Fanfics Brasil - Capítulo 2. Parte 1 O Jogo -AyA -Adaptada

Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 2. Parte 1

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Eu não poderia fazer isso.


David e Ev viviam em um condomínio de luxo no Pearl District. O lugar era 


imenso, ocupando metade do último andar de um belo edifício antigo de tijolo 


marrom. Deve ter sido surreal para Ev, passando do nosso acanhado, exposto às


correntes de ar, prédio de paredes finas, para esse tipo de esplendor. Deve ter sido 


incrível. O antigo prédio de apartamentos ficava à beira do centro da cidade, perto 


da faculdade, mas Davi e Ev viviam exatamente no meio do legal e caro, Pearl 


District.


Felizmente, Ev parecia encantada em me ver. Um momento potencialmente 


embaraçoso negado. O Sr. Ev, estrela do rock, me deu uma inclinação de queixo 


como saudação, enquanto fiz o meu melhor para não encarar. Eu coçava para 


pedir-lhe para assinar alguma coisa. Minha testa gostaria que fizesse.


— Sirva-se de qualquer coisa na cozinha — Ev disse. — Há uma abundância 


de bebidas e a pizza deve estar logo aqui.


— Obrigada.


— Você mora ao lado de Maite e Nate? — Davi perguntou, falando pela 


primeira vez. Meu Deus, seu cabelo escuro e rosto esculpido eram de tirar o fôlego.


As pessoas não devem ser tão gananciosas; não era o suficiente que ele fosse


incrivelmente talentoso?


— Sim — Eu disse. — Eu costumava ser vizinha de Ev e sou uma regular 


no Ruby’s Café.


— Todas as manhãs, sem falta — Ev disse com uma piscadela. — Tiro duplo,


latte magro com um golpe de caramelo vindo direto.


David balançou a cabeça e pareceu relaxar. Passou o braço em volta da cintura de sua esposa, e ela sorriu para ele. O amor parecia bom para ela. Eu 


esperava que eles durassem.


Eu amava, realmente amava, quatro pessoas na minha vida. Eles não eram 


o amor romântico, é claro. Mas eu confiei o meu coração para todos eles. Três 


tinham falhado comigo. Então eu percebi que havia uma chance de vinte e cinco 


por cento para o sucesso.


Quando Davi e Ev começaram a chupar seus rostos, eu tomei isso como 


minha deixa para ir explorar.


Peguei uma cerveja na cozinha (tecnologia de ponta, além de sofisticado) e 


enfrentei a grande sala de estar com determinação renovada. Eu poderia 


perfeitamente fazer isso. Socializar e estar prestes a ter melhores amigos. Uma 


dúzia de casal estava espalhada por todo o lugar. A tela plana enorme bradou o 


jogo e Nate sentou morto na frente dela, extasiado. Havia alguns rostos, entre a 


multidão que reconheci; mais pertencia ao povo que eu nunca ousaria se 


aproximar. Tomei um gole de cerveja para molhar a garganta ressecada. Ser uma 


estranha em uma festa é uma espécie única de tortura. Dado os acontecimentos 


de hoje, eu não tinha coragem de iniciar uma conversa. Com o meu talento para 


escolher em quem confiar, eu provavelmente perguntaria ao único assassino do 


machado na sala, por seu signo.


Maite fez um gesto para que eu me juntasse a sua direita quando o meu


celular começando zumbir no bolso traseiro da minha calça jeans. Minha nádega 


vibrou, dando-me um arrepio. Acenei para Maite e peguei o meu celular, 


caminhando rapidamente para a sacada para fugir do barulho e tagarelice. O 


nome de Reece piscou na tela enquanto fechava as portas da varanda.


— Hey — Eu disse, sorrindo.


— Meu encontro cancelou.


— Isso é uma vergonha.


— O que está rolando?


Vento chicoteou meu cabelo, me fazendo tremer. Tempo típico de Portland 


nesta época do ano em outubro definitivamente poderia ficar frio, úmido, escuro 


e miserável. Encolhi-me mais fundo no meu casaco de lã azul.


— Estou em uma festa. Você vai ter que se entreter. Sinto muito. 


— Uma festa? Que festa? — Ele perguntou; o interesse em sua voz subindo 


um degrau.


— Uma para a qual eu não estava exatamente convidada, então não posso 


estender a oferta para você.


— Droga — Ele bocejou. — Não se preocupe. Posso começar a dormir cedo 


para uma mudança. 


— Boa ideia. — Andei até a grade. Carros corriam pela rua abaixo. O Pearl 


District era uma meca de bares, cafés e indiferença em geral. Muitas pessoas 


estavam fora desafiando o tempo. Tudo ao meu redor, as luzes da cidade rompeu-


se na escuridão e o vento uivou. Isso era adorável numa existencial-crise, um tipo 


de jeito temperamental. Não importava o tempo, eu adorava Portland. Era tão 


diferente da casa no sul da Califórnia, algo que eu apreciava imensamente. Aqui, 


as casas eram construídas para a neve e o gelo em vez da luz do sol. A cultura era 


mais estranha, de maneiras mais brandas. Ou talvez eu apenas tivesse alguma 


dificuldade para lembrar qualquer coisa do bem em relação a minha cidade natal.


Eu tinha escapado. Isso era tudo o que importava.


— Eu deveria me socializar,Ian .


— Você soa desligada. O que está acontecendo?


Gemi.


— Vamos conversar amanhã no trabalho.


— Vamos falar agora.


— Mais tarde, Iaj. Eu preciso colocar minha cara feliz e ir fazer Maite


orgulhosa. 


— Any, corte a merda. O que está acontecendo?


Eu fechei a cara e tomei outro gole de cerveja antes de responder. Nós 


trabalhamos juntos há quase dois anos. Aparentemente, tempo suficiente para 


ele deduzir o meu dizer.


— Fuzz se foi.


— Bom. Já era tempo. Ela te pagou de volta?


Eu deixei o meu silêncio falar.


— Caaaaralho. Any. Sério. 


— Eu sei.


— O que foi que eu disse? — Ele rosnou. — Eu não disse...


— Ian, não vá lá. Por favor. Na época, eu pensei que era a coisa certa a 


fazer. Ela era uma amiga e precisava de ajuda. Eu não podia simplesmente...


— Sim, você poderia. Ela estava fodendo com você! 


Respirei fundo e soltou o ar lentamente.


— Sim, Fuzz estava fodidamente me usando. Você estava certo, eu estava 


errada. 


Ele murmurou uma longa sequência de palavrões enquanto eu esperava 


pacientemente a maior parte. Não admira que eu não quisesse ter essa conversa.


Nunca seria uma boa maneira de girar um conto de merda. Frustração ferveu 


dentro de mim, me aquecendo contra o frio.


— Quanto você precisa? — Perguntou com voz resignada.


— O quê? Não. Eu não estou pedindo o seu dinheiro, Ian. Ficar mais 


endividada não é a resposta — Além disso, empresário ou não, eu não tinha 


certeza que ele tinha dinheiro sobrando. Ian não era melhor na economia do 


que eu. Eu sabia que disso por causa do designer de artes que ele usava para 


trabalhar diariamente. Aparentemente ser residente de Portland, o Sr. Grande 


Amante, necessitava de um inferno de um guarda-roupa. Para ser justa, ele usava 


muito bem.


Ele suspirou.


— Você sabe, para alguém que está sempre ajudando os outros, você é uma 


merda em aceitar ser ajudada.


— Eu vou pensar em alguma coisa — Outro suspiro dolorido. Debrucei-me 


sobre o parapeito e abaixei minha cabeça, deixando o frio, o vento úmido bater 


em meu rosto. Era bom, compensando a cefaleia tensional ameaçando iniciar-se  


 


por trás da minha testa. — Eu vou desligar agora, Ian. Eles têm cerveja e pizza 


aqui. Tenho certeza que se tentar duro o bastante, posso encontrar meu lugar 


feliz. 


— Você vai perder o apartamento, não é?


— É provável que tenha que mudar, sim.


— Fique comigo. Você pode desabar no meu sofá.


— Isso é gentil de sua parte — Eu tentei rir, mas o barulho que saiu foi mais 


de uma tosse estrangulada. Minha situação era merda demais para o humor.


Dormir no sofá de Ian enquanto ele ia duramente com uma estranha no quarto 


ao lado. Não. Não vai acontecer. Assim como era, eu me senti pequena e estúpida


por deixar Fuzz jogar comigo. Testemunhar a oh-tão-ativa vida sexual de Ian


seria demais.


— Obrigada, Ian, mas eu tenho certeza que você já fez coisas indizíveis 


para muitas, muitas pessoas naquele sofá. Eu não tenho certeza de que qualquer 


um poderia dormir lá. 


— Você acha que ele é assombrado pelos fantasmas do coito passado?


— Não me surpreenderia.


Ele bufou.


— Meu bruto sofá estará lá se você precisar dele, ok?


— Obrigada. Eu quero dizer isso. 


— Chame-me se você precisar de alguma coisa.


— Tchau, Ian.


— Oh, hey, Any?


— Sim?


— Você pode trabalhar no domingo? Tara tinha algo surgindo. Eu disse a 


ela que iria cobrir para ela. 


— Eu passo os domingos com Luma— Eu disse cuidadosamente. — Você 


sabe disso — A resposta de Ian era silêncio. Eu podia sentir a culpa 


esgueirando-se em mim. — E se eu fizer uma mudança diferente para ela? Será  algo que ela pode se mover? 


— Ah, olha, não importa. Eu vou lidar com isso. 


— Sinto muito.


— Sem problemas. Falo com você mais tarde. 


E ele desligou na minha cara.


Guardei o meu celular, tomei outro gole de cerveja, e olhei para a cidade.


Nuvens escuras percorreram a lua crescente. O ar parecia mais frio agora, fazendo 


meus ossos doerem como se eu fosse uma mulher velha. Eu precisava beber mais. 


Isso resolveria tudo, por essa noite, pelo menos. Minha cerveja, no entanto, estava 


quase terminada e hesitei em voltar para dentro.


Ugh.


Chega disso.


Uma vez que a bebida estivesse terminada, minha solitária festa de piedade 


da garota foi-se. Eu ia parar à espreita nas sombras, puxar a cabeça para fora da 


minha bunda, e voltar para dentro. Essa era uma oportunidade que não deve ser 


dispensada, como se eu não tivesse desejado um milhão de vezes ou mais para 


cruzar com alguém da banda. Já tinha conhecido David Ferris. Assim lá, desejos 


poderiam se tornar realidade. Eu deveria aplicar um pedido de seios maiores, uma 


bunda menor e melhor escolha em amigos enquanto estava com isso.


E o dinheiro suficiente para pagar a educação universitária de minha irmã 


e para manter um teto sobre minha cabeça, é claro.


— Quer mais? — Uma voz profunda perguntando me assustou. Meu queixo 


se ergueu, os olhos arregalados. Eu pensei que estava sozinha, mas um cara se 


sentou relaxado num canto. Ondulado, cabelos loiros na altura dos ombros 


brilhava devidamente, mas o resto do corpo permanecia na sombra.


Whoa.


Não. Não podia ser ele.


Quero dizer que poderia ser, é claro. Mas não pode ser, sem dúvida.


Quem quer que fosse, ele tinha que ter ouvido a metade da minha conversa



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Autor(a): AliceCristina106

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telefônica, que era mais do que suficiente para me marcar como sendo uma das  grandes idiotas do nosso tempo. Havia o tilintar e silvo de uma cerveja que estava sendo aberta, em seguida, ele estendeu-a para mim. Luz de dentro refletia na  transpiração da garrafa, fazendo-a brilhar. — Obrigada — Eu me aproximei perto o suficiente ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57

    nossa último cap já, adorei ^^

  • Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14

    Nossa, último capítulo já ♥

  • tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13

    Anamaria: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08

    Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04

    Anamaria: Continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42

    Nandacolucci: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24

    Posta mais &#9829;

  • Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38

    continuaaa

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31

    Nandacolucci: continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54

    Anamaria: continuando <3


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