Fanfics Brasil - Capítulo 16 Parte 2 O Jogo -AyA -Adaptada

Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 16 Parte 2

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Eu não tinha exatamente esperado piercings e couro, mas de linho branco? Eu teria 


derramado algo em mim mesma nos primeiros dois minutos, tendo em conta a 


forma como as minhas mãos tremiam.


— Hey — Poncho disse, inclinando-se mais perto. Eu definitivamente não 


queria estragar tudo, mas um pedaço pesado de medo sentou no meu estômago.


As coisas não estavam muito bem com a minha própria mãe, então quais eram as 


chances que eu conseguir o charme deles? Minhas mãos estavam úmidas, 


pegajosas de suor. Honestamente, me colocou em uma situação estressante e eu 


poderia rivalizar com um rinoceronte por questões de transpiração. Assumindo 


que um rinoceronte tenha problemas de transpiração. Poncho deu um beijo debaixo 


da minha orelha. — Respire, abóbora. Tudo bem. 


— Sim — Dei-lhe dois polegares para cima.


— Sim, ok. Não é bom — Ele olhou ao redor, estendeu a mão. Um garçom 


correu. — Oi. Você pode trazer para ela um... Olha, seja o que você tiver que é 


potente, ok? 


— Que tal Rocket Fuel23, senhor?


Poncho bateu palmas.


— Ora, isso parece delicioso! Excelente, que seja Rocket Fuel. Dose dupla. 


Os olhos do garçom se arregalaram.


— Uh, sim, senhor.


Fotos foram espalhados sobre a mesa, um verdadeiro mar de bebês de 


cabelos loiros. Rostos carnudos e com estrela do mar nas mãos eram abundantes. 


Lori me deu outro sorriso caloroso.


— Esses são todos os nossos netos.


— Eu não sabia que Poncho era tio.


— Oito vezes, querida — Sua mãe começou a apontar rostos, citar nomes. 


Dadas que as suas três irmãs eram tão prolíficas criadoras, fiz uma nota mental 


para estocar preservativos. Onde quer que ele e eu estivéssemos, definitivamente 


 


23 Drinque à base de vodka.


não estávamos prontos para Poncho Junior, apesar de sua brincadeira. Eu nem sabia 


que se eu queria ter filhos. Eles caíram firmemente sob o rótulo de “talvez algum 


dia”.


Anedotas de Lori sobre seus netos seguiu através de pedidos e jantar. Ela 


falou enquanto todos nós comíamos. Os pequenos goles do Rocket Fuel me 


soltaram consideravelmente. Até onde eu podia sentir o gosto, que consistiu de 


todos os tipos de licor branco com uma pitada de limonada. A bebida deve ser 


provavelmente ilegal ou atear fogo para queimar uma parte do álcool. Afastei-o


depois de um ou dois centímetros, deixando-o para Poncho. Ele roubou do meu prato 


e tomou um gole da minha bebida e eu adorei, a intimidade e o sentimento de 


união. Provavelmente era simplesmente velho roubo, mas a maneira como ele 


fazia isso, me dando falsas distrações com um sorriso ou piscar de olhos, fez o 


jogo valer a pena.


Eu era tão fácil para ele.


— Então você tem três irmãs mais velhas — Eu disse. — Você sabe, eu 


definitivamente posso vê-lo como o caçula.


Sua mãe deu uma gargalhada. Ela pode ser pequena, mas ela ria grande.


Isso falou bem da infância de Poncho. A adoração em seus olhos quando ela olhava


para o filho apenas apoiando-o. Eu não conseguia nem me lembrar de como a 


minha mãe parecia quando ria. Fazia muito tempo.


— Por que? — Poncho  perguntou, olhando para mim por toda a extensão de 


seu nariz. — Você está dizendo que eu sou barulhento e imaturo? Porque é 


simplesmente rude apontar essa merda, abóbora. — Sua mãe limpou a garganta 


em um aviso óbvio. Poncho sentou-se com o braço esticado em toda a volta do nosso 


banco. Colocou em uma Henley preta para cobrir suas tatuagens, e um par seco 


de chucks. Tentei não olhar para ele por muito tempo, com medo de fazer olhos 


loucos na frente de seus pais. Memórias do que nós quase chegamos a fazer no 


banheiro surgiu muito perto da superfície. — Explique-se — Ele ordenou.


— Tudo o que estou dizendo é que você é um artista natural. Isso só faz 


sentido você sendo o caçula. 


—Certo — Ele levantou uma sobrancelha, seu olhar se deslocando para os  seus pais. Sua mão, no entanto, mudou mais alto na minha perna, deslizando


por baixo da minha saia. Agarrei seus dedos, apertando-os com força em alerta, 


antes que ele pudesse fazer um movimento para qualquer coisa importante.


Apenas um capricho do seu sorriso o traiu. — Any é a mais velha. Você deve ver 


como ela é com sua irmã, mãe. Protetora não cobre isso. Fico surpreso que a 


menina não está dentro de uma bolha. 


Sua mãe sufocou um sorriso.


— Eu não sou super protetora — Eu disse. — Ela tem vinte. É uma adulta 


agora. Eu respeito isso. 


— Você acha? — Droga, eu gostava dele me provocando. Eu gostava da 


familiaridade em seu olhar. — Ben disse que temia por sua vida quando você o 


pegou olhando pra ela. Ele queria saber se ele precisava proteger suas joias da 


família. — Lori fez outro ruído admoestando com a menção de testículos, mas Poncho


apenas seguiu em frente. — Ele disse que você parecia prestes a aniquilá-lo.


Gostei muito menos dessa informação.


— Ele falou sobre Luma? — Meus olhos se estreitaram, todo o bom humor 


indo longe. Eu nem queria que Ben Nicholson soubesse que ela existia. — Ela é 


jovem demais para ele. Ela precisa se concentrar na faculdade.


— Relaxe, mamãe urso. Acontece, eu concordo — Poncho abriu um largo 


sorriso, esfregando a parte de trás do meu pescoço, me acalmando 


instantaneamente. Cristo, suas mãos. Por mais que eu gostava de seus pais, 


espero que isso não seja um longo e puxado jantar. Curto e doce era o caminho a 


percorrer. Poncho e eu tínhamos coisas para fazer.


— Vamos manter o garoto Benny longe de sua irmã mais nova. — Ele 


prometeu em voz baixa. — Não se preocupe.


— E a sua mãe, Luma? — Lori perguntou. — Onde ela está?


Eu vacilei e os dedos de Poncho fizeram uma pausa contra o meu pescoço. Eu 


não precisava ver o olhar que ele estava me dando. O que eu precisava era fazer 


a conversa seguir em frente.


— Ela está, hum... Ela voltou para So Cal24. Está bem. 


— E seu pai?


— Ele foi embora. Há muitos anos atrás — Foi melhor do que dizer “Quem 


sabe”. E por que adoçá-lo, certo? Fatos eram fatos. Peguei o restante da minha 


metade da fatia de pão de massa lêveda, mordisquei a crosta. Era bom, mas eu 


estava cheia. Precisávamos de algo neutro para falar, mas o prato do jantar agora 


vazio não ofereceu nenhuma inspiração. Meu cérebro não iria desembolsar nada.


— Vocês dois ficarão para as primeiras datas da turnê? — Poncho perguntou. 


Eu poderia ter beijado seus pés por me salvar.


— Vamos ver — Seu pai disse.


— É claro que vou. Pelo menos a primeira — Lori corrigiu. — Nós adoramos 


ver você e os garotos tocando. Como estão todos? Jimmy está se sentindo melhor? 


— Ele está bem, mãe. Eles estão todos bem. Davie quer apresentá-los a Ev 


o mais rápido possível. 


Sua mãe suspirou feliz.


— Gostaria muito de conhecê-la. Eu sempre soube que David iria sossegar 


primeiro. Ele é uma alma tão sensível, mais do que o resto de vocês. 


— Eu sou sensível. Não sou nada exceto uma grande piegas bola de coisa


sensível por dentro. Diga a ela, abóbora. 


— Seu filho é muito sensível — Obedientemente recitei.


— Isso não soou convincente — Ele gentilmente puxou uma mecha do meu 


cabelo, movendo-se mais perto. — Meus sentimentos estão feridos. Você me feriu.


Beije-me para melhorar. 


— Desculpe — Dei-lhe um beijo breve, mas doce nos lábios.


— É o melhor que você tem? — Ele esfregou os lábios contra os meus, 


tentando mais profundo. — Você deveria ter vergonha de si mesma. Eu acho que 


você pode fazer muito, muito melhor do que isso. Porque, você perdeu 


completamente a minha boca. 


 


24 Southern California.


— Mais tarde — Sussurrei, fazendo o meu melhor para manter as coisas 


sob uma classificação R25 na frente de seus pais. Mas caramba, era difícil.


— Promete?


— Sim.


— Que pena que você não estava em casa quando fomos lá mais cedo, Any


— Lori disse. — Mas você tem um pequeno e encantador apartamento.


— Obrigada.


— Malcolm só precisa parar de quebrar seus móveis e causar inundações.


Poncho gemeu.


— Um homem precisa ser livre para saltar nas camas e tomar banho como 


ele achar melhor, mãe.


— Você tem vinte e sete anos de idade, querido.


— E então?


— Não é hora de começar a agir como um adulto?


— Eu pago minhas contas, reconheço as minhas responsabilidades. Além 


disso, isso realmente importa? — Poncho se endireitou, olhando sua mãe com um 


sorriso. Eu não poderia ajudar, mas tenho a sensação que eles tiveram essa 


conversa muitas vezes antes.


— Engraçado — Neil disse, falando pela primeira vez em sempre. — Poderia 


jurar que ouvi duas vozes no banheiro.


— Paredes finas — Poncho e eu dissemos ao mesmo tempo. Sim, o meu 


sorriso... Eu duvido que fosse mesmo um pouquinho acreditável. Excelente.


Seu pai resmungou.


Lori tentou cobrir seu sorriso, esfregando os lábios com o guardanapo.


Merda. Estávamos tão presos.


— Coma mais, querida — Neil empurrou o prato de Lori mais perto dela. O 


resto de nós tínhamos devorado a excelente comida, mas Lori mal tinha tocado a


 


25 Para maiores de 18.


dela.


— Eu não estou com tanta fome — Ela acariciou sua mão.


Os dedos esfregando o meu pescoço congelou.


— Mas... — Neil se inclinou, sussurrando em seu ouvido.


Depois de um momento Lori parou-o com um beijo rápido. Ela colocou um 


sorriso brilhante, um falso. Era uma expressão que eu conhecia bem. O dela não 


era ruim, mas ainda abalado. Acho que eu não esperava isso dela. O que estava 


acontecendo aqui? Claro, pode haver mil e uma explicações. Briga de casal.


A interpretação empolgante de "Feliz Aniversário" estourou no lado oposto 


da sala. Um grande grupo de pessoas em torno da idade de Luma estava 


começando a ficar seriamente alto. O anfitrião da recepção os assistia com olhos 


desconfiados.


— Alfonso, você tem que trazer Any em casa para a festa, para que ela 


possa conhecer às suas irmãs — Ela disse. — Nós estamos tendo uma grande 


confraternização em família na próxima semana em Coeur d'Alene26 e ambos têm 


que estar lá. É entre os shows de Seattle e Chicago, então todos os garotos têm 


tempo para vir. 


— É de onde você é? — Eu perguntei a Poncho sem pensar. Uma namorada de


verdade saberia dessas coisas. Mas Poncho e eu não tínhamos chegado a discutir 


coisas diárias normais ainda. Embora o passado não era um tópico que eu tendia 


a encorajar. Felizmente, Lori não pareceu se preocupar.


— Sim — Ele balançou a cabeça, os olhos fixos em seu pai.


— Como é? — Eu perguntei.


Seu olhar ficou em seus pais e ele não estava sorrindo.


— Árvores, lago, alguns bares bons. É bastante agradável. 


— É adorável, especialmente no outono — Lori disse com entusiasmo. —


Você tem que vir, Any.


— Vou ver o que posso fazer — Me mexi inquieta no meu lugar. Algo havia 


 


26 É uma cidade localizada no estado americano de Idaho, no Condado de Kootenai.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57

    nossa último cap já, adorei ^^

  • Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14

    Nossa, último capítulo já ♥

  • tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13

    Anamaria: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08

    Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04

    Anamaria: Continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42

    Nandacolucci: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24

    Posta mais &#9829;

  • Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38

    continuaaa

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31

    Nandacolucci: continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54

    Anamaria: continuando <3


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