Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
Eu tinha acabado de voltar para dentro quando David Ferris apareceu no
meu lado, provavelmente para me jogar para fora. Gritar com estrelas do rock
tinha que ser severamente desaprovado em tais eventos.
— Hey — Davi falou para mim, mas o olhar dele ficou do outro lado da sala,
onde Maite e Ev estavam amontoadas. Um possível problema, já que Maite
falava com as mãos. A cada poucos segundos Ev foi golpeada no braço. Ela não
pareceu se importar, no entanto.
— Hey.
— Se divertindo? — Ele perguntou.
— Hum, com certeza — Ele balançou a cabeça, seu comportamento tão frio
e distante como antes. — Grande — Sussurrei.
As duas cervejas e o bizarro confronto tinham me deixado um pouco tonta.
Talvez beber não era uma boa ideia, afinal. Especialmente se eu tivesse que
continuar falando com pessoas importantes e realmente fazer sentido ao contrário
de gritar insultos para elas. Música estava bombando mais uma vez, as pessoas
se misturando e conversando com seus parceiros. Ninguém sequer realmente me
deu uma segunda olhada. Eu só podia esperar que ao escolher vidas de estranhos
aleatórios à parte fosse coisa de Poncho e que tinham visto tudo isso antes.
— Você falou com ele? — Ele perguntou
— Ele? Poncho?
— Sim.
— Ah, sim. Eu falei — Eu pensei que todo mundo tinha ouvido.
— Hmm — No outro lado da sala, Ev soltou uma gargalhada. Um sorriso de
resposta surgiu em seus lábios. — Vocês discutiram sobre alguma coisa?
— Não, nada realmente — Eu tropecei. — Apenas nada.
David virou-se para mim franzindo o cenho, o sorriso tinha ido longe. Por
um longo tempo, ele apenas olhou para mim.
— Não importa — Ele se moveu tranquilamente se afastando, deixando-me
perplexa.
Será que eu não deveria ter falado com Poncho? Ele falou comigo primeiro. Eu
poderia ter começado olhando fixamente, mas ele definitivamente tinha começado
a conversa. E a gritaria, no assunto. Não é minha culpa que interagi com um dos
bateristas mais famosos do planeta. Mas a memória de Poncho olhando para a cidade
voltou para mim. O cenho franzido que havia em seu rosto antes que ele tivesse
ficado ocupado zombando de mim mais uma vez. A forma como ele saltou entre
humores. E agora, com David o checando...
Curioso e muito curioso.
Se o dinheiro e conquistas eram tudo, então Poncho tinha tudo sob controle.
Eu tinha visto uma foto de sua casa de praia em L.A. Fotos dele coberto de
mulheres seminuas eram a norma. Dinheiro não compra felicidade. Eu sabia
disso. Dada a minha situação atual, porém, o conhecimento não seria
completamente ruim. Além disso, o homem tinha fama, adorado em todo o
mundo, e um trabalho impressionante que envolvia muitas viagens. Como ele
ousa não ser delirantemente, ridiculamente feliz! Qual era o problema dele?
Boa pergunta.
— Essa é uma grande tristeza — Maite enganchou o braço com o meu, me
puxando mais longe da festa. — Você está bem?
— Tudo bem.
— Ouvi dizer que você e Poncho tiveram uma briga.
— Estou supondo que quase todos sabem — Eu estremeci. — Desculpe por
isso.
Ela riu.
— Por favor, Poncho vive para conseguir uma reação.
— Ele certamente teve uma de mim.
— Deixe-me adivinhar, que era seu amigo, Ian, ligando mais cedo? — Sua
voz gotejava desdém. Maite e eu começamos a passar tempo juntas quando Ev
se casou e mudou de casa. Muitas vezes, nos fins de semana que Nate acabava
precisando ir trabalhar. Maite tinha um baixo limiar de tédio para sua própria
companhia. Então nós tomávamos um café ou imos ver um filme. Era muito bom.
Especialmente desde que Fuzz tinha começado a me evitar nos últimos meses.
Tinha usado o pretexto de passar o tempo com seu novo namorado, mas agora eu
me pergunto.
Eu odiava duvidar de tudo o que tinha acontecido. O sentimento de perder
toda a confiança. Isso rastejava na minha pele e era nocivo.
— O encontro de Ian deu o cano nele — Disse. — Será que Ev disse algo
sobre pizza? Estou morrendo de fome.
— Um dia, você vai parar de ser plano B desse rapaz.
Minha coluna se endireitou.
— Nós somos apenas amigos, Lauren.
Ela me guiou até a cozinha. Uma grande variedade de caixas de pizza foram
espalhadas por toda a bancada de mármore.
— Por favor — Ela bufou. — Ele é um provocador de buceta. Sabe que você gosta dele e joga com isso.
— Não, ele não faz. Eu repito, apenas amigos — Tinha apenas recentemente acabado de me envergonhar na frente de Alfonso Herrera. Pensamentos sobre o
meu possível comportamento insensato em torno Ian podia esperar outro momento.
Ou nunca. Nunca também seria ótimo.
— Você poderia fazer melhor se te incomodou — Ela disse.
Eu fiz algum ruído vago. Esperava que fosse suficiente para acabar com esse tema de conversa. Então meu estômago roncou alto. Yum, queijo derretido.
Antes, eu estava tão preocupada com a conversa com Fuzz, que não almocei. Com duas cervejas chapinhando dentro da minha barriga, a comida estava muito atrasada. Embora as coberturas que vi não fossem o que eu esperava.
— Isso é alcachofra e espinafre?
— Provavelmente —Maite sacudiu a cabeça e empurrou um pedaço bem quente de presunto e abacaxi para mim, tomando o tempo para colocá-lo em um
guardanapo em primeiro lugar. — Aqui, tente este. Evelyn ainda não naufragou
com nenhum de seu absurdo vegetal. Eu a amo, eu juro, mas a garota tem o gosto
mais estranho em coberturas de pizza de qualquer pessoa que eu já conheci. Não é natural.
Mordi um pedaço imediatamente, escaldando a minha língua e o céu da boca. Um dia aprenderei a esperar até que esfrie. Não hoje, mas um dia.
Dentro da sala de visitas, a música de repente saltou no volume em cerca de um bilhão de decibéis. Meus ouvidos começaram a zumbir. As paredes estremeceram. Black Rebel Motorcycle Club3 trovejou através do apartamento.
Alguém conseguiu ser mais alto.
— Fes-ta!
Maite sorriu e inclinou-se mais perto para ser ouvida.
— Poncho decidiu participar! — Ela gritou. — Agora começa a diversão.
***
Ben Nicholson, o pescoço de touro baixista do Stage Dive chegou, soprando minha mente um pouco mais. Ele e Poncho começaram a derramar doses. Eu aderi a minha principalmente me enchendo de cerveja. Segurando isso deu as minhas mãos algo para fazer. O que se seguiu era praticamente tudo o que eu esperava de uma festa de estrelas do rock. Bem, não havia realmente drogas ou tantas groupies, mas muita gente bonita ficando bêbada e muito barulho. Era um pouco como as festas da faculdade que Luma me convenceu a participar de vez em
quando. Só que em vez de cerveja barata em copos, só do melhor; passavam ao
3 Ou B.R.M.C., é uma banda de rock psicodélico de San Francisco, Califórnia.
redor garrafas de CÎROC4 e Patrón5. A maioria das pessoas estava com roupas que
era top-de-linha atraente de designer fashion e estávamos sentados em um
apartamento de milhões de dólares, em vez de algum apartamento de estudantes
de merda.
Então, na verdade, não era nada como as festas que eu fui com Luma.
Esqueça que eu disse isso.
Maite, Ev, e eu tínhamos dançado e conversado mais cedo. Tinha sido
divertido. Por certo, Maite tinha me feito um favor ao me arrastar para fora essa
noite. Eu tinha tido um inferno de um muito bom tempo do que jamais teria
sentada em casa com toda a minha solidão. Poncho tinha ido com David e Ben para
outra sala por um tempo. Não que eu tivesse mantido o olho nele.
Por um tempo estive na cozinha, conversando com um técnico de som com
o nome de Dean. Aparentemente, ele trabalhava com alguém chamado Tyler, que
sempre esteve com a banda e era basicamente um amigo da família. Dean era
bom, inteligente, com cabelo preto legal e um piercing no lábio. Sim, ele era uma
espécie quente. Perguntou se eu queria ir para o seu quarto de hotel, e foi
tentador. Mas todo o meu estresse atual estava rodando em um ciclo no fundo da
minha mente. Ele teria, basicamente, que ser um deus do sexo para me fazer
relaxar agora.
Dou a Dean boa noite na porta da cozinha.
Então Poncho os caras retornaram e a música foi ligada novamente. Tal como
aconteceu, inevitavelmente, todo mundo tinha começado emparelhar-se. David e
Ev desapareceram. Ninguém comentou. Maite sentou-se no colo de Nate no
canto do sofá, com as mãos um sobre o outro. Eu reprimi um bocejo. Ele tinha
sido uma explosão, mas estava se aproximando das três da manhã. Eu estava
perdendo o vapor. Nós provavelmente estaríamos saindo em breve.
Eu esperava que estivéssemos saindo em breve. Em poucas horas eu tinha
que subir e brilhar. A parte brilhar pode ser problemática pela forma que as
palavras de Poncho estavam batendo ao redor do meu cérebro. Excessivamente
4 Marca francesa de vodka de altíssima qualidade feita a base de uva.
5 É uma marca de produtos de tequila produzida no México pela Patrón Spirits Company.
Autor(a): AliceCristina106
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confiante e sem dinheiro? Sim. Capacho, minha bunda. — Benny garoto — Poncho gritou. Ele estava dançando em cima da mesa de centro com uma morena de pernas longas. A garota parecia obcecada em envolver-se em volta dele, estilo videira estranguladora. De alguma forma, ele conseguiu mantê-la a uma distância educada. Bem ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3