Fanfics Brasil - Capitulo 11 Bella Traición

Fanfic: Bella Traición | Tema: Anahi Y Alfonso


Capítulo: Capitulo 11

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Horas Depois


 


Any se sentou na cama e viu uma foto de Poncho na mesinha de canto. Pelo menos ele não chegou perto durante o resto da festa. Festa que até havia sido divertida. Talvez pudesse ir nas próximas.


 


   Any: Matt, bebê. Acorda. Temos que ir.


 


Matias, depois de muita bagunça, havia desmaiado no colo do pai. Christopher disse que era melhor deixá-lo num dos quartos do andar de cima, e para azar de Anahí, Levi o deixara no quarto de Poncho, onde o cheiro do moreno preenchia suas narinas.


 


   Any: Ei, Matias. Vamos embora. - Ela acariciava as costas do menino. Ele tinha um sono pesado.


 


A porta se abriu e Any gemeu baixinho em desagrado. Poncho.


 


   Poncho: Ah. Não sabia que tinham deixado ele aqui. - Ele entrou e fechou a porta. Any poderia jurar que ele parecia sem graça de ter que falar com ela.


 


   Any: Nós estamos indo. Levi vai viajar cedo e eu tenho que ir pro hospital amanhã.


 


   Poncho: Hum. Pelo menos você veio.


 


Ela não respondeu. Poncho se sentou ao seu lado. Perto demais.


 


   Poncho: Exagerei hoje cedo, não foi?


 


   Any: Ainda pergunta? - Ergueu uma sobrancelha.


 


   Poncho: Foi mal.


 


   Any: Muito mal. - Ela voltou a acariciar as costas do filho. Matt odiva que o acordassem, e ela não estava disposta a enfrentar a birra dele, então tinha que ir com calma.


 


   Poncho: Leva ele dormindo.


 


   Any: Se ele continuar dormindo, não vai dormir quando deve. Bonito quarto.


 


Poncho sorriu. A última palavra que usaria para descrever seu quarto seria bonito. Aquilo era um amontoado de livros de medicina que ele dificilmente abria, roupas, CDs e lixo.


 


Ele pegou no queixo dela e se aproximou. Anahí não pôde evitar. Quando caiu em si os lábios dele já estavam junto aos seus. E antes que pudesse socá-lo ou empurrá-lo Poncho segurou seus punhos e se deitou por cima dela.


 


Era agressivo, ele impunha seus lábios aos dela, tentando abrir a boca dela de alguma forma. Numa tentativa frustrada de gritar ela acabou fazendo o que ele queria. A língua de Poncho invadiu sua boca tão agressiva quanto os lábios dele. Ela ainda hesitou um pouco, mas acabou cedendo e correspondendo a altura. O jogo dele era perigoso, mas irresistível.


 


Ao perceber que ela já não se debatia, Poncho soltou suas mãos e segurou com força sua cintura. A posição não ajudava muito, e nem o fato de o filho dela estar ali do lado, mas ele não podia deixar a chance passar. Mal podia acreditar que ela estava cedendo.


 


Quando o ar faltou ele afastou o rosto alguns milímetros, não conseguindo conter uma pequena risada. Voltou a beijá-la com a certeza que não haveria rejeição.


 


Mas para seu azar, Anahí havia recobrado a consciência. Ele gemeu alto quando a loira cravou os dentes em sua língua e pulou para longe dela. O gosto de sangue encheu sua boca.


 


   Any: Faça isso mais uma fez eu juro que você vai se arrepender do dia em que me conheceu. - Ela pegou o filho e saiu rápida do quarto. Vermelha de raiva.


 


Poncho foi ao banheiro olhar o estrago. Ela poderia ter arrancado sua língua fora com aquela força. Mas beijava tão bem...


 


Anahí desceu as escadas como um furacão. Encontrou o marido e sem se despedir direito de ninguém foi com ele pra o carro.


 


   Any: Pode dirijir?


 


   Levi: Posso. Posso sim. - Ele observou a falta de cuidados dela ao deixar o filho no banco de trás, o que era muito estranho - Que foi?


 


   Any: Nada. - Sentou-se no banco do passageiro e bateu a porta com força. Levi ergueu as sobrancelhas e arregalou os olhos. Definitivamente havia algo errado.


 


   Levi: Te conheço, Any. Você não tava nervosa assim há quinze minutos.


 


   Any: Já disse que não é nada.


 


   Levi: Vi o Poncho subindo um pouco depois de você. Ele fez alguma coisa? - Ligou o carro e deu partida.


 


   Any: Não! - É, não estava conseguindo mentir direito. Estava nervosa demais. - Quer dizer - Respirou fundo, controlando-se -, ele me lembrou de uns problemas no hospital. Acontece que agora ele e Christopher vão se dividir entre o hospital escola e o hospital do câncer, o que significa um desfalque no meu grupo. Mas deixa pra lá, não quero pensar nisso agora.


 


   Levi: Estranho que você tenha ficado irritada com isso. Não teve mais nada?


 


   Any: Você sabe como Alfonso é comigo. Ele estava me importunando com isso e me irritei. Só. Sem mais perguntas sobre isso, ok?


 


   Levi: Tá, não falo mais nada.


 


Any mordeu a língua para não responder mal. Ele não tinha culpa. Alfonso tinha.


 


 


   Mai: ELE O QUÊ? - Ela se ergueu num pulo do sofá.


 


   Any: Me beijou. Aquele desgraçao me beijou. E, por favor, não me faz repetir de novo. Já é suficientemente ruim ter a lembrança dele em cima de mim com meu filho dormindo ao nosso lado.


 


Domingo, de tardinha. Levi voltara para a capital há poucas horas.


 


   Mai: Não, ele te beijou ou te agarrou? Como assim em cima de você? Na cama? [:o] - Ela desmoronou no sofá da sala de Any, visivelmente chocada.


 


   Any: Ele me beijou e já foi deitando, cheio de intimidade, como se eu fosse fazer algo com ele.


 


   Mai: Meu Deus. Poncho não tá mesmo brincando. Mas, ei! Você é casada!


 


   Any: Séééério?! - :O - Não sabia, Mai. Muito obrigada por me lembrar. --'


 


   Mai: Contou pro Levi?


 


   Any: Nem doida. Pra quê? Discutir a toa?


 


   Mai: Eu disse pra ele que salsa é um perigo. Eu disse. Ele beija bem? As vezes me arrependo de não ter ficado com ele quando a oportunidade surgiu...


 


   Any: Eu te chamei pra você dizer coisas do tipo 'que canalha!', ou 'desgraçado', e não pra te contar se ele beija bem.


 


   Mai: Ah, desculpa. Que canalha! - Fez uma cara de desaprovação, irônica.


 


   Any: As vezes eu esqueço que apesar de você aparentar ser madura, não passa de uma mulher com a cabeça de uma adolescente de dezesseis anos. O assunto é sério, Perroni.


 


Opa! 'Perroni'. Anahí realmente estava irritada.


 


   Mai: O que você quer que eu diga? Poncho é assim mesmo, sempre foi. E, sinceramente, eu já suspeitava que ele faria isso, mais cedo ou mais tarde. Você dá muita corda.


 


   Any: Como assim EU dou corda?! - A voz dela beirava a indignação.


 


   Mai: Você é muito implicante com ele. Se te perguntasse se ficaria com ele, o que responderia?


 


   Any: Óbvio que não.


 


   Mai: Você é um desafio, Any. Entende? Casada, séria... Não é como as vadias com as quais ele transa toda noite. Você seria como o troféu mais valioso na coleção dele.


 


   Any: Você não tá me ajudando.


 


   Mai: Como eu poderia?


 


   Any: Sei lá! Me dizendo que ele não vai tentar de novo, que ele vai desitir e me deixar em paz.


 


   Mai: Ele não vai. Conheço meu amigo. A cada fora, a cada tapa, ele vai querer você mais e mais.


 


   Any: O que eu faço, então?


 


   Mai: Dá pra ele. - Disse simplesmente. Era óbvio.


 


   Any: HEIN? [:o]


 


   Mai: Calma, é brincadeira. - [:d] - Tenta falar com ele, oras. Se você ignorar, ele vai atrás. Se você der corda... Bem, você não vai. Você tem 28 anos, não dezesseis, como eu.


 


   Any: Eu realmente não pretendo trocar mais uma palavra que seja com ele, Maite.


 


   Mai: Ele não vai desistir fácil. Se ele tá mesmo interessado, você vai ter que aguentar muito mais. Você correspondeu?


 


   Any: Hã?


 


   Mai: Ele te agarrou, te beijou, te jogou na cama e chamou de pijama. E você?


 


   Any: Eu... Nada. Não fiz nada. - O fato de ter correspondido era algo que ninguém senão ela saberia.


 


   Mai: Nada? Não aproveitou nem um pouquinho? Um pouquinho assim? - Ela mostrou o 'pouquinho' com os dedos.


 


Anahí bateu nela com uma almofada. Maite era impossível. Mas era a única amiga que tinha. Pelo menos a única a quem ela poderia contar aquele tipo de coisa.



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Autor(a): eduardah

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Quarta.   Christopher deu um tapa na cabeça de Poncho.      Poncho: Que foi? - Ele parou de olhar para a loira que almoçava com Patricio e encarou o amigo.      Ucker: Não escutou nada que eu disse.      Poncho: É... - Provou dar outra olhadinha para o lado.      Ucker: Qua ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 26



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  • ponnyyvida Postado em 02/03/2020 - 02:16:35

    Aaaa que fanfic maravilhosa *_* Perfeita <3 <3

  • MilkaGenise Postado em 18/07/2016 - 20:45:34

    Duda! Que estória liiiiiiiindaaaaaa! Morri de rir com as discussões bestas Ponny kkkkk cão e gato virou amor de vdd e ainda deu fruto, a Vale. O Matt é um fofo! O Levi perdeu uma mulher incrível, mas teve sorte de encontrar a Mel. Desnecessário o q a Família dos Vondy fizeram, em n ver a Bruu qd nasceu, só pq são primos. Ucker sempre aconselhando seu Bro kkkkk Linda estória! Ameiiiiiiii

  • franmarmentini♥ Postado em 04/04/2016 - 17:41:25

    Linda historia amei ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:13:05

    Atrasada mas cheguei kkkkkkkkkkkkk vou começar a ler....

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:12:38

    Oieeeeee chegueiiii

  • anacarolinalovise Postado em 31/01/2016 - 14:04:34

    Continuaa

  • anacarolinalovise Postado em 28/01/2016 - 16:05:33

    Continuaa !!!

  • k4k4ponny Postado em 27/01/2016 - 17:08:11

    Amando cada vez mais.continua por favor...

  • anacarolinalovise Postado em 27/01/2016 - 15:11:12

    Uhull teve beijo , continuaa

  • anacarolinalovise Postado em 26/01/2016 - 19:15:47

    Sacanagem isso que o Poncho fez , continuaa , posta mais !!


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