Fanfics Brasil - Capítulo 21 Parte 1 O Jogo -AyA -Adaptada

Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 21 Parte 1

950 visualizações Denunciar


Havia alguém gemendo, alto, longo e explicitamente doloroso. Mais 


intimamente se assemelhava a um animal ferido. Embora um animal, não teria 


dito palavrões. Esses ruídos que viam atrás de mim não falavam de momentos de 


diversão. Não, o que esses ruídos se referiam era um determinado nível especial 


do inferno chamado The Morning After31 fonte de um caminhão de bebida.


— Abóbora — Poncho enterrou o rosto na parte de trás do meu pescoço, 


apertando sua pele quente contra mim. — Foda-se.


— Hmm?


— Dói.


— Mm.


Enfiando uma mão na frente da minha calça flexionando e enrolando, ele 


pressionou para baixo em todos os tipos de lugares interessantes, fazendo-me 


contorcer.


— Por que você colocou a minha mão para baixo de sua calcinha enquanto 


eu dormia? O que é isso? — Ele murmurou. — Cristo, mulher. Você está fora de 


controle. Eu me sinto violado.


— Eu não fiz isso, querido. Isso foi tudo você. — Ele gemeu de novo. — Você 


foi muito insistente em ter a sua mão ali. Imaginei que depois que você 


adormecesse eu seria capaz de movê-la. Mas isso não aconteceu — Esfreguei meu 


rosto no meu travesseiro, seu bíceps.


— Este buceta é minha — Seus dedos esticaram, empurrando contra 


material da minha calcinha, acariciando acidentalmente sobre o interior das 


minhas coxas. Então, não era o momento para ficar ligada. Tínhamos conversar 


sobre o que fazer.


— Sim, isso é o que você disse. Repetidamente. 


Ele resmungou e bocejou, em seguida, esfregou seus quadris contra mim. 


Sua ereção matinal pressionando em minha bunda.


— Você não deveria ter me deixado beber tanto. Isso foi muito irresponsável 


da sua parte. 


— Receio que isso era completamente muito para você — Tentei me sentar, 


mas seu braço me segurou.


— Não se mova ainda.


— Você precisa de água e Advil, Poncho.


— Ok.


Sua mão se retirou da minha virilha e ele rolou de costas ofegando muito.


Eu não tinha conseguido levá-lo para o chuveiro na noite passada. Assim, essa 


manhã, nós dois fendíamos a suor e whisky.


Peguei uma garrafa de água e dois comprimidos e sentei na lateral da cama.


— Levante. Engula.


Ele abriu um olho turvo.


— Eu vou engolir se você quiser.


— É isso aí.


— Você quer dizer melhor isso. Um homem não gosta de ser enganado sobre 


esse tipo de coisa — Muito lentamente ele se sentou, seu liso, cabelo loiro


pendurado em seu rosto. Mostrou a língua e eu deixei cair os comprimidos sobre 


ela, em seguida, entreguei-lhe a água. Por um tempo ele só ficou lá, bebendo a


água e me observando. Eu não tinha ideia do que veria a seguir, o que deveria


dizer. Era muito mais fácil simplesmente fazer piadas estúpidas do que realmente 


tentar ser profunda e significativa. Para ajudá-lo.


— Sinto muito — Eu disse, só para quebrar o silêncio.


— Por quê? O que você fez? — Ele perguntou suavemente.


— Quero dizer sobre Lori — Ele elaborou suas pernas, apoiou os cotovelos 


sobre os joelhos e baixou a cabeça. Não havia nada, mas o barulho do ar 


condicionado clicando, o tilintar de talheres ou algo no quarto ao lado. Quando 


ele finalmente olhou para mim, seus olhos estavam cercados de vermelho e 


líquidos. O meu imediatamente fez o mesmo em empatia. Não havia uma parte de 


mim que não doesse por ele — Eu não sei o que você sente, então não vou fingir 


que faço — Eu disse — Seus lábios ficaram fechados. — Mas eu sinto muito, Poncho. 


E eu sei que não ajuda, não realmente. Isso não muda nada — Ainda nada. — Eu 


não posso ajudá-lo e eu odeio isso — O fato era, a parte de querer acalmar outra 


pessoa estava fazendo me sentir útil. Mas nada que eu pudesse dizer iria tirar sua 


dor. Eu poderia me virar do avesso, dar-lhe tudo, e ainda assim não parar o que 


estava errado com Lori. — Eu nem sequer tenho uma relação funcional com a 


minha mãe, então eu não tenho ideia. A verdade é que eu costumava desejar a 


morte dela o tempo todo. Agora eu só quero que ela me deixe em paz — Soltei, 


depois parei, cambaleando em minha própria estupidez. — Merda. Isso é a pior 


coisa para estar te dizendo.


— Continue.


Merda, ele estava falando sério.


Abri minha boca e minha garganta se fechou. As palavras foram arrastadas


para fora chutando e gritando.


— Ela... Ela nos despachou, Luma e eu. Papai foi embora e ela foi para a 


cama. Essa era a sua grande solução para o problema da nossa família 


desmoronando. Não tentou obter ajuda, sem médicos, apenas deitava no escuro 


sem fazer nada. Ela praticamente ficou no quarto por três anos. Além disso, os


serviços de proteção à criança vinham de vez em quando. Conseguimos convencê-


los de que não era um completo desperdício de espaço. Que piada — Ele olhou 


para mim, seus lábios finos e brancos. — Cheguei em casa um dia e ela estava 


sentada ao lado de sua cama com todas essas pequenas pílulas coloridas 


alinhadas em sua mesa de cabeceira. Estava segurando esse grande copo de água. 


Sua mão tremia tão ruim que espirrava por toda parte, sua camisola estava toda


molhada. Eu não fiz nada, não em primeiro lugar — Aquele momento estava  


 


terrivelmente claro na minha cabeça. Pairando na porta do quarto, dividida sobre 


o que fazer. Tinha que ser homicídio, para ficar parada e deixar que isso 


acontecesse. Algo assim tinha que manchar você. — Quero dizer, era tão tentador


— Eu disse, minha voz embargada. — O pensamento de não ter que lidar com 


ela... Mas, em seguida, Luma e eu teríamos ido para o sistema de cuidados de 


adoção e, provavelmente, ficaríamos separadas. Eu não podia correr esse risco.


Ela estava melhor em casa comigo — Seu olhar era gritante, seu rosto pálido. —


Então, eu fiquei em casa para ficar de olho nela. Ela tentou se matar mais 


algumas vezes, em seguida, desistiu disso também, como se até mesmo morrer 


fosse muito esforço. Alguns dias, eu só desejava que eu tivesse chegado cinco 


minutos atrasada também. Que ela conseguisse terminar aquilo. Então, eu me 


sinto culpada por pensar dessa maneira — Ele nem sequer piscou. — Eu a odeio 


tanto por ter nos colocado nisso. Sei que a depressão acontece e é grave, uma 


doença terrível, mas ela nem sequer tentou encontrar ajuda. Eu ia a consultas 


com seus médicos, para tentar conseguir folhetos e informações e ela só... Você 


sabe, ela tinha filhas, ela não tinha a porra do luxo de simplesmente desaparecer 


em seu próprio rabo — Lágrimas deslizaram pelo meu rosto sem controle. — Meu 


pai não era muito melhor, embora ele mandasse dinheiro. Eu acho que deveria 


ser grata que ele não esqueceu inteiramente de nós. Perguntei-lhe “por que”, 


quando ele estava indo embora e ele disse que não podia mais fazer isso. Era 


realmente muito apologético sobre ele. Como se ele assinalou a caixa errada em 


um formulário ou algo assim e agora desculpe, mas estava optando por sair. 


Família? Não. Oh merda, Eu disse que sim? Ops! Cuzão do caralho. Como se 


estivesse dizendo mudanças pesarosas qualquer coisa quando você está andando 


para fora da porta. Você não apreciaria quanto tempo isso levava, executando 


uma casa, pagando as contas, fazendo toda a comida e limpeza até que tudo se 


resume a você. Meu namorado ficou comigo por alguns meses, mas depois ele 


ficou ressentido, porque eu não podia sair nas noites de sábado para ir a jogos e 


festas e coisas. Ele era jovem, queria sair e se divertir, não ficar para cuidar de 


uma maníaco-depressiva e uma menina de treze anos de idade. Quem poderia 


culpá-lo? — Abaixei minha cabeça, tentando alinhar os detalhes importantes em 


minha mente. Não era fácil, considerando quanto tempo passei tentando 


esquecer. — Então, Luma se rebelou e o que acabou fazendo tudo muito pior. Ela  odiava o mundo inteiro, e quem poderia culpá-la? Pelo menos quando ela se 


comportava como uma menina imatura egoísta havia um motivo real por trás 


disso, o que era ela ser uma. Ela foi pega roubando de uma loja. Eu consegui falar 


com o proprietário para não apresentar queixa. O susto pareceu tirá-la disso. Ela 


se acalmou, voltou para seu ritmo escolar. Uma de nós tinha que ir para a 


faculdade porque eu tentei, mas não havia nenhuma maneira que eu estava me 


mantendo na escola sozinha — Que porra de cena que eu estava fazendo. Pisquei 


furiosamente e esfreguei as lágrimas. — Você sabe, eu realmente queria animá-lo 


ou algo assim. Qualquer coisa — Seu silêncio estava me matando. — Então esse 


é o meu conto de aflição — Eu dei-lhe um sorriso. Sem dúvida parecia a merda 


como ele se sentia.


— Mamãe tem câncer de ovário — Ele disse, sua voz áspera. — Eles estão 


dando a ela alguns meses na melhor das hipóteses...


Parecia que meu coração parou. O tempo parou. Tudo.


— Oh, Poncho.


Ele empurrou o cabelo para trás, entrelaçando os dedos atrás da cabeça.


— Ela ficou tão feliz, porra quando você estava por perto. Se manteve indo 


para você no jantar, como maravilhosa você é. Você é seu sonho tornado realidade 


para mim. Ela está querendo me sossegar a algum tempo.


Eu balancei a cabeça, tentando um melhor sorriso.


— Ela é realmente ótima.


— Sim. Foda-se, Any. Essa não é a única razão, embora... Quero dizer... A


princípio isso era uma grande parte da razão — Ele agarrou a parte de trás do seu 


pescoço, flexionando os músculos. — Há mais do que isso agora do que fazê-la 


feliz, antes ela tinha... — Ele fez uma pausa, seus lábios torcendo, incapaz de 


dizer a palavra. — Você sabe que não é mais, certo? Nós não estamos fingindo. 


Você sabe disso, não sabe? 


— Eu sei disso — Desta vez eu sorri totalmente. — Está tudo bem.


Assim, o nosso início tinha sido duvidoso. Não mudou onde estávamos 


agora.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

— Vem tomar um banho comigo? — Ele estendeu a mão. — Eu adoraria. Ele me deu uma tentativa galante de um sorriso. O banheiro era espaçoso de mármore, branco com detalhes dourados. Tínhamos até um piano de cauda na sala de estar, caso agrave o estado de  espírito. Aparentemente, seus pais estavam na su&iacu ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57

    nossa último cap já, adorei ^^

  • Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14

    Nossa, último capítulo já ♥

  • tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13

    Anamaria: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08

    Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04

    Anamaria: Continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42

    Nandacolucci: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24

    Posta mais &#9829;

  • Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38

    continuaaa

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31

    Nandacolucci: continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54

    Anamaria: continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais