém.
— Claro.
— De qualquer forma, eu estou pronta para o dia. É melhor ir andando.
David deve estar se perguntando onde eu estou. Foi bom vê-la.
— Você também.
— Venha novamente em breve, ok? — Ela voltou para a porta, acenando em
adeus. O pedido pareceu genuíno. Ele acalmou meu coração. Após o horror de Fuzz eu poderia fazer alguns amigos reais.
— Eu vou. Obrigada mais uma vez pela cafeína.
Ela me deu a inclinação de queixo de estrela do rock e, em seguida, se foi.
Reece vagou de volta para fora, seu copo de café na mão.
— Sua amiga foi embora?
Eu bati de volta à realidade, arrastando minha mente à metros do enigma que era Poncho. Minha mente gostou de persistir nele demais. Ele, aparentemente,
se tornou meu novo pensamento para levar, apesar de todas as outras coisas que
estão acontecendo na minha vida.
— Sim, ela teve que voltar ao trabalho.
— Você está com o cenho franzido. Ainda se preocupa com a cadela?
Balancei a cabeça na mentira. Embora não fosse exatamente uma mentira.
Eu me preocupava com tudo. Poncho estava errado. Nervoso não era a minha praia,
a preocupação era, e agora eu estava preocupada com ele. Sacudi o meu cenho
franzido, bebi mais um pouco de café.
— Por que não fazemos algum trabalho hoje, chefe?
— É por isso que você deveria estar no comando — Ian suspirou
dramaticamente. Ele tinha um grau do negócio impressionante atrás dele,
enquanto eu apenas mal terminei o ensino médio, mas a maioria dos dias parecia
que eu era a única com a ética de trabalho. Quando mamãe passou seus dias
mais negros depois que papai a deixou, eu não podia deixá-la sozinha. O dia que
eu cheguei em casa era para encontrá-la fazendo fila de codeína8 e pílulas para
dormir em sua mesa de cabeceira, me convenceu disso. Então, eu estava
“estudando em casa”. O Serviços de Proteção à Criança veio uma vez e nós
colocaram em um programa muito bom.
Tive maldita certeza que Luma fosse para as aulas na escola local de segunda
a sexta-feira, no entanto.
Reece levantou uma caixa do novo estoque em cima do balcão para que
pudéssemos começar por preços neles.
— Conte-me mais sobre a noite passada.
— Ah, eu tenho encontrei alguns membros da banda. Isso foi legal.
— Você falou com eles? — A expressão de Ian estava extasiada.
Normalmente a conversa na livraria girava em torno de suas insinuações e
escapadas devido a minha vida ser chata. Sua linguagem, não minha. Tenho
certeza de que não era necessário transar com todas as mulheres no centro da
8 É um analgésico derivado do ópio, usada para o alívio da dor moderada.
cidade de Portland para fazer conversa. Talvez fosse por isso que nunca tinha
chegado junto. Nossos passatempos eram tão descontroladamente diferentes.
Meus pensamentos estavam notavelmente amargos e torcidos hoje.
Onde eu tinha deixado minha cara feliz? Muito provavelmente ela ainda
estava na minha porta, onde tinha caído algumas 16 horas atrás. Alfonso
Ericson tinha ressuscitado brevemente a minha alegria antes dele começar em
minhas supostas falhas. Ainda assim, só de pensar nele me fazia sentir mais leve.
Que estranho.
Luma não tinha me mandado uma mensagem de volta ainda. Não era uma
surpresa. Seu estilo de vida universitário a mantinha bastante ocupada. Ela
também pode ser uma porcaria em se lembrar de carregar o celular. Eu não
duvidava que a minha irmã estivesse lá para mim, no entanto. Ela e seu chão da
sala de dormitório. Deixei uma mensagem para o meu senhorio e não recebi
resposta dele também. Sem chance que ele me daria uma extensão no aluguel.
Mesmo que encontrasse uma nova colega de quarto em tempo recorde, eu ainda
não conseguiria chegar com a minha metade do dinheiro.
Tempo para admitir a derrota, Ian gostando ou não. Tempo para seguir
em frente.
O amigo mencionado acenou com a mão no meu rosto.
— Anne, desembucha. Você falou com eles ou não?
— Desculpe. Sim, eu falei com Poncho, o baterista.
— O que?
Lá estava a pergunta na boca de todos.
— Não muito, foi só por alguns instantes. Ele estava ocupado. Havia muitas
pessoas lá — Por alguma razão, eu estava relutante em admitir mais. Na verdade,
por várias razões. Conversar com Ian sobre outro homem seria estranho. Além
disso, eu claramente soprei a noite fora de proporção quando se tratava de Poncho
Ericson. Não tinha havido nenhuma conexão. Ninguém tinha olhado na alma de
ninguém. Minha imaginação febril claramente estava trabalhando horas extras
na noite passada. Então eu corri corretamente. — David pareceu agradável. Ben também estava lá, mas eu realmente não falei com ele.
— Você está deixando cair totalmente nomes agora — Ele riu.
Eu dei-lhe um tapa amigável nas suas costelas.
— Você perguntou. Não estou deixando cair nomes se você pediu.
— Ok, ok, eu acredito em você. Não me bata. Assim, você pode me levar
para a próxima festa lá?
— Eu duvido que irei para outra festa lá, Ian. Foi por puro acaso que
acabei lá na noite passada.
— Que derrotada você é? — Ele brincou.
A mulher idosa tie-dyed arrastou em direção ao balcão com uma cópia de
O Alquimista na mão.
— Esse é um grande livro. Acho que você vai realmente gostar dele —
Registrei sua compra e entreguei para ela colocar em sua sacola reutilizável. Havia
algo mais maravilhoso do que mandar alguém para casa com um livro que você
ama? Não, não havia.
Virei-me para Ian, que estava arrumando alguns recibos de cartão de
crédito.
— Então, você quer sair hoje à noite? — Perguntei. — Se você não estiver
fazendo nada. Talvez eu vá tentar aperfeiçoar o meu Martini.
— Hmm, eu estou tipo deixando a minha agenda aberta essa noite. Tem
uma garota que estou esperando ligar — Claro que havia. — Maaas — Ele
amarrou a palavra — Se ela não me ligar, que tal se eu for para um martini?
Meu coração se afundou um pouco. Coração estúpido. Coloquei um sorriso
falso.
— Claro, Ian, não é como se eu tivesse alguma coisa melhor para fazer
do que esperar por você a noite toda.
— Exatamente — Ele disse, e eu não poderia dizer se ele estava brincando
ou não. Naquele momento, me perguntava o que exatamente eu estava
perseguindo e por quê. Resposta: um sonho, porque eu era uma idiota. Talvez Poncho tivesse um ponto sobre a minha utilidade. Eu tinha encoberto a mãe durante
tantos anos, talvez o hábito tivesse enraizado. Ele estava brincando com seu
celular agora, com um sorriso meio pateta no rosto. — Ela quer um encontro —
Ele disse. — Então... Eu preciso de um enorme favor. Você poderia fechar a
livraria hoje à noite? Desde que você não está fazendo nada?
— Eu realmente deveria dizer não. Merda, Ian. Não sou uma perdedora
total. Eu tenho alguns limites — Não importa o que Alfonso Herrera disse.
— Por favor. Sinto muito. Você tem razão, eu não deveria ter perguntado
isso. E eu respeito os seus limites, eu faço. Eu sou um idiota e você é uma mestre
de festa de celebridade animal. Você me perdoa? — Ele não parecia muito, apenas
vagamente desesperado. Mas qualquer que seja, esse era Reece. O homem tinha
me oferecido seu sofá ontem à noite como uma casa de emergência.
E vamos encarar os fatos. Ele estava certo; eu não tinha nenhum plano
grandioso fora da leitura.
— Tudo bem — Eu disse, o ressentimento queimando no fundo de minha
alma. Ele logo deu lugar à tristeza. Provavelmente, eu deveria comprar chocolate
ou álcool no meu caminho para casa. O uso verdadeiramente sábio do dinheiro
extra, feito a partir das horas extras. Martini e chocolate, aqui vou eu.
— Obrigado. Eu te devo.
— Não se preocupe. Não que eu tenha alguma coisa acontecendo.
Não era como se eu estaria vendo Poncho novamente.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3