Fanfic: Bella Traición | Tema: Anahi Y Alfonso

   Ucker: ... pela manhã e estão a caminho. Os exames pra saber se a menina ingeriu mesmo as drogas ainda vão demorar, mas pelo que a babá disse é quase certo que seja isso. - ele comentava com um amigo, parado próximo à emergência - Eu me pergunto que tipo de pessoa vai cuida de uma criança com essas coisas na bolsa. Eu não acho que... Poncho! - Chamou ao ver o amigo descendo rápido as escadas - Vou atrás dele, não parece bem... Até mais.

Desceu as escadas e ao chegar à recepção percebeu ter perdido Poncho.

   Ucker: Viu o Alfonso por aqui? - Perguntou à recepcionista, que indicou a saída com um gesto.

Ucker parou à porta e observou o amigo andar de um lado pro outro com um celular, aparentemente nervoso.

   Poncho: Santi? Santi, é você? (...) Ah, sim. (...) Santi, quem é essa que atendeu o telefone? Você tava dormindo? Não importa. O que tem de bom hoje?

Ucker pôs as mãos nos bolsos da calça e entrou no hospital. O velho Poncho estava de volta. Suspirou. E pensar que Anahí estava quase lá...

         Um Mês Depois.

Anahí entrou na sala dos residentes, procurando Patricio. Não foi nenhuma surpresa encontrá-lo com Poncho. Nos últimos dias eles estavam sempre pelos cantos, conversando.

Melhor dizendo, Pato se esforçava tentando fazer Poncho cair na real, o que não estava dando certo, óbvio. Alfonso não pecava no desempenho dentro do hospital - pelo menos consciência de que estava lidando com as vidas de outras pessoas ele tinha. O problema era ele ir ao hospital, ou obedecer aos horários.

   Pato: Por favor, sim? Se a direção souber do que acontece, o prejudicado vai ser você. Pra eu te ajudar você tem que querer, Poncho.

   Any: Tarde demais, eu diria. - Cruzou os braços quando sentiu o olhar de Poncho sobre si - A Diretora tá chamando eu e você, e disse ser a respeito de um dos nossos anjinhos... Alguma dúvida de qual?

   Pato: Ah, ótimo. Vamos logo, então.

   Any: Vai na frente, já te alcanço. - Indicou Poncho, que desenhava no quadro, com os olhos.

   Pato: Tudo bem, mas rápido. Já viu como nossa nova superior é amável.

   Any: Pode deixar. - Pato saiu da sala enquanto ela se aproximava de Poncho. Anahí parou ao lado dele e encostou na prateleira de livros que ali havia.

Poncho terminou de desenhar um cachorrinho e se virou pra ela.

   Poncho: Vai falar comigo, afinal? Hoje chove.

   Any: Não se anime muito, é só um aviso: eu não vou deixar você prejudicar meu trabalho aqui. Pato e eu trabalhamos juntos principalmente porque ele tem a paciência que me falta, mas não vou deixar ele intervir se você continuar agindo como uma criança que se recusa a arrumar o quarto porque a mãe não comprou um sorvete pra ele. Se porte como homem que você diz ser e seja responsável com seu dever.

   Poncho: Você tá há semanas sem nem olhar pra mim e agora vem me dar lição de moral? Fique atenta, Dra. Portilla, porque eu acho que a Diretora não ia gostar de saber sobre seu desleixo comigo.

Anahí arregalou os olhos, surpresa pela ousadia da ameaça dele. Havia criado um mosntro, Por Deus.

   Any: Cuidado Herrera. Cuidado.

Antes que Poncho terminasse de abrir seu melhor sorriso zombeteiro ela saiu dali batendo os pés.

Mulheres.