Fanfics Brasil - Capítulo 3. Parte 2 O Jogo -AyA -Adaptada

Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 3. Parte 2

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confiante e sem dinheiro? Sim. Capacho, minha bunda.

— Benny garoto — Poncho gritou. Ele estava dançando em cima da mesa de 

centro com uma morena de pernas longas. A garota parecia obcecada em 

envolver-se em volta dele, estilo videira estranguladora. De alguma forma, ele 

conseguiu mantê-la a uma distância educada. Bem, quase.

— Yo! — Ben respondeu de uma forma muito viril.

— Você conheceu a minha menina, Any? — Poncho acenou para onde eu 

estava empoleirada na ponta do sofá. Eu congelei. Durante horas ele estivera 

ocupado de alguma forma. Eu pensei que ele tinha esquecido totalmente de mim.

— Você tem uma garota? — Ben perguntou.

— Sim. Ela não é bonita? 

Eu tive um breve olhar de Ben, seguido por uma inclinação do queixo.

Parecia estranhamente semelhante ao que eu tinha ganhado de David. Talvez isso

fosse o equivalente a um aperto de mão secreto de estrelas do rock.

— Falávamos há pouco lá fora. Nós estamos indo morar juntos. —  Poncho o 

informou. A morena em seus braços fez uma careta. Ele nem percebeu. Mas, o 

mais importante; o que diabos ele estava falando? — É sério, cara.

Verdadeiramente sério. Ela tem alguns problemas com seus amigos acontecendo. 

É uma bagunça do caralho. De qualquer forma, ela realmente precisa de mim com 

ela agora para o apoio e merda, sabe? 

Minhas mãos calmamente estrangularam a pobre inocente garrafa de 

cerveja.

— Você está fazendo a coisa de Dave e Ev? — Ben perguntou.

— Abso-fodido-lutamente. Estou me estabelecendo. Eu sou um homem 

mudado. O verdadeiro amor e tudo isso.

— Certo. Isso vai ser interessante — Ben disse. — Quanto tempo você acha 

que vai durar?

— Minha paixão lasciva e de Any será eterna, Benny garoto. Apenas espere

e verá. 

A sobrancelha de Ben arqueou.


— Você está disposto a apostar nisso?

— Dê o seu preço, de punk!

— Cinco grandes, afirmo que você não pode fazer isso até que saímos em 

turnê.

— Foda-se. Faça valer o meu tempo. Vinte.

Ben deu uma gargalhada.

— Os vinte mil mais fácil que eu alguma vez vou fazer.

— Você está indo morar comigo? — Perguntei, interrompendo toda a bravata 

masculina e a conversa sobre dinheiro. Eu não estava sequer tocando nos meus 

supostos problemas com os amigos.

— Sim, abóbora — Poncho disse, com o rosto muito sério. — Eu estou indo 

morar com você.

Eu me encolhi com o apelido horrível, mas optei por me concentrar sobre a

real preocupação por agora.

— Quando exatamente nós falamos sobre isso?

— Na verdade, você pode ter saído nessa altura. Mas isso não muda os fatos 

— Ele virou-se para Ben. — Sincronismo perfeito com a mãe chegando à cidade.

Ela vai amá-la. Minha mãe sempre quis que eu encontrasse uma garota legal e 

sossegasse a merda. 

— Pensei que você não gostasse de Portland — Ben comentou.

— Eu não gosto de Portland, mas eu gosto de Any — Ele me deu uma 

piscada. — Além disso, Davie não está se mudando de volta para L.A. tão cedo.

Mesmo Jimmy tem falado em mudar de lugar, talvez comprar o lugar da porta ao 

lado. 

— Ele tem?

— Sim. Você conheceu sua nova babá? 

— Não, ainda não. O que aconteceu com o antigo, o grande cara negro? 

— Ha, não. Ele está muito longe. Houve vários desde ele. A nova garota

começou algum tempo atrás — Poncho riu. O som era claramente mal. — Se Jimmy  não quer alguém por perto, ele tem formas de tornar a sua vida de merda 

intolerável.

— Meer-da. Diga-me mais tarde. 

Poncho riu um pouco mais.

— De qualquer forma, as coisas estão apertadas entre eu e Any. Posso 

muito bem ficar. 

A morena virou seu olhar até farol alto. Meu olhar era provavelmente mais 

confuso. Talvez ele quisesse dizer outra Any. Aquela que tinha uma ideia do que 

diabos ele estava falando.

— Sua garota não se importa de assistir uma garota rastejando em cima de 

você? — Ben me deu uma sobrancelha levantada. — Eu preciso de uma namorada 

assim.

— Ah, foda-se. Bom ponto. Honestamente, essa coisa toda monogamia. Leva 

muito tempo para se acostumar, cara — Poncho definiu a morena claramente irritada 

para longe dele, os músculos de seus braços flexionando. Depositou-a 

suavemente de volta para o chão. — Desculpa. Tenho certeza de que você é muito 

legal e tudo, mas meu coração só bate por Any. 

A morena lançou um olhar fulminante no meu caminho, jogou o cabelo, e 

se virou para ir embora. Ignorando-a bufar, Ben pegou a garota pela cintura, 

puxou-a para o seu colo. A transferência de afetos da garota levou ao todo um 

milésimo de segundo. Para ser justo, Ben era um cara grande e forte. Poucos 

diriam que não.

Poncho se jogou aos meus pés. Eu afundei para trás no sofá, surpresa.

— Perdoe-me, Any! Não tive a intenção de vaguear. 

— Está tudo bem — Eu não sei exatamente o quanto ele tinha bebido. Um 

caminhão provavelmente seria um bom palpite.

— Adivinha o quê, abóbora? — Poncho pulou no sofá ao meu lado, elevando-se 

sobre mim em seus joelhos. — Você não faz os olhos loucos para Ben.

Eu precisava atirar nele pelo menos duas vezes. Uma vez por me chamar de 

abóbora e, em seguida, novamente por me envergonhar em toda a maldita chance  que ele tem. Em vez disso, estudei a minha cerveja intensamente.

— Ela faz os olhos loucos para você? — Bem perguntou.

— Oh, sim. Any? — Um dedo deslizou por baixo do meu queixo e 

gentilmente levantou, obrigando-me a encará-lo.

Mal olhou para mim e eu olhei de volta, apesar das minhas melhores 

intenções. Seu rosto suavizou. Nenhuma das diversões bêbada permaneceu. Ele 

só olhou para mim e todas as coisas sobre ver a alma de alguém começaram a 

fazer sentido. Foi aterrorizante. Eu quase podia sentir uma conexão entre nós. 

Como se houvesse algo que eu pudesse alcançar e agarrar.

Não podia ser real.

Mas, por um perfeito momento, era só eu e ele. Estávamos em nossa 

pequena bolha e nada nem ninguém existia mais. Ele estava estranhamente 

calmo.

— Lá vamos nós — Ele disse, sem tirar os olhos de mim. — Entretanto ela 

não faz isso para você ou Davie. Só eu recebo os olhos loucos. Porque sou especial

— Ben disse algo. Eu não ouvi o que. Então Poncho olhou para o lado e o momento 

se foi. O feitiço foi quebrado. — É doce, realmente. Ela não pode viver sem mim. 

— Obviamente — Ben riu.

Minha mandíbula se apertou. Foda-se Poncho Herrera e seus muitíssimos 

jogos.

— Eu não conheço o seu vocalista, Jimmy, ainda — Eu disse, finalmente 

decidindo a minha briga. Eram palavras ou punhos. Dada a forma como ele 

acabou de me expor ao ridículo, eu era boa com qualquer um. — Talvez ele seja o 

verdadeiro favorito e você é apenas o vice-campeão. Você pensou nisso? 

Seu queixo caiu.

— Você não acabou de me dizer isso — Eu não respondi. Vamos ver o 

quanto ele gostava de ser provocado. — Any, você está tentando me fazer 

ciúmes? Não iria gostar de mim quando estou com ciúmes! — O lunático bêbado 

gritou e começou a bater no peito como King Kong ou o Hulk ou o que diabos ele 

estava tentando ser. — Retire o que disse.


— Não.

— Não brinque comigo, Any

. Retire ou eu vou fazer por você.

Eu fiz a minha cara de confusa, incrédula. E ele disse que eu era louca. Ou 

olhos loucos. Tanto faz.

O louco deu de ombros.

— Ok, abóbora. Não diga que eu não avisei. 

Sem mais delongas, ele se lançou contra mim. Eu gritei de susto. O barulho 

foi incrível. Minha garrafa de cerveja saiu voando pelo chão.

Pode-se dizer que eu tenho um pouco de cócegas. Claro que merda, eu 

odiava receber cócegas. Seus dedos estavam dançando e cavando, por sua vez, 

acertando todos os meus pontos sensíveis, maldição. Era como se alguém lhe 

tivesse dado um mapa para o meu corpo. Eu estava ofegante e se contorcendo, 

tentando se afastar dele.

— Limites, seu bastardo — Assobiei.

Sua risada em resposta era nada menos que perversa.

Então comecei a escorregar para fora do sofá. Para ser justa, ele tentou 

parar a minha queda e ele usou a si mesmo para fazer isso. Mãos me agarram, 

virando o contrário de torturar. Nós caímos em um emaranhado de pernas, 

comigo pousando fixamente em cima dele. Poncho grunhiu quando a parte de trás de 

sua cabeça bateu no piso de madeira.

Ouch; deve ter doído.

Apesar da batida, os braços permaneceram firmes, segurando-me a ele. O 

homem se sentia bem, melhor do que eu imaginava. E você tinha que saber que 

eu tinha feito seriamente algumas imaginações, lá mesmo na varanda. A luz 

brincalhona desapareceu de seus olhos e cada centímetro dele ficou tenso. Ele 

olhou para mim, sem piscar, com a boca ligeiramente aberta. Eu tive a nítida 

sensação de que ele estava esperando para ver o que eu faria em seguida. Se eu 

levaria as coisas mais longe. Na maior parte, me concentrei em respirar. Então 

ele olhou para os meus lábios.

A respiração saiu.


Ele não poderia querer que eu o beijasse. Certamente isso era apenas mais 

um jogo. Só que não era, não inteiramente. Eu podia senti-lo endurecer contra a 

minha coxa. As minhas coisas particularmente mais em baixo se apertaram em 

resposta. Eu não tinha ficado agitada assim em eras.

Foda-se, eu estava indo para ele. Eu tinha que saber como os seus lábios 

se sentiam. Nesse momento, não beijá-lo estava fora de questão.

— Alfonso, não! — Ev olhou para nós, esparramados no chão, com o rosto 

em uma imagem de desânimo. — Deixe-a ir. Minhas amigas não. Você prometeu. 

Todos os traços de tensão sexual derreteram quando o constrangimento me 

transbordou. Todo mundo estava rindo. Bem, todos, exceto David e Ev.

Infelizmente, eles tinham escolhido esse momento para voltar para a festa.

— Sua amiga e eu estamos destinados a ficar juntos. Supere isso — Ele me 

deu um aperto. — Sabe, eu pensei que você pelo menos iria reconhecer o 

verdadeiro amor quando o visse. Estou muito decepcionado com você agora, 

Evelyn.

— Deixe-a ir.

— Davie, controle a sua esposa, ela está fazendo uma cena — Distraído, o 

domínio de Poncho me soltou e eu consegui me mover rapidamente de cima dele.

Sorte dele, meu joelho não ter pousado em sua virilha.

— Você é o único rolando no chão, cara — David disse.

— Não. As. Minhas. Amigas. — Ev repetiu entre os dentes.

— Sua camisa esta do avesso, jovem noiva — Poncho disse, o lado de sua boca 

levantando. — O que você tem feito?

Com as suas orelhas ficando rosa, Evelyn cruzou os braços sobre o peito.

Seu marido fez um trabalho ruim escondendo um sorriso.

— Não é da porra da sua conta o que temos feito — Ele disse em uma voz 

rouca.

— Vocês dois me enojam — Poncho subiu para seus pés, em seguida, agarrou 

a minha mão, me puxando de pé. — Você está bem? — Perguntou.

— Sim. Você?





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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57

    nossa último cap já, adorei ^^

  • Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14

    Nossa, último capítulo já ♥

  • tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13

    Anamaria: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08

    Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04

    Anamaria: Continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42

    Nandacolucci: Continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24

    Posta mais &#9829;

  • Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38

    continuaaa

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31

    Nandacolucci: continuando <3

  • tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54

    Anamaria: continuando <3


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