Fanfics Brasil - Capítulo 5 A Dama e o Vagabundo

Fanfic: A Dama e o Vagabundo | Tema: Personagens Originais


Capítulo: Capítulo 5

415 visualizações Denunciar


Gabrielly narrando.


Doce noite, doce... Doce... Doce. Cheguei em casa, não vi o Vitor e isso me animou muito, entrei pra cozinha e peguei o copo de água. O pior era que o suburbio não é tão ruim assim, ele é bom, muito bom. Droga Gabrielly!


– Boa noite. ­ levei um susto me virei e o Vitor entrava na cozinha com o Gustavo, suspirei.


– Boa noite. ­ respondi colocando o copo dentro da pia.


– Tava onde? ­ o Gustavo me encarou e o Vitor sumiu pela porta.


– Faz diferença pra você? ­ eu me virei pra sair.


– Claro que faz Gaby. ­ tremi na base.


– Não faz Gustavo. ­ me virei pra ele. ­ quando você terminou comigo pra ficar com metade do mundo, não fez muita diferença pra ti.


– Tava com aquele menino né? ­ como ele era IDIOTA mano!


– E se eu tivesse? ­ eu disse me aproximando ainda mais dele.


– Essa blusa é de quem? ­ ele pegou na blusa e eu bati em sua mão.


– É de um cavalheiro Gustavo! ­ eu disse alto. ­ é de uma pessoa diferente de você! ­ ele riu.


– O cara deve morar no meio da favela! ­ ele ficou sério. ­ ele não vai bancar teus rolês Gabrielly! Não vai aguentar tuas crises de chatisse, não vai te levar pra viajar e nem vai descobrir a Europa com você! ­ ele riu. ­ ele vai frequentar teu restaurante predileto? Pagar uma conta de 700,00R$?


– Você ta me chamando de fútil? ­ eu disse o encarando.


– Não Gaby! ­ ele suspirou. ­ to dizendo a verdade da vida, você não nasceu pra pegar um ônibus, pra sair seis horas da manhã e trabalhar, não sabe o que é não comer porque não tem dinheiro. Você não pertence à aquele mundo.


– Deixa eu quebrar a cara. ­ eu sorri e me virei pra sair. ­ aliás. ­ eu me virei pra ele de novo. ­ se ele me levar numa lanchonete e me pagar um misto quente de um real Gustavo, eu ia gostar. Aprendi que o lugar não importa com a melhor companhia. ­ eu sorri. ­ e eu sei porque você leva suas "minas" em restaurantes caros, pra elas não se cansarem do seu papo chato e fútil. ­ eu me virei pra sair e subi as escadas rápido.


Caíque narrando.


Adeus final de semana, adeus descanço, meu rádio relógio despertou cinco e meia da manhã, bati no mesmo e vi ele cair no chão, coloquei otravesseiro no rosto.


– Caíque, ta na hora. ­ minha mãe abriu a porta do quarto.


– To doente mãe. ­ menti, ela riu.


– Teu chefe que vai gostar de saber disso. ­ ela saiu e eu joguei o travesseiro na parede.


– Porra, que saco! ­ me espreguicei, levantei e fui direto pro banho, queria dormir lá debaixo, mas nem dava, sai enrolado o João entrou logo em seguida, coloquei minha calça e uma blusa de frio, revirei meu guarda roupa atrás da roupa do Bob quando me lembrei. ­ Gaby. ­ mordi meu lábio involuntariamente e coloquei qualquer outra blusa, desci pra tomar café.


– Teu pai disse que quer passar aqui antes de você ir pra escola. ­ mordi o pão.


– Problema é dele. ­ eu disse mexendo o leito com nescau.


– Caíque, é teu pai. ­ ela me repreendeu, dei de ombros.


– Não, pai é aquele homem que você tem como exemplo. ­ mordi outro pedaço do pão. ­ isso ai, não é meu pai.


– Você é muito teimoso. ­ ela suspirou.


– Você merece coisa melhor dona Júlia. ­ eu me levantei. ­ deixa esse cara pra lá mãe, você sabe que não dá pra gente ficar no mesmo ambiente, sabe o que aconteceu da outra vez... ­ ela me encarou e seu olhar se perdeu assim como o meu...


Flash Black.


Acho que me lembrava com exatidão aquele dia. Eu estava voltando da escola quando ouvi gritos.


– VOCÊ NÃO FAZ NADA JÚLIA! ­ o Marcelo gritou alto, Marcelo que se titulava meu pai.


– Que merda é essa? ­ eu disse entrando em casa, minha mãe tinha o olho roxo. ­ você bateu na minha mãe?


– SAI DAQUI CAÍQUE! ­ ele gritou e empurrou minha mãe no chão.


– MANO, VOCÊ BATEU NA MINHA MÃE? ­ eu soltei a mochila no chão.


– NÃO, CAÍQUE! ­ minha mãe entrou na minha frente. ­ pelo amor de Deus filho! Ele é teu pai.


– PAI O CARALHO! ­ eu gritei.


– OLHA AQUI GAROTO! ­ ele veio pra cima de mim.


– BATE, MAS BATE COM FORÇA! ­ eu empurrei minha mãe de leve.


– Tua mãe não te bateu com força quando você era criança, vou te ensinar a me respeitar! ­ ele tirou o cinto e eu dei um soco em seu rosto.


– VOCÊ VAI SAIR DA MINHA CASA AGORA! ­ eu disse levantando ele pela gola da camisa.


– CAÍQUE, PELO AMOR DE DEUS! ­ ela tentou puxar meu braço. Ele tentava limpar a boca. Eu sai arrastando ele pelo portão, o Michel tava virando a esquina e correu quando viu que eu segurava meu pai pela gola da camisa, a Bruna fez uma cara de pavor.


– CAÍQUE! ­ ela gritou.


– ME SOLTA SEU MOLEQUE! ­ eu empurrei ele no meio da rua.


– ENCOSTA UM DEDO NA MINHA MÃE DE NOVO! ­ eu fiz mensão de ir pra cima dele de novo, mas o Michel me segurou junto com a Bruna. ­ CHEGA PERTO DE MIM, CHEGA PERTO DO JOÃO! ­ eu sorri. ­ e eu mato você Marcelo.


– EU SOU TEU PAI! ­ ele disse ainda jogado no chão.


– Eu não sou nada teu, teu merda! ­ eu olhei pra minha mãe que tava chorando. ­ covarde, mano eu vou matar você...


Fim do Flash Black.


– Que cara é essa? ­ o João chegou na cozinha, olhei pro outro lado e limpei uma pequena lágrima que caiu dos meus olhos.


– Não foi nada João, teu pai vem aqui hoje. ­ ela sorriu.


– Ah, eu queria falar com ele mesmo. ­ o João sentou no meu lugar.


– Caíque, por favor. ­ ela me olhou suplicante.


– Me liga quando ele sair daqui. ­ eu disse me levantando, subi as escadas e ela subiu atrás de mim.


– Já passou Caíque, ele mudou. ­ eu me virei.


– Não passou mãe, teu olho tava roxo. ­ eu engoli em seco. ­ ele te bateu na minha frente, ele te espancava na minha frente! ­ meu olho encheu de lágrima. ­ ele não presta, eu devia ter pegado aquela arma aquele dia... ­ ela segurou meu ombro.


– Pelo amor de Deus filho, não fala isso. ­ ela me encarou chocada. ­ tem o João.


– Eu sei que tem o João mãe! ­ eu peguei minha mochila. ­ você pode ter certeza, é melhor a gente não ficar na mesma casa. ­ eu beijei sua testa.


– Ele sente tua falta Caíque. ­ ela me olhou.


– Eu amo você mãe. ­ sai do quarto e desci as escadas.


– Tu vai estar aqui quando o pai vier? ­ o João disse me olhando da porta da cozinha.


– Não, mas tu toma cuidado hein! ­ eu sorri. ­ e estorqui ele. ­ ele riu.


– Pode deixar. ­ ele piscou e eu sai dali, odiava discutir com minha mãe por causa daquele filho da puta.


Gabrielly  narrando.


Aulas chatas, tinha combinado com a Anne de ir pro shopping depois da aula, dei uma passada em casa, tomei um banho, coloquei um vestido e um all star novo, arrumei o cabelo, coloquei um óculos escuro e fomos.


– Ei. ­ ela disse me puxando. ­ aquele não é o... ­ então ele me olhou, ele estava na "Sneaker" Loja de roupa masculina e de maloqueiro, adorava.


– Ele mesmo. ­ eu disse sorrindo, ele piscou de lado e voltou a falar com a cliente.


– Quer voltar ai? ­ ela disse me olhando.


– Depois a gente vem aqui. ­ fomos na praça de alimentação, compramos milk shake e estavamos voltando pelo menos lugar, quando alguém puxou meu braço.


– Mais é mimada mesmo, ontem não queria desgrudar de mim, hoje nem olha na minha cara. ­ eu sorri.


– Ah, oi Caíque, estou bem também. ­ sorri ironicamente. Ele rolou os olhos.


– Oi. ­ ele sorriu pra Anne.


– Oi Caíque, já volto Gaby. ­ ela piscou e entrou em uma loja, comecei a chupar o milk shake.


– Que isso? ­ ele perguntou tomando da minha mão. ­ milk shake de morango? ­ ele sorriu. ­ como você adivinhou que eu adorava isso?


– Eu não te ofereci. ­ eu disse rindo.


– Eu não perguntei. ­ ele respondeu rindo também.


– Você é sempre grosso assim? ­ eu perguntei enquanto ele chupava mais da metade do meu milk.


– Não, só com você. ­ ele sorriu. ­ porque?


– Você tem sérios problemas. ­ suspirei.


– Quer? ­ ele ofereceu. ­ Porque eu tenho educação e ofereço as coisas. ­ rolei os olhos.


– Claro que eu quero. ­ tentei pegar.


– Vai comprar. ­ ele piscou.


– VOCÊ É FOLGADO! ­ eu disse rindo.


– Avá eu? ­ ele riu.


– Não, não o João. ­ eu rolei os olhos.


– Meu irmão? ­ ele franziu as sobrancelhas. ­ patricinha esperta você! ­ ele segurou no meu queixo. ­ quando eu posso ir buscar minha blusa?


– Quando você quiser. ­ eu sorri.


 - E o seu beijo, quando que eu ganho de novo? ­ me afastei de novo.


– Ai é outro papo. ­ ele olhou pra loja.


– Tenho que trabalhar, não sou sustentado pelos meus pais. ­ suspirei irritada.


– Você não sabe os problemas que eu tenho. ­ ele me encarou.


– Eu sei como é. ­ ele mordeu o lábio. ­ muita dificuldade pra escolher a roupa que vai usar hoje né? ­ eu comecei a gargalhar.


– Você é muito idiota! ­ eu empurrei seu ombro de leve.


– Me liga? ­ ele fez sinal com a mão.


– Para quê? ­ ele já estava se afastando.


– Eu te ligo então, pra gente sair. ­ sorri.


– Ta me convidando? ­ ele parou na porta de loja.


– Ta aceitando? ­ eu sorri.


– Se for um convite sim. ­ ele piscou.


– Fechou, a gente marca então. ­ ele entrou na loja e eu fiquei parada ali, logo ele saiu e tirou a carteira do bolso.


– O que foi? ­ eu disse o olhando.


– Compra outro milk shake pra você. ­ ele me deu uma nota de 20,00 reais.


– Não precisa. ­ eu empurrei sua mão.


– Eu tomei o teu todinho, aceita o presente do vagabundo. ­ eu peguei a nota.


– Vai ter troco. ­ eu disse séria.


– Você me paga depois. ­ ele sorriu. ­ de outro jeito. ­ ele me roubou um selinho e voltou pra loja rindo, olhei pra nota e droga! Ele era muito metido a galanteador, que lindo.


– Por favor, não me diga que você não voou no pescoço dele? ­ a Anne disse rindo.


– Anne, ele tem que trabalhar. ­ ela me encarou.


– Cara ele é muito gato! ­ ela riu. ­ af.


– Vamos sair. ­ eu sorri, ela fez careta.


– Mas, toma cuidado amiga. ­ ela fez bico. ­ meninos bonitos só querem sexo.


– Sei me virar Anne. ­ eu pisquei. ­ quero ir lá ver ele de novo. ­ fiz careta.


– Sabe que eu quero muito compra rum boné novo? ­ ela riu e me puxou pra loja, só tinha garoto, alguns deles me olharam, Caíque tava encostado em um balcão e sorriu quando em viu.


– Quanto custa? ­ eu perguntei pegando um boné.


– Para você? ­ o Caíque disse rindo. ­ não vendo. ­ ele lambeu o lábio. ­ dou de graça. ­ sorri e corei.


– Ok. ­ coloquei na cabeça e fui para os fundos da loja, me olhei no espelho.


– Claro que eu não estava falando do boné. ­ ele falou no meu ouvido, me virei pra ele.


– Tava falando do que então? ­ eu disse sorrindo.


– Do meu beijo e do que você mais quiser. ­ ele piscou.


– O seu beijo eu não quero nem que você me pague. ­ pisquei. Ele olhou pro lado e puxou minha cintura, nós encostamos na parede, a mão dele foi por entre meus cabelos e ele segurou o meu com força.


– Mimadinha, esse teu jeito me irrita muito. ­ ele beijou minha bochecha e falou no meu ouvido. ­ quando você quiser ir na minha casa. ­ ele sorriu, um riso malicioso. ­ e experimentar a minha cama, me liga. ­ eu ri.


– Você se acha demais garoto! ­ me arrepiei quando ele acariciou minha nuca.


– Você ta doida por um beijo meu. ­ ele riu baixo. ­ ta doida pra eu te pegar mais forte aqui né? ­ eu suspirei. ­ pra eu te mostrar que você achou o garoto certo. ­ ele soltou um riso malicioso. ­ com a pegada certa, com o beijo mais gostoso que você provou. ­ eu fechei os olhos. ­ só que eu to trabalhando agora. ­ ele afrouxou a mão do meu cabelo e se afastou de mim. ­ bom, me liga mimadinha. ­ então ele me soltou e me deixou ali, ali.


Minha respiração estava acelerada.


Caíque narrando.


Já tinha acabado meu expediente, despedi dos meninos e sai da loja, ela veio atrás.


– Porque você me deixou lá? ­ ela parou na minha frente.


– Tava no meu local de trabalho. ­ eu suspirei e segurei o riso.


– Você quase me beijou! ­ ela disse séria.


– Quase, não beijei. ­ ela começou a bater o pé irritada.


– O que você quer? Que eu peça? ­ eu sorri. ­ isso nunca vai acontecer. ­ dei de ombros.


– Eu nem disse que você tem que pedir. ­ mostrei a lingua. ­ agora será que a patricinha pode me dar licença que eu preciso ir pra escola? ­ eu a encarei.


– Não. ­ ela disse cruzando os braços.


– Eu passo do outro lado então. ­ eu tentei passar rindo, mas ela entrou no meu caminho de novo.


– Você não vai passar. ­ ela disse séria.


– Você é teimosa. ­ eu disse arrumando a mochila nas costas.


– Sobre o que você me disse na loja, não é verdade. ­ eu sorri.


– Vamos conversar lá fora, vem. ­ eu fui andando na frente e ela veio atrás, paramos em uma das paredes da lateral do shopping. ­ fala agora. ­ eu coloquei a mochila nas costas.


– Eu não to apaixonada por você. ­ ela riu.


– Eu não disse que você tava apaixonada por mim. ­ ela encostou na parede. ­ eu só falei a pura verdade.


– Que verdade? ­ ela rolou os olhos, eu peguei em sua cintura com força, ela era tão maleável.


– Que você nunca encontrou um garoto com tanta pegada na sua vida. ­ ela riu.


– Você se acha demais. ­ eu aproximei a boca da sua.


– Gaby. ­ ela me encarou. ­ diz se algum mauricinho te pega assim? ­ eu subi a mão pro seu cabelo e entrelacei as mesmas no meu dedo. ­ e algum garoto já te beijo desse jeito? ­ eu rocei meus lábios nos seus e a beijei com desejo e bem lentamente, ela parou o beijo.


– Você ta tão preocupado em provar pra mim que foi o melhor na minha vida. ­ ela me encostou na parede. ­ que você ta apaixonado por mim na verdade. ­ segurei o riso. ­ nenhuma garota fez você se sentir inseguro como eu faço. ­ eu a encostei na parede.


– Eu não to inseguro. ­ eu sorri. ­ você que ta.


– Eu confio em mim. ­ ela sorriu. ­ posso te beijar o dia inteiro e não pensar em você nenhum momento. ­ isso feriu meu ego.


– Mentira. ­ eu disse baixo.


– Porque? ­ ela sorriu.


– Porque é mentira. ­ eu disse baixo.


– Você não sabe lidar com a verdade. ­ ela riu.


– Você não sabe lidar comigo. ­ eu disse rindo.


– Você é complicado. ­ ela fez careta.


– Você é chata.


– Você beija mal. ­ ela mostrou a lingua, sorri.


– Beijo, me ensina a beijar então. ­ eu prendi suas mãos atrás das costas.


– Não quero. ­ ela virou o rosto.


– Tenho outro defeito. ­ eu disse puxando seu rosto.


– Qual? ­ ela perguntou curiosa.


– Eu não sei levar não. ­ então eu a beijei.


Gabrielly narrando.


Ele tinha o beijo tão... Gostoso. Parei o beijo com selinhos.


– Você é muito mimado viu garoto! ­ eu disse rindo.


– Ta havendo algum erro aqui, a mimada é você criança. ­ ele piscou.


– Criança? ­ eu ri. ­ ta de brincadeira né?


– Criança sim. ­ ele tentou me beijar de novo, mas eu virei o rosto.


– Não, a criança não quer te beijar mais. ­ me livrei dos seus braços.


– E marrenta também! ­ ele gritou puxando meu pulso.


– Você que é idiota! ­ eu disse rindo.


– Agora me diz. ­ ele me encarou. ­ porque você não namora? ­ fiz careta.


– Longa história. ­ eu disse séria.


– To com tempo, senta aqui. ­ sentamos os dois no meio fio.


– Eu gostava dele. ­ olhei pra frente. ­ mas, não era reciproco.


– Ele é retardado? ­ eu ri. ­ ou é idiota? ­ eu o olhei.


– Idiota, apesar de às vezes ele mostrar um retardo mental. ­ nós gargalhamos.


– Como ele chama? ­ olhei pra frente.


– É aquele moreno que tava com meu irmão. ­ ele suspirou.


– Gustavo. ­ eu o encarei.


– Conhece? ­ eu perguntei curiosa, ele sorriu de lado.


– De outras vidas. ­ ele me encarou. ­ mas, vamos mudar de assunto. Quer comer alguma coisa?


– Hum, quero. ­ eu sorri.


– E sua amiga? ­ ele disse quando levantamos.


– Deve ter arranjado algo pra fazer. ­ ele deu de ombros e nós entramos no shopping de novo. Fomos para a praça de alimentação, ele pagou nosso lanche e sentamos na mesa. ­ E aquela menina na sua casa? ­ eu perguntei quando mordia um pedaço do lanche.


– Bruna? ­ assenti. Ele limpou a boca e me encarou. ­ caso antigo nosso. ­ ele suspirou.


– Me conta? ­ eu sorri.


– Bom, a gente fica desde meus quinze anos. ­ fiz cara de espanto e ele riu. ­ ela tirou minha virgindade cara, mas a gente era irmão sabe. ­ ele sorriu. ­ só que eu me envolvi num caso antigo e não era mais só dela, parece que ela é um pouco egoísta. ­ ele riu.


– E você fica com ela quando ta namorando? ­ eu perguntei curiosa, ele mordeu o lanche e sorriu de lado.


– Já ta pensando se eu vou te trair. ­ nós gargalhamos.


– Somos amigos. ­ eu suspirei.


– Somos. ­ ele disse sorrindo. ­ mas, respondendo a sua pergunta, eu namorei uma vez, uma menina ficamos seis meses juntos. Não rolou muito, ela era muito chata e a Bruna me tentava sempre. ­ fiz careta, ele riu. ­ mas, eu nunca traí ela, acabei terminando. Resumindo, não namoro.


– Nem comigo. ­ fiz bico.


– Nem com você mimadinha. ­ ele sorriu.


Caíque narrando.


Então ficou um silencio gostoso, ela ficou me encarando por um tempo e eu senti uma enorme vontade de beija­la.


– Quer ir pra outro lugar não? ­ perguntei assim na lata. Com uma vontade imensa que ela aceitasse.


– Você ta sendo bem direto. ­ ela riu.


– É que eu não sei dar voltas sabe? ­ eu a encarei. ­ tenho vários defeitos, mas eu não consigo ficar falando um monte de coisa, jogo logo o papo reto. ­ Gaby riu.


– To vendo. ­ ela piscou. ­ mas, eu acho que não. ­ fiz careta.


– Você é virgem? ­ ela riu.


– Não. ­ eu sorri. ­ mas, eu não costumo sair dos lugares com garotos desse jeito.


– Eu não sou qualquer garoto. ­ ela sorriu, eu arrastei minha cadeira para o seu lado. ­ sou o Caíque. ­ ela riu.


– Pioro. ­ vi seu rosto corar de leve.


– Você não gosta de ser pressionada. ­ ela assentiu. ­ mas, eu não estou te pressionando uai. ­ eu ri.


– Ta quase. ­ ela pegou a bolsa.


– Isso é outra coisa que gosto em você. ­ ela piscou várias vezes. ­ mas, não que eu goste muito de você. ­ ela riu.


– Ok Caíque, você não gosta de mim. ­ fiz careta.


– Claro que eu gosto de você! ­ eu disse indignado.


– Então explica. ­ ela cruzou os braços e fez um bico tão fofo, foi automatico, vontade de beijar ela de novo, foi o que eu fiz, puxei sua nuca para um beijo lento, seus braços cairam ao lado do corpo, e então ela apoiou os mesmos na minha perna, ficamos nos beijando por longos minutos, eu parei o beijo com selinhos.


– Ta ai, outro defeito meu. Não sei explicar quando gosto, se eu gosto, gosto e acabou. ­ ela sorriu.


– Me beija logo. ­ eu sorri e a beijei de novo, mais rápido dessa vez.


(...)


Não tinha ninguém em casa, eu joguei a mochila no chão e ela me encarou.


– Estou me sentindo muito mal por isso. ­ eu a olhei.


– Não sinta. Não agora. ­ ela sorriu e eu peguei em sua mão, subindo as escadas, mostrei a porta do meu quarto e ela entrou, eu percebi que ela tinha medo e eu desconfiei seriamente que ela ainda era. É.


– Seu quarto é todo bagunçado. ­ ela tirou umas roupas em cima da cama.


– Minha vida é uma bagunça garota. ­ ela sentou na cama e eu a olhei.


– Você quer que eu desista agora? ­ ela riu.


– Não, to só te contando onde que você ta se metendo. ­ eu ajoelhei em sua frente.


– Eu escutei uma música e lembrei de você. ­ sorri e ela rolou os olhos. ­ eu não to apaixonada por você.


– Claro, eu nem disse nada. ­ apoiei a mão na sua coxa. ­ que música que você escutou? ­ ela sorriu.


– O vagabundo e a dama. ­ sorri.


– É bem a sua cara essa música mesmo. ­ ela cruzou as pernas.


– Sua cara Caíque. ­ eu subi e ela foi deitando na cama lentamente, fui colocando meu corpo por cima dela.


– Ele chegou juntinho no ouvido e ela caiu... ­ eu cantei no seu ouvido.


– E começa a história de um amor impossivel... ­ ela sussurrou.


– Isso mesmo dama. ­ ela inverteu a posição.


– Você precisa de muito mais pra me levar pra cama menino. ­ eu sorri.


– É? ­ ela assentiu, eu sentei na cama com ela no meu colo, eu beijei seu pescoço e ela arrepiou, minha mão entrou pela sua camiseta e ela jogou o pescoço pra trás, eu puxei sua cintura pra mais perto de mim e aos poucos a blusa dela já estava no chão. ­ e agora? ­ eu disse baixo no seu ouvido.


– Um pouco mais. ­ ela afirmou, eu sorri, ela alisou minhas costas por baixo da blusa e arranhou a mesma me fazendo ter espasmos, vish. ­ to achando que quem vai te levar pra cama sou eu. ­ eu soltei uma risada baixa e maliciosa.


– É que eu sou virgem. ­ eu disse baixo, ela gargalhou e nós dois caímos na cama, a diferença é que eu cai pra cabeceira e ela pro outro lado.


– Ai Caíque. ­ ela disse rindo, eu sentei na cama e fiquei por cima dela de novo.


– Mais to louco pra perder minha virgindade com você Dama. ­ ela sorriu e eu beijei seu pescoço, a mão dela alisou minhas costas e eu desci beijando seu colo e sua barriga, a respiração dela acelerou e eu tive a confirmação. Fiquei receoso de continuar e... ­ você não é mesmo virgem? ­ela gargalhou.


– Você não pode viver com isso é Caíque? ­ eu a olhei. ­ eu não sou virgem não garoto! ­ ela mostrou a lingua.


– Eu não acredito em você. ­ eu sentei na cama e suspirei.


– Não precisa acreditar. ­ ela levantou em cima de cama e tirou o short, vish. Me subiu um calor. ­ só precisa deixar eu provar.


– Ai menina. ­ eu sentei e minha mão subiu pela batata da sua perna até sua coxa, ela sentou no meu colo de novo.


– Deixa eu tirar sua virgindade vagabundo. ­ eu mordi meu lábio, a mão dela alisou minha nuca e eu segurei seu cabelo com força a beijando com desejo, ela me empurrou para deitar e alisou minha barriga, inverti a posição alisei sua coxa até o cos da calcinha, ela soltou uma risada maliciosa e inverteu a posição de novo.


– Se você deixar eu tirar a sua. ­ eu disse no seu ouvido, ela riu.


– Eu já disse... ­ eu inverti a posição, ficando por cima.


– Eu sei, que não é, eu não acredito em você. ­ eu desencostei meu corpo do dela a apoiei as mãos na cama, ficou um silencio gostoso e ficamos nos encarando, eu fui aproximando o rosto delicadamente do teu e então quando nossas respirações se misturaram e os olhos já estavam fechados, o celular dela tocou, eu cai pro lado e ela tomou um susto, atendendo na mesma hora.


– Alô? ­ ela disse séria. Minha respiração estava irregular e eu nem quis olhar pra minha situação. Ela ficou falando no telefone e eu tentando me concentrar em qualquer outra coisa. ­ Desculpa. ­ ela parou na minha frente.


– Tudo bem. ­ eu sentei na cama. ­ vou tomar banho, tudo bem? ­ ela riu.


– Eu até iria tomar banho com você, mas sabe como é né? ­ fiz careta.


– Sua mãe? ­ ela assentiu. ­ te levo até a porta. ­ ela colocou a blusa e descemos, sorte que não tinha ninguém em casa, ela me deu um selinho e saiu. PORRA!


Quando eu estava na escada a porta foi aberta e meu pai entrou, eu olhei pra trás e suspirei.


– Quem era aquela menina? ­ eu rolei os olhos e continuei subindo as escadas. ­ CAÍQUE! ­ ele gritou, estava um tanto quando euforico.


– É uma menina ué, o que tem? ­ eu me virei.


– Como ela chama? ­ ele subiu as escadas e eu suspirei.


– PORQUE? ­ eu disse alto.


– Me responde, só me responde! ­ eu suspirei.


– Gabrielly, Marcelo! Ela chama Gabrielly. ­ ele ficou branco. ­ ta tudo bem?


– Gabrielly? ­ ele desceu as escadas.


– É, o que foi? Conhece ela? ­ ele sentou na cadeira.


– Não, quando sua mãe chega? ­ ele estava muito estranho.


– Daqui a pouco, você ta bem mesmo? ­ eu peguei o copo de água pra ele.


– To. ­ eu fiquei o olhando alguns minutos, mas logo o João chegou em casa e eu deixei assim mesmo, subi pro meu quarto, tomei um banho e me arrumei pra escola. Quando eu digo que esse homem é louco. Ninguém acredita.


Julia narrando.


Quando cheguei em casa dei de cara com o Marcelo.


– Julia! ­ ele disse ficando de pá automaticamente.


– Mãe vou tomar banho. ­ o João saiu dali e eu encarei o Marcelo que estava com uma feição nada boa.


– Pensei que você já teria ido embora. ­ eu coloquei minha bolsa em cima da mesa e abri a geladeira.


– Que merda você pensa que ta fazendo? ­ eu me virei.


– Do que você está falando? ­ eu perguntei incrédula.


– Julia, eu vi a Gabrielly aqui hoje! ­ eu disse sussurrando, olhei pra escada para ver se não vinha ninguém.


– Gabrielly, quem é Gabrielly? ­ ele suspirou.


– Minha filha droga! ­ ele me pegou pelos braços. ­ o marginal do seu filho... ­ eu o interrompi.


– Lava sua boca pra falar do Caíque seu bosta! ­ eu o empurrei.


– A Gabrielly não iria se envolver com um... ­ eu o interrompi de novo.


– A vagabunda é ela e não o Caíque! ­ ele sorriu amargamente. ­ já disse pro Caíque que eu aprovo o namoro dele com a Bruna, menina boa de respeito essa.


– Nem que o Caíque não fosse meu filho, eu não deixaria ele namorar com a Gaby. ­ eu sorri. ­ mas eles são irmãos Julia, é incesto.


– Eu vou falar com o Caíque. ­ eu disse baixo. ­ mantenha aquele projeto de piriguete longe dele!


– Quem é metido com drogas aqui é ele e não ela! ­ eu me aproximei dele e coloquei o dedo em seu rosto.


– O Caíque trabalha o dia inteiro, Marcelo! Estuda a noite e leva essa casa nas costas! Na falta de um pai ele educou o João, o único merda aqui é você! VOCÊ ABANDONOU SUA CASA! ­ eu estava chorando. ­ SUA FAMILIA, SEUS FILHOS PARA IR MORAR COM OUTRA! NÃO COLOQUE A CULPA NELE!


– Para de gritar Julia! ­ ele segurou em meus braços.


– Então para de falar do meu filho. ­ ele me soltou.


– Você sempre deu preferencia à ele. ­ o Marcelo me encarou. ­ o João reclama comigo sempre por isso, o Caíque é teu rei Julia, você tem outro filho!


– Eu amo os dois do mesmo jeito! ­ eu disse baixo, sussurrando de novo.


– Mentira. ­ ele disse baixo. ­ Deixa o Caíque longe dela!


– Longe de quem? ­ fiquei branca. Nós nos viramos.


– De ninguém. ­ eu disse me virando.


– Não ta na hora de você ir embora não Marcelo? ­ ele disse para o Marcelo que faz careta.


– Escutou Julia, eu não vou avisar de novo.


– VAI EMBORA MARCELO! ­ eu gritei.


– Tchau, manda um beijo pro João. ­ ficou um silencio. ­ Tchau Caíque.


– Tchau. ­ ele respondeu, logo ouvi o barulho da porta batendo.


Caíque narrando.


Voltei e vi minha mãe chorando.


– Discutiu com esse merda de novo mãe? ­ eu disse baixo.


– Caíque, você precisa me prometer uma coisa! ­ ela disse baixo.


– O que? ­ eu disse a ajudando a sentar na cadeira.


– Promete pra mim. ­ eu ajoelhei em sua frente.


– Prometo mãe, o que é? ­ ela me encarou.


– Se afasta dessa Gabrielly! ­ ela segurou meu rosto. Me afastei.


– Porque? ­ eu disse ficando de pé.


– Você prometeu. ­ ela disse me encarando.


– Não, calma ae mãe. ­ eu sorri. ­ vai implicar com a menina porque agora? ­ ela suspirou.


– Ela não é do mesmo ambiente que você Caíque... ­ eu sorri ironicamente.


– Idaí? ­ eu disse pegando minha bolsa.


– Não Caíque, espera! ­ ela segurou meu braço. ­ vocês não podem ficar juntos! ­ ela disse alto.


– Porque? ­ eu disse a encarando.


– Porque... ­ eu esperei uma resposta. ­ porque não Caíque! A Bruna sim é mulher pra você! ­ eu sorri.


– Mãe, quando você conhecer a Gaby, você vai tirar essa má impressão dela, ela é um doce de menina. ­ eu sorri. ­ quando não está fazendo birra.


– Não Caíque! ­ ela disse segurando meu braço. ­ me escuta!


– Escuta você Mãe. ­ eu sorri. ­ ela é diferente. ­ ela me encarou. ­ ela é bonita e divertida, ela não é como as outras, ela é linda sem salto, ela é mimada demais, mas não conta pra ela que eu te disse isso, ela fica linda fazendo bico e quando ela faz aquele bico, ela consegue qualquer coisa de mim.


– Caíque... ­ eu a interrompi.


– Com a mimadinha eu me viro mãe. ­ pisquei. ­ Amo você. ­ beijei sua testa e sai de casa, ela ficou me gritando, mas não mano.


Gabrielly narrando.


Cheguei em casa muito brava mano, muito mesmo.


– Oi. ­ eu disse entrando em casa, o Vitor estava com o Gustavo e meu pai estava com minha mãe. Papai em casa? Milagres também acontecem.


– Gaby filha! ­ ele disse me dando um abraço.


– Oi Pai. ­ eu sorri e retribui o abraço.


– Onde você estava? ­ pensei se contaria à ele.


– Fui ao shopping com a Anne e depois fui pra casa dela. ­ ele assentiu sorridente.


– Vamos comer querida? ­ minha mãe sorriu, eu me sentei na cama.


– Vem Vitor, Gustavo. ­ meu pai estava sorrindente demais. Eles se sentaram à mesa e começaram a conversar sobre futebol, e eu, bom meus pensamentos vagavam por aquele quarto pequeno, mas muito aconchegante aonde eu gostaria de ir mais vezes.


– E você e a Gaby Gustavo? ­ fui dispersa por uma pergunta sem cabimento do meu pai.


– Somos amigos. ­ eu interrompi.


– É, amigos. ­ o Gustavo disse baixo.


– Mais vocês se gostavam tanto... ­ qual é Pai? Lancei um olhar pra minha mãe que cutucou meu pai levemente. E ele pareceu ignorar aquele cutucão continuando com aquele assunto chato. ­ deve ser briga de casal, nada demais...


– Nós somos amigos. ­ eu disse mais alto dessa vez.


– Mulheres. ­ meu pai piscou pro Gustavo que piscou de volta.


– NÓS SOMOS AMIGOS! ­ eu gritei. Todos me encararam.


– O que é isso Gabrielly? ­ ele me encarou.


– Eu estou falando que somos amigos droga! ­ ele cerrou os olhos pra mim.


– Que palavriado é esse filha? ­ minha mãe me encarou.


– Ninguém me escuta nessa droga de casa! ­ eu me levantei.


– É a influencia do suburbano. ­ o Vitor disse baixo limpando a boca com os lábios.


– Que suburbano? ­ minha mãe perguntou baixo.


– CALA BOCA VITOR! ­ eu gritei.


– GABY! ­ meu pai disse alto.


– Você ta namorando com ele é? ­ o Vitor riu e eu senti vontade de dar em sua cara de idiota.


– Namorando com quem? Que história é essa? ­ meu pai levantou.


– Ok, eu falo. ­ o Vitor riu. ­ a Gaby está namorando, namorando né? ­ eu estava ficando vermelha de raiva. ­ com o Caíque. ­ ele sorriu, meu pai ficou branco, então eu fui voar pra cima dele mais um par de braços fortes já tinham amarrado minha cintura.


– CALA A BOCA! ­ era o Gustavo. ­ ME SOLTA GUSTAVO! ­ eu disse alto.


– Calma maninha. ­ ele levantou da mesa.


– Quem é esse Gabrielly? ­ meu pai perguntou sério.


– Ele é meu amigo! ­ eu disse alto.


– Quantas vezes eu disse pra você? ­ minha mãe me encarou.


– Quem é esse menino? Onde ele mora? Quantos anos ele tem? ­ eu empurrei o Gustavo.


– Eu tenho 17 anos pai. ­ eu o olhei. ­ posso fazer minhas escolhas sozinha! ­ ele sorriu.


– Ela nem ao menos o conhece. ­ ele encarou minha mãe.


– Traga­o para vir aqui em casa e... ­ meu cerrou os olhas pra ela.


– DE JEITO NENHUM! ­ ele gritou. ­ ele nem deve conhecer ela e... ­ eu sorri.


– Porque estamos discutindo isso? ­ eu empurrei o Gustavo. ­ eu não devo satisfações da minha vida pra vocês!


– Pelo contrário Gabrielly, você deve sim. ­ meu pai segurou meu braço.


– Me solta! ­ eu disse baixo.


– Marcelo, solta ela! ­ minha mãe puxou meu pai.


– Quem é esse menino? ­ ele gritou. ­ ela nem conhece ele.


– Conheço mais ele do que meu próprio pai! ­ eu sorri e peguei minha bolsa.


– GABRIELLY! ­ minha mãe gritou.


– Não sei quando eu volto mãe. ­ bati a porta e desci as escadas de emergencia mesmo.


Caíque narrando.


Estava numa aula interessantissima de Português quando meu celular tocou a professora estava corrigindo provas então eu virei de costas e atendi.


– Alô? ­ eu sussurrei.


–Caíque? ­ ouvi alguém fungar do outro lado.


– Gaby? ­ eu queria levantar dali.


– Onde que você tá? ­ meu coração apertou.


– To na escola. ­ eu disse olhando pra frente.


– Droga, tinha esquecido da escola. ­ ela fungou de novo. ­ tudo bem...


– Não! ­ eu disse rápido. ­ o que houve?


– Eu precisava te ver... Na verdade. ­ ela fungou. ­ eu nem sei o que estou fazendo aqui e nem sei porque te liguei, eu só...


– Onde você está? ­ eu disse baixo.


– Em uma pracinha, tem uns meninos... ­ eu a interrompi.


– Faz assim, fica ai, eu sei onde é. Vou te encontrar ai daqui a uns dez minutos.


– Ta bom.


– Ouvi um sorriso mimadinha? ­ ela riu baixo.


– Ouviu. ­ eu sorri.


– Caíque, obrigado. ­ a professora levantou.


– Que isso linda, já já chego ai. ­ desliguei o celular.


– Professora? ­ chamei. ­ posso ir ao banheiro? ­ ela me olhou.


– Porque você ta com essa cara de quem vai aprontar? ­ eu sorri de lado.


– Eu só quero ir no banheiro professora. ­ eu levantei as mãos.


– Tudo bem, pode ir. ­ eu sorri e sai da sala, mandei o Michel guarda meu material e fui pra quadra, olhei para os lados pra ver se não tinha ninguém e pulei o muro, quase machuquei meu pé.


– PORRA! ­ gritei, forçando o calcanhar, corri em direção a pracinha e a vi sentando longe, mexendo no celular. ­ O que aconteceu? ­ eu perguntei a meio metro de distancia dela.


– CAÍQUE! ­ ela disse alto e se levantou me abraçando, minha primeira reação foi ficar parado, e então eu passei os braço pela sua cintura.


– O que aconteceu Gaby? ­ eu disse baixo.


– Odeio minha familia! Todo mundo é preconceituoso e eu odeio gente assim... Poxa vida, meu pai não me deixa viver e... ­ ela caiu no choro, ela caiu sentada no banco chorando, me bateu uma dó, ai que droga.


– Não, não fica assim. ­ odiava ver menina chorando na minha frente. ­ por favor, não fica assim. ­ eu ajoelhei em sua frente e ela começou a rir, acho que do meu desespero.


– Você fica engraçado desesperado. ­ eu sorri e ela limpou umas das lágrimas, eu abaixei sua mão e limpei as outras.


– Você fica ainda mais linda sorrindo, então vamos parar com o chororo que você me fez levar uma suspensão. ­ ela fez uma cara de assustada.


– Sério? ­ ela disse baixo.


– Não, mas vou levar. ­ sorri.


– Minha mãe deve estar preocupada comigo. ­ ela fez uma careta.


– E eu acho que torci o pé. ­ fiz careta e abaixei a coluna pra massagear meu calcanhar.


– Ah sério, quer ir em um hospital, eu pago e... ­ eu sorri.


– Fica relaxada guria, um problema por vez. ­ ela sorriu.


– Posso dormir na sua casa? ­ essas pequenas palavras me lembraram minha mãe "Se afasta dessa menina Caíque..."


– Pode. ­ eu sorri, desde que minha mãe não a visse, caso contrário eu estaria morto, mas porra, morrer é a coisa mais normal do universo. Nós levantamos e fomos andando lentamente até a minha casa, uma coisa normal.


– Sabe? ­ ela disse quando estavamos quase na frente de casa.


– O que? ­ eu disse baixo.


– O amor nasce das pequenas coisas. ­ ela virou a cabeça e me olhou.


– Tipo? ­ eu senti isso sendo uma indireta.


– Tipo um garoto pular o colégio pra ver uma menina que tava chorando por causa dos pais. ­ eu corei, e abaixei a cabeça mexendo no boné.


– Pode ser que não seja amor. ­ eu sussurrei. ­ amor é uma palavra pesada demais.


– Eu não disse que você está apaixonado por mim, só que talvez seja amor. ­ então ela também abaixou a cabeça e ficamos assim, dois idiotas com vergonha que nós mesmos.


– Você não vai hum... ­ eu arrumei o boné na cabeça, levantei a cabeça e não deu outra, ela me beijou, foi tão rápido, seus pequenos pezinhos ficaram na ponta dos pés e sua mão gelada foi pra minha nuca me causando um arrepio foda, foi um selinho longo e então eu puxei sua cintura e fechei os olhos, começamos um beijo lento. Pensei na minha mãe e no que ela ia falar quando me visse ali com a Gaby, mas ah dane­se mano.


Paramos o beijo respirando pesado.


– Definitivamente. ­ eu abri os olhos.


– O que? ­ ela perguntou me encarando também.


– Você é muito mimada. ­ ela sorriu. ­ vamos entrar, vem. ­ eu peguei em sua mão e abri o portão, abri a porta e cruzei os dedos pra não ter ninguém lá, minha mãe tinha saído. SORTE, SORTE!


– O que foi? ­ ela perguntou baixo.


– Nada, vem vamos subir. ­ eu mostrei a escada e escutei o barulho do portão, subi as escadas o mais rápido que pude e fechei a porta do quarto antes que alguém entrasse em casa.


– Sua mãe não pode me ver aqui? ­ ela perguntou sorrindo, pensei em mentir.


– Não, ela não gosta muito de meninas no meu quarto. ­ eu sorri de lado.


–Tudo bem, prometo que fico quietinha. ­ ela sentou na cama e ficou olhando em volta. ­ teu quarto é tão aconchegante. ­ eu sorri.


– Essa bagunça é aconchegante? ­ eu disse rindo, sentei ao seu lado.


– É sabe, porque tem teu cheiro nele e tua bagunça, ninguém mexe, você pode largar tuas coisas onde quiser, ninguém vai mexer, ninguém vai fuçar tua vida toda.


– Minha mãe arruma minha vida toda. ­ eu sorri pra ela.


– Você me entendeu Caíque! ­ ela bateu no meu ombro de leve e eu tomei um pouco pro lado.


– Quer uma camiseta e uma blusa de frio, parece que vai chover. ­ ela se olhou.


– Eu quero, por favor. ­ me levantei, peguei uma camiseta e uma blusa de frio, ela saiu pro banheiro que era dividido para nós dois, João e eu e voltou minutos depois, eu estava distraído zapeando os canais da televisão quando a vi, ela estava tão timida com as pernas descobertas, um sorriso de lado no rosto e a franja caída no olho, usava minha blusa e eu supus que mais nada por baixo, ela estava tão...


– Linda. ­ eu disse baixo.


– Você está me deixando constrangida. ­ então eu pisquei e ainda pasmo, tentei disfarçar. Ótimo Caíque.


–Ah desculpa. ­ fiz uma careta, ela sentou do meu lado e ficamos em silencio. ­ ta com fome? ­ eu perguntei deixando em qualquer canal.


– Não, tava jantando quando sai de casa. ­ ela sorriu.


– O que acha de ligar pra sua mãe e dizer que ta viva? ­ eu sorri e ela abaixou a cabeça.


– Não, ela merece esse sustinho. ­ ela ficou de pernas de indio e foi impossivel não olhar para suas pernas.


– Malvada você. ­ eu pisquei, tirei a blusa de frio e joguei no chão.


– Muito. ­ ela corou e olhou para o outro lado. Comecei a me concentrar no mundo, menos nas pernas dela.


– Você não quer colocar uma calça, qualquer coisa? ­ eu comecei a rir e me joguei na cama. Ela virou a cabeça abruptamente pra mim.


– Porque ta te encomodando? ­ ela disse baixo.


– Longe disso Gaby, ta chamando muito minha atenção. ­ eu fechei meus olhos e logo senti um corpo por cima do meu, suspirei e abri os olhos, ela estava com o rosto tão próximo do meu, seu cabelo estava todo caído para o lado, suspirei.


– Tem medo de mulher Caíque? ­ ela disse baixo.


– Garota. ­ eu adverti.


– Eu acabei de lembrar daquele dia que não acabamos de fazer... ­ eu inverti a posição e minha mão foi por entre seus cabelos.


– Quando teu celular ligou e atrapalhou né? ­ eu disse baixo, a respiração dela acelerou.


– É. ­ eu aproximei a boca da sua e rocei nossos lábios, a mão dela foi pra minha camisa e subiu a mesma um pouco, eu me afastei dela e tirei, alisei sua coxa até a altura da cintura e levantei seu moleton tirando o mesmo, ela só estava de calcinha e sutiã. Parei por alguns minutos, olhando cada detalhe do seu corpo, tinha uma barriga sequinha, linda, não tinha seios fartos, muito grandes, e como ela era toda pequenina eles ficavam perfeitos no corpo dela, então eu subi pro rosto, aqueles olhos azuis lindos, ela sorriu. ­Ta olhando o que ai menino? ­ ela subiu o tronco e ficou quase do meu tamanho.


– Tava admirando. ­ ela sorriu.


– Nunca viu uma mulher não? ­ ela disse baixo e eu entrelacei a mão em seus cabelos, ela arrepiou.


– Como você, dificil. ­ eu sorri e a beijei, foi um beijo lento, mas com desejo, me desliguei do mundo lá fora, eu baguncei o seu cabelo enquanto ela ia arranhando bem lentamente as minhas costas, arrepiei entre o beijo e soltei um gemido baixo, ela sorriu e mordeu meu lábio, minha mão desceu pelas suas costas e eu achei o feixo do sutiã abrindo o mesmo lentamente, logo minha mão tinha caminho livre até o fim da sua coluna, minha outra mão subiu pro seu cabelo de novo e segurei com um pouco mais de força, ela era tão maleável, enfim, estavamos deitados na cama, minha boca desceu pelo seu pescoço bem lentamente, queria beijar cada pedacinho que tinha lá. Eu soltei a base das suas costas e subi alisando seu braço, abaixei a alça do seu sutiã e beijei seu ombro. Ela inverteu a posição e ficou por cima, seu sutiã caiu em cima da minha barriga e eu mordi o lábio, ela me beijou com vontade, minha mão desceu da sua cintura pra sua bunda e eu apertei a mesma com força, ela parou o beijo mordendo meu lábio com força e sua boca foi pro meu ouvido.


– Eu disse que eu não era... ­ eu inverti a posição e levantei a cintura da dela e desabotoou minha calça.


– Eu acredito agora mimadinha. ­ ela sorriu e inverteu a posição de novo, sua mão desceu me ajudando a tirar a calça, eu sorri e quando ela me encarou eu puxei seu rosto pra cima e a beijei de novo, aos poucos virei e fiquei por cima de novo, nosso beijo não durou tanto quanto o primeiro e nem tão rápido quanto o segundo, foi um meio longo e meio apressado, minha mão desceu da sua nuca para o seu seio e eu apertei o mesmo comum pouco de força, logo em seguida desci para sua cintura e apertei a mesma com força, ela soltou um gemido entre o beijo e eu aumentei o ritmo, logo parei o beijo e desci beijando seu pescoço, foi rápido, beijei por entre seus seios e desci beijando sua barriga, minhas mãos estavam na suas coxas e eu subi até sua bunda e apertei a mesma, na sua barriga eu passei a lingua de leve e mordi, ela sorriu e me puxou pra cima de novo, minha mão alisou a lateral do seu corpo e ela abriu as pernas para que nossos sexos se roçassem, parei o beijo e desci dando beijos pelo seu pescoço, minha mão que alisava a lateral do seu corpo delicadamente, desceu para o cos da calcinha e eu abaixei o mesmo lentamente, parei o beijo e nossa respiração acelerou, ela terminou de se livrar da calcinha e eu da minha cueca, ela inverteu a posição e me beijou com vontade, sentei na cama e ela se encaixou em mim lentamente, o que me fez soltar um gemido baixo entre o beijo, ela ficou nos movimentos lentos, enquanto eu parei o beijo e minha boca foi pro seu pescoço, ela arrepiou e aos poucos sua mão arranhou minhas costas com vontade, arrepiei.


–Caíque... ­ ela disse baixo, parando o beijo, eu arrepiei com o sussurro dela, minha mão desceu para sua bunda e eu aumentei a pressão dos movimentos, ela jogou a cabeça para trás e minha boca desceu para seu colo e logo para seu seios, ela diminuiu ainda mais a velocidade e minha mão que estava em sua bunda subiu para seu cabelos, segurei com força e a encarei.


– Devagar não. ­ eu inverti a posição e ela ficou deitada na cama, meus movimentos ficaram ritmados, gostosos, ela soltou um riso malicioso e eu a beijei, os gemidos saiam entre o beijo e nós tomamos cuidado para quem quer que tivesse em casa não escutasse nada, não demorou tanto e nós tinhamos chegado ao orgasmo junto.


– Depois ainda tem a capacidade de dizer que a mimadinha sou eu. ­ ela ria enquanto respirava pesado.


– Quem manda aqui sou eu certo? ­ eu virei o rosto pra ela.


– Por favor, Caíque! ­ ela disse rindo. ­ você não manda nem em você. ­ ela mostrou a lingua.


– Verdade. ­ suspirei.


– MÃE CADÊ O CAÍQUE? ­ escutei alguém gritando, suspirei alto.


– Quem é? ­ a Gaby disse baixo.


– Meu irmão. ­ eu sentei na cama. ­ não queria conversar com ele agora. ­ fiz careta.


– Então não vai. ­ ela disse baixo no meu ouvido e mordeu de leve minha orelha me fazendo arrepiar.


– Não faz isso. ­ eu disse de olhos fechados e sorrindo.


– Porque? Você arrepia? ­ ela alisou minha barriga com a unha e eu arrepiei de novo, maldita!


– Gabrielly! ­ eu repreeendi.


– Ah, qual é Caíque! ­ ela disse rindo. ­ fica aqui. ­ ela fez uma voz tão gostosa.


– Eu ainda to aqui. ­ eu disse baixo.


– Não, fica aqui, dorme aqui comigo. ­ mordi o lábio.


– E fome, você não tá? ­ eu disse me virando e ela caiu na cama e eu fiquei por cima, ela começou a acariciar meus cabelos.


– Nem um pouco. ­ ela disse rindo.


– Mentirosa. ­ eu disse rindo, ela aproximou a boca da minha e me deu um selinho.


– Não quero ficar no seu quarto sozinha, com você é mais gostoso. ­ sorri.


– Eu concordo. ­ eu disse baixo e minha mão foi pra sua nuca e eu puxei seu rosto de leve pro meu, começamos um beijo lento, até alguém bater na minha porta, parei o beijo.


– Caíque! ­ era o João, suspirei.


– Fala. ­ eu disse.


– Abre a porta, quero falar com você. ­ A Gaby, faz careta e eu me sentei na cama, colocando a cueca, ela colocou minha blusa e se cobriu até a cabeça, eu sorri e ela mostrou a lingua. Eu fui até a porta e abri só um pedaço.


– Fala. ­ eu disse o olhando, ele me encarou.


– O que você tava fazendo? ­ ele disse tentando olhar para a cama.


– Coisa de homem João, agora fala. ­ eu disse o olhando.


– Porque o papai falou daquela menina que você tava ficando... ­ eu cortei o assunto.


– Não sei, João você ta me atrapalhando. ­ eu sorri e fiz um gesto mostrando a cama.


– A mamãe sabe? ­ ele sussurrou. Balancei a cabeça negativamente.


– E ela não vai nem sonhar com isso, certo? ­ eu sorri.


– O que eu ganho com isso? ­ ele disse rindo.


– Uma vida longa e feliz. ­ eu sorri ironicamente.


– Mas, isso eu já tenho Caíque. ­ ele rolou os olhos.


– João você pode escolher, eu fica de boca calada e sua vida continua assim, ou você conta e eu te mato. ­ ele sorriu.


– Ok, legal. Bico fechado. ­ eu sorri e assenti.


– Bom garoto João. ­ entrei no quarto e bati a porta, Gaby estava sentada na cama rindo.


– Meu irmão também me chantageava assim. ­ ela fez bico.


– Por isso que é ótimo ser irmão mais velho. ­ pisquei, ela rolou os olhos.


– Deixa eu ver seu skate? ­ ela disse olhando para o ponto fixo do meu quarto, onde tinha uma montanha de roupa e só a pontinha do meu skate.


Peguei o mesmo e ela levantou sorrindo.


– Você vai cair. ­ eu disse rindo e coloquei o skate no chão.


– Você me segura, não segura? ­ ela sorriu e assenti. Ela subiu no skate e eu segurei sua mão por trás, ela conseguiu andar um pouco, mas o skate escorregou do seu pé e eu segurei sua cintura, antes de suas costas baterem no chão.


– Opa. ­ eu disse rindo, ouvi meu skate batendo na parede, foi parar debaixo da cama, ela passou os braços pelo meu pescoço e ficou de pé denovo.


– Eu pensei que ia cair. ­ ela disse fazendo bico.


– Eu jamais deixaria você cair. ­ eu disse sério, ela ficou na ponta dos pés.


– Eu sei. ­ ela deu impulso e entrelaçou as pernas na minha cintura. ­- E o segundo tempo, rola? ­- ela disse baixo, mordi meu lábio.


– R*la sim. ­ eu andei até a cama e nós caimos rindo, iniciando outro beijo cheio de desejo.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): gaby_vieira

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Meninas, estou tendo uns problemas em casa, meu computador também nao está funcionando muito bem :( Estou aqui na casa da minha madrinha... Por isso vim aqui pedir para vocês que tenham um pouco de paciência e me desculpem! Estava pensando: Será que conseguimos Xipar nosso Casal?? Tentem e comentem o que vocês conseguiram!! Logo logo ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • gaby_vieira Postado em 03/03/2016 - 22:11:43

    Gente, sou eu aqui! É o seguinte...nao estava conseguindo logar nessa conta pra postar, ai eu criei essa outra conta, e vou postar nela agora ok? Nao sei quando volto a postar porque minha mae tirou o pc...ai vou tentar pelo celular! Beijinhos ♡

  • RBD Forever Postado em 03/03/2016 - 13:25:08

    Cadê Você?

  • maria_dulce Postado em 08/02/2016 - 16:04:37

    Posta mais não abandona a ficar nao

  • RBD Forever Postado em 29/01/2016 - 12:34:56

    Posta mais por favor não abandona a fic

  • Dulce RBD S2 Postado em 28/01/2016 - 09:11:46

    Continua

  • maria_dulce Postado em 27/01/2016 - 11:39:35

    Posta maisssssss por favor

  • RBD Forever Postado em 26/01/2016 - 14:47:52

    Posta maisssssss

  • RBD Forever Postado em 26/01/2016 - 14:47:19

    Tava pensando aqui i eu pensei caby

  • calhinhamarigmail.com Postado em 25/01/2016 - 11:44:21

    Kkkkkkk fico horrível

  • calhinhamarigmail.com Postado em 25/01/2016 - 11:43:50

    Que tal Gaique?


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais