Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
Ele fez uma careta e balançou sobre seus calcanhares em seus Chucks.
— Eu sei o que você vai dizer; isso é mais cedo do que eu pensava também.
Mas Davie me jogou para fora hoje, então eu pensei, por que esperar? — Eu só
pisquei, o resto de mim estava muito congelado para responder. — Ok. Para
encurtar a história, eu acidentalmente vi Ev nua — Ele ergueu as mãos,
protestando a sua inocência. — Foi somente a lateral dos seios, eu juro. Nenhum
mamilo ou qualquer coisa assim. Mas você sabe como ele é com ela, a rainha do
drama do caralho. Ele perdeu completamente a sua merda — Eu balancei a
cabeça. Realmente não tenho a menor ideia, mas parecia que uma resposta era
necessária. — Exatamente. Como se a culpa fosse minha. Isso foi na porra da
cozinha! Eu só queria algo para comer e lá estavam eles, transando
completamente vestidos contra a parede. Eu nem sabia que ela tinha chegado em
casa do trabalho. Como se eu quisesse ver isso. É como andar com meus pais.
Bem, exceto que Ev realmente tem seios grandes — Seu olhar culpado deslizou
para o meu rosto. — Tudo bem, pode ter havido um flash de um mamilo, mas eu
juro que não é como se saísse do meu caminho para vê-lo. Não é minha culpa que
ela estava de topless. De qualquer forma, Davie ficou fulo.
— Ele ficou?
— Oh sim. Extremamente. Palavras ásperas foram ditas. Podemos até
mesmo ter ligeiramente lutado. Mas eu o perdoo. O amor te faz psicopata, certo?
— Certo — Havia um sentimento que eu poderia ficar atrás de todo o
coração. Quando meu primeiro namorado terminou comigo aos dezesseis anos,
meu pequeno mundinho tinha sido abalado. E olhe para a minha mãe. Ela perdeu
a merda completamente quando o papai foi embora.
— Mmm.
— Então você veio morar comigo? — Eu disse, montando muito lentamente
a história junta.
Poncho deu de ombros.
— Bem, inferno sim!
— Não, quero dizer, você realmente veio morar comigo. Aqui. Dentro do meu
apartamento. Hum, novamente como você entrou, apenas por curiosidade?
— Será que isso vai ser um problema? — Ele perguntou, com um longo
suspiro, sem fôlego. — Any, vamos lá. Nós conversamos sobre isso ontem à noite.
Se você ia ter um problema comigo mudando, aquele era o momento de trazê-lo,
não agora.
— Eu pensei que você estava brincando.
— Cara, isso é ofensivo. Por que eu iria brincar com coisas importantes
como essa?
— Porque você estava bêbado?
— Recebo algumas das minhas melhores ideias sob essa influência.
— Eu nem sequer pensei que você se lembraria.
— Mais uma vez, ofendido — Ele disse. — Não sou-nenhum velho-
adolescente-de-quinze-anos. Eu sei com que posso lidar.
— Sinto muito — Não sei bem por que eu era a pessoa pedindo desculpas.
Mas não importa. Minhas pernas estavam fracas. Eu me empoleirei na borda do
sofá mais próximo. Era incrivelmente confortável, embora fez pouco para a minha
súbita tontura.
Alfonso Herrera.
Morando comigo.
Ele, de fato, parecia sério conforme evidenciado no pequeno espaço entre as
sobrancelhas por franzir o cenho para mim. Sutilmente eu me chutei, para
verificar que estava acordada e não sonhando. Droga, isso machuca. A dor
irradiava do meu tornozelo, fazendo-me estremecer. Sim, bem acordada. Além
disso, o salto dos meus Docs adicionou uma picada.
— Você está novamente me olhando estranho — Ele disse.
— Estou?
Ele revirou os olhos.
— Mulheres. Honestamente, eu juro, foi uma sugestão do mamilo e nada
mais. Eu quis dar nenhum desrespeito a Evvie.
Inclinei-me, disfarçadamente esfregando minha nova marca de contusão.
— Eu acredito em você.
— Bom. Você pode, por favor, parar de falar nisso?
Abri minha boca para dizer a ele que eu não falei. Mas parecia mais seguro
manter o pensamento para eu mesma. Quem sabia que tangente seria lançada
em seguida? Poncho Herrera era um homem difícil de acompanhar.
— Merda, você não gostou do sofá não é? — Ele perguntou. — É sobre isso
esse olhar é.
— O sofá?
— Homem — Poncho baixou a cabeça, as mãos nos seus quadris estreitos. —
Eu liguei para Ev perguntando que cor você gostaria, mas ela começou a fazer
perguntas e, em seguida, começou a gritar e foi simplesmente uma bagunça do
caralho. Eu não podia estar de pé em alguma loja de móveis discutindo no celular
com uma garota, sabe? Eu tenho reputação a considerar. Então, tentei ligar para Maite porque imaginei que ela poderia ter uma chave reserva para o seu lugar o
que ela fez.
— Maite o deixou entrar?
— Sim. E ela disse para ficar definitivamente com esse, falou que você iria
enlouquecer por isso.
— Não, isso é... Hum, é muito bom — Corri minha mão sobre o tecido de
veludo. Era divino, super macio. De jeito nenhum eu queria saber o quanto deve
ter custado.
— Sério? — Ele olhou para mim por baixo das sobrancelhas, a boca
apertada com preocupação. Ainda assim, o verde e o avelã de seus olhos estavam
cristalinos. Ele parecia quase infantil de alguma forma, vulnerável. — Você tem
certeza que gosta?
Eu não conseguia desviar o olhar para longe dele para dar a peça de
mobiliário uma leitura adequada. Sem dúvida, no entanto, parecia tão bom como
se sentia.
— É lindo, Poncho.
— Ufa — Seu sorriso repentino iluminou o meu mundo.
Eu sorri de volta com tanta força que meu rosto doía.
— Olha, eu não estou dizendo não para você morar aqui. Eu acho que ainda
estou tentando colocar minha cabeça em torno do conceito. Mas por que você
quer viver comigo?
— Eu gosto de você — Ele simplesmente disse.
— Você mal me conhece.
— Você é uma amiga de Ev e de Maite. Nós conversamos. Eu enfrentei
você. Rolamos no chão juntos. Foi uma experiência de ligação real — Eu pisquei.
— Mais? Sério?
— Por favor.
— Você sabe, eu nunca morei com uma mulher antes. Bem, não desde a
minha mãe e irmãs, e elas não contam. Dê-me um minuto, esse caminho é mais
difícil do que parece — Ele se jogou na poltrona de couro preto na minha frente.
Poltrona muito legal, aliás. Não correspondendo com o homem sentado nela, mas
ainda assim, poltrona agradável. Expressões dolorosas, finalmente apertando
entre nariz. — Você parece ser uma garota legal, sabe?
Eu não sabia se ria ou chorava. O riso parecia mais seguro.
— Obrigada.
— Espere — Ele gemeu. — Não estou acostumado a ter que falar das
mulheres em merda, também. Normalmente, elas estão apenas felizes para ir
junto a qualquer outra coisa.
E eu não as culpo nem um pouco. Mas eu estava razoavelmente certa que
traçava o percurso para a ruína. Eu ficaria me arrastando em círculo atrás dele
como um cachorrinho apaixonado num instante. Não era bom. Seus dedos
bateram um ritmo nos braços de madeira laminados da poltrona. Ele era uma
alma inquieta, era Alfonso Herrera. Nunca sossegado. Você pode ver como toda
a sua energia o fez dele um excelente baterista.
— Você sabe, — Ele continuou —, foi divertido sair com você ontem à noite.
Eu gostei. Legal que você não estava sendo psicopata ou ficando na cara de
alguém. Apesar de você estar tão em mim que fez todos os olhos loucos, eu meio que acho estranhamente reconfortante estar perto de você nesse momento — Uma
sombra passou pelo seu rosto, estava lá e desapareceu em um instante. Se não
fosse a visita de Ev eu poderia ter me convencido que tinha imaginado. Mas não.
Algo estava definitivamente acontecendo com esse homem. — Você não me
incomoda com um monte de perguntas. Bem, você não fez ontem à noite — Ele
reclinou-se na poltrona como um rei, apoiando o tornozelo sobre o joelho. A
energia ou tensão que corria através dele mantiveram seus dedos tremulando,
interminavelmente batendo. — Vamos olhar para isso dessa forma. Você precisa
de dinheiro, certo?
Eu hesitei, mas era a verdade. Nós dois sabíamos disso.
— Certo.
— Eu preciso de algo também — Meus olhos se estreitaram. Se ele
começasse a gritar sobre a cura sexual novamente eu vou jogá-lo fora, mobília
legal, conjunto de bateria, e tudo mais. Ou lambê-lo todinho. Com os meus níveis
de confusão e estresse atuais, as chances eram cinquenta/cinquenta. Uma
oportunidade para me jogar nele poderia ser apenas boa demais para perder.
Afinal, quantas outras chances eu teria? A minha sorte tinha que correr para fora
eventualmente. — E eu acho que você vai atender minhas necessidades com
perfeição. — Ele continuou.
— As suas necessidades?
Um lado de sua boca puxou alto (quarenta/sessenta).
— Todo homem tem necessidades, jovem Any. Quantos anos você tem, a
propósito?
— Vinte e três. Estou ciente que todos têm necessidades. Mas Poncho, eu não
vou atender a sua — Meu nariz levantando mais alto. Doce bebê Jesus, eu queria
tanto atender suas necessidades, mas não quando ele me dava aquele sorriso
maroto. Uma garota tinha que ter o seu orgulho.
— Claro que você está — Ele riu suavemente, maldosamente, vendo através
de mim (vinte/oitenta). — Você está morrendo de vontade de atender às minhas
necessidades. Você não pode olhar para longe do meu delicioso corpo seminu. Do
minuto em que eu abri a porta, esteve me apalpando. Era como se estivesse excitada ou algo assim.
Foda-se.
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Autor(a): AliceCristina106
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Fechei meus olhos por um momento, bloqueando-o na tentativa de recuperar o meu juízo. Se apenas meu coração parasse de deslizar em parada cardíaca com sua visão e seu som. Tornaria as coisas muito mais fáceis. — Não, Poncho. Eu perdi o equilíbrio quando você abriu a porta para mim. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3