Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
— Nós já conversamos sobre isso.
— Você não me disse nada.
— Eu te disse, tanto quanto estou indo dizer — Ele fez uma pausa, olhando
furiosamente para mim. — Por que você está tentando transformar isso de volta
para mim? O que há de errado, Any, não está se sentindo na defensiva sobre um
pequeno beijo, não é?
— Não. Claro que não — Cruzei meus braços. — Mas nós concordamos em
manter o sexo fora disso. Geralmente, as pessoas que não têm sexo não precisam
conversar sobre línguas.
— Discordo.
— Você realmente quer continuar falando sobre isso? Sério?
— Você não tem ideia de quanto, abóbora.
— Ótimo. Vamos discutir isso — Talvez eu deva me jogar da sacada. Não
poderia ser muito longe do chão. As leis da física à parte, eu poderia saltar. Você
nunca sabe. — Você disse que iria colocar a sua língua na minha orelha, Alfonso,
não na metade da minha garganta.
— Não coloquei na metade da sua garganta — Seus olhos se estreitaram. —
Nunca tive qualquer queixa sobre a forma como eu beijo antes — Eu não disse
nada. — Isso é besteira. Você gostou. Eu sei que você fez.
— Foi bom o suficiente.
— Bom o suficiente? — Ele perguntou, os tendões apertando em seu
pescoço como se pretendesse soltar o Hulk em mim. — Você acabou de chamar
meu beijo de “bom o suficiente”?
— Estamos apenas fingindo, Poncho. Lembra-se? Por que você não se acalma?
— Dei um passo para trás, dando-lhe um sorriso tranquilizador.
Ele deu um passo para a frente, os olhos verdes brilhantes em chamas.
— Aquele beijo não foi apenas fodidamente “bom o suficiente”.
— Você não acha que está exagerando um pouco? — Tentei rir dele.
Ele não estava satisfeito.
— Não.
— Eu acho que nós simplesmente não devemos ir por esse caminho. O que
eu acho que é muita sorte, dada a situação, certo? Isso mantém as coisas
descomplicadas, do jeito que você queria, certo?
— Errado.
— Cuidado aí. Acho que mostra o seu ego. Nem toda garota precisa cair aos
seus pés.
— Você faz.
— Ah. Não, Poncho, eu não.
— Faz.
— Não.
— Faz.
— Pare com isso — Eu olhei para ele. Bom Deus, estrelas do rock eram tão
infantis. Crianças mimadas.
O silêncio entre nós era ensurdecedor, as profundezas do espaço não
poderiam competir. Tínhamos a coisa da bolha acontecendo novamente. Dentro
não existia o apartamento, não existia festa, não existia música, luz e vibração.
Mas eu poderia controlar essa situação. Não seria a minha cabeça ficando confusa
por alguma estrela do rock que iria embora em algum momento.
— Eu quero fazer tudo de novo. Agora — Ele exigiu.
— De jeito nenhum — Coloquei a mão no seu peito, tentando segurá-lo. Não
ajudou em nada. Seu coração batia com força contra a palma da minha mão,
mesmo através das camadas de roupa.
Ele pairava cada vez mais ameaçadoramente perto, lambendo os seus lábios
lindos.
— Agora, Any. Você e eu.
— Eu não penso assim.
— Eu posso fazer melhor — E mais perto.
— Você não tem que provar nada para mim, Poncho.
— Você vai gostar dessa vez, eu prometo.
Se eu gostasse mais de seu beijo teria insuficiência cardíaca.
— Na verdade não é necessário.
— Só mais uma vez — Ele disse, sua voz inebriantemente baixa e suave, me
embalando em conformidade. Maldito. — Não é grande coisa. Apenas me dê mais
uma chance.
Sua boca pairou sobre a minha, a antecipação me amarrou em nós. Droga,
eu não ia detê-lo. Nem um pouco. Eu era o pior.
— Problemas no paraíso? — Jimmy Ferris saiu para a sacada, sua marca
registrada sorriso de escárnio no lugar. Eu poderia tê-lo beijado por sua
intervenção oportuna. Exceto que um beijo era o que tinha me metido nessa
confusão.
— Escondendo-se de Lena? — Poncho perguntou calmamente. Jimmy sacudiu
seu cabelo escuro para trás. Seu olhar deslizou para mim antes de passar para
as luzes da cidade abaixo. Houve uma não-resposta, se é que eu já tivesse visto
uma. — Sim, isso é o que eu pensava — Poncho bufou. Toda a sua intensidade tinha
evaporado no ar, graças a Deus. — Estamos todos bem, obrigado, mano. Apenas
escolhendo nomes para os nossos futuros filhos. Any quer Alfonso Júnior para
um menino, mas eu disse que não, absolutamente não. A criança deve ter pelo
menos uma chance de uma vida fora da sombra de seu pai.
— Isso é realmente grande de você — Jimmy disse.
— Eu sei, certo? Ser pai é tudo sobre os sacrifícios — Poncho deslizou a mão
por trás do meu pescoço, esfregando os músculos tensos. —Relaxe — Ordenou.
— Não é bom para o bebê.
— Eu não estou grávida.
— Ah, merda, isso é certo. Suponho que estávamos mantendo-o quieto.
Desculpe, abóbora — Ele deu um tapa na testa. Eu teria ficado feliz em fazer isso
por ele.
— Não se preocupe — Jimmy disse. — Nós somos amigos desde que éramos
Autor(a): AliceCristina106
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crianças. Eu sei quando ele está falando merda. Eu queria ter feito. — Quem está grávida? — David Ferris perguntou, vagando para a sacada com sua esposa em uma mão e uma cerveja na outra. Com um olhar de grande orgulho, Poncho esfregou minha barriga. Qualquer redondeza era muito mais provável devido ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3