Fanfic: Bella Traición | Tema: Anahi Y Alfonso

   Poncho: Tudo bem?

   Any: Uhum, só tô com um pouquinho de sono. - Aconchegou-se no ombro dele, fechando os olhos.

   Poncho: Daqui a pouco chegamos. - Tirou uma mão do volante e fez um carinho rápido no rosto dela.

Anahí era tão estranha. Confusa. Ela nem o jogara pela janela depois dele ter parado.

   Any: Não te atrapalho? - Pousou a mão inocentemente sobre a coxa dele - Você sabe, eu tenho que chegar viva.

   Poncho: Não, não. Não atrapalha.

Ela assentiu com a cabeça. O único som que se escutava ali era o da rádio. Pelo menos nos primeiros minutos. Poncho, de repente, começou a grunir, fazer sons estranhos. Anahí estranhou, mas nada disse. O que poderia estar acontecendo? Nada demais passava ali: ela apoiada nele, tentando dormir, a rádio tocando músicas de meio século atrás, a estrada relativamente vazia, sua mão segurando firmemente o interior da coxa dele, perto da virilha...

Opa.

   Any: Aconteceu alguma coisa? - Ergueu um pouco a cabeça.

   Poncho: Não.

   Any: Você tá tenso. Fala, o que foi?

   Poncho: Nada não, só quero chegar logo.

   Any: Relaxa, não precisa ter pressa. Temos até de manhã. - Sorriu - Vai, sei um jeito de te fazer relaxar!

   Poncho: Eu não acho...

Ela estava abrindo a calça dele.

   Poncho: Escuta, você não acha melhor, er - Any segurou-o com firmeza -, bem, esperar?

   Any: Nãh, besteira. Pode continuar dirigindo. - Percorreu a virilha dele, concentrada.

   Poncho: Eu vou bater esse carro. - Pegou a mão dela e afastou-a de sua calça e de... dele.

   Any: Você não faria isso. Não vai deixar meu filho órfão, não é? - Voltou a mão para onde estava e começou a movê-la pelo membro dele.

   Poncho: Você é vingativa. - Acusou.

   Any: Olho por olho, dente por dente. Certas coisas não se fazem, sabe?

   Poncho: Tudo bem, tudo bem. - Engoliu em seco, abafando um suspiro - Quer que eu termine o que comecei? Vamos pro acostamento e eu...

   Any: Não, não quero. Dirige, Herrera. - Deu um beijo no rosto dele - Você já fez isso assim? Em um carro a - Deu uma olhada rápida no velocímetro - 110 por hora?

   Poncho: Nunca apareceu nenhuma louca que quisesse arriscar a vida assim.

   Any: Tirou a sorte grande hoje, então.

   Poncho: Parece que sim. - Sorriu, presunçoso.

Ela gostou daquilo. Tirou o membro dele da cueca e voltou a massageá-lo, movimentando a mão devagar, mas com firmeza. Poncho não estava mais tenso. Aceitara seu castigo. Estava gostando dele.

   Any: Me mostra como. - Sussurrou.

Ele novamente tirou uma das mãos do volante e segurou a dela, apertando com mais força e mostrando como gostava daquilo. Não precisou de muito tempo, Any aprendia rápido. Poucos minutos depois os grunhidos dele se transformaram em suspiros pesados, que viraram gemidos. Poncho podia sentir o suor escorrendo em sua nuca, estava segurando-se para não parar o carro no meio da estrada e ter Anahí ali. Estava quase gozando, e ela não parava. E, Deus, quando parasse, enlouqueceria.

(...)

   Any: Ufa! Cansei! - Voltou para seu lugar. Simples assim.

   Poncho: Esse cinismo não combina contigo. Não vai mesmo continuar?

   Any: Só quando chegarmos.

   Poncho: Oh, tudo bem, então. Eu posso fazer isso.

E ele começou a fazer. Diminuiu a velocidade do carro e começou a masturbar-se. Any abafou um risinho.

   Any: Pelo amor! Ok, eu posso fazer isso melhor que você. - Bateu na mão dele e, quando Poncho a afastou de seu membro, voltou aos movimentos de vai-e-vem, rápido.

Poncho gozou sem demoras. Aquela mão era incrível.

   Any: Só pra você ver que não sou vingativa, nem tão má quanto você parece imaginar.

   Poncho: É. Verdade. - Sua respiração estava pesada.

   Any: Onde tem um pano aqui?

   Poncho: Tem lenços de papel no porta-luvas.

Ela limpou a pequena... bagunça? Limpou a mão e fechou a calça dele, deixando tudo como estava antes.

   Poncho: Tô te devendo uma.

   Any: Eu vou cobrar. - Sorriu.

Era estranho, não sentir repulsa pelo que estava fazendo. Não se importar. Ficar feliz por trair o marido.

   Poncho: Acho que vou querer me casar com alguém como você... Não tem alguma irmã, Anahí?

   Any: Não, nenhuma. - Fechou a cara e decidiu mudar de assunto - Corre, Herrera. Quero chegar logo.

Ele simplesmente fez o que ela pedia. Ou melhor, mandava. A noite ainda seria longa.