Fanfics Brasil - Capitulo 22 Bella Traición

Fanfic: Bella Traición | Tema: Anahi Y Alfonso


Capítulo: Capitulo 22

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Sexta.


 


   Poncho: Cumbaya! Ay, salta Maríiiiííía, ME MUERO! Cumbaya, mi reina eres tu, lalá, laralá! - Bateu com os dedos no volante e voltou a olhar para a portaria do prédio de Any. Prometeu em silêncio que a a única exigência que teria com sua mulher (quando tivesse uma) seria que ela se arrumasse rápido.


 


Depois de pensar um pouco, desprometeu. Havia muito mais coisas que queria de uma mulher. Mudou a estação de rádio, ansioso demais para ficar parado. Quando escutou Electrico Movimiento, do Calle 13, parou de trocar de estações e aumentou o volume.


 


   Poncho: To' el mundo con el paso del robot, to' el mundo con el paso de robot- Ele fazia os passos de robô com as mãos, mexendo-as mecanicamente - to' el mundo con el paso de robot, to' el mundo en la disco bailando, gueeeeey! Cadê essa mulher, caramba! - U-U - Uh, Thalia não, eca. - Mudou de novo a estação, parou quando encontrou Esclavo De Sus Besos, do David Bisbal, remixada. Empolgou-se com a letra da música e continuou com sua cantoria coreografada no carro.


 


   Any: Carãm. - Abaixou o corpo e se debruçou na janela aberta do carona.


 


   Poncho: Y sigo preso de mis miedooooos!


 


   Any: Hey? - Chamou de novo.


 


   Poncho: Yo sigo aqui, y seguiré, extrañando el amor que siempre soñe. Esclavo de tu boca, de tu pelo y de tu piel, esperando el momento en que vayas a volver. Porque el coraz...


 


   Any: Herrera! - Foi quase um grito.


 


   Poncho: Amém, aleluia! - Abaixou o volume e sorriu para Any - Achei que ia ter que passar a noite fazendo meu show aqui, sozinho. Você demora, hein!


 


   Any: Matt demorou a dormir. Eu já estava pronta há tempos.


 


   Poncho: Ahh, que feio, ainda joga a culpa no filho. Uma criança tão boa, quietinha, educada...


 


   Any: Ele fica emburrado toda vez que o pai não vem. É sempre uma luta fazê-lo dormir nesses fins de semana.


 


   Poncho: Deve ser barra pra ele... Mas e então, vai entrar no carro ou eu vou ter que continuar com o show? I know you want meeee, you know I want ya. One, two, three, four. Uno, dos, tres, cuatro


 


Any gargalhou com a dancinha sexy dele e os dedos acompanhando os números e, por fim, entrou no carro.


 


   Any: Vamos pra onde?


 


   Poncho: Pra uma rave violenta que vai durar all night long- Cantou com a música, de novo.


 


   Any: Há, sonha que eu vou num lugar desses.


 


   Poncho: Tô falando sério, hein? - Saiu com o carro.


 


   Any: Eu também.


 


   Poncho: Tudo bem, tudo bem. Tava brincando.


 


   Any: Então?


 


   Poncho: Eu pensei em te levar pra uma balada por aqui mesmo, mas você é conhecida demais, ainda mais por esses festeiros que acabam parando lá no hospital pra tomar glicose, então decidi por um show que vai rolar lá em Chilpancingo. olha essa porra de nome, deles


 


   Any: Tão longe assim?


 


   Poncho: Não tem nada melhor mais perto. Nada que seja seguro.


 


   Any: E que horas é esse show?


 


   Poncho: Tá marcado pras nove, então temos até umas dez pra chegar lá, no mínimo. Vou ter que correr um pouquinho, mas dá.


 


   Any: E de quê seria esse show?


 


   Poncho: Uma dupla de reggaeton aí. São bons, os caras. Você vai ver.


 


Poncho entrou na avenida que levava ao fim da cidade e acelerou consideravelmente, apesar do trânsito movimentado. Any engoliu em seco e ele, ao percebe


Eu te protejo. - Abraçou-a pela cintura.


 


   Any: Muito obrigada, Super-homem, mas hoje não.


 


   Poncho: Pena não venderem álcool aqui dentro. A gente devia ter bebido algo lá fora.


 


   Any: Tô me sentindo com vinte anos, como se tivesse voltado aos bons anos da faculdade.


 


   Poncho: Tenho uma saudade disso, falcudade. Melhor época da minha vida.


 


   Any: Eu quase concordo contigo. Se não fosse o Matias...


 


   Poncho: Você não consegue parar de pensar nele um minuto, não é?


 


   Any: Não, definitivamente não. É o que eu tenho de mais importe, sempre foi.


 


   Poncho: Acho isso legal. O jeito que você fala e se dedica a ele. - Disse, sincero. Pela resposta de Any ela parecia ter entendido seu cometário como uma reclamação, mas não era assim.


 


   Any: Quando você tiver um filho vai entender meus motivos.


 


   Poncho: Espero sinceramente que isso ainda demore um bom tempo.


 


Um homem passou atrás de Any, indo em direção ao palco, e empurrou-a para cima de Poncho.


 


   Any: Povo sem educação. Custa pedir licença?


 


   Poncho: Por mim ele pode fazer isso de novo que não vou achar ruim. - Apertou Any mais em si - Sabe, temos um problema.


 


   Any: Qual?


 


   Poncho: Você tá próxima demais.


 


   Any: E isso é um problema? - Enlaçou os braços no pescoço dele.


 


   Poncho: A partir do momento em que até agora não ganhei nem um beijo, é sim.


 


   Any: Posso resolver isso.


 


Ela esticou o corpo e resolveu o grande problema de Poncho, beijando-lhe.


 


Poncho subiu uma mão para o cabelo dela, e pos a outra dentro do bolso traseiro do jeans que ela usava.


 


   Any: E essa mão? - Roçou o nariz no dele.


 


   Poncho: É a única esquerda que tenho, e tem uma cicatriz de quando quase arranquei ela fora com uma faca.


 


Any deu-lhe um tapinha na cara.


 


   Any: Você é muito palhaço.


 


   Poncho: Assim que é bom, ou vai negar?


 


   Any: Até certo ponto é sim. Mas é bom não extrapolar.


 


   Poncho: Sim senhora. - Ele ia dizer mais alguma coisa, mas, de repente, uma gritaria inundou todo o lugar.


 


Os dois olharam para o palco. O show ia começar, mas a verdade era que nenhum dos dois estava com muita vontade de vê-lo.


 


Tienes un cuerpo brutal


Que todo hombre, desaria tocar.


Sexy movimiento.


Y tu perfume combinao con el viento.


 


   Poncho: Anahí... - Disse em tom de advertimento(? quando sentiu ela descer até o chão, rebolando colada nele, de costas.


 


   Any: Aproveita o show, Herrera, você quem quis vir! - Subiu do mesmo jeito que desceu.


 


Poncho passou a mão na testa, tirando o suor.


 


   Poncho: Você está abusando da minha bondade. Não sabia que era assim. - Sussurrou no ouvido dela enquanto envolvia sua cintura com os braços para evitar outra descida.


 


Me desespero


Quisiera, sentir tu cuerpo..


Es el momento


De venir a mi, no pierdas mas tiempo.


   Any: Há séculos eu não danço assim, tava sentindo falta. Pra falar a verdade, a última vez que dancei algo que não fosse infantil foi uma salsa.


 


   Poncho: Eu vou mesmo te levar pra uma rave da próxima vez. - Ajeitou o cabelo dela, jogando-o para um lado e beijou o pescoço dela.


 


   Any: Já disse que não. Aliás, só aceitei vir porque você não me disse antes.


 


   Poncho: Como se não estivesse gostando.


 


   Any: Gostando eu tô, mas - Encolhe o ombro, Poncho havia mordido seu pescoço, deixando-a arrepiada -, mas... Não sei, não acho esse tipo de lugar adequado pra mim.


 


   Poncho: Por quê?


 


   Any: Sou casada. Tenho um filho.


 


   Poncho: Não tô vendo aliança... - Pegou a mão esquerda dela e acariciou o dedo onde o anel dourado devia estar.


 


   Any: Óbvio que eu deixei em casa.


 


   Poncho: Não entendi porque esse não é um lugar pra você.


 


   Any: Eu já passei dessa fase, entende? Curti o que tinha que curtir de baladas, festas e tudo. Aposto que sou uma das pouquíssimas daqui que tem um filho. Ou melhor, uma família constituída como se deve.


 


   Poncho: Você parece uma velha falando. Você se deixa levar muito pelo que os outros estipulam, pelo que o outros pensam que é o certo, o normal... pelo menos com respeito a família.


 


Ela parou de dançar e virou o rosto para ele.


 


   Any: Não é assim. Quando você casar vai continuar vivendo como vive hoje?


 


   Poncho: Não, mas também não vou me privar de tudo que me dá prazer.


 


   Any: Eu não fiz isso. Caso contrário eu estaria em casa, não aqui contigo.


 


   Poncho: Mas também, com o tanto que eu insisti, impossível resistir.


 


   Any: Você é convencido demais, não é possível. - Revirou os olhos.


 


   Poncho: Todo mundo vivia me elogiando, acabei acreditando no que diziam. Agora aguenta.


 


Ela negou com a cabeça e voltou a assitir ao show. Não havia gostado da crítica que recebera.


 


Poncho aproveitou para voltar a beijar o pescoço dela. As mãos estavam dentro da blusa que ela usava, fazendo carinhos na barriga dela. Any, apesar de gostar, permanecia quieta, os olhos fixos no palco. Nem dançava mais.


 


Uma outra música começou, e Poncho desistiu de tentar agradar a loura. Sorriu quando viu as dançarinas rebolando como Any fazia há pouco.


 


   Poncho: Uau.


 


   Any: Quê?


 


   Poncho: Vamos mais pra perto? Tá muito longe aqui, não consigo ver as garotas direito. - Morde a língua fazendo uma careta, esperando que ela ficasse irritada.


 


   Any: Pode ir, eu fico.


 


   Poncho: Sério? - A solta.


 


   Any: Uhum. Pelo menos eu posso me arranjar por aqui, agora, você... acho difícil conseguir alguma daquelas mulheres. - Indica o palco.


 


   Poncho: Engraçadinha você, hein?


 


   Any: Não fui eu quem começou.


 


   Poncho: Tudo bem, mal-humoradinha... Quer ir embora?


 


   Any: Não.


 


   Poncho: Certeza?


 


   Any: Você quer?


 


   Poncho: Quem ficou emburrada de uma hora pra outra não fui eu.


 


   Any: Quem disse que tô emburrada?


 


   Poncho: E esse bico gigante só porque eu falei que você parece ter deixado de fazer muita coisa que gostava por causa do Levi? - Não, não era nem louco de falar que era por Matt também. Não queria apanhar dela na frente de toda aquela gente.


 


   Any: Poncho, pra isso dar certo, você não pode se meter na minha vida. Nas escolhas que eu fiz.


 


   Poncho: Tudo bem, tudo bem. Me limitarei à parte física da coisa. Posso? - Preparou os braços pra abraçá-la, esperando só consentimento.


 


   Any: Melhor assim. - Puxou os braços dele e acomodou-os em sua cintura - Agora vamos terminar de assistir esse show.


 


  Any: Ai, Poncho... Aqui não, né? - Bateu na mão dele que insistia em passear por sua perna.


 


   Poncho: Por quê? Estamos sozinhos e tudo.


 


   Any: E dentro de um carro.


 


   Poncho: E daí? Nunca deu uns amassos num carro?


 


   Any: Não em um a mais de 130 por hora.


 


   Poncho: Eu paro, então.


 


   Any: Não, nem pen... - O resto da frase morreu, ele já havia diminuído e ido para o acostamento - Herrera, não.


 


   Poncho: Não? - Apertou o interior da coxa dela.


 


   Any: Não.


 


   Poncho: Não? - Tirou o cinto e aproximou o corpo do dela.


 


   Any: Não.


 


   Poncho: Sim. - Sussurrou, antes de tomar a boca dela.


 


Ela nem tentou rebater, sabia que seria inútil lutar contra o calor que de repete sentiu ao sentir o corpo dele colando no dela, tentando encontrar uma posição confortável.


 


Poncho a beijou, como já de costume, com um sorrisinho vitorioso brincando em sua boca. Enquanto enroscava  língua na dela, afastou uma de suas pernas para perto da porta, assim pôde apoiar-se no banco, pelo menos com um joelho. Sem perder tempo, abriu a calça dela e depois de pouco tempo conseguiu tirar boa parte dela, deixando-a na metade das coxas de Any.


 


Passeou pela pele dela com as costas de uma das mãos - a outra segurava o banco, para que se apoiasse. Puxou a calcinha dela, afastando-a de seu caminho. O beijo foi interrompido pela loura, que passou a mão pelo banco, até encontrar a doiderinha que não sei o nome e fez o banco se inclinar. Poncho beijou seu pescoço e acariciou de leve sua intimidade, fazendo-a arrepiar-se e parar de mexer no banco no mesmo instante.


 


Ele repetiu o movimento com dois dedos, e em seguida friccionou um deles em seu clitóris. Queria afastar-se e observar melhor as reações que provocava nela, mas, sabe-se lá como, estava completamente preso nos braços que rodeavam suas costas e seguravam com firmeza seu cabelo. Continuou a explorar as reações de Anahí com suas carícias. Depois de alguns instantes ela arfava, o peito subindo e descendo de acordo com a forte respiração. Ele ainda se segurava no banco, mesmo deitado, e por isso estava quase indo a loucura vendo a movimentação dos seios dela sem poder tocá-los. Uma das mãos dela saiu de suas costas, passou por seu bumbum e roçou em seu pênis, a essas alturas pulsando como nada, e segurou a mão dele, mostrando que queria movimentos mais rápidos. Fez o que ela queria, escutando os gemidos dela tomarem conta do carro e abafarem a música da rádio.


 


Any soltou a mão dele e agarrou o banco, entregando-se a sensação.


 


E ele parou. [preciso dizer: que broxante.


 


Abafando uma risada pela cara que ela fez quando abriu os olhos e viu que ele voltava para o banco do motorista, Poncho sentou-se, pôs seu cinto e ligou o carro. Onde ele limpou os dedos? prefiro que tire suas próprias conclusões não quero escrever isso.


 


   Any: TÁ LOUCO, É? - Sim, ela gritou. Levantou com tudo, mas foi freada pelo cinto de segurança que ainda estava ali, sabe-se lá porque.


 


   Poncho: Você tava certa. - Voltou para a estrada.


 


   Any: Hein? - Não sabia se ajeitava a roupa ou levantava o banco. Acabou atrapalhando-se ao tentar fazer os dois, mas por fim conseguiu.


 


   Poncho: Tá passando um bocado de carros por aqui. É perigoso, sabe. Não quero proporcionar a nenhum caminhoneiro a bela e deliciosa visão dessa gostosura branquela aqui. - Bateu na lateral dos quadris.


 


   Any: Alfonso Herrera...


 


   Poncho: Rodriguez. - Completou.


 


   Any: ... Rodriguez. Para essa merda de carro e termine agora o que você começou!


 


   Poncho: Voooooooy, voy a seducirte, sin darme cuenta, sin darme cuenta. Adoro essa música... Mas hein? Não Any, agora não dá. Não tá certo, fazer isso num carro. Ucker e Dul sumiram por hoje, daqui a uma hora chegamos na minha casa e aí faço tudo que você quiser. - Voltou a cantar.


 


   Any: Inclusive me deixar usar um strap-on contigo?


 


   Poncho: Tudo que não prejudique as pregas do meu rabinho. -  - Só mais uma hora, Any. - Apertou o joelho dela.


 


Como uma criança, ela cruzou os braços e fechou a cara. Ah, mas ele teria seu troco.



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Autor(a): eduardah

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       Poncho: Tudo bem?      Any: Uhum, só tô com um pouquinho de sono. - Aconchegou-se no ombro dele, fechando os olhos.      Poncho: Daqui a pouco chegamos. - Tirou uma mão do volante e fez um carinho rápido no rosto dela.   Anahí era tão estranha. Confusa. Ela nem o jo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 26



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  • ponnyyvida Postado em 02/03/2020 - 02:16:35

    Aaaa que fanfic maravilhosa *_* Perfeita <3 <3

  • MilkaGenise Postado em 18/07/2016 - 20:45:34

    Duda! Que estória liiiiiiiindaaaaaa! Morri de rir com as discussões bestas Ponny kkkkk cão e gato virou amor de vdd e ainda deu fruto, a Vale. O Matt é um fofo! O Levi perdeu uma mulher incrível, mas teve sorte de encontrar a Mel. Desnecessário o q a Família dos Vondy fizeram, em n ver a Bruu qd nasceu, só pq são primos. Ucker sempre aconselhando seu Bro kkkkk Linda estória! Ameiiiiiiii

  • franmarmentini♥ Postado em 04/04/2016 - 17:41:25

    Linda historia amei ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:13:05

    Atrasada mas cheguei kkkkkkkkkkkkk vou começar a ler....

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:12:38

    Oieeeeee chegueiiii

  • anacarolinalovise Postado em 31/01/2016 - 14:04:34

    Continuaa

  • anacarolinalovise Postado em 28/01/2016 - 16:05:33

    Continuaa !!!

  • k4k4ponny Postado em 27/01/2016 - 17:08:11

    Amando cada vez mais.continua por favor...

  • anacarolinalovise Postado em 27/01/2016 - 15:11:12

    Uhull teve beijo , continuaa

  • anacarolinalovise Postado em 26/01/2016 - 19:15:47

    Sacanagem isso que o Poncho fez , continuaa , posta mais !!


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