Fanfic: Bella Traición | Tema: Anahi Y Alfonso

            Dia Seguinte, Sexta.

   Poncho: ... E por eu ter iniciado a terapia pra Esclerose, os anticorpos que poderiam indicar Lyme diminuiram tanto que os exames deram negativo.

   Patricio: Excelente, Dr. Herrera.

Poncho sorriu e deu dois soquinhos na mão de Ucker, cumprimentando-o.

   Any: Realmente. Mas, Dr. Herrera, e se não fosse Lyme? O Dr. sabe que esse exame para encontrar a bactéria é caríssimo e você não pediu autorização para ninguém.

   Poncho: Eu não tinha tempo pra esperar. Fiz o que tinha que fazer. Deu certo, não deu?

   Patricio: Muito, Dr. Então, pessoal, fim das visitas. Todos liberados.

Os residentes saíram do quarto, acompanhados por Patricio, que comentava sobre o que Poncho fizera, e Anahí. Poncho e Ucker ficaram para dar algumas instruções sobre o tratamento à paciente, e logo depois saíram de lá também.

   Poncho: Finalmente posso ir pra casa. - \o/ - A questão é: eu ligo pra alguém ou tento a sorte numa balada?

   Ucker: Você passou os últimos dias quase sem dormir e tá pensando em sair hoje?

   Poncho: Não vou deixar a medicina acabar com a minha vida, Ucker. Dormir eu durmo amanhã de tarde.

   Ucker: Você é louco.

   Poncho: Você não vai sair com a Maite hoje?

   Ucker: Nem pensar. Vou pra casa dela, a gente vê um filme, dorme juntinho e tá mais que bom.

   Poncho: Vou ter que chamar a Dulce, então.

   Ucker: Olha lá, hein!

   Poncho: Tranquilo, não vou pegar ela.

   Ucker: Sei. como se você nunca tivesse ficado com a Ruiva.

   Poncho: É. Tá certo que se esse bebê tivesse uns meses a mais ele até poderia ser meu, mas -

   Ucker: Isso! - Foi quase um grito. O olhar dele adquiriu um brilho do qual Poncho não gostou - Bro, quanto você gosta de mim e da Dulce?

   Poncho: Nem pensar. - Negou com a cabeça lentamente - Faço qualquer coisa, menos isso.

   Ucker: É só enquanto ele não nasce! Depois você fica livre. Não vai ter que fazer nada, Bro. É só dizer que é seu.

   Poncho: Não.

   Ucker: Fico te devendo outra.

   Poncho: E essa outra teria que ser algo bem grave.

   Ucker: Pelo amor que você tem a mim, à Dulce e à Mai.

   Poncho: Depois a gente fala disso. Vamos logo embora daqui.

   Any: Herrera. - Chamou atrás dele.

Ele fez uma careta e se virou.

   Ucker: Te espero no vestiário. - Saiu de perto dos dois.

   Poncho: O que eu fiz de errado agora?

   Any: Nada. Você sabe que eu odeio isso, mas parabéns. Você fez um bom trabalho.

   Poncho: Tá me parabenizando, me elogiando? - Ele sorriu.

   Any: Dessa vez você merece. Dessa.

   Poncho: Uau, ganhei meu dia. Não quer comemorar comigo, Dra? - Piscou.

   Any: Você é abusado demais.

   Poncho: Você é linda.

Ela virou de costas e saiu pisando firme. Poncho esperou que ela se afastasse e começou a rir. A cara que ela tinha feito diante do elogio inesperado foi ótima. E tinha saído tão espontaneamente que parecia sincero.

E era, ele pensou. Se Anahí não fosse tão marrenta, ele investiria. Não seria a primeira casada a cair na sua lábia.

Balançou a cabeça, tentando afastar qualquer pensamento pecaminoso que envolvesse a doutora e foi para o vestiário.