Fanfic: The Sword and the Cat. | Tema: Aventura, Romance, Gato
-Sinceramente... -Digo a mim mesmo. - Nem ao menos sei como vim parar aqui... Ou, até sei, maldito gato! No que foi me met... – Sou interrompido pelo golpe que acabara de desviar de um camponês enlouquecido, não posso surrar ele, nem esses 6 outros homens desajeitados que tentam me ferir, e isso por que? Culpa desse gato idiota, que me meteu nessa confusão sem mais nem menos...
Era noite de sexta, saí da ferraria onde trabalho todos os dias com meu tio, que também era meu mestre. Fui a taberna como de costume, ver meus amigos e me embebedar em mais uma bela e divertida noite de sexta. Naquele dia saí tarde, depois que todos já haviam ido para suas casas. Em meu caminho de volta, cambaleando, lembro-me de cair e por lá mesmo ficar, não havia forças em meu corpo para se levantar após um dia exaustivo de trabalho e muito álcool em meu estômago, acordei-me no outro dia com a luz do sol em meu rosto e algo peludo em minha barriga. Por instinto me levantei rapidamente, fazendo o animal o qual pensei ser uma ratazana, normais nesses tempos.
-Animais pestilentos! - Esbravejei. - Xô!
O animal, contrário de minhas ações, permaneceu ali, parado, foi quando desferiu a mim um miado e então notei que na verdade que ali se encontrava um gato. Um gato? Diferente de outras histórias, esse não era um gato preto como os costumeiros, ou aquelas lindas gatas brancas que aparecem ao lado de princesas, mas também tinha a sua beleza. Era um animal vira-lata, tinha os pelos pela parte da barriga brancos, com a parte de cima de seu corpo e sua cabeça com tons de castanho e em seu fuinha havia uma leve mancha branca em meio ao mar escuro de pelos que rodeava seus olhos.
Deixei-o ali e virei-me, fui para casa, para onde teria que ir antes de voltar a ir para a ferraria de meu tio. Com passadas largas por causa de minha estatura, olhando ao chão, quando notei que havia uma sombra me acompanhando...
-Xô! -Gritei com o animal. – Vá embora! -Falei em uma tentativa falha de apartar o animal que me seguirá até em casa.
Comi algum pedaço de pão velho que achara com vinho, tomei banho em meus baldes frios e parti, ainda acompanhado do animal para a ferraria de meu tio. Fui encarado por este animal rabugento o dia todo, era sábado... E como era dia de festejar! Voltei a taberna, para mais um dia de muito vinho, quando encontro-me com alguns companheiros que já estavam em uma mesa velha de madeira esperando-me. Lá estavam Gregor, um homem de estatura baixa, e meia idade com seu rosto queimado de sol por passar o dia carregando feno em sua carroça, Dean outro homem de meia idade, este com a pelo morena, trabalhava ali perto em seu açougue, e Darshan um jovem agricultor que trabalhava na fazenda de seu pai..
-Stan! - gritou Gregor chamando-me com um copo de vinho ao alto. – venha beber conosco!
-Não precisa pedir duas vezes! – respondi, em um tom amigável.
-Como foi o dia hoje? Pegou muito no pesado? – questionou Darshan em um tom irônico.
-Não tanto quanto a sua mãe! – sussurrou uma voz enquanto eu me aproximava de meus companheiros.
-Q-Que po... – fui interrompido de minhas palavras surpresas.
-Como ousa!? – esbravejou Darshan levantando – seu de seu banco e vindo em minha direção. – Como ousa insultar minha família!? – esbravejou mais alto ainda o homem furioso.
-E-Eu!.. – fui interrompido mais uma vez, agora pelo murro que tivera que desviar de Darshan que já não pensava mais. Desviei de seu murro e contra-golpeei de forma com que caísse desnorteado, deixando meus outros companheiros perplexos e trazendo a fúria dos outros homens no local.
Fui obrigado a correr para não causar mais confusão, os homens felizmente, maioria já caíra ou parara pelo caminho devido ao álcool induzido pelos mesmos. Voltei para a ferraria de meu tio, pois, aparentemente havia me metido em algo bem perigoso, por aqui honra é algo valioso, e não iriam deixar barato tal ofensa, mesmo que não tenha partido de mim. Pensando agora...
-Que porra aconteceu!? -pergunto para mim mesmo ainda surpreso.
-Bom... Acho que os cavalheiros ficaram um pouco bravos com o senhor e tentaram atacar-lhe. – uma voz levemente grossa, meio rouca disse em resposta a mim. – Nada demais.
(???)...
Quem está aí!? – grito assustado, enquanto empunho uma barra de ferro . – Quem me seguiu? – completo enquanto viro-me para onde surgiu a voz.
Não havia nada... Apenas o gato novamente surgindo perto sem mais nem menos.
-Devo estar ouvindo coisas! – exclamei tentando aliviar a tensão em minha mente.
-Não está não! – respondem com a mesma voz rouca. – Estou aqui, olhe para baixo idiota!
-V-V-Você..? – gaguejei, minhas pernas começaram a tremer e minha cabeça a rodar.
-Si...- mal completou o gato quando desmaiei, por cima das tranqueiras que por ali estavam.
Acordei pensando que havia sido um pesadelo, e torcendo pelo mesmo. Mas para meu azar logo que levantei, vi aquele maldito encarando-me com seus olhos negros, se aproximou de mim e novamente se pôs a falar, Ainda incrédulo fui ouvindo-o se explicar, contando-me de onde veio e o motivo de ter-se posto em meu caminho. O seu nome era Timothy, pediu para chama-lo de Tim, se assim quisesse. Bom... bem mais fácil pronunciar Tim, do que este nome estúpido, então... Tim, veio do Sul da Inglaterra, de um reino chamado Vogel, onde morara com sua família, a cerca de alguns meses foram atacados por um exército do qual ele não soube dizer de onde viera. Disse que tal exército havia homens maiores do que já havia visto em toda sua vida, tento lutar contra a ideia de ser gigantes, mas me deparo ao lado de um gato falante, ótimo...
Completou dizendo que foi um dos poucos que conseguira fugir, e depois de algum tempo viera parar aqui, chegando no tardar da noite onde esbarrou comigo bêbado e derrubou-me, fazendo com que desmaiasse, e tudo seguiu como já sabem.
Ao encostar na porta para tomar um pouco de “aqui e fresco”, mas ouço vozes lá fora comentando: “Parece que Stan realmente se deu mal, estão todos atrás dele, acabará preso ou pior, executado... pobre rapaz.”, aquelas palavras fizeram- suar frio, olhei para o gato e esbravejei:
-Olha o que fez! Desgraçado! – disse apontando-o com a mão direita. – agora terei que ir embora, e para onde? – perguntei sem esperar resposta. – isso se eu conseguir sair vivo dessa porra de cidade! – terminei, ofegante.
-Irei te ajudar -disse Tim, com a voz trêmula. – Posso ver o melhor caminho, sem pessoas e guio-te para for da cidade. Depois você decide o que fazer...
Mesmo relutante tive que aceitar, dificilmente sairia intacto fugindo sozinho... Como prometido, Tim me para longe da cidade, ou quase... Já estávamos perto de sair, quando sete homens me secaram, eu estava com minhas roupas de trabalho, uma calça surrada preta com bolsos rasos, uma camisa branca com manchas de ferrugem e minhas luvas de proteção. Uma mochila com alguns pertences e uma espada recém feita para um cliente por meu tio, já que não poderia aos viver aqui, teria que ter algo para me defender, e nada melhor, do que está espada que fora encomendada pelo Comandante do rei. Mas não irei usar ela aqui, esses camponeses mal sabem lutar, muito menos conseguiram nos deter. Desvio do golpe um dos homens tentara me acertar enquanto resmungo sozinho sobre a situação. Deixo-os para trás e fujo para aproximadamente 3km de distância, não iriam vir tão longe por mim. Agora terei que reorganizar meus pensamentos, enquanto sento -me para descansar noto que Tim continuava a me seguir, ignoro-o, já estava me acostumando com a presença do mesmo. Não reclamava de nada, então não era problema... Por horas peguei-me pensando no que poderia fazer, mas na me vinha a cabeça, de repente ouvi um som estremecer o solo... Levantei-me assustado, me deparei com a vista de um exército negro gigante invadindo nossa cidade que fica num lugar não muito protegido pelos reinos. A cidade foi dizimada, não pude fazer nada, apenas ficar ali, em choque vendo tudo ser destruído em um mar de chamar... O que está acontecendo? Perguntei-me.
-Eles! ELES!! – gritou Tim que estava ao meu lado. -Foram eles que atacaram meu reino! E agora estão aqui! – completou indignado.
Ficamos ali por horas observando tudo arder em chamas e gritos de socorro... Então viramos e fomos embora, já não havia mais nada a ser feito, e se ficássemos ali correríamos o risco de sermos mortos também.
Autor(a): Flocoto
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Andamos aproximadamente 60 km aquele dia, quando adentramos uma floresta, já estava em fim de tarde e precisávamos nos alimentar antes de escurecer por completo. E claro... Esse gato faria algo para ajudar... Gargalhei timidamente ao pensar na ideia. -O que há de tão engraçado? – perguntou Tim, sem saber de meu plano. Não o d ...
Próximo Capítulo