Fanfics Brasil - Seduzida Por Ele-Capítulo 13 Parte 1 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Seduzida Por Ele-Capítulo 13 Parte 1

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Capítulo 13


— É a sua vida que está em jogo — Poncho segura meu rosto obrigando-me a encará-lo — Ou volta


para minha casa comigo, ou eu me mudo para sua.


Puta merda! Eu sei que ele seria louco o suficiente para cumprir a ameaça. E sendo sincera


comigo mesma, estou assustada com o que soube há alguns minutos. Saber que existe alguém solto


por aí com desejo de feri-lo me deixa aterrorizada. Além disso, vamos nos casar em breve qual a


diferença de voltar para lá hoje ou daqui a um ano?


— Está bem - suspiro — Sua casa é até mais perto do meu novo emprego.


— Emprego? — Poncho faz cara de surpresa — Que emprego?


— O que você me indicou. Por que acha que estou aqui? Não se faça de bobo — Aperto o nó de


sua gravata — Você não me ajudou a consegui-lo?


— Não! — Poncho me encara preocupado — Não fiz isso. Nem sabia desse maldito emprego.


— Bem... — franzo a testa, tento reorganizar minhas ideias. Se não foi ele, quem foi? — Disseram


que fui recomendada, pensei que havia pedido à algum amigo. Confesso que fiquei brava no início...


— Vai sair desse emprego imediatamente!


— Por quê?


— Não vê que isso é uma armadilha Jennifer?


— Mais um motivo para que eu continue com ele.


— Não vou permitir isso! — Poncho segura meu braço com força.


— Se isso for mesmo uma armadilha, o que eu acho improvável, é a oportunidade perfeita que


temos de descobrir quem é esse homem.


— Não será uma cobaia! — ruge ele — E não vai brincar de detetive. Peter já está cuidando


disso.


— Eu vou ter cuidado — Falo de um jeito manhoso — Eu prometo.


— Não!


— Sim!


— Não, porra!


Eu já havia cedido em voltar a morar com ele. Não vou sair do emprego quando essa é uma ótima


oportunidade para que eu seja útil em alguma coisa.


— Eu não vou sair — me solto de seus braços e pego o casaco esquecido no chão.


— Aonde você vai?


— Para casa fazer as malas — abro a porta de forma dramática.


— Eu vou com você — ele me diz, saltitando atrás de mim, está usando uma imobilização mais


cômoda, mas ainda não caminha normalmente — Não pode andar sozinha por aí!


Nesse momento, tenho à amostra perfeita do que será minha vida daqui por diante. E


honestamente, não gosto disso. Adeus liberdade e independência.


— Não precisa terminar o que estava fazendo? — indico alguns documentos que deixei


espalhados pelo chão quando subi na mesa dele há pouco.


— Foda-se o trabalho! — me encara como se tivesse falado a coisa mais absurda do mundo —


Penélope cancele todos os meus compromissos de hoje.


Penélope balança a cabeça impassível diante da reação brusca do chefe. Eu presumo que deve


estar mais do que acostumada ao seu jeito explosivo.


— Claro Sr. Herrera.


Caminhamos lado a lado sem nos encarar. Poncho está tão zangado comigo como estou irritada com


ele. Não pode me tratar como uma boneca de porcelana. Saímos do prédio, encontramos Dylan nos


esperando com a porta aberta. Cumprimento-o rapidamente e entro.


— Se vai ficar nesse emprego vou enviar um segurança para que cuide de você — diz ele, assim


que me acomodo.


— Isso seria ridículo! Por que eu andaria com um homem atrás de mim o tempo todo? Além do


mais, levantaríamos suspeitas.


— Está bem — diz Poncho, resignado.


Está bem? Simples assim? Sem brigas, gritos ou uma lista de reclamações? Ele havia concordado


rápido demais para o meu gosto. O que me leva a acreditar que agiria de outra maneira, às minhas


costas, contanto que não coloque meu emprego em risco pouco me importa. O caminho até meu


apartamento foi realizado em silêncio. Cada um teve que ceder de um jeito, não estávamos satisfeitos


com o resultado. Entro no apartamento e encontro Maite em uma conversa melosa com Richard. Vou


direto para meu quarto com Poncho atrás de mim, ele para no batente da porta com olhar zangado, cruza


os braços, fixa o olhar em mim, o rosto carrancudo.


— Vai continuar emburrado? —pergunto ao pegar a mala debaixo da cama.


— Eu não fico emburrado — se queixa — Isso é coisa de criança, estou fodidamente aborrecido.


Você que é teimosa demais para entender o risco que está correndo.


Por todos os deuses do Olimpo eu não irei discutir aquilo novamente. Esse é o homem mais


teimoso, mandão, que eu já conheci, é o único que tem o poder de me enlouquecer.


— Você quer me colocar em uma redoma de vidro e me deixar lá para sempre? — começo a jogar


minhas coisas na mala.


— Para sempre não — ele sorri pela primeira vez — Só até isso tudo terminar.


Não importa o quanto eu esteja furiosa com ele, esse sorriso indecente sempre será capaz de me


desarmar.


— Eu farei tudo o que for preciso para garantir minha segurança — caminho até ele, passo meus


braços em volta de seu pescoço — Menos um segurança no meu calcanhar.


— Menos o segurança... — ele envolve minha cintura — Dentro da empresa, fora dela isso é


indiscutível.


— Está bem — beijo seus lábios e dou uma pequena mordida — Estamos combinados. É ótimo


fazer negócio com você Sr. Herrera.


— Comigo é assim— ele pisca um olho de forma sedutora — Satisfação garantida. O que acha de


terminarmos o que começamos mais cedo?


— Agora?


Minha resposta foram beijos ardentes antes de ser arremessada na cama.


Seguimos para casa dele duas horas depois, Maite choramingou dizendo que sentiria minha falta.


O percurso até a casa foi bem mais tranquilo do que a ida até o apartamento. Não conseguíamos ficar


com as mãos afastadas um do outro por muito tempo, enquanto Neil fazia promessas ardentes em meu


ouvido.


Luma me recebeu com pulos de alegria ao saber que havia voltado para casa. Passamos o restante  Sábado fizemos um programa em família, fomos a alguns pontos turísticos da cidade, por causa do


frio, decidimos ir ao Museu de História Nacional, depois comemos em um fast food em um shopping


próximo ao museu. Poncho protestou inicialmente por serem locais públicos, sua mania por controle e


segurança estão cada vez mais evidentes. Embora me sufoque, eu sei que sua única intenção é nos


proteger. Portanto, fiz o possível para que ele ficasse o mais relaxado.


O domingo seguiu tranquilo e ficamos dentro de casa, estava nevando um pouco mais forte, seria


um pouco mais complicado para que ele se movimentasse. No dia seguinte, ele voltará ao médico e


tirará a imobilização na perna, algo que ele anseia muito.


≈≈≈


Na manhã seguinte estou em frente ao espelho aplicando uma maquiagem leve no rosto, não é


digno ao trabalho de Maite, mas fico satisfeita com o resultado. Esborrifo algumas gotas de perfume


que havia comprado em Dubai.


— Vai trabalhar ou seduzir todos os homens do prédio? — Poncho aproxima-se de mim por trás e


beija meu pescoço. O tom é de brincadeira, mas eu sei que ainda está incomodado com meu novo


emprego. Não só pelo perigo que me cerca, também por todos os modelos masculinos que circularão


por lá todos os dias. Saber que eu estaria cercada de homens bonitos o deixou tão furioso quanto ao


risco de estar indo para uma armadilha.


— A única pessoa que pensei ao me arrumar hoje foi você — digo, com sinceridade. Não estou


apenas fazendo média para tranquilizá-lo. Eu realmente gosto de apreciar o brilho de desejo e


admiração que ele sempre direciona a mim — Quero que a única coisa que pense hoje seja em mim,


e em o quanto deseja arrancar minhas roupas.


Poncho cola seu corpo rente ao meu. Posso sentir sua ereção dura cutucando minhas nádegas. Desejo


arrancar nossas roupas para nos entregarmos a paixão saciando o desejo que me incendeia.


— Então fique ciente do que a espera à noite — Ele esfrega o quadril contra mim — Sempre que


você ver um rapazinho musculoso, sem camiseta, irá lembrar que existe um homem de verdade


esperando por você hoje à noite.


Caramba! Se ele queria me deixar completamente desestruturada durante o dia todo, ele havia


acertado bem no alvo. Por que, por mais que eu visse o rapaz mais lindo do mundo com ou sem


camiseta, a única coisa que vou conseguir pensar é nele nu em nossa cama.


— Espero você lá em baixo — sussurra ele, em meu ouvido.


Filho da mãe! Provoca-me e depois foge. Ele sai, olho-me no espelho, verifico minha aparência


pela última vez. Escolhi um vestido de poliéster na cor marinho, sem mangas, com decote redondo,


coloco os sapatos de salto agulha, visto a jaqueta estilo blazer francês, pego a bolsa em cima da


cama e desço. Estou muito ansiosa pelo que me espera em meu primeiro dia de trabalho, é muito


diferente de tudo que já havia feito.


— Luma já foi? — pergunto, assim que me sento à mesa.


— Acabou de sair — Geórgia responde — Você está muito linda Any. Só não vou dizer que irá


arrasar corações porque posso ser demitida.


Sorrindo de sua brincadeira eu sirvo um copo de suco, tomo-o rapidamente.


— Tenho que ir. O trem costuma estar lotado a essa hora da manhã, não quero chegar atrasada no


primeiro dia.


Poncho que estava concentrado lendo o jornal olha em minha direção.


— Do que está falando? — ele enruga a testa — Não vai usar transporte público. Dylan irá levar


você.


— Claro que não — murmuro, contrariada — Imagina que ridículo uma simples assistente


chegando de motorista particular.


— Motorista e segurança — enfatiza ele — Isso ou nada.


— Poncho...


— Anahi! — interrompe ele — Muitas pessoas além daquele homem, sabem que é minha noiva.


Somente isso já é suficiente para colocar sua vida em risco. Tem que aceitar o fato. Não é só dele


que tenho medo. Há criminosos por aí ansiosos para ganhar dinheiro fácil.


— Tudo bem. Mas Dylan irá me deixar há alguns metros de distância — cruzo os braços à espera


de uma nova briga. Quanto a isso eu me manteria irredutível.


— Uma distância considerável — diz ele, rangendo os dentes.


Sorrindo, corro até ele e o beijo, manchando seus lábios com meu gloss. Passo o dedo para tirar o


batom, esfrego o nariz contra o dele. Enfim, está entendendo que devemos entrar em um acordo sobre


tudo e não um sobressair sobre a vontade do outro.


— Eu amo você — sussurro, afasto-me antes que cometa alguma loucura como seduzi-lo ali


mesmo à mesa. Volto para meu lugar, começo a devorar tudo que está na minha frente, estranhamente


estou com uma fome gigantesca.


Poncho termina seu café, dá um beijo em minha testa em despedida, estou com a boca cheia, murmuro


alguma coisa incompreensível. Ele ri e sai balançando a cabeça. Assim que me dou por satisfeita


saio de casa, encontro Dylan conferindo o carro. Ele sorri para mim, abre a porta traseira do BMW


640i Gran Coupe grafite para que eu entre.


— Eu vou com você no banco da frente — Entro no carro sem dar oportunidade para que ele se


recupere do choque.


— Senhorita Portilla... — Dylan parece inseguro.


— Vamos Dylan — digo, fazendo valer pela primeira vez o status de patroa — Não quero chegar


tarde.


Ouço-o resmungar alguma coisa sobre mania esquisita dos ricos, algo sobre perder o emprego, dá


a volta no carro e entra. Entendo a situação dele, se Neil se quer sonhar com isso, já seria motivo


para uma guerra mundial.


— Olha vai ser um segredo nosso — tranquilizo-o assim que os portões da entrada se abrem —


Você não conta eu não conto.


Ele balança os ombros. Embora me sinta um pouco receosa em colocar o emprego dele em risco


não posso abrir mão. O impacto de chegar nesse carrão no banco da frente será bem menor do que


estar sentada lá atrás. O máximo que as pessoas farão é me perguntar quem era o bonitão que estava


dirigindo.


Graças ao trânsito infernal devido a um pequeno acidente envolvendo uma moto e um táxi, nós


ficamos mais tempo parados do que eu previ, mesmo o acidente entre as partes não ter sido grave, a


discussão entre o piloto e a motorista de táxi é bem acalorada, fazendo uma fila atrás de nós. Chego


ao prédio da produtora apenas quinze minutos antes do que havia planejado.


Passo apressadamente pelos seguranças, coloco o cartão no leitor magnético para que minha


entrada seja autorizada, praticamente saio correndo pelos corredores. Vou direto para sala de


Virginia.


— Ainda bem que chegou — ela me encara depois de olhar para o relógio. Apesar de ter chegado


dez minutos mais cedo, sei que ela apreciaria que tivesse chegado antes.



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Autor(a): AliceCristina106

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— Desculpe ouve um acidente no caminho... — Acontece — ela sorri com sinceridade — Essa cidade é maluca. Vou mostrar a sua sala, o resto das instalações, depois temos muitas coisas para fazer. Virginia me leva até uma pequena sala ao lado da sua, com uma mesa retangular com computador, um telefone com PABX e um arm&aacu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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