Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Capítulo 10
— Eu não disse nada para ela — respondo magoada.
Como ele tem coragem de me perguntar aquilo? Não sei se estou mais magoada com Luma ou
ferida por suas palavras.
— Estou tentando entender o que está acontecendo aqui — Poncho esfrega o rosto em desespero —
Luma não para de repetir que você não gosta mais dela...
— Eu já disse que não disse nada! — grito em desespero — Nunca falaria algo assim. Feri-me
muito que pense o contrário.
— Any... Luma é apenas uma criança sensível, mas do que as outras. Você sabe, tem certeza que
não disse nada a ela. Talvez alguma coisa sem querer?
— Não vou responder a isso — passo apressadamente por ele — Vou voltar para casa. Acho que
por enquanto é o melhor que tenho a fazer.
— Não diga besteiras — grita ele — Sua casa é aqui!
— Não, não é! — grito de volta — Essa casa é sua e de Luma. Precisamos de um tempo para
refletir sobre tudo o que está acontecendo. Além disso, não sou bem vinda aqui.
— Anahi, o que eu preciso é de você aqui!
— Você precisa de mim ou do meu corpo? — pergunto angustiada — Você me quer ou me
deseja?
— Acha que é fácil eu conviver com todas essas mulheres, sua falta de memória e agora Luma me
odiando? Sua mãe fez alguma coisa... Mãe que até um mês você nem se importava, no entanto, agora
é uma santa. Lilian está envenenando Luma e você não acredita em mim!
— Não disse isso... Apenas não acho que ela tenha feito algo. Ela pode ser muitas coisas, acho
que mentirosa não é uma delas.
— Isso não importa — murmuro chorosa — Vou para casa e depois com calma discutiremos isso.
— Você me deu um ano... — Poncho segura meus braços com força — Você prometeu isso!
— Não estou encerrando nosso relacionamento Poncho — respiro fundo, as lágrimas ameaçando
saltar dos meus olhos — Um dia me disse que me amava por ser corajosa, independente e lutar pelo
que eu quero. Tudo o que tenho feito é me esconder, viver em função de vocês dois. Eu não reclamo,
faria isso mil vezes, mas acho que está na hora de dar algum sentido a minha vida.
— Se for embora, não precisa voltar! — Poncho me encara com expressão fria.
Fico estática diante do que me diz. A única coisa que consigo fazer no momento é chorar. Desabei
literalmente no chão a seus pés, chorando compulsivamente. A dor é tão profunda que me abraça,
como um casulo. Nada se compara a mágoa que as palavras dele causam em mim.
—Anahi, não faça isso... — Poncho ajoelha-se no chão à minha frente — Eu sou um completo
idiota. Por favor, não chore...
Ele segura meu rosto banhado de lágrimas obrigando-me a encará-lo.
— Se é o quer... — murmuro entre soluços — Não há mais nada que eu deva fazer aqui.
— Faça como quiser — diz ele — Só não chore assim. Eu não consigo suportar.
— Isso doí — digo esfregando o peito — Suas palavras me ferem muito.
— Perdoe-me — ele diz, com voz emocionada —Esqueça o que disse.
Estou fraca demais para brigas e acusações. Vou de encontro a ele e me envolvo em seus braços.
Quero é ter um pouco de paz, pelo menos por essa noite.
No dia seguinte, levanto, faço uma pequena mala, Calvin levará o resto das minhas coisas depois.
Apesar de contrariado com minha decisão Poncho resolve respeitar minha vontade. Se isso irá nos
afastar ainda mais eu não sei. Preciso de um tempo longe de tudo isso.
Vou até o quarto de Luma, ela dorme profundamente. Ajeito as cobertas em torno dela e sento-me
no chão. Acaricio seus cabelos macios, choro silenciosamente. Não consigo entender como as coisas
chegaram a esse ponto. Sempre fomos amigas, é muito triste vê-la se virando contra mim, dói ainda
mais, é algo que a machuca tanto quanto a mim. Crianças como Luma não fingem sentimentos, são
sinceras, verdadeiras. No fundo ela me ama, está sofrendo tanto quanto eu. Se ao menos eu soubesse
o que fazer ou o que a preocupa. Dou um beijo em sua testa e levanto-me. Poncho está parado contra o
batente da porta nos observando.
— Sabe que não tem que fazer isso — noto um brilho de tristeza em seus olhos.
— Estarei logo ali — beijo seus lábios com delicadeza — Namorado.
— Pensei que fosse seu noivo — diz ele, contrariado.
— Você é meu namorado, noivo, futuro marido — esfrego meu nariz contra o dele — É
simplesmente meu mundo.
Antes de chegarmos ligo para Maite, aviso que estou voltando para casa. Apesar de bastante
espantada ela não me fez muitas perguntas.
O caminho até o apartamento tem um clima pesado, de tristeza. Nos despedimos com um beijo
sôfrego. Poncho não quis subir, concluo que não quer demostrar o quanto está abalado. Eu sei que não
está sendo fácil para ele, assim como está sendo muito doloroso para mim.
Maite me recebe de braços abertos. Choro tudo o que consigo antes de contar como tudo
aconteceu. Acredita que eu tenha sido precipitada, mas entende as razões que me levaram a isso.
— Por um lado, acho que pode estar certa — diz ela, alisando meus cabelos, como uma irmã mais
velha faz com a mais nova — Você estava vivendo em função dos dois, esquecendo-se de si mesma.
Talvez deva ocupar a mente.
— Amanhã vou procurar emprego — sorrio entre as lágrimas — Esse negócio de ser dondoca não
é comigo.
— Eu já acho que nasci para isso — Maite cruza as mãos sobre o queixo.
— Só você para me fazer rir em um momento como esse.
À noite antes de ir para casa, Poncho vem me ver. O clima já não é tão tenso como de manhã. A
despedida é difícil. Em vários momentos tive o desejo de pegar minhas coisas e voltar com ele.
≈≈≈
No dia seguinte, fui há algumas agências de emprego. Minha falta de experiência e a crise
econômica não me favorecem muito. Ter passado grande parte da vida cantando em bares,
restaurantes entre outros, eram empregos informais, não me qualificavam para vagas em destaque,
pelo menos, as com um bom salário.
Após andar a manhã inteira de um lado a outro, volto para casa desanimada. Preciso de algo
rápido. O casamento de Maite será em um mês, não conseguirei manter o apartamento sozinha, talvez
possa morar com Kevin no flat. Conversarei com ele assim que voltar da sua viagem. Peter havia
encontrado uma pista segura sobre a jovem de seu passado e filho.
Sexta à noite, Poncho me convence a passar o fim de semana com ele e Luma. Aceito ainda meio
apreensiva. Tenho muitas saudades dele, também gostaria de ver Luma, saber como anda nossa
relação, quem sabe as coisas tenham melhorado entre nós duas.
Para minha tristeza, tudo parece igual, ela não foi grossa comigo, mas a indiferença magoa mais do que se tivesse sido mal criada.
No sábado, nós três permanecemos em casa devido a uma nevasca que deixou as ruas
intransitáveis. Para nos distrair um pouco, Poncho leva o quebra cabeça que comprei para sala e acende
a lareira.
Apesar de contrariada Luma é vencida pela curiosidade ao ver Poncho e eu nos divertindo. Vejo um
sorriso ou outro escapar de seus lábios, que ela esconde rapidamente sempre que me pega
observando-a.
Na hora do almoço, Geórgia prepara um delicioso Clam Chowder, sopa feita de mariscos frescos,
legumes e leite. É um dos pratos preferidos de Luma, pedi que fosse feito especialmente para ela.
Além de combinar com esse dia frio de inverno.
O dia seguinte foi um pouco mais tenso, já não havia o que fazer em casa além de assistir TV ou
conversarmos. Como Luma ainda continua distante e arisca, só nos resta à primeira opção. Poncho fica
enfurnado no escritório. Isso me irrita muito. É verdade que sua intenção é que fiquemos um pouco
mais próximas, mas não está dando muito certo.
Na segunda, volto para casa ainda chateada com o distanciamento de Luma.
— Ela está cada vez mais ríspida comigo Maite. Poncho briga com ela por fazer malcriação, ela
chora e corre para o quarto — murmuro com um suspiro derrotado — Ele garante que a mãe dele não
tem nada a ver com isso, eu não acredito. Luma só mudou depois que voltou de lá. Não sei até quando
vamos sustentar essa situação.
— Não se preocupe — Maite segura minhas mãos — Eu mudo de nome se não descobrir o que
aconteceu.
— E como pretende fazer isso? — pergunto desanimada.
— Vou levar Luma ás compras, garanto que vou arrancar cada palavra dela.
Eu não acredito que ela vá ter sucesso, nem mesmo Poncho conseguiu arrancar algo da garota, mas
toda ajuda é bem-vinda. Se Maite conseguir que Luma se abra com ela, ficarei grata pelo resto da
minha vida.
— Pensei que tudo ficaria resolvido no fim de semana — diz ela — Como não aconteceu, vou
entrar em ação.
— Eu agradeço muito — estou um pouco mais animada — Vou avisar ao Poncho assim pode
encontrá-la depois da escola.
Faço isso imediatamente. Ele parece empolgado com a ideia, diz que Dylan buscará Maite no dia
seguinte.
≈≈≈
Ando de um lado ao outro. Maite e Luma estão juntas a mais de quatro horas, estou a ponto de
explodir de tanta ansiedade. As duas foram às compras com a desculpa de que Maite precisa de
alguns itens para o casamento. Se Luma está agressiva comigo o mesmo não se aplica a Maite.
Quase cinco horas depois, estou quase sem unhas quando vejo Maite retornar bufando de raiva.
Ela joga suas sacolas no sofá e me encara indignada.
— Então Maite? — pergunto, ansiosa — Conseguiu descobrir alguma coisa. Qual o problema com
Luma?
— O problema... — respira fundo, rangendo os dentes — Se chama Perla!
Sento-me no sofá, sinto-me um pouco tonta.
— Perla? O que ela tem a ver com isso?
— Pelo que Luma me disse, aquela cadela foi visitá-la naquele domingo antes de vocês a
Autor(a): AliceCristina106
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buscarem. Disse que em breve Luma moraria com ela, portanto, que se acostumasse com a ideia, porque Poncho e você iam se casar em breve. E que já não a queriam por perto agora que já não é cega. Ela devia escolher entre morar com ela ou ir para um colégio interno. Sinto falta de ar, tudo a minha volta começa a girar d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3