Fanfics Brasil - Capitulo 21 Bella Traición

Fanfic: Bella Traición | Tema: Anahi Y Alfonso


Capítulo: Capitulo 21

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Anahí entrou no quarto do motel e olhou em volta. Aquele era provavelmente um dos mais caros da região.


 


Como diabos ele a convencera daquilo?


 


O beijo que recebeu no pescoço respondeu a pergunta.


 


Virou-se para Poncho e rodeou seu pescoço enquanto buscava a boca dele com a sua. Havia resistido por muito tempo, não aguentaria muito mais.


 


Ele pousou uma mão na base de suas costas, mantendo-a o mais perto possível enquanto a outra mão agarrava seus cabelos. Any agarrou seus ombros e puxou Poncho para a cama, caindo e fazendo ele cair por cima de si.


 


   Poncho: Você vai me matar amanhã?


 


   Any: Não, porque amanhã não vamos nos ver. Tenho um filho me esperando em casa, Herrera, anda logo com isso antes que eu desista.


 


Ele arregalou os olhos para ela, assustado com toda a situação, mas não era hora para hesitações. Não duvidava que ela pudesse desistir. Ergueu o corpo e tirou a camisa.


 


Anahí observou o movimento e, apesar de já tê-lo visto daquele jeito antes, sentiu algo próximo a um arrepio de antecipação pelo que aconteceria ali, com aquele homem simplesmente gostoso e insistente demais para se rejeitar. Passou as unhas pelo peito dele quando viu a camisa voando pelo quarto. Poncho sorriu com o gesto, e então ela percebeu que estava condenando-se ao inferno naquela noite. Antes, porém, provaria um pouco do paraíso que há muito não visitava.


 


Poncho segurou suas mãos e afastou-as de seu corpo. Prendeu as duas acima da cabeça dela com uma das mãos. Mordeu-lhe o lóbulo da orelha, depois passou a beijar seu pescoço, variando entre selinhos e chupões mais intensos, sentido-se tentado a deixar marcas. Não as deixou porque ainda tinha em mente que uma noite seria pouco, logo teria que se comportar. A mão livre que não segurava as de Any deslizou pela perna dela, subindo até encontrar a calcinha. Parou ali, apertando com vontade e escutando Any gemer por isso.


 


Voltaram a se beijar, cada movimento aparentemente calculado, como se quisessem seduzir mais e mais um ao outro, se é que era possível. Poncho, apesar de parecer estar no controle da situação, estava tão ansioso pelo que ainda viria quanto ela. Foram meses buscando aquilo. Não sabia se ia com calma, para aproveitar cada instante ou se ia direto ao ponto, para acabar logo com a espera.


 


Any libertou suas mãos e girou na cama, invertendo a posição com ele, ficando por cima. Mordeu sem piedade o pescoço dele, adorando a maneira que a barba que começava a crescer arranhava seu rosto. Segurou as mãos dele em sua coxa, rebolando quase involuntariamente ao sentir os seus apertões. Percebeu que ele estava tirando os chinelos que usava, e decidiu ajudá-lo a despir-se, abrindo a bermuda que ele usava e abaixando-a até onde deu. Tirou uma das mãos das dele e arranhou sua barriga até chegar à cueca. Puxou o elástico com um dedo e depois soltou-o, deixando o tecido bater na pele de Poncho, que sorriu.


 


Ele ergueu o corpo e sentou-se. Tirou as mãos das pernas dela e concentrou-se em tirar o vestido. Ela ajudou, levantando os braços.


 


Poncho arfou. Até aquele instante não havia percebido que ela estava sem sutiã. Se havia uma palavra que pudesse descrever a visão que ele tinha naquele momento, Poncho a esquecera. Nem sequer acreditava que podia pensar direito.


 


Quando se acostumou com a visão, ele sorriu. Sobre si via uma Anahí que antes só conhecia na imaginação: o cabelo bagunçado caía em seu corpo, tampando seus seios, mas não completamente. O olhar dela emanava sensualidade. Mil vezes mais sexy que qualquer capa de Playboy ou qualquer atriz de filme pornô que ele já vira.


 


Puxou-a pela cintura, colando seus corpos. Any enlaçou as pernas em volta dele e arqueou o corpo, sentindo os beijos quase desesperados dele em seu colo, seu pescoço, seus seios. Evolveu-lhe o pescoço e fechou os olhos, deixando-se levar pelas carícias. Poncho parecia dominado por uma espécie de frenesi que o impedia de tirar os lábios da pele dela. Seu membro pulsava dentro da cueca, aumentando o prazer que ela sentia.


 


Sem muito cuidado ele virou-os de novo, deitando na cama. Continuou com os beijos, usando um braço para apoiar-se na cama enquanto a outra mão se perdia dentro da calcinha de Any. Antes que ela pudesse reagir de qualquer maneira, sentiu dois dedos penetrando. Em poucos minutos a voz dela dominava o quarto, com gemidos roucos provocados pela carícia íntima. Poncho soltou um riso fraco quando ela gozou chamando por ele. Deu um último beijo no seio dela e se ocupou com a bermuda e a cueca que ainda vestia, deixando Any recuperar-se.


 


Hesitou ao pegar a camisinha na carteira, mas logo a abriu e colocou-a. Não sabia se Any usava algum método contraceptivo e nem perguntaria naquele momento. Um flash desconcentrou-o rapidamente: a imagem de uma Anahí descontrolada avançando nele com um teste de gravidez nas mãos, culpando-o e dizendo que enfiaria aquele teste onde ele não gostaria nem um pouco. Riu de novo e passou as mãos pelo cabelo, bagunçando os cachos.


 


As mãos dela em seus ombros fizeram-no despertar. Any fez ele se sentar, apoiado na cabeceira da cama e segurou seu membro enquanto sentava nele, encaixando os dois corpos, fazendo deles um só. Quando ela havia tirado a calcinha, ele não sabia. Poncho segurou firmemente em sua cintura, guiando seus movimentos e investindo o mais fundo que podia. A principio eles se beijavam sem pausa, mas a medida que se aproximavam do orgasmo suas bocas não faziam muito mais que roçar uma na outra de acordo com os movimentos de seus corpos. Any gozou primeiro, desfalecendo exausta sob ele. Pouco depois Poncho fez o mesmo.


 


Eles não disseram nada quando Any saiu de cima dele e deixou-se cair na cama, e nem quando Poncho levantou e foi ao banheiro se desfazer do preservativo. Quando voltou se jogou na cama, ao lado dela. Normalmente elas começavam a reclamar em menos de 10 minutos. A primeira vez com mulheres comprometidas tinham um roteiro bem conhecido por ele.


 


Óbvio que se existia uma exceção a regra, essa era Anahí.


 


   Any: Vou tomar uma ducha. Depois você pode me levar pra casa? - Se levantou, passando as mãos pelo cabelo.


 


   Poncho: Não quer dormir aqui?


 


   Any: Matt.


 


Ele não protestou. Se fosse outra até tentaria convencê-la a ficar, mas com Any não discutiria. Não pela pessoa que ela mais amava no mundo. Não queria brigar.


 


A vontade de acompanhá-la no banho foi reprimida. Com Any ele tinha que esquecer qualquer experiência com qualquer outra mulher. Ela era diferente demais. Aquela era apenas a primeira noite. Ainda teria chances de tomar banho com ela no chuveiro, na banheira, no mar... Só precisava de um pouco de paciência.


 


Dois Dias Depois


 


   Chris: ... Mas BJ ainda acha muito cedo pra pensar nisso, afinal nós só estamos casados há um ano. E ainda somos novos, então dá pra esperar mais um pouco, não acha? - Ele esperou que a irmã concordasse, mas ela nada disse - Hein, Any? Acorda!


 


   Any: Hein? Ah, desculpa, Chris. Não escutei o que você disse.


 


Ele olhou para trás, de onde Any não tirava os olhos.


 


   Chris: Alfonso tem te dado problema? - Olhou para o moreno que conversava com Ucker no fim do corredor.


 


   Any: Não. Só tava pensando em umas coisas que a Mai me contou... sobre o Ucker. Não tem a ver com Herrera.


 


   Chris: Ultimamente você nem reclama mais dele.


 


   Any: Ele tá se comportando. Já era hora, em quatro meses a residência acaba.


 


   Chris: Antes tarde do que nunca. Eu já tinha perdido as esperanças. Lembra de como era quando ele chegou aqui?


 


   Any: Uhum, antes de eu virar supervisora, né? Patricio passava muito aperto com ele, não sei pra quê o encobria.


 


   Chris: Ninguém é pário pra super Any, hã?


 


   Any: Exato.


 


   Chris: Vou pro laboratório. Mais tarde a gente se vé, mana.


 


 


   Poncho: Verdade.


 


   Ucker: Mentira.


 


   Poncho: Verdade.


 


   Ucker: Mentira, meu rei. Já disse que não acredito e ponto. Só acredito vendo, sabe como é.


 


   Poncho: Então me diz porque ela tá olhando pra mim. - Sorriu, presunçoso.


 


Ucker procurou Any no corredor, e, de fato, ela olhava para eles.


 


   Ucker: Ela só tá admirando minha beleza. Isso é normal. [8)]


 


   Poncho: Então por que ela tá vindo pra cá?


 


   Ucker: Te digo quando aprender a ler mentes.


 


Poncho deu um soquinho no ombro de Ucker e esperou Any chegar até eles.


 


   Any: Vem comigo. - Continuou a andar.


 


   Poncho: O dever me chama.


 


   Ucker: Vai lá, bonzão.


 


Poncho sorriu e seguiu Any, andando rápido até alcançá-la.


 


   Poncho: Pra onde a gente tá indo?


 


   Any: Pra minha sala.


 


Ele assentiu e seguiu calado pelo caminho.


 


Poncho: Tudo bem?


 


Ela fechou a porta, passou por ele e sentou-se em sua cadeira.


 


   Any: Escuta, sobre o que aconteceu -


 


   Poncho: Já sei, já sei. Você tá arrependida, não sabe como diabos aquilo foi acontecer e jura que nunca quis e que não vai se repetir. - Ele cruzou os braços.


 


   Any: Quantas mulheres na minha situação você já seduziu?


 


   Poncho: Perdi a conta depois da segunda. - Deu os ombros - Normalmente dizem tudo isso, mas me olham implorando por um beijo. Não quero pagar de gostosão, mas as coisas sempre acontecem assim.


 


   Any: Não aprendeu que eu sou diferente?


 


Ele ergueu uma sobrancelha, esperando.


 


   Any: Não vou jogar a culpa no seu incrível sex appeal, Poncho. - Ele quase sorriu ao ouvir o apelido - Eu quis.


 


   Poncho: Mas aposto que se sente culpada.


 


   Any: Um pouco. - Confessou - Levi sempre foi muito bom comigo, e não merece o que aconteceu. Mas eu também não mereço viver como vivo... Eu preciso de um pouco de... Eu... Enfim - Era melhor guardar certas informações para si -, você sabe qual minha única exigência sobre isso. Aliás, tenho duas.


 


   Poncho: Ninguém saber é uma.


 


   Any: Mas como tenho certeza que você já foi se vangloriar com o Christopher, só peço pra não espalhar.


 


   Poncho: Nem precisa pedir isso.


 


   Any: Ótimo. E, bem, se você quer continuar com isso, ou você fica só comigo, ou -


 


   Poncho: Espera, espera, espera. Continuar? Tá falando sério?


 


   Any: Quê? Quer que eu faça um pouco de charme e faça tudo que você disse que eu faria? Eu gosto de praticidade, sabe?


 


   Poncho: Você é complicada demais, isso sim! Me deixa maluquinho com esse jeito, completamente diferente de todas as outras.


 


   Any: Acha ruim?


 


   Poncho: Muito pelo contrário. - Ali estava o sorriso zombeteiro dele, como se dissesse 'Ahá, você não consegue mesmo resistir'.


 


   Any: Então, como eu dizia, minha segunda exigência é: ou fico só comigo, ou não fica comigo, entende?


 


Ele demorou um pouco a responder. O sorriso rapidamente desapareceu.


 


   Poncho: Quer exclusividade?


 


   Any: Exato.


 


Ele demorou mais anda.


 


   Poncho: Tá falando sério.


 


   Any: Muito sério.


 


Mais demora.


 


   Poncho: Tudo bem.


 


   Any: Sério? - Suspeitou. Ele havia aceitado rápido demais.


 


   Poncho: É, sério. Mas vai ter que ser quando eu quiser. Não me contento com pouco.


 


   Any: Você sabe minhas restrições.


 


   Poncho: Posso aguentar.


 


   Any: Assim espero.


 


Ele assentiu com a cabeça e descruzou os braços.


 


   Poncho: Ouvi você falar com o Patricio que ele não vem esse fim de semana, nós podemos sair.


 


   Any: Não sei se eu posso.


 


   Poncho: Uma noite, Anahí. Matias não vai morrer por isso. Delfina cuida dele.


 


Ela encarou o moreno alguns segundo antes de responder.


 


   Any: Minha folga é no sábado.


 


   Poncho: Sexta a noite te pego na sua casa. Vou ver o que podemos fazer. - Ele abaixou o tronco e apoiou as mãos na mesa dela, deixando o rosto a centímetros do da loura - Espero que não dê pra trás.


 


   Any: Não sou disso. - Contornou os próprios lábios com a língua.


 


   Poncho: Bom. E se você não quer que suspeitem, é bom não fazer esse tipo de coisa quando eu estiver por perto.


 


   Any: Que tipo de coisa?


 


Poncho segurou o queixo dela com uma das mãos e passou o polegar onde segundos antes a língua dela havia passeado.


 


   Poncho: Você sabe. - Sussurrou. De repente, então, ergueu o corpo, se afastando. Num instante estava abrindo a porta da sala - Sexta-feira. - Foi tudo que disse antes de sair dali.


 


Any ainda sentia o calor do dedo dele em sua boca.



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Autor(a): eduardah

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 26



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  • ponnyyvida Postado em 02/03/2020 - 02:16:35

    Aaaa que fanfic maravilhosa *_* Perfeita <3 <3

  • MilkaGenise Postado em 18/07/2016 - 20:45:34

    Duda! Que estória liiiiiiiindaaaaaa! Morri de rir com as discussões bestas Ponny kkkkk cão e gato virou amor de vdd e ainda deu fruto, a Vale. O Matt é um fofo! O Levi perdeu uma mulher incrível, mas teve sorte de encontrar a Mel. Desnecessário o q a Família dos Vondy fizeram, em n ver a Bruu qd nasceu, só pq são primos. Ucker sempre aconselhando seu Bro kkkkk Linda estória! Ameiiiiiiii

  • franmarmentini♥ Postado em 04/04/2016 - 17:41:25

    Linda historia amei ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:13:05

    Atrasada mas cheguei kkkkkkkkkkkkk vou começar a ler....

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:12:38

    Oieeeeee chegueiiii

  • anacarolinalovise Postado em 31/01/2016 - 14:04:34

    Continuaa

  • anacarolinalovise Postado em 28/01/2016 - 16:05:33

    Continuaa !!!

  • k4k4ponny Postado em 27/01/2016 - 17:08:11

    Amando cada vez mais.continua por favor...

  • anacarolinalovise Postado em 27/01/2016 - 15:11:12

    Uhull teve beijo , continuaa

  • anacarolinalovise Postado em 26/01/2016 - 19:15:47

    Sacanagem isso que o Poncho fez , continuaa , posta mais !!


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