Fanfic: Child Star (Terminada) | Tema: Vondy (Adaptação)

— Você o fez me atacar!

Eu finalmente disse. Finalmente, eu a confrontei e ela apenas acenou o dedo para mim.

— Não é verdade, — respondeu ela, se movendo casualmente olhando para a pintura a óleo de frutas pendurado na parede. — Eu configurei as peças, mas não foi a minha culpa se alguém caiu nessa. Se eu sabia que Ray Mallory tinha uma queda por mulheres jovens? Sim, mas todo homem tem. Para o meu crédito, eu te mantive longe dele quando era mais jovem. Ele estava apaixonado por você. Mas, homens não mudam. E sim, eu sabia disso o momento em que vi aquelas malditas borboletas que você iria vê-las. Por quê? Eu não tinha ideia, mas eu sabia que faria. Depois, há o último pedaço, Christopher Uckermann. Aquele menino não conseguia ficar mais de cinco metros longe de você desde o dia em que ambos se conheceram. Eu imaginei que ele viria te encontrar antes que algo acontecesse. Eu não sou insensível.

— Você não é sem coração, — eu repeti, rindo amargamente, embora as lágrimas caíssem livremente de meus olhos. — E se ele não tivesse vindo? E se-

— Eu teria entrado. Não me culpe, porque a culpa é dele por ter me empurrando até aqui! — ela gritou, erguendo a voz para mim pela primeira vez desde que eu era uma criança. — Eu. O. Alertei. Para. Ficar. Longe. Eu avisei a ele dez anos atrás, e eu avisei recentemente. Ele me ignorou! Então eu percebi que talvez alguns dias na prisão, ser expulso o filme, destruir o que restava de sua carreira péssima seria o suficiente. Mas eu tenho que dar isso a você, docinho - de alguma forma você deu a volta em apenas dois dias. E eu aqui pensei que você era apenas uma garotinha ingênua, sem saber de todas as coisas ruins que acontecem neste mundo, porque eu as mantive de você. DE MIM!

Ela pegou um vaso, jogando no chão, onde ele quebrou com o impacto.

— Tudo o que você tem, — disse ela, agarrando a pintura da parede e o arremessando para mim tão rápido que mal tive tempo de sair, — Tudo o que você é, é por causa de mim! — ela empurrou tudo de uma das mesas. — Fui eu que carreguei a sua ingratidão por nove meses, enquanto você destruía a minha carreira e o meu corpo! Quem alimentou você com os vestidos, com os melhores lençóis de seda e algodão! Quem ouviu você se lamentar e chorar quando alguém não achou que você era bonita. Dulce Maria? Quem diabos ela seria se não fosse por Blanca Saviñón? — ela puxou uma lâmpada, o cabo se rasgando da parede, e balançou a cabeça como se fosse um morcego.

— Mãe, pare!

Eu disse, caindo de volta no sofá e correndo para o outro lado quando ela balançou pela segunda vez.