Fanfic: Sombras do destino(adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: Ponny
POV:ANAHÍ.
Xxxxx:VOCÊ TEM QUE REAGIR, PEDRO MORREU, ME OUVIU!?!? SEU IRMÃO ESTÁ MORTO. MAS VOCÊ NÃO. - Meu pai agarrava forte meus pulsos e me chacoalhava. - Me soltei, com muita dificuldade, de suas mãos firmes e fortes. Eu comecei a empurra-lo em direção da porta.
Anny:ELE SÓ TINHA 15 ANOS. EU O SINTO QUEIMANDO DENTRO DE MIM. ENTENDA VOCÊ DROGA, MEU IRMÃO ESTÁ SOFRENDO. - Eu o empurrei para fora do meu quarto, e bati a porta na sua cara.
Max (se lê Mex tá gente ;) ): Queria minha filhinha de volta. - Disse mais calmo, atrás da porta e depois foi se afastando e saindo lentamente, pois tudo ficou em silêncio e ele sempre fazia isso.
Caminhei de costas até a minha cama e me joguei nela aos prantos.
Anny:Pe-Pedro. - Enterrei a cabeça no travesseiro, ficando de bruços.
Xxxxx:Senhorita Anahí. - Maite, minha dama de companhia e criada de confiança, uma jovenzinha que meu pai acreditou que poderia vir a ser a minha salvação, a minha melhor amiga, filha de uma das empregadas desse casarão, tem, somente, 16 anos, lembro-me que brincávamos juntas quando pequenas, mas com uma única diferença. Pedro também. Ela se ajoelhou na cama e tocou meu braço, depois meu ombro. Enquanto eu chorava copiosamente. - Não fique assim. Venha, vamos dar uma volta no jardim.
Anny:Na-não. Quero ficar aqui. Eu estou bem.
Maite:Mas faz tempo que a senhorita não passeia pelo jardim, ou fora desse quarto. - Agora mais calma eu me virei e sentei, abraçando as pernas e falando sem gaguejar.
Anny:Eu ia ao quarto do Pedro antes de meu pai o tranca-lo. Aquele mostro. Foi tudo culpa dele, eu o disse para não deixar Pedro ir, mas ele nem se importou, e já o está substituindo com outro bebê, mas meu Pedro é único.
Maite:Talvez, a senhorita deva, sei lá, tentar superar e seguir em frente. - Sei que Maite só queria ajudar, mas ela estava me irritando. Tinha que me livrar, momentaneamente, dela.
Anny:Maite, tire o resto do dia de folga, vá passear um pouco, é jovem e cheia de vida, tem que sair um pouco, chame Christian, o motorista, para ir com você, ele é jovem e bonito e você tem uma queda por ele, e ele por você, além de serem amigos. Não se preocupem, podem usar um dos carros.
Ela assentiu, se levantou, ajeitou seu uniforme, como ela parecia uma boneca, delicada, meiga e muito, muito, sensível. Ela depositou um beijo em minha testa e caminhou até a porta, a abrindo, mas se deteve.
Maite:Só não se esqueça que você é jovem e cheia de vida também.
E então ela saiu pela porta, fechando-a atrás de si. E me deixando só, só comigo mesmo, só com minha dor, só com minha tristeza, só com meus demônios, só com minhas sombras do destino.
POV: ALFONSO.
Bati a porta daquela caminhonete velha e enferrujada, arrumando minha mochila nas costas. Aquela carona nos últimos 40 quilômetros me veio em boa hora, não aguentava mais andar.
Poncho:Obrigada comandante.
Xxxxx:Não foi nada filho. Sabe onde me encontrar. - Ele se despediu com um comprimento de soldado, foi uma grande sorte e um enorme azar ter encontrado um veterano da guerra em que eu não quero mais estar. - Eu só acho que deveria, sabe, ficar em um lugar só e quem sabe se apaixonar e formar uma família. A guerra devastou muitas vidas, mas você teve outra chance garoto, não a desperdice.
Poncho:Obrigado comandante, vou me lembrar disso.
Xxxxx:Não foi nada garoto, lembre-se disso hein. - Ele então deu a partida e arrancou com o carro, eu o observei ir embora.
Então olhei a minha volta e vi uma cabine telefônica. Caminhei até ela, entrando. Tirei algumas moedas do bolso e coloquei no telefone. Discando o número. Depois de 2 chamadas atenderam o telefone e eu ouvi sua voz.
LIGAÇÃO//ON:
Xxxxx:Alô!?
Poncho:Dul!?
Dul:Alfonso, irmão, aonde você está!?
Poncho:Em uma cidade qualquer.
Dul:Você sumiu.
Poncho:Me desculpe, estou sem bateria e somente agora encontrei um orelhão.
Dul:Quando você volta!? - Provavelmente nunca Dulce, provavelmente nunca minha irmã.
Poncho:Eu não sei. Ainda não encontrei o que tanto procuro.
Dul:E o que você tanto procura??
Poncho:Eu busco histórias. Me deixe encontrar uma que valha a pena e que eu aprenda a como escrever a minha própria história. Quando obter o que tanto quero eu voltarei.
Dul:A guerra destruiu você irmãozinho.
Poncho:Eu mesmo me destruí ao assinar aquela porra de lista.
Dul:Mas você é meu irmãozão e eu quero proteger você.
Poncho:Não se preocupe, eu sei cuidar de mim mesmo.
Dul:Eu sei, mas...
Poncho:Dulce eu preciso ir, ligo quando puder.
Dul:Tudo bem, fique com Deus, te amo, tchau.
Poncho:Amém, você também, te amo também, tchau.
LIGAÇÃO//OFF.
Saí do orelhão. Olhei em volta novamente.
Não sei o que procuro Dulce. Mas sei que quando ver, eu saberei. Eu terei certeza do que procura quando ver. O destino me trouxe aqui, sai sem rumo, mas cheguei aqui. Não posso ter me enganado. Não estou enganado.
Agora a guerra não poderá mais me assombrar. Mas, talvez, provavelmente, isso não será possível. As coisas que eu vi, as coisas que eu fiz lá. Elas não me deixam dormir a noite. Me assombram, eu ainda ouço os gritos.
Mas aqui está algo que eu procuro, não sei o que é, mas não vou desistir até encontrar!!!
Creditos a Gaby Vitória.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários da Fanfic 3
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lbognar Postado em 14/01/2016 - 15:28:00
Maaaaais, posta!
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jessica_ponny_steerey Postado em 14/01/2016 - 15:04:53
anacarolinalovise: Vou postar :)
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anacarolinalovise Postado em 13/01/2016 - 22:45:00
Postaaa!!