Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada | Tema: Ponny
— A fodida maluca me excluiu como amiga também — Ian disse, olhando
fixamente para o computador da livraria, sentado no balcão de vendas da frente.
O Facebook estava aberto na tela em todo o seu azul brilhante.
— Vadia — Eu murmurei.
Fuzz tinha um novo apelido e não era agradável. Muito merecido, mas não
agradável.
Entre Ian e eu, tínhamos ligado para todos que conhecíamos que
poderiam saber onde ela estava. Por sorte que tinha sido uma tranquila manhã
de sábado até o momento. Nós tivemos nenhuma sorte com a nossa pesquisa. As
pessoas ou não sabiam ou não estavam dizendo. Todo mundo parecia
arrependido. Mas ninguém poderia ou iria, ajudar. Alguns dias, a humanidade
era uma merda.
— Acho que devemos parar — Eu disse.
— O quê? Por quê?
— Pense nisso. Realisticamente, o que eu faria mesmo se a encontrasse? —
Cruzei os braços e encostou meu quadril contra o balcão. A pose era a melhor
para segurar as minhas merdas juntas. — Bater nela é ilegalmente insensato. Tão
agradável como seria estripá-la, não vou ter o meu dinheiro de volta. Não adianta
ir à polícia porque é apenas a palavra dela contra a minha. Estou ferrada.
— Aí está a atitude derrotista que eu vim a conhecer e amar.
— Cala a boca — Sorri.
Ian sorriu para mim, pequenas linhas aparecendo nos cantos de seus
olhos por trás de seus óculos preto de aro grosso de cara legal. A covinha apareceu
em sua bochecha. Ele tinha um sorriso incrível. Não importa quantas vezes via
isso, eu nunca acostumei completamente. Embora, após reflexão, ele não fazia o
estúpido sorriso arrogante de Poncho.
Huh, interessante.
Houve, no entanto, muito a ser dito para não ser reduzida a mingau
hormonal com morte cerebral por um homem. Reece e eu éramos sólidos. No
entanto, por alguma razão, a pressa habitual que eu tenho por ficar perto dele
estava faltando. Ainda assim, eu mal conhecia Poncho. Ian era real. Poncho era apenas
um sonho da minha parede do quarto adolescente.
E desde quando eu comparo o sorriso de Ian ao de alguém?
— Qual era a festa que você foi? — Ian perguntou, coçando a cabeça com
seu jeito adorável de sempre. Seu cabelo escuro caia sobre a testa e eu só sabia
que iriamos fazer grandes bebês juntos um dia. O casamento nunca estava nas
cartas, não para mim. A instituição significava tão pouco. Mas não havia muito a
ser alcançado apenas por viver em pecado, por ser uma companheira de vida.
Reece daria um grande companheiro de vida.
Quando Lauren tinha insinuado que eu tinha uma queda por Reece ontem
à noite, ela poderia saber o que estava falando.
Ah, Ian.
Eu tinha trabalhado na livraria de Lewis desde que se mudei para Portland,
há dois anos. Luma me pediu para sair por um tempo, para ajudá-la a se instalar.
Obviamente, eu ainda estava aqui. Eu gostava de estar perto da minha irmã e
Portland era uma cidade legal. Eu gostava do meu trabalho e os amigos que tinha
feito. Tudo era melhor aqui.
— Maite me convidou para umas bebidas na Ev — Eu disse.
O queixo de Ian recuou no que parecia ser espanto.
— A garota que se casou com o cara do Stage Dive?
— Essa é a única.
— E você não me convidou? Droga, A. Eu gosto de algumas de suas canções.
Esse álbum San Pedro não era ruim. O novo material é uma merda, mas, tenho
que dizer.
— Eu amo o novo álbum. “Over Me” é uma grande canção.
Ele riu, o canto de sua boca se levantando.
— É uma música sobre alguém transando seu amigo.
— Eu escolho ignorar esse aspecto.
Uma mulher idosa em tie-dye7 vagou, indo direto para a seção de
autoajuda/filosofia. Dois adolescentes começaram a se beijar ao lado do novo
display de livro de culinária. Doce, mas esse não era o lugar para isso. Quando
uma mão vagou muito ao sul limpei a garganta, em voz alta.
— Mantenha-a acima da cintura, garotos.
O sino acima da porta tilintou loucamente quando eles saíram da livraria à
velocidade da luz. Ligados a um rubor mais surpreendente. Eu quase me senti
mal por eles. Acho que ele queria tatear realmente ruim.
Ian riu. Bem, ele podia. Ele pegava regularmente dentro destas quatro
paredes. Um hábito que ele esperava crescer um dia em breve.
— Acalme-se. Eles não estavam machucando ninguém.
— Há momento e lugar.
O pequeno sino acima da porta tilintou novamente quando a última pessoa
que eu esperava caminhando dentro. Evelyn entrou com uma xícara de café na
mão e um sorriso hesitante no rosto. Apesar de só trabalhar a alguns quarteirões
de distância, eu não acho que ela já tinha estado na livraria antes. Por certo, ela
nunca tinha entregado café para mim. Se isso era o que estava prestes a
acontecer.
Olhei, surpresa.
Ian se animou. Então ele viu o combo de anel de noivado e de casamento
monstruoso e se desanimou novamente. Vindo do outro lado do rio, ele não
7 É uma técnica de tingimento artístico de tecidos.
passava pelo Ruby’s Café como eu fazia. Ev era desconhecida para ele.
— Nós sentimos sua falta esta manhã — Ela disse, deslizando o copo grande
de papelão com café no balcão em minha frente. — Você não parou para o seu
regular. Pensei em trazê-lo para você.
— Você é maravilhosa. Eu acordei tarde, por algum motivo.
— Imagine só! — Ela sorriu.
Eu tomei um gole da bebida superquente. Perfeito. Estava fodidamente
perfeito. Evelyn era basicamente a santa padroeira do grão de café. O que eu faria
em algumas semanas, quando ela saísse em turnê com a banda, eu não tinha
ideia.
Chorar, provavelmente.
Os longos cabelos loiros de Ev estavam presos em uma trança. Como eu,
ela se vestia de preto da cabeça aos pés. Só que ela usava uma saia lápis,
enquanto eu tinha ido para o jeans skinny. “Ruby’s Café” estava estampado sobre
os seus generosos peitos enquanto o “Lewis’s Independent Book Store” estava
estampado sobre os meus montes mais baixos. Além do bloco de gelo em seu
dedo, ela poderia ter sido qualquer outra garota local. Por que ela continuava
trabalhando como barista, quando se casou com um milionário eu não tinha ideia
e não era minha função perguntar.
Virei-me para apresentá-la a Ian, mas ele tinha aproveitado a
oportunidade para desaparecer nos fundos da livraria, todo o interesse em Ev se
foi assim que ele viu o anel.
— Eu também queria pedir desculpas por ontem à noite — Ela disse,
descansando os braços sobre o balcão.
— Por quê?
— A parte em que Poncho abordou você no chão, principalmente. A menos que
haja alguma coisa que eu perdi que também deveria ser desculpado?
— Não — Eu acenei suas palavras para longe, sorrindo. Não há necessidade
de trazer o meu abuso gritando com o seu convidado no início da noite. — Isso foi
bom. Ele estava apenas brincando.
— Sim. Ele é como uma espécie de filhote com esteroides. Não sabe sua
própria força — Ela olhou ao redor da livraria, rosto descoberto, curiosa. — Este
lugar é ótimo. Por que eu não estive aqui antes?
— O tempo, provavelmente. Quando não estava trabalhando, você estava
estudando. Agora você está casada.
— É verdade — Ela sorriu. — Foi bom vê-la ontem à noite, Any. Estou
contente de ouvir que Poncho não fez nenhum dano permanente.
— Não, eu estou bem. E muito obrigado pelo café. Eu precisava disso, sério.
Eu não sei como você lida com se levantar tão cedo após o final da noite.
Ela levantou um ombro em um meio encolher de ombros.
— As coisas acalmaram praticamente em linha reta depois que você saiu.
Ben e Poncho saíram, levando todos com eles. David e eu caímos. Nós não fazemos a
coisa de festa muitas vezes. Se fizéssemos eu estaria arruinada nessa manhã.
— Ah.
— Entããão, David disse que esteve conversando com Mal na varanda por
um tempo... — O que era sobre sua visita com o café-rolando começou a fazer
sentido.
— Sim, eu estava — Eu disse. — E então David me perguntou se ele tinha
dito alguma coisa. Eu ainda não sei o que era.
Os lábios de Ev apertaram.
— Mmm.
— Ele te mandou para me perguntar sobre isso — Eu imaginei.
Corretamente, se o flash de culpa em seus olhos era uma indicação.
— Você merece o café, de qualquer maneira. Mas sim, ele perguntou se eu
me importaria de conversar com você.
— Ok — Lambi meus lábios, comprando algum tempo para ter os meus
pensamentos em ordem. Fora da vista o meu pé mexia, fazendo seu melhor para
fazer um buraco no tapete. — Honestamente, nós não falamos sobre muita coisa,
nada particularmente pessoal ou particular. Apenas alguns disparates sobre a
minha ex-colega de quarto.
Autor(a): AliceCristina106
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— Lauren mencionou — Pena encheram os olhos de Ev. Dei de ombros. — Sim, não importa. Eu vou descobrir isso. Mas, realmente, Mal e eu não falamos muito sobre ele. Principalmente, ele me provocou. — Ele faz isso — Por um momento, ela olhou para mim. Tentando calibrar a verdade, eu acho. Ela estava claramente m ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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Nandacolucci Postado em 02/05/2016 - 12:02:57
nossa último cap já, adorei ^^
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Anamaria ponny_ Postado em 28/04/2016 - 20:47:14
Nossa, último capítulo já ♥
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tatianaportilla106 Postado em 28/04/2016 - 19:28:13
Anamaria: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 27/04/2016 - 13:38:08
Necessito de mais, que bom que Ponny tão de bem.
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:52:04
Anamaria: Continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 27/04/2016 - 00:50:42
Nandacolucci: Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 25/04/2016 - 12:30:24
Posta mais ♥
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Nandacolucci Postado em 25/04/2016 - 09:26:38
continuaaa
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:44:31
Nandacolucci: continuando <3
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tatianaportilla106 Postado em 25/04/2016 - 00:43:54
Anamaria: continuando <3