Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
Ian cruzou e descruzou os braços, me observando.
— Olha, por que você não tira o resto do dia de folga? Eu fecharei.
— Sério?
— Sim — Ele sorriu, as covinhas estouraram. — Deus sabe que eu te devo
algumas horas. Você nunca sequer tirou um dia quando está doente.
— Obrigada, Ian.
***
Minha grande velha banheira com pé de garra amplamente era o melhor
lugar no mundo inteiro. Nada poderia comparar. A vida parecia muito melhor a
partir de dentro de seus quentes e ensaboados confins lacrimejantes. Se algum
dia eu tivesse que mudar, é o que mais sentiria falta. Eu estive lá, absorvendo,
por uma boa sólida meia hora. Francamente, eu não tinha planos para algum dia
sair. Estava perfeitamente contente em descansar, olhando para os azulejos na
parede e pensando em nada.
Furiosos, grandes mares abertos cheios de nada.
Tudo certo até a porta da frente se abrir. Eu fui rapidamente para a posição
vertical, adrenalina através de mim.
— Que porra é essa?
— Any? — Poncho gritou. Em seguida, a porta do banheiro se abriu também.
Peguei a toalha branca pendurada no trilho da cortina, segurando-a contra meu
peito. Imediatamente, o material começou a absorver água. — Any — Poncho entrou,
elétrico com raiva. Ele tirou o cabelo do rosto e escureceu os olhos. A porta do
banheiro se fechou atrás dele.
— Poncho?
— O que é isso? — Ele rosnou, empurrando o celular na minha cara.
— Hum, o seu celular? O que diabos você está fazendo aqui?
— Os malditos textos que você está me enviando, eu quero dizer.
— O quê? — Olhei para ele, espantada. — Saia.
— Não.
— Se quer discutir meus textos, você pode esperar até que eu esteja fora da
banheira e tenha algumas roupas.
— Nós vamos discuti-los agora.
Para esta conversa, eu precisava de armadura. A maldita toalha não estava
funcionando. Cruzei os braços sobre o peito, aconchegando-se em mim mesma.
— Essas mensagens são eu tentando ser amigável depois de ontem. Você
se intrometendo aqui assim, embora? Eu não estou me sentindo tão amigável
mais. Cai fora, Poncho!
— Você está terminando comigo por texto — Não é uma pergunta, uma
declaração. Uma que me fez apenas uma pequena parte lívida, embora invadindo
porta a dentro e a gritaria pode ter desempenhado um papel nisso também.
Ele era louco? Não, seriamente, ele era?
— Aquele pequeno babaca do Ian empurrou-a para isso?
— Não — Respondi. — Ian não tem nada a ver com isso. E eu realmente
não posso estar rompendo com você porque me lembro da parte em que realmente
não estamos juntos. Onde tudo era uma mentira?
— Era, hein? — Ele se agachou ao lado da banheira, as mãos segurando a
borda com tanta força que as juntas dos seus dedos ficaram embranquecidas.
—Saia.
— Eu não vou a lugar nenhum até que conversemos sobre isso.
Os vestígios de auto piedade desapareceram, substituído rapidamente por
raiva. Como ele se atreve?
— Se você quiser conversar sobre isso, então você talvez queira parar de
agir como um idiota. Invadir aqui e gritar comigo, me acusando de porcarias...
Não é inteligente.
— Isso não é? Por que você não me diz o que eu devo fazer, já que não sou
tão inteligente e tudo mais — Ele pairava sobre o lado da banheira, com os olhos
beirando a maníaco. — Diga-me como eu deveria lidar com isso, Any. E use palavras curtas, ok?
Eu tentei sentar, espirrando água. Ele poderia ter escolhido um momento
mais estranho e lugar para isso? E como ele tinha se transformado em vítima
aqui?
— Eu não quis dizer... — Eu comecei, mas Gah, foda-se ele. Se ele queria
se sentir insultado, ele poderia, com os meus cumprimentos. Limpei a garganta,
tentei novamente. — Grande imagem. Você não voltou para casa... De volta para
cá, para o apartamento na noite passada. Eu suponho que você estava com
Ainslie. Seus amigos provavelmente vão saber disso, certo? Portanto, a nossa
cobertura está queimada.
— Eu não estava com Ainslie — Ele grunhiu.
Tudo parou.
— Você não estava?
— Não; eu toquei bateria até que me acalmei, então fui beber com os caras.
Davie disse para te dar algum tempo para se acalmar. Eu cai na suíte de hotel de
Ben.
— Palavra para o sábio, da próxima vez quando se tratar de nós, tente falar
comigo em vez de Davie.
Ele soltou uma respiração lenta.
— Ok.
— Você só caiu na suíte de Ben? — Essa versão da realidade difere tão
descontroladamente da versão odiosa que eu estava tocando na minha cabeça.
Não mergulharia nisso em primeiro lugar.
— Sim, eu fiz — Seu olhar verde escuro percorria o meu rosto. — Eu não
pensei quando Ainslie veio até mim depois do ensaio. Como iria parecer e tudo
mais. Não pensei em tudo e, em seguida, eu não lidei com isso direito — Ele fez
uma pausa, mas eu não tinha nada. Era tudo que eu podia fazer para não explodir
em lágrimas de alívio. Não que eu fosse uma chorona. Eu culparia a TPM, mas
não estava nem perto da minha época do mês.
— Eu estraguei tudo e te machuquei— Ele disse, suspirando. — Sinto
muito.
— Oh, não, você não me machucou — Eu segurei meus olhos bem abertos,
tentando manter minha merda junta. — Quero dizer, poderia ter sido bom se você
respondesse um dos meus textos, mas... Sim, não, eu não estava machucada
exatamente.
Suas sobrancelhas se levantaram e, por um momento, ele não disse nada.
— Você parecia magoada.
— Bem, eu não estava. Eu estava bem — Ele só me observava. — Realmente
— As olheiras estavam de volta sob seus olhos. Parecia que Poncho não tinha
conseguido mais sono na noite passada do que eu tinha. — Está tudo bem — Eu
disse, não acreditando nisso, mas esperando que ele fizesse. Enquanto isso, eu
ainda estava nua no banho com a bunda horrivelmente exposta. — Agora você
pode, por favor, ir embora?
As sobrancelhas de Poncho se levantaram.
— Você está bem?
— Sim. Há uma porta.
— Eu não te magoei?
— Nããão.
— Tudo bem — Ele disse, eventualmente, os polegares batendo um ritmo
na borda da banheira. — Então, o acordo ainda está de pé e está tudo bem?
— Claro, eu acho que sim. Por que não? — Dei-lhe o meu melhor sorriso,
valente, segurando a toalha molhada nos meus seios, meus joelhos encolhidos
para ajudar a cobrir lá embaixo. Ele soprou forte pelo nariz, sentou-se sobre os
calcanhares. Isso era bom. Ele estava aceitando isso e estávamos seguindo em
frente, graças a Deus. — Nós estamos bem. Não se preocupe.
Então ele balançou a cabeça lentamente.
— Cristo, Any. Você é tão cheia de merda que eu nem sei o que diabos
dizer a você agora.
— O quê? — Meu grito ricocheteou nas paredes de azulejos, ecoando a nossa volta.
Autor(a): AliceCristina106
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— Você me ouviu. — Mas... Sua mão se manteve firme na minha nuca e ele bateu com a boca para baixo sobre a minha. Minhas palavras foram esquecidas. Sua língua deslizou em minha boca, me provocando. Sua mão embalou minha cabeça, segurando-me para fora da água. Eu me entreguei a ele, a pressão e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3