Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Nova York 1990
Enquanto eu brinco com meu carrinho o observo perto da piscina. Paul anda de um lado a outro chutando as coisas pelo caminho e
amaldiçoando alguém que provavelmente o deixou contrariado. Finjo que estou concentrado em meu mundo imaginário na esperança de que ele
me ignore. Eu não quero ser vitimas de seus ataques.
— Me dê seu carro Poncho! — Paul grita insolente.
— Não! — eu respondo sem me importar em encará-lo.
Paul bate os pés no chão de forma impaciente.
— Eu já disse para me dar!
— Você tem os seus — encara-o com firmeza demais para vir de alguém tão pequeno. — Alias tem vários. Por que sempre quer ter as
minhas coisas Paul?
— Você sempre fica com as melhores coisas.
— Isso não é verdade os carrinhos são iguais e você sempre os escolhe primeiro.
— Mas enjoei dos meus e, além disso, alguns estão quebrados — Paul se queixa.
— Por que você não sabe cuidar de suas coisas. Se parasse de jogá-los contra parede sempre que fica com raiva não estariam assim.
— Se você não me der eu vou afogar seu gato na piscina.
Encaro-o com raiva. Algumas vezes eu tenho muita raiva dele como hoje por exemplo.
— Pega! — estico o carrinho para ele já sem me importar é só um carrinho idiota. — Fique com ele. Alias fique com todos eles, mas
deixa o Barney em paz, ele é só um filhotinho.
— Ah é? — ele ri com deboche. — Acho que será mais divertido saber se os gatos sabem nadar.
— Você não faria isso! — encara-o com determinação.
O gatinho branco e preto enrosca nas pernas dele sem a mínima ideia de que é alvo de suas maldades.
— Então olhe!
Paul pega o gato no chão pelo pescoço e me empurra contra a árvore em que estive encostado. Bato a cabeça contra o tronco e me
sinto desorientado por alguns instantes e a cena que segue diante de mim me deixa estático.
Minha vontade é de correr até eles e impedir o que ele está querendo fazer, porém minhas pernas e minha cabeça ainda zonza não me
deixa sair do lugar.
— Pare Paul — sussurro quase inaudível. — O deixe em paz.
Paul me encara com olhar de desafio enquanto o animal se debate dentro da água. Eu encontro forças de onde não sei e corro ate
eles. Vejo-o soltar o animal que jaz imóvel na piscina. Lágrimas inundam meus olhos quando percebo que é muito tarde.
— Você o matou! — empurro-o no chão com muita força.
— A culpa foi sua — ele faz cara de inocente. — Você me provocou. Vai guardar essa culpa para sempre Poncho. Matou seu pobre gatinho. Sim, a culpa era minha. Não devia tê-lo provocado e entregado o maldito carro quando ele pediu. Eu sabia que Paul seria capaz de
uma coisa assim e não deveria tê-lo desafiado.
— Jesus Cristos! — uma voz feminina ecoa diante da cena. — O que aconteceu aqui?
— Paul afogou meu gato na piscina mamãe — Poncho a encara com olhos cheios de lágrimas. — Ele matou o Barney.
— Paul você fez isso? — o olhar chocado da mãe não consegue acreditar em tais palavras.
— Não! — ele começa a chorar. — Ele caiu na piscina e só tentei ajudar, mas eu não consegui mamãe.
O jovem se agarra a mãe e chora copiosamente.
— Sinto muito! — ele parece bem convincente, menos para mim.
— É mentira! — encara-o com raiva. — Ele afogou porque eu não quis dar o meu carrinho para ele.
— Não é verdade mamãe — Paul soluça. — Poncho é sempre tão mal comigo.
— Vá para o quarto Poncho— a mulher o encara com firmeza. — Conversamos depois.
— Está bem Lilian.
— Lilian? — ela me encara zangada. — Eu sou sua mãe!
— Acho que não é — sussurro ignorando seu olhar chocado.
Essa foi a primeira vez que parei de trata-la como mamãe. Lilian tinha apenas um filho e esse não era eu. A mágoa por ser punido sem merecimento ficou cravada em meu coração por mais tempo que gostaria.
Nova York junho de 2013
Não sei por que essa lembrança me veio à mente exatamente hoje. Na verdade eu sei. Estou perto de acertar as contas com meu passado. Tentar passar uma borracha em tudo o que aconteceu e seguir com a merda da minha vida.
Não que ela será perfeita como em um maldito conto de fada ou como nos filmes com finais felizes, mas talvez eu consiga um pouco de
paz para minha alma.
O próximo passo será dar um fim em minha situação insustentável com minha mulher de uma vez por todas. Estou cansado de sua vida
inconsequente e os maus tratos com minha filha. Já que ela não seria uma boa mãe, pelo menos deixará de ser uma cadela sem coração.
Olho para o relógio em meu pulso e desisto de esperar. Por que será que ele não apareceu? Isso me leva de volta para os mesmos
fantasmas que me atormentam por anos. O que será que aconteceu a irmã e por onde ela anda?
Graças a minha mulher havia demorado quatro anos para encontrar a carta.
Sentindo-me frustrado, jogo algumas notas sobre o balcão e deixo o café ainda intacto. Observo que o café está um pouco mais cheio do
que quando entrei a três horas, apesar do aspecto degradante que ele tem e da iluminação escura.
Saio do bar ignorando alguns olhares femininos em minha direção. Caminho até meu carro estacionado em uma área não muito confiável,
se bem que naquela região nenhum lugar é confiável. Conjeturo se devo ligar para Peter ou não, para saber o que aconteceu quando um grito me
chama atenção.
Não qualquer grito, mas um grito desesperado de mulher. E o que mais me chamou atenção foi que apesar de desesperado ele era
incrivelmente angelical e, algo que não sei o que, me impulsionou até o local, para o desconhecido...
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3