Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
— Você me ouviu.
— Mas...
Sua mão se manteve firme na minha nuca e ele bateu com a boca para
baixo sobre a minha. Minhas palavras foram esquecidas. Sua língua deslizou em
minha boca, me provocando. Sua mão embalou minha cabeça, segurando-me
para fora da água. Eu me entreguei a ele, a pressão exigente de seus lábios e o
arranhão de sua barba. Inclinei a minha cabeça, chegando mais perto, indo mais
fundo e puxando-o para mim. Se eu me afogasse, seria pena.
Não houve delicadeza. Fome crua assumiu.
Eu não sabia que ele tinha começado a subir na banheira comigo até que a
metade da água espirrou sobre os lados. Não mais dessas bobagens de espirrar,
fizemos uma maldita cachoeira. Ele entrou, jeans, camiseta, chucks e tudo, com
as pernas enroscando com a minha. Um braço forte em volta da minha cintura,
me segurando para ele, a outra ele se apoiou no topo da banheira. Alguém tinha
de nos manter à tona, porque eu estava muito ocupada colocando minhas mãos
debaixo de sua camiseta. Eu poderia ter beijado ele por dias, mas ficar nua com
ele era importante.
— Fora — Exigi, arrastando o material para cima.
— Espere aí — Ele se afastou de joelhos. Com uma de suas mãos e duas
das minhas, nos livramos dessa porcaria.
A sensação de sua pele quente e carne dura estava tão boa. Meus dedos
não poderiam viajar longe e rápido o suficiente. Eu queria aprender cada
centímetro dele. Minha boca encontrou a sua novamente e sim. Eu gemia e ele
me apertou com mais força. Estávamos pressionados juntos, pele contra pele na
maior parte. Meus mamilos que estavam como pequenas pedras esfregavam
contra seu peito.
Porra sim, fricção.
A fricção era linda, mas jeans molhado era uma merda. Eu mexia a mão
sob a parte de trás de sua cintura, agarrando sua bunda apertada. Seus quadris flexionados, empurrando contra mim, moendo em mim. Havia todas as chances
que a banheira não era grande o suficiente para isso. Tínhamos que elaborar. Meu
cotovelo bateu no lado, vibrando meu osso engraçado. Doeu como uma cadela.
Ele deve ter notado, porque a próxima coisa que eu sabia era que estava girando.
Mais água em cascata para o chão.
— Em cima — Ele resmungou.
— Ok.
Suas mãos deslizaram sobre a minha pele, tentando manter a preensão.
— Porra, você está escorregadia.
O homem sabia como usar seu corpo. Tudo o que eu podia fazer era segurar,
minhas mãos emaranhadas em seus longos cabelos. Sua boca percorreu minha
clavícula, até o meu pescoço, terminando com os dentes no meu queixo. Cada
centímetro da minha pele irrompeu em arrepios. Minha barriga ficou tensa. Uma
grande mão espalmou minha bunda, apertando. Jeans molhado não era tão ruim,
afinal. Moendo minha buceta contra o cume de sua ereção sentia bastante
agradável. Não tão bom como ele se sentiria nua, mas ainda assim.
— Você ouviu isso? — Ele perguntou.
— O quê? Não — A única coisa que eu ouvia era o meu coração batendo. E
de qualquer maneira, quem se importava? Agora não era o momento para ouvir.
Era a hora de sentir e eu senti pra caralho sentada montada nele. Felizmente eu
sabia como priorizar. Encaixei meus lábios nos dele, beijando-o profundamente e
molhado.
Ele se afastou, virando a cabeça para o lado.
— Espere — Ele disse, logo seguido por “merda”.
Ao longe, realmente tão longe (como sala ao lado), lá estava ela.
— Alfonso? Amor? — Era uma voz de mulher, acompanhada por vários
conjuntos de pés. Tínhamos companhia.
O que na terra?
— Mãe — Ele respondeu, com o rosto distorcido com descrença.
Oh merda, ele tinha deixado a porta da frente aberta.
— Tivemos um voo mais cedo — Sua mãe disse. E para o registro, ela soou
como uma mulher muito bonita. Mas merda, eu não quero conhecê-la assim.
Seria uma primeira impressão maravilhosa.
— Você fez? — Poncho perguntou.
— Isso não é um problema, não é?
— Seus pais estão visitando? — Perguntei em um sussurro furioso. — Agora
mesmo?
Ele fechou os olhos e sussurrou: — Esqueci de mencionar isso?
— Poncho? Amor? — Sua mãe chamou. — Tudo bem?
— Não, não. Não há nenhum problema, mãe. Está tudo bem.
— Nós estávamos tão animados quando você nos contou sobre Luma.
— Ela é malditamente muito emocionante — Ele deu a meus seios um longo
olhar. — Tenho que concordar com você.
— Nós realmente queríamos apenas chegar aqui e conhecê-la. Eu acho que
deveria ter avisado.
Seu sorriso era pura maldade. O inferno mesmo teria ficado com ciúmes.
— Oh, você quer se encontrar com Luma? Porque ela está certamente...
Bati minha mão sobre sua boca.
— Você não ouse porra — Eu assobiei.
Merda, as coisas que ele achava que eram divertidas só poderia ter um de
nós mortos. Nessa situação, era definitivamente a sua vida em risco. Apesar do
riso em seus olhos, ele balançou a cabeça, dando um beijo na palma da minha
mão. Lentamente, eu a retirei, meus olhos se estreitaram nele.
— O que foi isso? — Sua mãe perguntou.
— Eu estava apenas dizendo que ela vai chegar em casa do trabalho em
breve, mãe.
— Maravilhoso.
— Desculpe — Ele murmurou para mim, rindo em silêncio.
— Babaca — Murmurei de volta.
Ele agarrou a parte de trás da minha cabeça, trazendo meus lábios nos dele.
Se ao menos eu não amasse beijá-lo tanto.
— Filho — Disse uma voz profunda da outra sala.
— Oi, pai — Poncho encostou a testa no meu ombro. — Não entre.
— Não, não. Nós não vamos fazer isso.
— Há uma grande quantidade de água no chão — Sua mãe disse, o assunto
com naturalidade. — Você não é um pouco velho para estar espirrando água em
volta assim? Que diabos estava fazendo? Onde é que Luma guarda o esfregão?
— Armário de cozinha — Sussurrei.
— Ah, armário de cozinha, mãe. Obrigado. Acho que eu me empolguei —
Poncho descansou a cabeça contra o encosto da banheira. Virando seus olhos para o
lado, verificando o chão. — Olha o que você fez, senhorita.
— Você é o único que subiu na minha banheira — Eu respondi calmamente.
Com certeza, o banheiro estava praticamente inundado. Água tinha se espalhado
pelo chão, um fluxo que conduzia para por baixo da porta e para a sala de estar.
— Que bagunça. É melhor limparmos isso.
— Desculpe, abóbora. Eu não me importo de pegar minhas coisas e tudo
mais, mas eu sou uma estrela do rock. Estrelas do rock não limpam.
Simplesmente não fazemos.
— Você ajuda a fazer a bagunça, você ajuda a limpá-la. Limites, Poncho.
— Você não entende — Ele fechou os olhos, o rosto apertado com falso
desespero. — Essas são as mãos de um artista. Você esperaria que Bonham19
limpasse?
— Quem? — Eu perguntei em confusão.
— John Bonham.
19 John Henry Bonham era um baterista, inglês membro da banda de rock, heavy metal e hard rock Led Zeppelin.
Autor(a): AliceCristina106
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— Certo. Bem... Se John Bonham tem água no chão, sim, eu esperaria que ele limpasse. — Bem, ele não pode. Ele está morto. Eu levantei minha cabeça. — O que... De quem estamos falando mesmo? — Você não sabe quem era John Bonham? — Poncho perguntou, elevando a voz. &mda ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3