Fanfic: Child Star (Terminada) | Tema: Vondy (Adaptação)

Dulce

— Graças a Deus, — eu sussurrei, inclinando-se para o banco do
carro como Daniel fechou a porta.

— Você foi brilhante, senhora, — disse Daniel, quando ele ligou o motor.

— Sério? Eu achei isso muito irônico, — disse uma voz masculina.

Minha cabeça virou para trás, e então havia Bo, sua cara somente a uma polegada da minha.
Gritando, eu pulei para trás, minhas mãos indo em direção à maçaneta da porta.

— Jesus f•odido Cristo, nunca soube que Noah tinha uma queda para gritadoras, — ele levantou uma arma, apontando para Daniel. — Cara, eu estou preciso que você dê um passeio por alguns minutos.

Daniel não se moveu, apenas olhou para baixo.

— Você é surdo ou algo assim? Dulce, ligue para o seu homem, aqui. Eu não vou te machucar.

— Eu acredito em você, mas o fato de que você estava se escondendo na parte de trás do meu carro com uma arma faz com que isso seja meio difícil! — eu gritei, e ele enfiou um dedo em seu ouvido.

— Eu estou bem da porra do seu lado. Por favor, pare de gritar! Jesus! — ele gritou de volta, e Daniel estendeu a mão para a arma.

A bala atingiu o painel de instrumentos, fazendo o airbag inflar.

— Tente fazer isso novamente. Experimente, p•orra. E o próximo vai em sua boca. Se eu fosse te matar, Dulce, eu não iria te deixar saber que eu estava aqui, iria? Temos de conversar, e eu tenho certeza que você não quer que o senhor musculoso ouça sobre isso.

Olhei para ele por um segundo, seus olhos perfurando os meus.
Finalmente, olhei de volta para Daniel.

— Vá. Estou bem-

— Senhora.

— Vá!

Ele deu a Bo uma cara feia, que Bo retornou com seu dedo médio. Quando a porta se fechou atrás dele, eu me concentrei de volta em Bo.

— Me ajude com isto, — disse ele, tentando empurrar o assento para baixo, acenando a arma com a mão.

— Você pode soltar a arma? —perguntei.

— O que meu irmão está fazendo com uma garota fraca como você? — ele franziu a testa para mim, finalmente conseguindo abaixar o assento, a fim de se sentar ao meu lado.

— Você veio até aqui para me assustar e me irritar? — perguntei.

— Eu vim para um favor, — respondeu ele.

— Mais uma vez, isso era tudo necessário? — perguntei, acenando com as mãos em toda a destruição que ele havia causado em tão pouco tempo.

Ele me olhou, sua mandíbula apertada.

— Você age como uma c•adela com ele também ou eu sou especial?

— Eu sei que vocês sãos irmãos. Você, por outro lado-

— Me desculpe. Eu pensei que me livrar do cadáver de sua mãe iria nos deixar próximos. Que pena. Bom discurso que você deu lá, a propósito. Tenho certeza que nenhum deles teriam pensado que eles estavam ouvindo uma assassina,— ele atirou de volta.

— Eu não-

— Eu não sou um idiota, querida. Se fosse Christopher, as facadas seriam muito mais profundas. Além disso, ele é um cara de arma de qualquer maneira, — disse ele, como se não fosse nada, e enfiou a mão no bolso da jaqueta. Quando eu fiquei tensa, ele revirou os olhos. — Chiclete. Eu estou tentando parar de fumar. Essas coisas vão te matar.

— Eu digo a seu irmão isso todo esse tempo, — eu respondi, quase reflexivamente.

Ele sorriu como um homem louco.

— O dia que esse cara parar será o dia que os porcos vão voar. É a minha culpa, realmente. Eu dei a ele o primeiro cigarro em seu décimo segundo aniversário, e ele esteve viciado desde então.

— Doze?

— Sim, você vê, deixa pra lá, é uma longa história. Olha, eu tenho tentado achar o nosso velho, — disse ele, aparentemente, se lembrando por que ele entrou no meu carro.

— Christopher está procurando por ele Também.

— Sério? — ele se sentou, balançando a cabeça. — Eu sabia que ele não iria deixá-lo assim.

— O que você quer dizer? Ele está tentando fazer com que Victor se entregue-

— Que p•orra é essa? — ele gritou comigo. O sorriso que ele tinha se foi, e em seu lugar estava a raiva quando seu punho bateu no assento na minha frente. — Como ele pode ser tão egoísta? O pai não vai sobreviver na cadeia-

— É isso ou os Callahans.

Ele respirava pelo nariz, os olhos nunca deixando os meus.

— Nós somos uma família. Nós não vendemos uns aos outros. Vou achar o nosso velho, e nós vamos tirá-lo dos Estados Unidos por algum tempo até que tudo isso esfrie.

— Ele disparou contra policiais e perdeu $200 milhões-

— Eu não dou a mínima! Nós não vendemos a família! — ele gritou para mim e, em seguida, apontou para mim. — E não importa quanto tempo ele está te f•odendo, você não é da família.

— O que você-

— Eu estou dizendo que é melhor você lembrar a Christopher que nós cuidamos dos nossos antes de qualquer um. Se ele não ajudar o pai a sair dessa, uma determinada vencedora do prêmio W.E.W.A. pode simplesmente aparecer flutuando no porto.

— Você está me ameaçando agora? Como isso vai te ajudar?

Ele deu de ombros. — Não vai. Mas destruição mútua não ajuda ninguém.