Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
Fechei meus olhos por um momento, bloqueando-o na tentativa de
recuperar o meu juízo. Se apenas meu coração parasse de deslizar em parada
cardíaca com sua visão e seu som. Tornaria as coisas muito mais fáceis.
— Não, Poncho. Eu perdi o equilíbrio quando você abriu a porta para mim.
Encontrar você aqui foi realmente uma pequena surpresa. Não estou acostumada
com as pessoas apenas vindo morar comigo, sem alguma discussão séria antes
— Quando abri meus olhos, ele estava em silêncio me observando. Me julgando.
— E eu não estava excitada com você.
A expressão muito calma em seu rosto dizia tudo. Ele não acreditou em
mim, nem sequer um pouco.
— Hey, agora, não se envergonhe.
Eu não era uma virgem sem noção. Meu cartão V foi carimbado com o meu
primeiro e último namorado de longo prazo aos dezesseis anos de idade. Desde
que cheguei em Portland, eu entrava em encontros casuais. Por que não faria? Eu
era jovem e livre. E gostava de sexo. Pensamentos de montar um homem seminu
em uma poltrona? Nem tanto.
Eu estava fora de controle. De jeito nenhum poderia deixá-lo saber disso,
no entanto.
— Está tudo bem, abóbora. Não me importo que você esteja excitada por
mim. Se é assim que sente a necessidade de expressar o seu carinho, isso é legal.
— Poncho — Isso ia de mal a pior. Eu nem sei por que comecei a rir. — Por
favor, pare de falar. Eu preciso de um minuto. Considere isso um limite.
Seus olhos brilharam de alegria.
— Hey, você está pensando sobre o que te disse. Isso é ótimo. Eu respeito o
seu limite, Any.
— Então por que você ainda está falando?
— Certo. Sinto muito.
Tentei encontrar a minha calma. Por que nunca arranjei tempo para fazer
yoga? Exercícios de respiração profunda teriam sido tão úteis.
Quando abri meus olhos, Poncho sorriu para mim serenamente. O idiota
arrogante. Tão confiante. Tão quente. E ainda malditamente sem camisa. O que
era isso? Era outono em Portland, clima frio, chovia de vez em quando. As pessoas
normais usavam roupas nesta época do ano.
— Você pode colocar uma camisa?
Ele coçou o queixo.
— Hum, não. Esse é o meu limite, me desculpe. Eu gosto muito dos seus
olhares sensuais para me vestir — Merda, eu estava fazendo os olhos loucos? —
Você é perfeita — Ele murmurou; seu sorriso firme no lugar. Droga, eu estava
ferrada. — O que você acha que as minhas necessidades são, Any?
— Estou ciente de que você está falando sobre sexo,Poncho. Isso é meio óbvio.
Mas por que, dentre todas as mulheres à sua disposição, você me escolheu? Eu
não entendo isso. E por que iria vir morar comigo, eu realmente tampouco consigo
entender. Você poderia ter ido para um hotel ou alugar um lugar de sua
preferência muito melhor do que aqui.
— Nããão — Ele caiu para trás na poltrona, colocando seus dedos
entrelaçados em sua barriga plana. — Eu não estou falando de sexo. Gosto de
pensar que você e eu estamos acima de todas essas confusas, coisas físicas,
apesar de sua paixão por mim. O que eu preciso é de uma namorada... Bem, uma
namorada de mentira, e você, Any Portilla, é perfeita.
— Foda-se, o quê? — Ele soltou uma gargalhada. — Você está brincando —
Eu disse, aliviada. Bem, louca e aliviada. As estrelas de rock estavam tão
entediadas nesses dias que eles tinham de recorrer a tais extremos por
entretenimento?
— Não, eu não estou brincando. Sua reação foi engraçada, só isso — Dedos longos pentearam para trás o seu cabelo loiro, puxando-o de seu rosto. — Isso é
sério, uma transação comercial, e isso tem que ser mantido em segredo. Eu paguei
o aluguel. Adquiri para você a mobília para repor a que aquela sua amiga idiota
levou. Em troca, eu quero que você atue como minha namorada por um tempo.
Meu queixo deu lugar à gravidade.
— Você não está falando sério.
— Por que nunca acredita em qualquer coisa que eu digo? Anne, eu sou
muito sério.
— Por que eu?
Ele suspirou e olhou para o teto por longo tempo.
— Eu não sei, pelo jeito que você ajudou a sua amiga, mesmo ela não
fazendo o certo por você.
— Poncho, isso não faz de mim uma pessoa boa. Isso me faz uma estúpida —
Dado como as coisas tinham descido não era nada menos do que a verdade nua
e crua. — Basicamente você mesmo afirmou muito ontem à noite. Eu a deixei me
usar.
Poncho mostrou seus dentes.
— Ei, eu nunca disse que você era uma estúpida e não quero te ouvir falar
assim de novo. Há um outro limite bem aí.
— O-ok, relaxe.
— Estou perfeitamente relaxado. Olha, todos nós temos os nossos
problemas, Any. Eu nunca disse que era perfeito — Ele fez uma pausa, coçou o
queixo. — Oh, não espere. Eu disse isso. Bem, não quis dizer isso exatamente
como... Não que você não é grande e tudo, mas... Sim, vamos passar essa.
— Não vamos estrela do rock. Como é que você quer dizer com isso? —
Perguntei, reprimindo uma risadinha. Isto era simplesmente ele. Eu não poderia
ajudá-lo, o homem era hilário.
Ele afastou a pergunta.
— Não, nós passamos essa. Fora de interesse, nem mesmo lhe ocorreu pedir
a Ev o dinheiro que você precisava ontem à noite?
Eu recuei, surpresa.
— O quê? Não.
— Ela teria dado a você. Porra, ela e Davie teriam entendido isso.
— Não é problema dela — Ele me deu outro olhar presunçoso — Isso não
prova nada. E se você me escolheu pela minha ética, então sou realmente a melhor
pessoa para mentir para seus amigos e familiares, Poncho?
— Abóbora... Nós não estaremos prejudicando ninguém. Nós só estaremos
ajudando um ao outro, isso é tudo.
— Você disse que eu era uma mentirosa sem esperança.
— Você vai ficar bem — Ele deu de mãos aos meus protestos. — Eu apenas
fiquei lá e titubei. Isso era realmente algo que nós conseguiríamos fazer? — Confie
em mim.
— Por que você precisa de uma namorada de mentira?
— Porque sim.
— Poncho...
Ele revirou os olhos, seu rosto enrijeceu.
— Porque não é da sua conta por isso, ok? Eu pago seu aluguel. Sua bunda
doce não será despejada. Em troca, tudo que eu peço é que você olhe com
adoração para mim quando perto de outras pessoas. Você pode fazer isso de
qualquer maneira; qual é o problema aqui?
—Então você não vai me contar?
—Você já teve a sua audição testada ultimamente? Vamos apenas dizer que
eu tenho um bom motivo, uma razão pessoal, e deixe por isso mesmo.
Honestamente, você é tão ruim quanto Davie e Ev. “Qual é o problema, Poncho?”,
“Você está bem, Poncho?” Bem, eu estava até que todos me perguntaram umas
malditas mil vezes — Ficou de pé e começou a andar pela sala. Dada à extensão
de suas pernas, ele não foi muito longe. Três passos para frente, três passos para
trás. Depois de algumas voltas parou, olhou pela janela para rua lá embaixo. —
Por que todo mundo insiste em ser sério toda a porra do tempo? A vida é curta
demais para todo esse excesso de liberdade compartilhada. Você está aqui. Eu
estou aqui. Nós podemos ajudar um ao outro e ter um bom tempo, enquanto
estamos nisso. Isso é tudo que importa — Ele girou sobre os calcanhares para me
encarar, braços bem abertos. — A vida é uma canção, Any. Vamos tocar.
Minha vida não tinha sido muito uma canção... Pelo menos, não até este
ponto.
Nenhum de nós falou por um momento. Expectativa e impaciência
escorriam dele. Eu, de fato, tinha uma sensação ruim que estava brincando
comigo novamente. No entanto, dessa vez não maliciosamente. Poncho não parecia
fazer mal a uma mosca. Mas ele pode acidentalmente pisar em uma.
Do lado de fora, parecia um bom negócio. Eu realmente precisava do
dinheiro. Também gostava de ficar perto dele. Ele era cerca de um zilhão de vezes
mais divertido do que eu já tinha pensado. Acontecesse o que acontecesse isso
estava de um fadado a ser um inferno de passeio. E supondo que ele me deixasse
saber, fosse franco, não haveria risco de ser excessivamente ligada. Eu iria
simplesmente aproveitar o tempo que tiver com ele e quando acabasse, diria em
seguida adeus. Isso poderia muito bem ser fantástico.
— Tudo bem — Eu disse finalmente. — Você tirou a minha bunda fora do
fogo. Obrigada por isso. Mas eu ainda não estou completamente convencida sobre
este plano de namorada. Acho que teremos que ver o que acontece.
Ele bateu palmas de alegria.
— Você não vai se arrepender. Eu não vou mexer com a sua vida. Muito.
— Muito?
— E você sabe que eu sou fodidamente um deleite para ter ao redor. As
pessoas nem sempre conseguem isso de mim. Além disso, eu vou abrir potes e
levantar a merda pesada. Ouvi que isso são problemas para as mulheres — Ele
saltou ao redor da sala. Meu Deus, esse homem tinha energia de sobra como se
tivesse cheirado cocaína. — Então, o que devemos fazer hoje à noite? Quer pedir
um pouco de comida? O que você gostaria?
Caí para trás no sofá, cansada de apenas observá-lo.
— Poncho, eu não tenho dinheiro para isso, mas vá em frente.
— Quer parar de se preocupar com dinheiro? É por isso que estou aqui.
Está tudo bem. O que você gostaria?
— Tudo o que você quiser está ótimo.
Autor(a): AliceCristina106
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— Isso que é a resposta correta. Nós vamos ser o melhor casal falso de sempre, abóbora. — Por favor, não me chame assim. — Abóóóbooora — Falou lentamente, balançando as sobrancelhas. — É um grande apelido. Seu cabelo é meio dessa cor e somos um casal agor ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3