Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
— Obrigada — Eu disse.
— Entããão — Poncho bateu um beijo no topo da minha cabeça. — Você não
estava apenas um pouco em mim. Você é minha maior fã. Você me ama.
— Eu não te amo.
— Você totalmente me ama — Ele me deu um apertão. — Eu sou o seu
tudo. Você ficaria perdida sem mim.
Felizmente, desta vez, quando eu sai de cima dele, ele não tentou me
impedir. Puxei para baixo a minha camiseta velha e alisei de volta o meu cabelo
de cama, tentando me recompor.
— Foi apenas uma paixão adolescente estúpida. Não deixe que isso vá para
a sua cabeça já inchada.
— Aquela grande ou a pequena?
Eu gemi.
Poncho apenas ficou deitado lá, seus dedos cruzados em cima de seu peito nu.
Ficou me olhando sem fazer comentário. Seus olhos viram demais. Depois de um
momento, sentou-se, os pés batendo no chão. Ele bocejou e se espreguiçou,
estralando seu pescoço.
— Você sabe, esse é o primeiro sono decente que eu tive em anos.
— Comigo desmaiada em cima de você? Não pode ter sido confortável.
As sombras sob seus olhos haviam desaparecido e ele parecia mais
relaxado, esticando suas longas pernas. Ainda assim, ele esfregou a parte de trás
do seu pescoço.
— Não, isso não era verdade. Vai entender. Acho que nós deveríamos dormir
no sofá todas as noites a partir de agora.
— Minha cama está quebrada.
Ele empurrou o cabelo para trás, me dando um sorriso.
— Você está tendo problemas para dormir? — Eu perguntei.
— Um pouco, eu acho.
— Alguma coisa em sua mente?
— Não sei. Não é nada — Ele evitou meus olhos.
— É algo — Essa foi a primeira dica real que ele tinha me dado. Ou a
primeira vaga de qualquer maneira, eu precisava levá-la. — O que está
acontecendo com você? O que está errado? Às vezes eu olho para você e você
parece tão...
— O quê? Pareço tão o quê?
— Triste.
Seu rosto apagou, suas mãos se estabeleceram em seus quadris. A tensão
irradiava de seu corpo como um campo de força.
— Nada está acontecendo. Eu lhe disse que essa merda não estava em
discussão.
— Desculpe. Só pensei que talvez você gostaria de falar sobre isso.
— Não está em discussão, quero dizer nem um pouco, eu não quero falar
sobre isso. Entendeu? — Sua voz era dura e ele a usou como uma arma. Assim,
doeu.
— Ok — Eu disse calmamente.
Raiva diluía seus lábios.
— Você sabe, Any, você é a última porra de pessoa que deveria me
empurrar sobre qualquer coisa. Tínhamos um acordo, um entendimento.
Ah, não, ele não fez. Meu queixo se projetava.
— E você está preso a isso também.
— Que porra que isso quer dizer?
— Eu fui para a festa. Atuei a minha parte.
— Sim? E?
— E você passou a noite tentando provar que é o maior amante do mundo
ou algo assim. Não havia ninguém em volta para ver alguns desses beijos, Poncho.
Eles foram tudo sobre você provar que você é a merda, porque é isso que você decidiu fazer.
— Eles eram muito mais do que isso — Um músculo bateu em sua
mandíbula. Era uma espécie impressionante e um pouco assustador. Mas ele era
uma merda.
— Quando eles foram?
— Claro que era porra.
Olhei para ele, um pouco surpresa.
— Ok. Eu não percebi. Mas não rasgue a minha cabeça por cruzar algumas
linhas, porque estou preocupada com você. Eu não gosto de te ver triste também.
— Foda-se — Ele xingou, e seu rosto se acalmou. Ele ligou as mãos atrás
da cabeça, murmurando mais alguns palavrões. Em seguida, soltou um longo
suspiro, sem tirar os olhos de cima de mim. Seu humor tinha mudado, a raiva
desaparecendo no ar. Sempre muito gentil, estendeu a mão e traçou meu lábio
inferior inchado. — Parece dolorido.
— Está tudo bem — Minha voz vacilou.
— Eu exagerei. Sinto muito.
Eu murchei, a raiva escoando para fora de mim. Seus olhos estavam tristes
novamente e desta vez, era tudo sobre mim. Eu não tinha defesa para isso.
— Se a pior coisa que aconteceu para mim é que você acha que é divertido
me beijar e mentir para as pessoas sobre eu estar grávida de seu filho, a minha
vida será, provavelmente, muito doce — Seu sorriso não faltava compromisso,
estava lá e ido embora em um instante. — Poncho, se você quiser conversar, eu estou
aqui — Deveria ter calado a boca, mas eu não podia. — Está tudo bem — Ele
desviou o olhar. — Para ser honesta, eu não sou exatamente boa em compartilhar
também — Minhas mãos e punhos flexionados, como se flexionar as mãos e os
punhos demonstrasse meu ponto. Estranho como o inferno, eu odiava se sentir
impotente. Por que ele não podia simplesmente derramar para que eu pudesse
tentar corrigir o que já havia de errado?
— Podemos parar de falar sobre isso agora? — Ele perguntou a parede.
— Claro.
— Obrigado — Ele estendeu a mão, puxou uma mecha do meu cabelo.
Então, sua mão deslizou ao redor da minha nuca e ele puxou-me contra ele. Porra,
ele cheirava bem. Eu estava tonta. Talvez houvesse também um pouco de alívio
sobre o argumento final, difícil dizer qual. Com o meu rosto pressionado contra o
peito de Poncho, meu cérebro não funcionou. Passei meus braços em torno de sua
cintura, receber uma segurança sólida sobre ele apenas no caso dele mudar de
ideia e tentar me tirar dali.
— Essa foi a nossa primeira briga — Ele murmurou.
— Sim. Eu ganhei.
— Não.
— Também o fez.
— Pfft. Ok — Seus braços se apertaram ao meu redor. — Eu vou te dar isso.
Mas só porque você está sendo tão infantil sobre isso.
— Obrigada.
Ele respirou duro.
— Eu não quero brigar de novo.
— Também não — Concordei plenamente.
— É seguro para sair ainda? — Luma perguntou, espreitando em torno da
porta da cozinha. Dando a Poncho uma rápida olhada de cima em baixo e então
percebeu o que estava fazendo e olhou para longe. Eu não a culpo, mas não gostei.
Cara, agora eu estava ficando com ciúmes da minha própria irmã. Ridículo,
especialmente tendo em conta que o homem tinha um exército de mulheres atrás
dele. Se planejei sair com uma estrela do rock eu preciso se acostumar com isso.
— Sua irmã e eu temos que fazer sexo de reconciliação agora. É muito
importante para a saúde a longo prazo do nosso relacionamento — Poncho começou
a nos forçar indo em direção ao quarto de hóspedes. — Mas que você tenha um
bom café da manhã e um dia muito agradável. Basta deixar os pratos; eu vou
cuidar deles depois. Foi um prazer conhecê-la, Luma.
— Poncho, você está me sufocando — Ou isso é o que eu tentei dizer. Com o
rosto pressionado contra seu peito duro, ele saiu ilegível. Muito provavelmente as minhas palavras foram completamente incompreensíveis.
— O que foi isso? — Ele afrouxou seu aperto de polvo o suficiente para me
permitir ter uma boa respiração profunda. Ufa, oxigênio, meu velho e querido
amigo.
— Por que você não coloca algumas roupas? Eu vou ajudar Luma com o café
da manhã — Eu disse.
Luma nos olhava com os olhos pulando para fora de sua cabeça. É justo,
realmente. Nós, aparentemente, tínhamos entrado algum universo alternativo
onde Mal Ericson estava em cima de mim como uma erupção cutânea. De maneira
alucinante, ele era incrivelmente de tirar o fôlego. Eu precisava aproveitar ao
máximo isso antes que ele saísse em turnê. Banhar-me de todas as lembranças
que eu podia.
— Você é a pior namorada que eu já tive — Fez beicinho. Ele não deveria
ter sido encantador. Mas é claro que era.
—Eu sou?
— Sim. A pior de sempre.
— Eu sou a única amiga que você já teve — De mentira ou não, isso era a
verdade.
— Sim, você é — Ele segurou meu rosto com as mãos e cobriu-o de beijos.
Em todos os lugares, exceto os meus pobres lábios doloridos. Não sei o que eu
tinha feito exatamente para ganhar tal efusão de afeto, mas estava profundamente
grata por isso da mesma forma. Meu coração pulou e tombou; entregando a
guerra. Esperava que as minhas calcinhas fossem feitas de material mais
resistente. Dada a noite passada, eu duvidava isso, no entanto.
— Estamos bem? — Ele perguntou, os lábios roçando minha bochecha.
— Estamos muito bem.
— Ok.
— Roupas, Poncho.
Ele riu e entrou no quarto de hóspedes, chutando a porta atrás dele com alguma imitação do movimento dança de Fred Astaire17. O homem era toda a
classe em sua cueca boxer confortável.
Autor(a): AliceCristina106
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— Eu nunca vi você sorrir assim — Luma inclinou seu ombro contra a porta da cozinha, me observando. — Você parece meio drogada. — Ah. Sim, ele tem esse efeito. Ela estava com uma expressão desconfiada em seu rosto. Eu raramente gostava de qualquer coisa que ouvia quando ela tinha a sua boca definida assim.  ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3