Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
Sem demora, Poncho estendeu sua mão para ele, pronto para agitar.
— Sim, ok — Iam moveu o cachorrinho para o outro braço e apertou a
mão de Poncho.
— Obrigada.
— Aqui — Ele disse, segurando meu novo cachorrinho para mim. O grande,
laço vermelho tinha caído sobre o rosto de Killer e ele estava rosnando e puxando-
o com os dentes. Coisa mais fofa de sempre. Eu nem tinha percebido que queria
um cachorro, mas apesar do meu olho latejando pra caralho, eu não conseguia
parar de sorrir. Ian o colocou no meu colo. Imediatamente ele tentou me escalar
e lamber meu queixo. Dos três homens presentes, ele era definitivamente o meu
favorito, apesar de ser agitado.
— Calma, carinha — Poncho sentou ao meu lado na namoradeira, acalmando
Killer com prática.
— Você tem certeza que está bem? — Maite perguntou, alcançando Killer
acariciando atrás de suas orelhas.
— Sim, eu vou ficar bem. Obrigada.
— Você quer que a gente vá, assim você pode chutar a bunda de Poncho?
— Por favor.
Ela assentiu com a cabeça, agarrou um Nate carrancudo, e arrastou-o para
fora da porta. Porque as garotas tinham isso. Homens, nem tanto.
— Escute, Any — Ian disse. — Sinto muito sobre a cena lá na frente.
Sobre você ser atingida e tudo mais.
— Eu sei que você sente, Ian. Mas agora, eu preciso gritar com Poncho. Será
que podemos fazer o jantar num outro momento?
— Você não vai gritar comigo?
— Não. Eu vou gritar com ele, porque eu sou apaixonada por ele.
Poncho se enrijeceu ao meu lado, a mão acariciando Killer perdendo o ritmo.
— Certo — Ian disse. — O que significa que você definitivamente não está
apaixonada por mim, e eu preciso desistir e recuar.
— Eu sinto muito, Ian.
— Tudo bem — Ian me deu um sorriso triste, então se inclinou e me
beijou na bochecha. — Vou me lembrar disso da próxima vez. Só me faça um
favor? Não venha trabalhar por alguns dias. Fique em casa e dê um tempo para o
seu olho e minha culpa se curarem.
— É para já.
— Assim, maldição, desculpe por isso.
— Eu sei. Foi um acidente, Ian. Sem ressentimentos.
— Sim, sem ressentimentos — Ele repetiu em voz baixa. Então me deu um
aceno desanimado e saiu, fechando a porta atrás dele. E lá estávamos nós: eu,
Poncho, e Killer. O apartamento estava estranhamente silencioso além do fungar,
ofegante do cachorrinho. Poncho pegou e colocou-o cuidadosamente no chão.
— Eu quero gritar com você por me deixar do jeito que você fez, por
desaparecer assim — Eu disse, movendo o saco de gelo do meu rosto. — Mas eu
não posso, porque a situação com sua mãe é terrível, e eu sei que você está
sofrendo. E por alguma razão estúpida eu ainda me sinto culpada por não
concordar em me casar com você, mesmo com você me perguntando enquanto
estava louco, nessa façanha ridícula que quase não tinha nada a ver comigo.
— Isso não é verdade. E mantenha o gelo em seu rosto.
Cobri meu ferimento de guerra de volta.
— Eu não posso ver você claramente se sentar desse lado.
Ele suspirou e se ajoelhou na minha frente, com as mãos sobre meus
joelhos.
— Você pode me ver agora?
— Sim. Por que você não está com a sua mãe? É onde você deveria estar.
— Ela me queria aqui com você em seu aniversário. Eu me queria aqui com
você em seu aniversário. Nenhum de nós queríamos outro cara levando-a para
sair. Apenas o pensamento disso me deixou louco — Seu rosto ficou tenso e suas
mãos alisou cima e para baixo minhas coxas vestidas com meias calças de lã. —
Mamãe e eu conversamos... Sobre você e sobre tudo. Ela me ajudou a entender algumas coisas.
— Tais como?
— Você acabou de dizer a Ian que você estava apaixonada por mim.
— Sim. Mas o que a sua mãe ajudou-o a entender?
Havia rosnados acontecendo em baixo nos tênis de Poncho. Nós dois
ignoramos.
— Eu não sei, o que é um relacionamento, o que é o amor. Um monte de
coisas. Ver mamãe e papai, juntos nesses últimos dias... — Ele pressionou meus
joelhos separados, se aproximando. — Você sabe, eu sou apaixonado por você
também. Eu só, empurrei duro demais com a coisa errada, na hora errada, pelo
motivo errado. Eu era um monte inteiro de errado, abóbora.
— Sim.
Ele acenou com a cabeça.
— Garota certa, todo o resto era errado.
Meu olho bom se encheu de lágrimas. Minha dor realmente nunca tinha
parado, mas isso era algo completamente diferente.
— Obrigada. Mas as coisas ficaram uma merda e você desapareceu
novamente. Você precisa parar de fazer isso. Isso é um limite, Poncho. Não é o tipo
de coisa que eu possa continuar tomando de você.
— Não vou desaparecer novamente. Eu prometo. Vamos resolver as coisas
juntos.
— Tudo bem — Eu funguei e sorri. — É melhor você voltar para a sua mãe.
— Na parte da manhã. Eu aluguei um jato para levar-nos de volta. Ela, ah...
Eles acham será no dia seguinte ou dois — Ele fechou os olhos com força e apertou
a testa no meu colo. — A semana fodidamente mais difícil da minha vida.
Dificilmente consegui dormir. Você vai dormir comigo, Any? Eu realmente
preciso de você para dormir comigo.
Coloquei minha mão sobre a sua cabeça, esfregando os fios macios de
cabelo.
— Tudo o que você precisar.
***
Onze e quarenta brilhava verde no meu despertador quando eu acordei. Nós
tínhamos apagado todas as luzes e deitamos juntos na minha cama (ainda um
colchão no chão). O Advil tinha me nocauteado como sempre fazia. Onde Poncho
estava agora, eu não tinha ideia. Ao longe, ouvi passos na escada, a porta se abriu,
e pequenas unhas foram clicando no chão. A próxima coisa que eu sabia, Killer
estava pulando em cima de mim, sendo psicopata energético. Tendo me
cumprimentado corretamente, ele então saltou para o meu vestido listrado de
jersey. Eu joguei-o no conjunto de gavetas, mas elas não conseguiram pegar. Ele
jazia no chão, uma cama de cachorro perfeita, aparentemente.
— Nosso filho precisava fazer xixi — Poncho disse, tirando seu capuz e suas
botas.
— Você é um bom pai.
— Eu sei, certo? Eu sou o melhor — Sua calça jeans foi a próxima e não
havia nada, nada por baixo. Se ao menos houvesse mais do que a luz ambiente
da rua para vê-lo. Ele se arrastou debaixo do cobertor ao meu lado. — Como você
está, abóbora? Seu olho está parecendo um pouco estranho.
— Eu sei. Eu não consigo ver desse lado em tudo. Mas você deveria me dizer
que eu sou bonita, não importa o quê.
— Você é linda, não importa o quê. Você também tem um olho roxo incrível.
No futuro, não corra no meio de lutas — Ele me beijou, suave e doce. Então beijou
profundo e molhado, deslizando sua língua em minha boca. Seu gosto era como
lar, a sensação de suas mãos embalando minha cabeça era perfeição. Corri meus
dedos sobre sua caixa torácica e até sobre seus ombros largos, se familiarizando
com ele mais uma vez. Minhas coxas ficaram tensas, entre as minhas pernas
estava inchada e molhada para ele. Seu pau engrossando cutucava o osso do meu
quadril. Tão malditamente bom não estar sozinha nessa.
— Feliz aniversário — Ele sussurrou.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3