Fanfic: A Dama e o Vagabundo | Tema: Personagens Originais
Caíque narrando.
Que mina que não pirava na minha pegada? Essa burguesinha não ia ser a primeira, meu celular começou a tocar, me despedi dela e fui pra fora pra atender.
— Oi? eu disse baixo.
— Onde você tá Caíque? conhecia aquela voz.>—
— Tudo bem Bruna? To bem também, então... ela me interrompeu.>—
— Cretino, onde você tá? comecei a rir.>—
— To em uma balada aqui na Zona Sul... ela me interrompeu.>—
— PORRA! ela gritou. acabei de bater o teu record no futebol.>—
— AH CARALHO BRUNA! eu gritei. quem deixou você entrar no meu quarto?
— Abri com um grampo, porque tem algum problema? ela começou a rir.>—
— Porra Bruna. fiz cara feia.>—
— To metida em encrenca Caíque. ela disse baixo. preciso da sua ajuda. a Bruna tinha o cabelo ruivo e era toda tatuagem, éramos tipo irmãos.
Ficavamos quando batia a vontade, ela tirou minha virgindade, ela era aquele tipo de mina madura que nunca daria condição pra você, nunca mesmo.>—
— O que aconteceu? eu disse atravessando a rua e acendendo um cigarro.>—
— To te esperando na sua casa. eu sabia que ela não ia falar por telefone, a Bruna era daquele tipo de pessoa que ou era tua amiga pra caralho ou não era merda nenhuma.>—
— Vai demorar um tempo pra eu chegar ai fia. eu disse tragando o mesmo.>—
— Sou paciente, enquanto isso vou jogando todos os teus jogos e bater todos os seus records. suspirei.>—
— Bateu o espírito infantil ai é? ela riu.>—
— Orras, chega logo viado! ela desligou, mandei uma mensagem para os meninos e o Felipe foi o primeiro a chegar.
— Porra mano, porque tu quer ir embora? ele tava emburrado.>—
— Porque a Bruna ta metida em confusão. ele sorriu.>—
— Nossa, pela Bruna eu largo todas. eu gargalhei e apaguei o cigarro.>—
— Felipe, qual a parte dos mil nãos que a Bruna te disse que você não entendeu? ele sorriu.>—
— Ela é dificil, mas me curte que eu sei. o Michel chegou em seguida.>—
— Quem te curte? ele disse brincando com aquele pierging de viado.>—
— Bruna. ele disse sorrindo.>—
— Nossa, que mulher. ele sorriu.>—
— Porra todo mundo pegou ela, menos eu! ele rolou os olhos.
— Todo mundo não! eu bati nele.- mais respeito com ela. ele gargalhou.>—
— Desde quando você tem ciumes dela? o Felipe disse rindo.>—
— Desde quando ela é minha. eu sorri. ou vai ser.>—
— Sonhador vocês! o Michel nos abraçou. vamos embora que a viagem é longa meus parças. nós fomos rindo, pegamos um buzão e depois um metrô, e finalmente casa. As mesmas ruas esburacadas, os caras fumando beck e oferecendo, as mina piriguetes se encinuando, logo vi minha casa, pulei o portão e os meninos fizeram o mesmo, tinha esquecido a chave, abri a porta de casa e minha mãe levou um susto.>—
— CAÍQUE! ela gritou assustada.>—
— Oi véia. eu disse dando um beijo no seu rosto.>—
— Tia. o Felipe disse dando um beijo no rosto dela. eai mano, firmeza. ele comprimentou o João que tava mexendo no computador.>—
— Eai. ele disse fazendo sinal de joía.>—
— Quem é essa? eu perguntei parando atrás dele. O Michel sumiu pra cozinha pra comer, aposto.>—
>—Vou pegar amanhã. ele disse se levantando da cadeira e eu sentei nela, e abri meu face na outra guia. O João tinha quinze anos e era o oposto de mim, adorava essas baladinha de playboy.>—
— É muita areia pro seu caminhão. a Bruna disse chegando na sala.>—
— Salve. eu disse tocando na mão dela.>—
— Fala viado! ela disse me deixando no vácuo e me dando um beijo na testa. Lipe. ela disse dando um abraço nele.>—
— Bruninha. ele disse sentando no sofá e ela sentou no colo dele.>—
— Estouro viado! a Bruna disse vendo o Michel entrar na sala com um prato gigantesco de lasanha.>—
— Fala Bruna. ele disse mandando beijo pra ela e se jogou na poltrona.>—
— Fala ai. eu disse me virando pra ela, o João ligou a tv e colocou na MTV.>—
— Não era nada, só queria vocês aqui de volta pra Bruninha de vocês. eu levantei a sobrancelha e ela sorriu.>—
— Mano, eu tava ficando com uma mina... o Felipe disse rindo.>—
— Vocês são meus, só meus. ela sorriu e segurou o rosto do Felipe lhe dando um selinho.>—
— Quando que você vai ficar comigo? o Felipe perguntou fazendo bico.
— Tudo a seu tempo Lipe. ela se levantou. Eu me levantei junto e peguei um prato pra colocar comida pra mim, ela me preensou na parede.>—
— Que isso novinha? eu cantei rindo, odiava funk.>—
— Você, eu, no seu quarto mais tarde. ela piscou.>—
— Bruna o que aconteceu?- eu perguntei segurando seu braço.>—
— Hoje você é meu Caíque. ela segurou meu rosto com força e mordeu meu lábio. você, o Lipe, o Michel e o João são meus. ela me deu um selinho. e bota na sua cabeça que nenhuma menina vai roubar vocês de mim. eu sorri.
— Ta possessiva hoje hein novinha. eu pisquei.
— Sempre fui, só que odeio concorrencia. ela saiu da cozinha e eu fiquei a olhando ir.
— Bruna. eu chamei ela antes dela sair da cozinha, ela se virou. usa uma lingerie bem pequena pra não me dar trabalho na hora de tirar. eu pisquei e ela riu.>—
— Pode deixar gatinho. então ela saiu de vez, minha mãe entrou pela porta da cozinha.>—
— Vocês se gostam não sei porque não namoram. eu comecei a rir.>—
— Dona Julia, eu e a Bruna somos tipo irmãos. minha mãe riu.>—
— Irmãos não filho, irmãos não fazem esse tipo de coisa, senti meu rosto ruborizar, droga.
— Ah mãe. - fiz careta.- deixa pra lá tá? ela riu e assentiu. Eu coloquei comida pra mim e sai dali, fui sentar na sala, ficamos conversando um tempão, jogamos video game e depois o Felipe foi o primeiro a ir embora, o Michel ficou até uma hora da manhã e depois foi embora também, o João tinha ido em uma baladinha e só voltava de manhã e minha mãe a essas horas já estava no milésimo sono.>—
— Enfim sos. a Bruna disse quando eu coloquei os copos na pia, eu me encostei na pia e sorri.
— Que concorrencia você tava falando? eu perguntei sério, ela sorriu e encostou o corpo no meu.>—
— Não chega a ser uma concorrência...
— Hum... arrepiei.>—
— Você não trocaria uma mulher por uma garota não é mesmo? - eu sorri e a encostei na pia, invertendo a posição.>—
— Você ta se achando demais. eu disse sério.>—
— Eu sei o quanto você paga um pau pra mim meu anjo. ela piscou e sorriu.>—
— Vamos subir, vem. eu a puxei e subimos as escadas aos tropeços. shiu. eu disse quando passamo pela porta do quarto da minha mãe, ela riu e me abraçou pelo pescoço.>—
— Ta com medo da dona Julia acordar é? ela disse sussurrando.>—
— Odiaria que alguém acabasse com minha farra. ela sorriu e me beijou, foi aquele beijo da Bruna, rápido, com desejo, beijo que levaria ao que queríamos, o nosso beijo. Entramos no quarto e eu tirei sua blusa jogando no chão, bati a porta com força e me praguejei baixo.>—
— Vem aqui. - ela puxou minha camisa e passou a unha pelas minha costas, eu arrepiei e sorri em seguida, a mão dela desceu pela lateral do meu corpo e desabotoo minha calça, eu sorri e alisei suas costas chegando até o feicho do sutiã e soltei o mesmo lentamente, ela me empurrou pra sentar na cama e deixou o short cair lentamente, sorri quando vi que ela estava sem calcinha.>—
— Muito prática você. eu disse a puxando para sentar no meu colo.>—
— Muito. ela disse rindo e tirando o sutiã ela mesmo, começamos um novo beijo, eu a deitei na cama e tirei meu tênis e tirando minha calça, ela inverteu a posição e tirou minha cueca bem lentamente, inverti a posição de novo.- camisinha Caíque. - ela disse rindo, bufei.>—
— Que droga. eu disse rindo, peguei a camisinha e coloquei, essa transa foi sem delongas, precisavamos apenas matar a saudade, e foi isso que fizemos. Não demorou muito e acabamos, cansados.>—
— Vou dormir aqui, tudo bem? ela já estava quase que com os olhos fechados.
— Pode, quer que eu estenda o colchão no chão pra eu dormir? eu disse de olho fechado.
— Não precisa, dorme bem anjo. ela me deu um beijo na testa.>—
— Tu também. eu sorri e adormeci logo depois.>—
Gabrielly narrando.
Acordei de manhã, tinha colégio, tomei um banho e coloquei o uniforme, arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo comprido e desci pra comer.
Meus pais não estavam em casa pra variar.>—
— Bom dia Gaby. o Vitor disse sentando na mesa e com um óculos escuro.>—
— Bom dia Vitor. eu disse continuando a comer, e ficamos nisso, olhei pra trás e um boné vermelho chamou minha atenção, larguei o pão e fui pegar o boné, foi instinto, cheirei e estava tão... Cheiroso. Me lembrei do "vagabundo". Não conseguia me lembrar do nome dele, peguei meu celular o vi o número dele, mandar ou não mensagem?>—
— Esse boné da hora é de quem? vi o Vitor tomar o mesmo da minha mão. Peguei de volta.>—
— Não te interessa! eu disse cerrando o dentes pra ele.
— Interessa sim. ele piscou. de quem é? eu coloquei o boné na cabeça. Do guri que tu pegou na balada? eu não respondi. É né. ele me abraçou.>—
— Porque ta tão interessada nele?- eu levantei a sobrancelha, ele riu.>—
— Não to interessada nele.- eu suspirei.>—
— Teu celular ta tocando. ele me soltou e eu atendi sem olhar o número.>—
— Oi? eu disse baixo.
— Fala princesa.- reconheci aquela voz, mas olhei no visor pra ver se ele era ele, droga, era ele.
— Quem é? - fiz charme. Ele riu do outro lado da linha.>—
— É aquele dono do boné que você roubou lembra? sorri.>—
— Ah, aquele menino chato que me beijou a força? - peguei minha bolsa e ouvi ele rindo do outro lado da linha.>—
— É, você é péssima mentirosa viu mimadinha? ele suspirou. quero meu boné. eu gargalhei.>—
— Você nunca mais ver esse boné. eu sorri.>—
— Eu não disse quero, de querer, eu disse quero de eu estou mandando você devolver meu boné. - senti a ironia na sua voz.>—
— Escuta aqui... ele suspirou.>—
— Gaby... ele fez uma voz tão linda. me diz onde você estuda que eu vou buscar ele.- eu suspirei. vamos garota, eu tenho que trabalhar.>—
— Eu estudo no Vinicius de Moraes. fiz bico, duvidava que ele ia vir buscar mesmo.
— Ta bom, na hora da saída vou estar ai e eu vou pegar meu boné.- eu ri. - tchau mimada. - nem deu tempo de eu me despedir, ele desligou.>—
— Quem era? o Vitor disse rindo, odiava quando ele se intrometia na minha vida.>—
— Não te interessa Vitor, que saco! ele riu e nós fomos pra escola, porque eu estava tão animada para o final da aula mesmo? Hein? Encontrei a Anne e a Camila na entrada, contei à elas a minha conversa com ela e nenhuma das duas acreditaram que ele iria buscar mesmo, de resto não ocorreu nada de espetacular na minha vida. A não ser na hora da saída.>—
>—Menina, desencanta ele não vai estar aqui. a Camila disse rindo, eu suspirei, pelo menos ia ganhar o boné.>—
— Ou vai. a Anne completou baixo, eu me virei, ele estava descendo de uma moto e eu reconheci o motorista, o gato de olho azul.>—
— Reconheço isso que está na sua cabeça. ele disse chegando perto de mim, o Vagabundo, sorri com esse apelido, usava uma calça larga com um tênis de skatista e uma blusa comprida sem mangas com uma escrita em inglês e o rosto do Bob Marley, ele estava sem boné.>—
— Você veio. eu disse baixo. Ele sorriu, um sorriso de lado meio maroto.>—
— Eu vim buscar meu boné. ele piscou e pegou o mesmo da minha cabeça colocando em sua cabeça.>—
— Não veio pra me ver. eu fiz bico, ele sorriu.>—
— Convenhamos né, você não deixou tanta lembrança... eu fui pra cima dele para bater em seu braço e ele segurou meus pulsos, prendendo meus braços nas costas.>—
— Grosso. fiz careta.>—
— To brincando gatinha. ele me deu um selinho e me bateu uma vontade imensa de o beijalo.>—
— Você que é o dono do boné. o Vitor tinha que estragar tudo. Ele me soltou.>—
— Sou. Meu nome é Caíque. ele estendeu a mão pro Caíque que olhou a mesma e logo em seguida apertou.
>—
— Caíque, a Bruna ligou ta esperando a gente pra comer. fiz careta, quem era Bruna?>—
— Beleza, tava só pegando uma coisa minha de volta. ele sorriu pra mim e me deu um beijo no rosto, sua mão foi pro meu pescoço e tirou minha correntinha.>—
— EI! eu gritei.>—
— Quando quiser pegar, vou estar esperando você na minha casa. ele mostrou a correntinha que eu nunca tirava do pescoço, a correntinha de Nossa Senhora que minha mãe havia me dado.>—
— Essa correntinha... ele subiu na moto.>—
— É linda, até mais. ele colocou o capacete e saiu, como assim saiu? SÓ SAIU? Não acredito mano.
— Perdeu a correntinha que a mamãe te deu, ta fudida. o Vitor riu.>—
— Vitor me deixa em paz. eu o empurrei e entrei no carro do pai da Anne.>—
— Agora você que vai ter que ir buscar a correntinha com ele. a Camila disse sorrindo.>—
— Nem me fale. suspirei.>—
— Ela faz essa cara ai, mas ta doidinha pra ir buscar a correntinha lá. a Anne disse rindo.>—
— Nossa Anne. fiz careta. cuidar da sua vida você não quer né? eu pisquei.>—
— Eu vou com você. a Camila disse rindo. quero rever... ela sorriu. o Michel, ai. nós rimos.
Caíque narrando.
Parei no restaurante e a Bruna já estava lá com o Michel, sentei na mesa.>—
— Demoraram. ela disse bebericando o suco.>—
— Fui buscar meu boné. eu disse pegando o mesmo.>—
— Ah sim, quem tinhe pego ela? olhei pro Felipe e ele olhou pro Michel que deu de ombros.>—
— Uma menina ai. eu disse pegando o cardapio.>—
— Desde quando você deixa seu boné com uma menina ai? ela me olhou, af mano.>—
— Uma burguesinha que ficou com meu boné Bruna, nada demais. Eu hein. eu suspirei e pedi bife com batata frita.>—
— Nossa, calma Caíque. ela cruzou as pernas.>—
— Não gosto de ninguém no meu pé Bruna, você sabe disso. eu suspirei.>—
— Eu só perguntei quem era a menina, não posso? ela me encarou.>—
— Estamos indo... o Michel disse baixo.
— FICA AI! nó gritamos em uníssono.>—
— A gente não vai discutir Bruna! eu disse sério. fiquei com a Gaby, e eu vou ficar de novo e eu não vou brigar contigo por causa disso. me levantei.>—
— Onde você vai? o Felipe disse virando.>—
— Vou comer em casa. eu disse arrumando o boné da cabeça. Porra, ninguém manda em mim. Ninguém mesmo. Eu fico com quem eu quiser a hora que eu quiser, do jeito que eu quiser, não tenho nem namorada pra não dar satisfação e a Bruna quer cobrar logo de mim? De mim cara? Há há.
— Caíque? trombei com o João.
— O que você ta fazendo aqui? eu perguntei sério, ele estava com mais uns playboyzinhos.>—
— Você conhece ele amor? uma menina morena dos olhos claros que estava com a mão entrelaçada na dele falou.>—
— Conhece? eu perguntei sério.>—
— Esse é o meu irmão amor. AMOR? AMOR? Segurei pra não rir.>—
— Ah sim, prazer sou a Lidia. ela sorriu e eu dei dois beijos na sua bochecha.>—
— Prazer, sou Caíque. eu sorri. to vazando João. eu bati em seu ombro.>—
— O que aconteceu? quem melhor pra me conhecer que meu irmão?>—
— Bruna. eu suspirei, ele assentiu.>—
— Depois a gente conversa então. então eu sai andando rápido até em casa, até meu celular começar a tocar. Era número restrito.>—
— Alô? eu disse rápido.
— Quero minha correntinha. sorri.>—
— Olha só quem resolveu ligar. ela bufou.>—
— Me diz onde eu posso ir pegar ela!>—
— To bem também, e as novidades Gaby? segurei pra não rir.>—
— A cada dia que passa eu tenho mais certeza que você é idiota! ela riu ironicamente.
— Idiota? Eu? fiz careta. você deve estar me confundindo princesa, sou um gentleman. ela riu.>—
— Você não sabe nem falar. eu sorri.>—
— Você pode vir me ensinar, traz um giz uma lousa e uma roupa bem curta, sempre tive essa fantasia. mordi meu lábio.>—
— Você não presta. ela disse rindo baixo do outro lado da linha.>—
— E você descobriu isso agora? eu ri ironicamente.>—
— Chega! ela disse irritada. onde você mora que eu vou buscar minha correntinha.>—
— Tá... Sabe onde fica...? então eu falei onde eu morava, ela não tinha a minima ideia.
— Ta bom, mais tarde eu vou te ver. ela desligou, eu sorri e guardei o celular no bolso, quando cheguei em casa, me joguei no sofá e nem comi, dormi direto, tava afim de ir pra escola não, na boa. Ia inventar uma desculpa, mentira, qualquer porra! Acordei com uma barulheira.>—
— Bom dia cinderela. o Michel disse rindo, eu virei pro outro lado.>—
— Tomar no meio do seu cu Michel. eu disse irritado.
— Não vai pra escola não? me virei de novo e o Michel estava com a mochila nas costas.>—
— Vou não. fiz careta.>—
— Ah então nem vou, FELIPE! ele gritou, fechei meus olhos. COLA AI, VAMOS JOGAR VIDEO GAME! logo ouvi a porta sendo aberta e eles jogaram as mochilas no chão.
— Vou tomar banho, próximo sou eu! eu disse subindo as escadas.>—
— EU TAMBÉM! ouvi o João gritar, tirei a camisa e a calça, quando vi a correntinha cair do meu bolso, coloquei no meu pescoço e peguei uma toalha, quando abri a porta do quarto, vi a Bruna.>—
— Vai tomar banho? ela disse me olhando de cima a baixo.
— Vou. eu disse passando por ela.>—
— Não estava te cobrando nada Caíque. eu entrei no banheiro e tirei a cueca entrando no box.>—
— Hurum. abri o chuveiro na água gelada.>—
— Ta certo, vai ficar de bico? ela disse abrindo a porta do box.>—
— Não Bruninha, só quero tomar banho, eu posso? eu sorri e lhe dei um selinho, ela mordeu meu lábio e em seguida saiu do banheiro fechando a porta, fiquei uns quinze minutos debaixo do chuveiro e sai enrolado na toalha, escutei o barulho da campainha, mas nem liguei muito, coloquei uma cueca e uma bermuda, baguncei o cabelo, colocando um boné, passei um perfume e desci.
Gaby narrando.>—
E para achar aquela casa meu? ME EXPLICA?
— Gaby, você tem certeza que ele mora aqui? eu suspirei, já era a terceira vez que passávamos por aquele grupo de meninos.>—
— Ele deu esse endereço, calma vou perguntar! puxei a Anne e a Camila para um grupo de meninos.>—
— Oi princesa. um deles disse me olhando.>—
— Você sabe onde mora o Caíque? eu fiz careta.>—
— Caíque? um deles fez careta.>—
— É, um moreno, alto... um deles sorriu.>—
— O Caíque mano. ele sorriu. é naquela casa verde ali. eu sorri.>—
— Obrigado. eu puxei elas duas para a casa, o portão estava aberto e eu entrei, como que uma pessoa deixa o portão aberto? Tinha uma janela aberta e vinha um monte de voz de lá de dentro, risada também.>—
— Gaby, se não for ele... a Anne fez careta.>—
— Se não for ele, eu mando ele vir me buscar aqui! eu bati na porta e antes da segunda batida alguém abriu, uma menina. Ela era absolutamente linda.>—
— Pois não? ela tinha um monte de tatuagem e era ruiva, era linda. Pequena inveja batendo em mim. Antes de eu responder eu o vi, ele estava descendo as escadas e eu quase tive um infarto, que menino gato, ele não me viu, entrou direto para uma sala, é acho que era uma sala. Menina? O que foi? sai do meu transe.>—
— O Caíque, por favor? eu pedi, ela rolou os olhos.>—
— CAÍQUE! ela gritou.>—
— MANDA ENTRAR! ele gritou da sala, a Camila sorriu e entrou, ela era a mais solta de nós, a Anne entrou em seguida e eu entrei por último.>
— Por aqui meninas! ela disse ironicamente e saiu andando na frente, nós a seguimos, a casa dele não era ENORME! Mais era um pouco grande, era um pequeno hall e na frente a escada, do lado direito a sala e do lado esquerdo a cozinha, mais pra frente tinha um corredor e uma porta. suas visitas! a menina disse sentando na cadeira do computador, ele estava encostado no sofá e pausou o jogo.>—
— Bem vinda mimadinha. ele piscou.
Caíque narrando.>—
Ela estava mesmo ali, toda encolidinha e vi o olhar do Felipe sobre as meninas, sabia nem disfarçar o viado.>—
— Quero minha corrente! ela estendeu a mão.>—
— Pode se sentar. eu me afastei no sofá. ou prefere sentar no meu colo? ela bufou.
— Eu só quero minha corretinha. - a Bruna bufou e a Gaby a olhou. - algum problema? eu sorri.>—
— Você veio até aqui pra pegar uma correntinha? Porque não compra outra? - a Gaby sorriu.
— Não é qualquer correntinha, é a minha correntinha, é a correntinha que minha mãe trouxe pra mim de Nossa Senhora, e eu corro atrás do que eu quero. - e foi assim que eu sorri, ver ela de nariz em pé, sorrindo e querendo enfrentar a Bruna, talvez ela não conhecesse a Bruna, mas valia a intenção.>—
— Ok. eu intervi antes que a Bruna quisesse falar alguma coisa pra ela. vem comigo, vou pegar sua correntinha.>—
— Eu faço companhia para as outras damas. - o Felipe disse sorrindo, eu mostrei a escada pra ela e ela subiu a mesma lentamente, eu abri a porta do meu quarto bagunçado e ela entrou no mesmo sentando na cama.>—
— Cadê minha correntinha? ela disse séria, eu me ajoelhei em sua frente.>—
— Ta aqui. eu mostrei no meu pescoço, ela sorriu.>—
— Me dá. ela disse baixo.
— Dou. eu disse alisando seu braço. me dá um beijo primeiro.>—
— Primeiro me dá minha correntinha. eu tirei do meu pescoço, e mostrei a correntinha na minha mão, ela estendeu a mão pra pegar a correntinha e eu puxei a nuca dela a beijando, foi lento, mas foi muito gostoso, ela tinha um beijo bem lento, a mão dela passou pelo meu ombro e eu fui subindo aos poucos, até meu corpo ficar por cima dela, ela parou o beijo. não... ela disse baixo.
— Shiu mimadinha. então eu a beijei de novo, sabia que não iria passar daquilo, mas pelo menos eu fiz minha parte, ela parou o beijo e me empurrou.>—
— Minha corretinha! ela disse de pé, arrumando o cabelo, joguei a cabeça pra trás rindo.>—
— Ta aqui. eu me sentei. posso colocar em você?>—
— Pode! ela parou na frente do espelho e eu fiquei atrás dela.>—
— Segura o cabelo. ela levantou o cabelo e eu coloquei a correntinha em seu pescoço, ela arrepiou com meu toque. Você é linda. eu disse baixo.
— Não era mimadinha? ela sorriu e deixou o cabelo cair nas costas.
— É mimadinha. ela se virou lentamente pra mim. uma mimadinha linda. ela sorriu.
— A que devo esses elogios? ela disse séria.
— Gostei de ver você enfrentando a Bruna. ela sorriu. ninguém enfrenta a Bruna, mas você é diferente. eu sorri.>—
— Isso é legal? seu sorriso foi só aumentando.>—
— Não - ela ficou séria. isso é irritante, uma mimadinha linda irritante. ela sorriu de novo.>—
— Me dá o teu boné? eu levantei a sobrancelha.>—
— Meu boné. fiz careta.>—
— É, ai você vai buscar ele de novo. eu sorri.>—
— Porque você não leva outra coisa? eu olhei em volta. — Deve ta frio lá fora. eu peguei meu moleton do Bob, meu MOLETON DO BOB e dei pra ela.>—
— Veste. ela vestiu e ficou tão... Tão linda cara.>—
— Ai você vai buscar ele? ela sorriu.>—
— Buscar o moleton? ela rolou os olhos. talvez com alguns beijos?>—
— Vou pensar. ela fez bico.
— Você ta maluca pra eu te beijar de novo! eu disse rindo.>—
— Você nem beija tão bem assim menino, se liga! ela fez mensão de ir embora e eu puxei seu braço a beijando de novo, minha mão foi pra sua nuca e eu a beijei bem rápido, parei um beijo com um selinho.>—
— O que você tava dizendo? ela estava com a respiração ofegante.>—
— Cala boca e me beija de novo. foi o que eu fiz, a beijei de novo, ficamos nisso uns dez minutos. Ela me empurrou.
>—Que foi? eu disse baixo.
— Tem como a gente ir embora? ela se levantou e limpou a boca, arrumando a roupa.
— Você quer ir embora mesmo? eu puxei seu corpo de volta pro meu.>—
— Por favor, Caíque. Minha mãe deve estar preocupada. eu soltei seu pulso.>—
— Deve nada. eu sorri de lado e rocei meus lábios no dela.>—
— Ta sim, deixa eu ir. ela fechou os olhos.
— To deixando, pode ir. eu sorri mais largo e ela passou o braço pela minha cintura.>—
— Garoto, que saco! ela bufou e riu.>—
— Último, prometo. nós nos beijamos mais uma vez, ela parou o beijo com vários selinhos.>—
— Vamos! ela me puxou para descer as escadas, a Bruna passou pra cozinha com um bico ENORME, finge que não vi, o João tava lá e as meninas estavam jogando video game com eles.>—
— Pronto, essa correntinha dela se escondeu viu. eu disse rindo.>—
— Se escondeu né? a morena disse. sei. Gaby deu um sorriso de lado.
— Vamos? ela me olhou.>—
— Vamos. as duas levantaram. tchau meninos. elas acenaram.>—
— Tchau Caíque. a Gaby disse me dando um beijo na bochecha.>—
— Vou te levar até a porta, porque se não, você não volta. eu pisquei, ela riu e acenou para os meninos sentados.
— Sua amiga me odeia. a Gaby disse rindo quando eu caminhava com ela até o carro que elas vieram.>—
— Particularmente ela não gosta de ninguém. eu pisquei.
— Ninguém que chega perto de você? ela riu.>—
— Não somos nada. eu disse rindo. caso você esteja pensando.
— Não estou pensando nada, até porque. ela me olhou. se vocês fossem alguma coisa, ela tinha me botado pra fora da sua casa. eu sorri.>—
— Ainda bem que ela não é nada minha né? as amigas dela entraram no carro e ficamos um pouco atrás.
— Concordo. ela sorriu. então... eu puxei sua cintura.>—
— Eu vou buscar minha blusa. eu sorri.>—
— Eu sei. ela enlaçou meu pescoço, eu aproximei o rosto do seu. boa noite Caíque. ela me deu um beijo no rosto. COMO ASSIM?
— Ei, que mané boa noite, vem cá! eu tentei puxar seu pulso, mas ela já tinha entrado no carro.>—
— Gostinho de quero mais. ela disse rindo enquanto o carro se afastava. Voltei pra casa e fui direto pra cozinha, a Bruna estava lá sentada na mesa de cara feia.>—
— O que foi? eu parei na sua frente.>—
— Vai lá ficar com sua piriguete. fiz careta.>—
— Bruna. ela me encarou. não temos nada. ela rolou os olhos.
— Você nunca me viu ficando com ninguém. ela me encarou.>—
— Porque escolha tua! eu coloquei as duas mãos na sua coxa.>—
— Porque eu respeito você! ela disse séria.>—
— Eu não sou teu Bruna! me afastei dela. não sou uma propriedade tua. ela saiu da bancada.>—
— Na hora de transar você é né? eu me virei.>—
— Você ta agindo como uma menina mimada. eu sorri. essa não é minha melhor amiga.>—
— To cansada disso! ela suspirou. de termos e não termos nada.
— Não temos nada Bruna! eu bati na parede.>—
— Ok Caíque! odiava quando ela falava comigo daquele jeito. estou indo pra minha casa. ela passou por mim.>—
— Espera! eu disse tentando segurar seu braço.>—
— Me solta! ela disse me empurrando e saindo pela porta, suspirei e encostei na parede, porra que merda!
— Que cara é essa? o Felipe disse entrando na cozinha.>—
— Porra mano, odeio quando a Bruna dá dessas! segui ele.>—
— Quando ela te cobra por não terem compromisso? ele se virou pra mim com aquele maldito sorriso ironico no rosto.
— Vai começar também? ele colocou as duas mãos pra cima.>—
— Caíque, para e pensa! ele parou na minha frente e colocou o copo com água na pia. você fica com a Bruna a sei lá quantos anos, ela te curte, é muito na cara isso, sente um ciumes desgraçado de você, e tu ta curtindo cara, fala pra ela isso. eu suspirei.>—
— Ela sabe Felipe! ele me interrompeu.>—
— Não Caíque, ela não sabe, ela pensa que a qualquer hora você vai cair em si e ver a mina firmeza que ela é e se ligar que pra ela ser tua, só precisa você pedir. rolei os olhos.>—
— Não tive uma experiencia boa com namoros. fiz careta.>—
— Ta certo Caíque. ele riu. e a mimadinha? sorri.>—
— Que beijo, que gostosa. mordi meu lábio.>—
— Tu acabou de brigar com a Bruna e ta ai pensando na outra. bati em seu ombro.>—
— Fodase a Bruna, não temos nada porra! o Michel entrou na cozinha.>—
— Fodase quem? ele sempre chegava no meio da conversa.>—
— Bruna. - o Felipe disse rindo.>—
— Fodase mesmo, ela ta no teu pé, e a gostosa da Zona Sul. gargalhei.>
— Gostosa mano! eu disse mordendo o lábio.
— Quanto tempo pra cama? ele disse abrindo minha geladeira e pegando uma cerveja.
— Essa precisa de um capricho a mais. pisquei.
— É mulher porra - o Felipe riu.>—
— Você não vai levar ela pra cama. o João entrou na cozinha, olhamos pra ele.
— Porque? eu disse rindo e abrindo a cerveja que o Michel me jogou.>—
— Porque ela é firmeza mano, você não vai conseguir levar ela pra cama. ri.>—
— Olha pra minha cara. - ele me encarou.- eu levei a Bruna pra cama, ela gamou nesse corpo nú. os meninos riram. não vai ser essa mimadinha que vai me jogar o chaveco viu João.>—
— ISSO MESMO IRMÃO! Michel bateu no meu braço.
— Você não presta. o João pegou o copo de coca.
— Você que é viado. eu disse o olhando.
— Sou romantico caralho! ele riu.>—
— Vocês não dormem? minha mãe disse entrando na cozinha. - bebendo Caíque? ela me encarou.- e você também Michel? - ela cerrou os olhos pra nós.
— Só uma mãe. fiz careta.>—
— Juízo vocês! ela pegou um copo de água. - ouvi vocês falando da Bruna houve algo? o Felipe riu.>—
— Mulheres tia! - ele piscou.>—
— Por isso que você é a única mulher da minha vida mãe! - eu mandei beijo pra ela.
— Sou a única agora, depois você arranja uma. - ela sorriu.>—
— Deus que me livre! fiz sinal de cruz e ri.>—
— O vagabundo enfim foi laçado ♪- os meninos cantaram em coro, o João me abraçou e nós começamos uma guerra, nós quatro.
Autor(a): gaby_vieira
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Amores!!! Daqui a pouco tem um capítulo muito especial, preparem os corações <3 beijinhos 😘
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 31
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gaby_vieira Postado em 03/03/2016 - 22:11:43
Gente, sou eu aqui! É o seguinte...nao estava conseguindo logar nessa conta pra postar, ai eu criei essa outra conta, e vou postar nela agora ok? Nao sei quando volto a postar porque minha mae tirou o pc...ai vou tentar pelo celular! Beijinhos ♡
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RBD Forever Postado em 03/03/2016 - 13:25:08
Cadê Você?
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maria_dulce Postado em 08/02/2016 - 16:04:37
Posta mais não abandona a ficar nao
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RBD Forever Postado em 29/01/2016 - 12:34:56
Posta mais por favor não abandona a fic
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Dulce RBD S2 Postado em 28/01/2016 - 09:11:46
Continua
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maria_dulce Postado em 27/01/2016 - 11:39:35
Posta maisssssss por favor
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RBD Forever Postado em 26/01/2016 - 14:47:52
Posta maisssssss
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RBD Forever Postado em 26/01/2016 - 14:47:19
Tava pensando aqui i eu pensei caby
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calhinhamarigmail.com Postado em 25/01/2016 - 11:44:21
Kkkkkkk fico horrível
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calhinhamarigmail.com Postado em 25/01/2016 - 11:43:50
Que tal Gaique?