Fanfic: Bella Traición | Tema: Anahi Y Alfonso
Delfina: Ele dorme rápido. - Comentou ao ver o menino deitado no colo da mãe.
Any: Muito.
Fina: Completamente oposto ao Alfonso. Aquele era um capetinha, ainda mais na hora de dormir. Só Deus sabe o quanto eu corri atrás daquela bunda branquela pela casa pra fazer ele por o pijama e escovar os dentes. Um capetinha... - Repetiu, inundada por lembranças.
Any: Ainda é. - Disse baixo.
Fina: Imagino que seja. - Any achou que ela não a escutaria, e assustou-se com a resposta - Mas, sabe, acho que não vai demorar muito a ele tomar um rumo. Só falta uma mulher.
Any ia protestar e dizer que discordava, que Poncho não tinha jeito, mas a outra não deixou.
Fina: Ele sempre me disse que um dia formaria uma família e que eu ainda ia cuidar dos filhos dele. Apesar desse jeito dele, Poncho sempre foi um homem muito família. Tinha que ver ele com uns 15 anos, brincando com os priminhos mais novos, cheio de paciência. Ele só leva a sério demais essa história de ficar com as erradas enquanto a mulher certa não aparece. Sempre pensou assim.
Anahí não escutou o resto das palavras de Delfina, paralisada pelo que ela tinha dito. Antes de Levi ela pensava exatamente a mesma coisa. Era uma das poucas coisas que se permitia lembrar de quando era solteira. Não gostava de pensar muito naquela época, porque odiava as pontadas de arrependimento que sentia cada vez que pensava na loucura que foi se casar tão rápido.
Parecia que estava perdendo coisas demais da vida, apesar de ter ganhado outras tão importantes quanto essas, Matias principalmente.
Any: Finita, você pode por ele na cama? Vou ter que sair.
O barzinho estava lotado. Grande novidade! Não existia lugar perto da praia que não enchesse de gente em Acapulco, independente do dia da semana.
Any não encontrou Poncho em nenhuma das mesas, e tampouco havia visto alguém conhecido, como Ucker ou Dulce. Um homem louro com a pele queimada pelo sol começou a tocar seu violão, num pequeno palco espremido entre várias mesas. Any reconheceu a música imediatamente. Arroyito, do colombiano Fonseca. Combinava com aquela noite especialmente fresca de fim de verão.
Poncho: Uau.
Já estava virando rotina se assustar com a proximidade da voz dele.
Poncho: Foi mal, não queria te assustar.
Any: Tô quase me acostumando.
Poncho: Chegou bem na hora. - Ele guiou-a para uma mesa perto do palco - Achei que você não vinha.
Any: Ainda não sei o que tô fazendo aqui.
Poncho: Você só resolveu tirar uma noite pra você. - Puxou uma cadeira pra ela e pediu duas cervejas para o garçom.
Any: Não quero beber.
Poncho: Uma cervejinha não vai te matar. - Se sentou - Você tá linda.
Any: Cuidado. - Advertiu - Você prometeu.
Poncho: Sei, eu sei. Só não tô acostumado a te ver usando outra cor além de branco, azul e verde.
Ela sorriu. Havia um bom tempo que queria usar aquele vestido, mas Levi era um tanto enjoado quando o assunto era roupas que ele considerava curtas, e como quase não saia quando ele não estava...
Any: Você também fica bem de vermelho. - Bem sexy, completou em pensamento, imediatamente se condenado por isso - Mas acho que estou acostumada a te ver sem o vestuário adequado no hospital.
Poncho: Ah, qual é! Nos últimos dias só tem me faltado uma gravata.
Any: Verdade. - O garçom voltou com as bebidas - Cadê o Ucker?
Poncho: Em casa. Estranho como todo mundo pensa que a gente vive junto.
Any: Mas vocês vivem. Por que ele não veio? - Estava completamente sozinha com Poncho. Não sabia se aquilo era bom.
Poncho: Ele não ia ficar muito a vontade aqui. Ele e o Santi - Fez um gesto ao louro no palco - Não se dão bem. Não desde que ele e a Dulce ficaram.
Any: Por quê? Ele não parece ser do tipo ciumento.
Poncho: Mas é, e como. Pergunta pra Mai depois. Ele e o Santi quase se mataram pela ruiva há uns meses.
Any: Ela também não veio. - Comentou.
Poncho: Tava passando mal. As náuseas dela são noturnas. Também acho que Ucker não ia deixar ela vir.
Any: O caso é mais sério que eu imaginava, então.
Poncho: Ah, é. Eles chegaram a brigar mesmo, com direito a socos, chutes e derivados. - Ele riu - E eu aproveitava, se é que você me entende. [:p]
Any: Então não faz muito tempo. - Presumiu que foi nessa época que Dulce engravidou.
Poncho: Um pouco. Deve ter uns seis meses.
Any: Você chegou a namorar ela? - Bebeu sua cerveja.
Poncho: Dulce? Eu? - Riu alto - Nós nunca namoramos, foi só pegação, e só nessa época.
Any: Mas ela não está grávida há tanto tempo.
Poncho: Não, ela tá com uns quatro meses. - Ele olhava para o palco, acompanhando a música batendo os dedos na mesa.
Any: E ela engravidou como? Por difusão?
Poncho: Do mesmo jeito que você, imagino eu. Não estava lá pra ver, sabe. Não tenho vocação pra voyer.
Any: Mas... - Ela olhou para ele, intrigada. Não estava entendendo mais nada.
Poncho: Pensei que Mai tinha contado isso pra você. - Ele olhou para ela - Eu não sou o pai do bebê. Pelo menos não do da Dul.
Any: Não, ela nunca me disse nada sobre isso.
Poncho: Era mesmo um segredo, mas não vejo problema de você saber, afinal não tem a ver contigo.
Any: Por que você diz ser o pai, então?
Poncho: Dul e Ucker são primos de 1º grau. A família deles é dessas religiosas ao extremo que pensam que primos são irmãos. No ponto de vista deles, um envolvimento entre os dois seria incesto. Um filho é inaceitável.
Any: É do Ucker?
Poncho: Uhum. A gente tá dizendo que é meu pra garantir que eles não vão tentar fazer nada. Parece que a famílias deles é mesmo capaz de fazer algo se souberem. Então, enquanto o bebê não nasce, sobra pra euzinho.
Any não sabia o que dizer. Mesmo sabendo que Ucker era um irmão pra Poncho, não sabia porque não conseguia imaginar Herrera fazendo tal boa ação. Poncho percebeu isso pela feição dela.
Poncho: Você pensa muito mal de mim.
Any: Você me dá motivos.
Poncho: Não dou não. Posso até ser mulherengo, mas é só.
Any: Esqueceu de irresponsável, inconsequente, egocêntrico e prepotente.
Poncho: E você esqueceu de incrivelmente gostosão e sexy.
Any: Esqueci de modesto também. - Piscou.
Poncho: Também. Viu? Você só ressalta os pontos negativos. Parece minha mãe.
Any: Você não tenta mudar essa imagem.
Poncho: Não? E eu tenho feito o que nos últimos dias? Você que já se acostumou tanto a me criticar que nem quer saber de outra coisa que não seja meus defeitos e meu corpo incrivelmente irresistível.
Ela se limitou a não responder. Se negasse estaria mentido.
Poncho: Quer dançar?
Any: Melhor não.
Poncho: Vamos, nem é salsa.
Ele sorriu largamente com a lembrança daquele dia. Ela o imitou, deixando-se levar.
Any: Prefiro não arriscar.
Poncho: Tudo bem.
Any: Escuta, quem é a morena ali? - Ela apontou para trás dele - Não para de olhar pra cá.
Poncho: Ah, não liga não. - Já tinha ficado com a mulher, mas não se lembrava do seu nome.
Any: Uma das suas. - Concluiu.
Poncho: É. Tá te incomodando muito? Se quiser posso ir falar com ela.
Any: Não, tá louco? Deixa ela pra lá, não estamos fazendo nada de mais.
Poncho: O que te fez vir?
Any: Matt dorme rápido, não tinha nada pra fazer em casa... Resolvi te dar um voto de confiança.
Poncho: Que honra. - Pegou a mão dela que estava sobre a mesa, ao lado do seu copo - Ainda vou mudar essa imagem completamente errada que você tem de mim, vai ver. - Piscou.
Any: Se comportando, quem sabe? - Tirou a mão da dele.
Ele só sorriu. Talvez até o fim da noite...
Três Horas Depois
Santi: Ah, achei mesmo que ela ia vir. Mas já que tá grávida, melhor não ter vindo, não quero mais confusão.
Poncho: E nem ela, e nem eu.
Santi: Você?! Enquanto eu o Christopher quase nos matávamos você pegava a ruiva bem na nossa cara. Não sei onde tu se meteu em confusão.
Poncho: O mundo é dos espertos...
Santi: E a loura? Casada, é?
Poncho: Uhum. Tá difícil. Difícil demais. Não sei se desisto, se tento mais ainda...
Santi: Você, desistindo? Uau, deve estar mesmo difícil.
Poncho: Você não tem ideia. Já tentei bancar o bom moço, o safado que não presta... Nada agrada aquela mulher.
Santi: Se não agradasse ela não teria vindo aqui.
Poncho: Talvez. Pra ser sincero fiquei não achei que ela ia aceitar meu convite.
Santi: Investe mais um pouco, quem sabe? - ele deu um soquinho no ombro de Poncho - Ela tá vindo aí. Te vejo.
Poncho: Quer mesmo ir agora? - Virou-se pra ela.
Any: Quero. Já tá tarde e amanhã... Trabalho.
Poncho: Tudo bem, então. Eu te levo.
Any: Não precisa.
Poncho: Sem essa, não me custa nada te levar ali. - Eles andavam juntos para fora do bar.
Any: Você mesmo disse, é ali. Não são nem 10 minutos andando.
Poncho: Mas tá tarde e não vou deixar você andar sozinha por aqui.
Any: Não tá tão tarde assim.
Poncho: Vou te levar e acabou, nem que eu tenha que te carregar no colo pro carro.
Any: Não.
Pararam fora do bar. Poncho cruzou os braços e ergueu a sobrancelha para ela. Fosse de propósito ou não, aquilo deixava os músculos dos braços dele maiores. Any não teria chance contra ele, e sabia que Poncho falava sério sobre carregá-la.
Any: Vamos, então. - Revirou os olhos.
Poncho: Esta entregue, senhorita. Quer dizer, senhora.
Any: Gracinha. - Tirou o cinto, olhando para o prédio. Poncho a imitou.
Poncho: Pode falar, foi melhor do que você esperava.
Any: Considerando que você não fez nada que não devia, foi sim.
Poncho: Consegui te fazer pensar um pouquinho melhor de mim?
Any: Um pouquinho. - Sinalizou com a mão o quanto.
Poncho: Então já valeu a pena. - Passou o braço pelo banco dela.
Any: Acho que tenho que subir. - Lembrou-se que estava dentro de um carro sozinha com Herrera. É, naquela noite estava arriscando muito.
Poncho: Se quiser pode dormir aqui, sem problema.
Any: Melhor não. Boa noite, Herrera.
Poncho sabia ser rápido quando queria. Num segundo ela estava abrindo a porta para sair, e no outro sentia a boca dele sobre a sua.
Não houve resistência. Mais tarde Any provavelmente culparia as poucas cervejas que bebeu, mas resistir a ele depois de uma noite incrivelmente agradável como aquela era impossível, mesmo para ela.
Poncho: Estraguei tudo, certo? - Perguntou segurando o rosto dela com uma das mãos.
Any: Er. - Ele estava perto demais - Provavelmente.
Poncho: Ótimo.
Ele voltou a beijá-la, de novo sem encontrar resistência. Ao contrário, agora Any parecia não estar nem um pouco disposta a tirar as mãos de seus ombros, seu pescoço, seu cabelo... Interrompeu o beijo, indo para o pescoço dela, distribuindo pequenos beijinhos por ali.
Poncho: Você sabe o que eu quero. Nós queremos. - Sussurrou, ainda no pescoço dela.
Any abriu os olhos, sem olhar para algum lugar específico. Valia a pena?
Respirou fundo, pensando nas consequências, no que aconteceria se se deixasse levar, ou se não deixasse. Fechou os olhos de novo e mordeu o lábio antes de responder.
Any: Ah, vamos logo com isso. Me leva pra onde achar melhor.
A note apenas começava, pelo visto.
Autor(a): eduardah
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 26
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ponnyyvida Postado em 02/03/2020 - 02:16:35
Aaaa que fanfic maravilhosa *_* Perfeita <3 <3
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MilkaGenise Postado em 18/07/2016 - 20:45:34
Duda! Que estória liiiiiiiindaaaaaa! Morri de rir com as discussões bestas Ponny kkkkk cão e gato virou amor de vdd e ainda deu fruto, a Vale. O Matt é um fofo! O Levi perdeu uma mulher incrível, mas teve sorte de encontrar a Mel. Desnecessário o q a Família dos Vondy fizeram, em n ver a Bruu qd nasceu, só pq são primos. Ucker sempre aconselhando seu Bro kkkkk Linda estória! Ameiiiiiiii
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franmarmentini♥ Postado em 04/04/2016 - 17:41:25
Linda historia amei ;)
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franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:13:05
Atrasada mas cheguei kkkkkkkkkkkkk vou começar a ler....
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franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:12:38
Oieeeeee chegueiiii
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anacarolinalovise Postado em 31/01/2016 - 14:04:34
Continuaa
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anacarolinalovise Postado em 28/01/2016 - 16:05:33
Continuaa !!!
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k4k4ponny Postado em 27/01/2016 - 17:08:11
Amando cada vez mais.continua por favor...
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anacarolinalovise Postado em 27/01/2016 - 15:11:12
Uhull teve beijo , continuaa
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anacarolinalovise Postado em 26/01/2016 - 19:15:47
Sacanagem isso que o Poncho fez , continuaa , posta mais !!