Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
— Tudo o que você está imaginando, é maior.
— Eu não estou imaginando nada.
— Estou falando sério. É basicamente um monstro. Eu não posso controlar
isso.
— Alfonso...
— Você vai praticamente precisar de um chicote e uma cadeira para domá-
lo, Any.
— Pare com isso.
— Você está bem com isso?
Cobri meu rosto quente com as mãos. Não dê risadinhas. Nem mesmo
umazinha, porque as mulheres adultas não fazem essa merda. O que eu tinha,
dezesseis?
Dentro do apartamento, Nate começou a gritar. O som era apenas
ligeiramente abafado pelas portas deslizantes de vidro. Minhas pálpebras se
abriram quando ele lançou insultos para a TV, agitando seus braços loucamente.
Maite ria e meu cérebro voltou a ligar, enviando todos os tipos de sinais de
emergência em todo o meu corpo. Como se eu já não percebesse que precisava
para dar o fora de lá antes que eu me humilhasse mais. Boa, lóbulo frontal. Pelo
menos eu poderia pensar, se não olhasse diretamente para Poncho.
Essa era uma descoberta brilhante e oportuna.
E funcionou direito até que ele se inclinou, ficando em meu rosto, fazendo
com que meus pulmões se sentisse como se estivessem prestes a explodir.
— Você tem um pequeno espaço entre seus dois dentes da frente — Ele me
informou; os olhos apertados na leitura cuidadosa. — Você sabia?
— Sim.
Ele me estudou como se eu fosse uma espécie alienígena, uma curiosidade
que tinha sido abandonada em sua porta. Seu olhar deslizou para baixo do meu
corpo. Não era como se ele pudesse ver qualquer coisa comigo vestindo um casaco,
jeans e botas. Mas esse conhecimento não ajuda em nada. Seu preguiçoso, sorriso
apreciativo fez meus joelhos fraquejarem. Demorou cerca de uma eternidade para o seu olhar voltar ao meu rosto.
Porra, ele era bom. Eu tinha sido manchada profissionalmente sem ter uma
única peça de roupa removida.
— Seus olhos são uma sombra agradável de... Isso é azul? — Ele perguntou.
— É difícil dizer sob essa luz.
Limpei a garganta.
— Sim, azul. Você poderia por favor, não fazer isso?
— O quê? — Ele perguntou, parecendo vagamente ofendido. — O que eu
estou fazendo?
— Você está encarando diretamente e me fazendo sentir completamente
nervosa. Eu não gosto disso.
— Você me encarou primeiro. Além disso, você já estava extremamente
nervosa antes de vir aqui. Se eu tivesse que adivinhar, diria que você é geralmente
nervosa. Mas não se preocupe, eu estou aqui para ajudar. Vá em frente; fale para
o Tio Poncho todos os seus problemas.
— Uau, isso é muito gentil da sua parte, mas eu estou bem.
Ele se arrastou para mais perto e eu se arrastei para trás. Pena não havia
lugar para eu ir.
— O que você estava falando antes no celular, Any?
— Oh, você sabe... Coisas pessoais. Eu realmente não quero discutir isso.
— Você estava dizendo que sua amiga caiu fora e você vai perder o seu
lugar, certo?
— Certo — Eu caí, meu coração doendo. Foda-se Fuzz. Eu não era de
agradar, mas eu cuidava das pessoas que amava. Fui estúpida, pensei que isso é
o que você faz. Quando a mamãe ficou doente, eu intensifiquei, fiz o que precisava
ser feito. Não tinha havido nenhuma outra escolha. O estado das minhas finanças
agora mesmo, no entanto, gostariam de sugerir que havia se tornado um pouco
de péssimo hábito — Sim. Isso resume tudo.
Seus olhos se arregalaram em súbito alarme.
— Merda. Não chore. Eu não sou Davie. Não sei como lidar com isso.
— Cale a boca, eu não vou chorar — Pisquei furiosamente, virando meu
rosto. — Eu disse que não queria falar sobre isso.
— Não fale, pensei que gostaria explodir em lágrimas. Cristo.
Minha cerveja estava vazia; hora de ir. Além disso, eu precisava escapar
antes dos meus olhos lacrimejantes me traírem. Poncho tinha que ter coisas
melhores para fazer com seu tempo do que falar comigo. Me provocando. Essa
tinha sido a conversa mais terrivelmente estranha e incrível em toda minha vida.
Por um momento, eu tinha esquecido tudo sobre os meus problemas.
Ele me fez sorrir.
— Então — Empurrei minha mão para agitar a sua, querendo o contato
final, precisando tocá-lo corretamente apenas uma vez. Ele esteve na parede do
meu quarto em casa por anos. Encontro com ele em alta embora isso me matasse.
— Foi um prazer conhecê-lo.
— Você está tentando se livrar de mim? — Ele perguntou, rindo.
— Não, eu...
— Pare de olhar por cima do meu ombro, Any. Olhe-me no meu rosto —
Ele ordenou.
— Eu estou olhando!
— Você está com medo de fazer os olhos loucos para mim novamente?
— Sim, provavelmente — Estalei minha língua, exasperada. — Você
normalmente insulta seus fãs assim?
— Não. Nunca imaginei que poderia ser tão divertido.
Minha mão ficou no ar entre nós. Eu estava prestes a retirar quando ele a
agarrou. Olhei no rosto dele, determinada a não perder dessa vez. O problema
com Poncho Herrera era que ele era fisicamente impecável. Nem uma única
imperfeição o marcando, grande ou pequena. Se ele continuasse montando minha
bunda, porém, eu corrigiria isso para ele.
— O que é que significa esse olhar? — Ele perguntou, inclinando-se. — O que você está pensando agora?
Meu estômago mergulhou e todos os pensamentos de violência foram
deixados de lado.
— Nada.
— Hmm. Você não é uma boa mentirosa — Tentei puxar minha mão de seu
alcance. Em vez disso, ele a segurou com firmeza. — Uma última pergunta rápida.
Essa merda com sua amiga, esse tipo de coisa acontece com frequência?
— O quê?
— Porque quando você estava ao celular, falando com seu outro amigo,
parecia que acontecia — Ele pairava sobre mim, bloqueando o céu noturno. —
Parecia que era um problema para você, as pessoas te usando.
— Nós não precisamos falar sobre isso — Torci minha mão, tentando me
libertar. Mesmo com as palmas das mãos suadas isso era uma tarefa impossível.
— Notou que esse seu outro amigo pediu um favor, mesmo sabendo que
você estava toda triste enquanto opunha-se sobre essa sua amiga caindo fora?
Como você se sente sobre isso? — Puxei meu braço, mas ele segurou firme. Sério,
o quão forte era esse desgraçado? — Porque eu acho que isso foi uma espécie de
movimento baixo. Entre você e eu, eu não acho que você tem bons amigos, Any.
— Hey. Tenho grandes amigos.
— Você está brincando comigo, porra? Eles rasgam-na fora e esperam a
merda de você quando você está para baixo. Sério, cara. Só idiotas fariam isso.
— Poncho...
— Mas o que é pior é que você os deixa. Eu não entendo isso.
— Eu não estou deixando-os fazer nada.
— Sim, você está — Ele disse, sua voz subindo de volume. – Você só está.
— Meu Deus, você tem um botão de mudo?
—Isso é chocante! Estou oficialmente chocado — Ele gritou, dando uma
pista para toda a maldita vizinhança na minha vida. — Isso tem de acabar! Já
não vou tolerar mais isso. Você pode me ouvir, Portland?
— Deixe-me ir — Eu disse com os dentes cerrados.
— Você, Srta. Rollins, é um capacho.
— Eu não sou um capacho — Rosnei, tudo em mim se rebelando com a
ideia. Ou isso, ou correndo com medo disso. Eu estava tão irritada que era difícil
dizer.
Ele revirou os olhos.
— Vamos lá, você sabe que é. Está bem aí em seu rosto. — Eu balancei
minha cabeça, além das palavras. — Portanto, não dê a isso absolutamente
nenhum pensamento, eu decidi que eles precisam de limites, Any. Limites. São.
Seus. Amigos — Cada palavra foi pontuada com o dedo tocando a ponta do meu
nariz. — Você está me ouvindo? Isso está terminado!
Que é quando eu fiquei irritada e comecei a gritar.
— Você deseja limites? Que tal dar o fora do meu rosto! Que tal isso como
um limite, hein? Nada disso é da sua maldita conta, idiota detestável — Ele abriu
a boca para responder, mas cobrei independentemente. — Você não sabe nada
sobre mim. E acha que pode vir na minha cara e rasgar a minha psique, em parte
para se divertir? Não. Foda-se você, amigo. Foda-se duro.
Tudo ficou em silêncio, mesmo a música dentro. O silêncio mais horrível
reinou supremo. As pessoas estavam nos olhando através do vidro com rostos
curiosos. A boca de Maite era um perfeito O.
— Merda — Eu murmurei.
— Any?
O que eu tinha feito? Maite tinha me convidado para essa festa agradável
e eu acabei de ir psicótica em um dos convidados. Era hora de murchar e morrer,
eu podia sentir isso.
— Por favor, solte a minha mão.
— Any, olhe para mim.
Nunca.
— Vamos lá, me dê seus olhos.
Lentamente, cansada, me virei de volta para ele. O mais lento dos sorrisos
curvou seus lábios perfeitos.
— Isso foi fodidamente incrível. Estou tão orgulhoso de você agora.
— Você é louco.
— Nããão.
— Sim. Você realmente é.
— Você apenas acha isso agora, mas dê algum tempo. Pense sobre o que eu
disse — Eu só balancei a cabeça em silêncio. — Foi muito bom conhecer você,
Any. Falaremos novamente em breve — Ele disse, dando um beijo na palma da
minha mão antes de liberá-la. Havia uma luz em seus olhos, que eu não queria
decifrar. Uma que eu certamente não confiava. — Eu prometo
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3