Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
É o nosso último dia no hotel. Os dias foram inesquecíveis, mas quero voltar para casa. Tentamos
falar com Luma, mas ela estava ocupada com alguma coisa. Ambos estamos ansiosos para contar a
ela sobre o casamento, apesar de ainda não termos definido uma data é bom ir preparando-a. A
garotinha já faz parte da minha vida e quero que faça parte de tudo isso.
— Tem certeza que não quer vir com a gente? — pergunto a Poncho enquanto tomamos café na
varanda de frente ao mar. Essa vista deslumbrante sempre me faz perder o fôlego.
— Duas mulheres fazendo compras? — faz cara de torturado — Dispenso. Richard e eu ficaremos
na piscina exibindo nossos corpos musculosos.
Ele está brincando, só que a simples ideia de imaginar as outras mulheres admirando-o como eu
faço, me deixa cega de ódio.
— Eu não gosto disso — resmungo enciumada — A piscina deve estar cheia de mulheres atrás de
um homem bonito.
— Nenhuma delas me interessa — diz ele — Se a deixa feliz, eu posso ficar no quarto
aguardando-a pacientemente.
Meu desejo é esse, então vejo o ridículo da situação. Se quiser fazer algo de errado o fato de ficar
preso no quarto não impediria isso. A única coisa racional a fazer é engolir o ciúme e confiar nele.
— Claro que não, mas se alguma garota se aproximar demais eu arranco os olhos dela.
— Não se preocupe — Poncho ri — Vou andar com uma placa escrita perigo, não se aproxime.
Pobre homem, suspiro resignada. Mal sabe ele que é o próprio perigo ambulante.
— Não se esqueça de levar o cartão — indica um cartão dourado em cima da mesa.
— Eu tenho dinheiro Poncho!
— Anahi.. — suspira ele — Luma também é minha filha e gostaria que comprasse alguns
presentes para ela, tudo bem?
Pego o cartão, emocionada por ele insinuar que Luma é tão minha quanto dele, guardo-o na bolsa.
Poncho sorri satisfeito e cubro-o de beijos. Meia hora depois encontro Maite emburrada em frente ao
elevador.
— O que aconteceu? — pergunto preocupada — Você e Richard brigaram?
— Não! — responde ela e entra. Seus pés batendo no chão me indicando o quanto está
incomodada.
— Então? Vai me contar ou não?
— Você sabia que Richard e Poncho pretendem passar o dia na piscina desse maldito hotel,
rodeados de mulheres seminuas? Aquele sem vergonha!
Começo a rir incontrolavelmente. É reconfortante saber que não sou a única ciumenta aqui.
— Não sei do que está rindo? — diz Maite, ficando ainda mais irritada.
— Maite, nós faremos nossas compras em tempo recorde. Depois iremos até lá e mostraremos a
qualquer mulher tola, a quem eles pertencem.
A ideia pareceu agradá-la mais do que imaginei, em segundos, estamos correndo pelos corredores
em direção ao centro comercial. Andamos de loja em loja cada vez com as mãos mais cheias de
sacolas. Comprei uma linda boneca e um quebra cabeça enorme para Luma com intuito de passarmos
horas tentando montá-lo. Uma camiseta com os dizeres I’m Hot para Poncho e outros perfumes para
mim. Maite comprou um lindo relógio Cartier para Richard que quase me fez cair para trás quando
olhei o valor, maquiagens e perfumes para ela.
— Olhe Any que vestido lindo! — Maite aponta a vitrine de uma butique conhecida. Só pela
aparência da loja, tudo lá dentro deve ser caríssimo.
— Deve custar uma fortuna — murmuro para ela.
— Vem — ela me arrasta para dentro da loja — Vamos provar alguns.
Sigo-a sem a mínima intenção de provar nada. Minha única extravagância com o cartão dourado
brilhando em minha bolsa, foi comprar uma corrente de ouro para Luma com um pingente em forma
de concha.
Após meus protestos veementes de não experimentar nada, Maite desiste e desfila em frente a mim
de minuto a minuto com um vestido mais lindo que o outro. As vendedoras simpáticas se
desmancham em gentilezas ao ver o montante que ela coloca sobre o balcão.
— O que acha desse Any? — pergunta Maite olhando-se no espelho.
— Muito bonito. Pena que a pessoa que o usa não tenha classe e nem estilo — Perla fala às
minhas costas.
— Sua opinião valeria alguma coisa se eu tivesse pedido, sua bruxa — diz Maite, com olhar
furioso.
— Não caia na provocação dela Maite.
— Só vim dizer que pode comemorar por enquanto, mesmo que consiga se casar com Poncho não
serão felizes. Não vou deixar.
— Ah, mas eu vou partir a cara dessa loira! — Maiye vai em direção a ela.
— Não Maite — seguro-a — Não vale a pena gastarmos nossas energias com ela.
— Eu prefiro que gastem lágrimas — Perla ri venenosa — Se possível de sangue.
— Você quem vai chorar, quando esfregar sua cara no chão! — Maite grita.
— Cale a boca ou faço com que a coloquem para fora daqui — revida Perla.
— Não seja ridícula idiota. Meu noivo é o dono de tudo isso. Eu é que vou expulsá-la daqui a
pontapés!
Ao ouvir o comunicado, duas vendedoras receosas se colocam ao nosso lado.
— Srtas. Algum problema? Essa senhora está incomodando-as? Posso pedir para que ela se
retire.
— Você é louca ou tapada? — pergunta Sophie a jovem — Sabe com quem está falando? Minha
família é umas das mais poderosas dos Estados Unidos!
— Não estamos nos Estados Unidos sua loira burra! — provoca Maite — Não conhece geografia?
Sua família não significa nada aqui!
— Basta! — grito para as duas — Você pode fazer o que quiser Sophia. Suas ameaças não me
preocupam mais. Só tenho pena de você, pena por Luma ter uma mãe tão desiquilibrada.
Viro-me para vendedora ao meu lado me sentindo constrangida.
— Essa senhora realmente está nos incomodando.
— Senhora — outra vendedora mais alta e magra caminha até Perla— Peço que se retire, por
favor. As duas jovens estavam muito tranquilas fazendo suas compras, além disso, está incomodando
os outros clientes.
Olho em volta, dando-me conta pela primeira vez das pessoas que nos observam com curiosidade
e interesse. Tenho vontade de abrir um buraco no chão e me enfiar dentro.
— Isso não vai ficar assim! — Perla sai ofendida.
Respiro fundo e sento-me em uma poltrona próxima a nós.
— Devia ter me deixado partir a cara dela — diz Maite, indignada.
— Não vale a pena. Termine suas compras e vamos embora.
Uma hora depois encontramos com nossos homens no bar próximo à piscina. Para nosso alívio,
eles não estão vestindo sungas minúsculas, ambos estão lindos e engraçados em um daqueles
conjuntos de short e blusa de turistas, com direito a óculos e chapéu, só faltou as câmeras.
— Já estava indo à sua procura — diz Richard pegando as sacolas das mãos de Maite — Por que
não pediu que entregassem em nosso quarto?
— Queríamos chegar logo e arrancar todas essas mulheres de cima de vocês.
— Que mulheres? — pergunta ele, confuso —Juro que não me aproximei de ninguém.
— Acho bom — murmura Maite, beijando-o nos lábios.
— Estamos perdendo o encanto ou ficando velhos — Poncho brinca enquanto observa as poucas
sacolas em meu braço — Nenhuma delas olhou para nós.
— Não me provoque! — finjo estar zangada.
Não acredito em uma única palavra, mesmo com aquelas roupas eles são um colírio para os olhos.
Almoçamos juntos no restaurante do hotel e depois voltamos para quarto. Entre o dilema de contar ou
não sobre meu encontro com Perla acabo dizendo. Observo-o sair furioso e voltar um pouco mais
calmo depois.
— Infelizmente ela já foi embora.
— Não se preocupe com ela — murmuro — Logo ela se cansa dessa birra e nos deixa em paz.
— Não tenho tanta certeza disso — diz ele.
— Esqueça-a. Vamos aproveitar nosso último dia aqui.
Foi o que fizemos. Passamos o resto da tarde e toda a noite trancados no quarto até o dia seguinte.
Passamos em Atlantic City para pegarmos Luma. Poncho insiste para que eu entre na casa de seus
pais, mas prefiro esperá-los no carro. Aqui é o território de Lilian, não desejo colocar mais lenha na
fogueira ao me impor em sua casa.
— Olá Luma! — desço do carro para abraçá-la assim que eles surgem.
— Oi — ela responde de cabeça baixa e se esquiva de meu abraço.
Encaro Poncho com olhar questionador, ele sacode os ombros indicando que não sabe de nada.
Entramos no carro, faço todos os tipos de perguntas à menina que me ignora, respondendo apenas as
perguntas do pai.
Magoada com sua reação fria, decido dar espaço a ela. Quando chegarmos em casa, mostrarei
todos os presentes, Luma contará o que aconteceu, com certeza Lilian havia tentado envenená-la
contra mim, de novo. Poncho precisa fazer alguma coisa a respeito disso, sei que ela é a mãe dele, mas
eu quero que ela pare de se intrometer em nossas vidas. Chegamos e já está quase anoitecendo. Luma
vai direto para o quarto. Os poucos olhares que dirigiu a mim durante o trajeto foram raivosos e
cheios de mágoa. Sigo para meu quarto e começo a desfazer as malas.
— Ponchono que Luma tem? — pergunto com a voz chorosa.
— Coisas de criança — ele me abraça por trás apoiando o queixo em minha cabeça — Deve estar
chateada por não ter ido viajar com a gente.
— Eu a teria levado se você tivesse deixado.
— Era um fim de semana para nós dois — suspira ele — Luma sabia que ia pedi-la em casamento.
— Sua mãe deve ter falado alguma coisa para ela — murmura amuada.
— Não acredito nisso. Conversei com ela sobre nós antes de viajarmos — ele me vira de frente a
ele — Disse que se quiser fazer parte de nossas vidas terá que aceitá-la. Não acho que minha mãe
tenha algo a ver com isso.
Pois eu tenho certeza. Se ele acredita que Lilian está sendo sincera eu que não me colocarei contra
isso. Pelo menos até ter uma prova concreta.
— Tudo bem. Talvez tenha razão. Vou pegar os presentes e levar para ela — sorrio — Quem sabe
ela se alegra um pouco.
— Faça isso — Poncho beija minha testa — Vou tomar um banho e logo me uno a vocês.
Termino de desfazer as malas. Pego todos os presentes e vou para o quarto de Luma. Ela está
deitada na cama de costas para mim. Sento-me na pontinha da cama, toco seu ombro, ela se retrai e
afasta-se.
— Luma olha que boneca linda eu trouxe para você.
Entrego a boneca de porcelana para ela.
— Não quero! — diz ela irritada — Não brinco mais de boneca. Eu não sou um bebê.
Quando isso havia acontecido? A última noite que passamos juntas, ficamos horas na sala,
brincado com algumas de suas bonecas preferidas. Até Poncho havia sido nossa vítima.
— Claro, agora é uma moça — continuo, num tom alegre — Também trouxe esse bonito quebra
cabeças.
Retiro-o do embrulho e coloco em frente a ela em cima da cama.
— É do seu personagem favorito.
Anne balança os ombros e joga a caixa no chão.
— Eu não gosto disso. Por que você não vai embora? — senta-se na cama, olhando-me com raiva
— Vai embora!
Fico parada, atônita com sua malcriação. Alguma coisa grave está acontecendo com ela. Luma
nunca foi agressiva ou me tratou assim antes. Mesmo nos seus piores momentos de birra.
— Luma querida — tento me aproximar dela — O que aconteceu...
— Quero que você vá embora — ela começa chorar — Não gosto mais de você!
As palavras me ferem, meus lábios tremem ao tentar conter as lágrimas que ardem em meus olhos
ameaçando cair a qualquer momento.
— Também trouxe esse... — eu respiro fundo várias vezes para que consiga terminar a frase —
Esse colar, é para você.
Deixo o colar em cima da mesinha perto da cama e saio correndo para que ela não veja meu choro
compulsivo. Jogo-me na cama e deixo que a dor tome conta de mim.
— Anahi? — Poncho me puxa para seus braços — O que aconteceu?
— Luma me odeia! — choro ainda mais alto — Ah, Poncho ela me odeia!
— Claro que não odeia — me embala em seus braços — Não diga tolices. Luma seria incapaz de
odiar alguém.
Tudo bem, talvez estivesse usando o termo errado, mas nossa relação já não é a mesma.
— Vou conversar com ela — beija meus cabelos e seca minhas lágrimas — Tome um banho e
desça para jantar. Tenho certeza que tudo estará bem até lá.
Faço o que ele me diz, tentando manter a calma. Luma é apenas uma criança sendo manipulada por
uma pessoa maldosa e amarga. Sinto pena que a menina tenha a sua volta tantas pessoas ruins. De
uma forma ou de outra, vou recuperar a confiança dela com amor e carinho.
O jantar transcorre praticamente mergulhado no silêncio. Luma e eu passamos quase todo o tempo
caladas. Apenas respondendo uma pergunta ou outra de Poncho, que praticamente se desdobra para
entreter nós duas. Como sempre, após o jantar eles foram para sala ver TV, eu fiquei no quarto com a
desculpa de estar cansada.
No dia seguinte Poncho sai para o trabalho, pede que eu seja paciente com ela. Esforço-me muito
para isso, mas ao sairmos ela não deixa que eu entre no carro, recusa que eu a leve para escola como
tenho feito todos os dias.
— Você não é minha mãe, não tem que fazer isso.
Apesar de magoada, deixo que vá somente com a babá e motorista. Ligo para maite logo depois,
que aparece imediatamente. Como eu, ela acredita que tem dedo de Lilian nessa história. Maite se
prontifica para levar à menina as compras e tentar tirar algo dela.
≈≈≈
A tarde foi um verdadeiro inferno. Luma se recusou a tirar o uniforme e fazer o dever de casa. Sua
atitude é clara em me provocar.
— Meu pai vai me ajudar! — resmunga Luma em frente à televisão.
— Seu pai vai chegar cansado. Não acha melhor fazermos juntas? Assim quando ele chegar nós
podemos brincar juntos.
— Já disse que vou esperá-lo — grita ela — Por que não vai embora? Meu pai sempre me
ajudava antes de você se enfiar aqui.
Chorando ela corre de volta para o quarto, trancando a porta. Fica por lá até Poncho chegar a casa.
Se ele notou meus olhos vermelhos, não disse nada.
À noite dispenso o jantar, decido ficar no quarto.
— Anahi! — Poncho entra enfurecido — O que disse a Luma?
Pelo tom de sua voz, e o brilho glacial em seus olhos negros, percebo que estou encrencada.
Deus o que eu fiz para merecer isso?!
Autor(a): AliceCristina106
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Capítulo 10 — Eu não disse nada para ela — respondo magoada. Como ele tem coragem de me perguntar aquilo? Não sei se estou mais magoada com Luma ou ferida por suas palavras. — Estou tentando entender o que está acontecendo aqui — Poncho esfrega o rosto em desespero — Luma não para de repetir que você ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3