Fanfics Brasil - Capítulo 16 Parte 2-Hot SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 16 Parte 2-Hot

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— Eu estou morrendo Anahi — Poncho volta a dizer, como um mártir.


Tenho vontade de rir com o espetáculo que ele está armando, mas decido evitar ferir sua


masculinidade. Para mim, ele me parece um garotinho fazendo birra.


— Vou pedir que Geórgia prepare uma canja de galinha para você — afago seu rosto em agonia


— Dizem que é ótimo.


— Mas volte logo — diz ele, antes de sair da cama e correr para o banheiro.


Uma hora depois, Poncho volta a dormir, após comer metade da canja feita por Geórgia. Eu saio do


quarto em silêncio e ligo para Maite.


— Você pode acompanhar Penélope na prova do vestido? — Peço à ela, constrangida — Sei que


prometi que iria junto, mas Poncho não acordou muito bem.


— Sem problemas — ela murmura — O que ele tem?


— Acordou vomitando, está dormindo agora.


— Deve ser uma virose — diz ela — Ele que não se atreva a fica doente na semana do meu


casamento!


— Maite, coisas como essas não se controlam!


— Bem, ele não é o Senhor Posso Tudo?


Prefiro não responder. Sei que às vezes ele é controlador, autoritário, dono de si mesmo, mas, no


momento, me parece um menino indefeso.


Conversamos por mais alguns minutos, volto para quarto para juntar-me a ele. Acordo três horas


depois, enquanto Poncho ainda dorme, tomo um longo banho, visto um vestido confortável, dou algumas


borrifadas de meu perfume preferido. Encaro o espelho em busca de algum sinal da gravidez, mas


ainda é imperceptível.


— Anahi?


— Já vou querido — grito do banheiro.


Prendo o cabelo em um rabo de cavalo e volto para o quarto. Neil parece bem melhor. O aspecto


doente havia sumido de seu rosto. Pulo na cama, jogando-me em seus braços.


— Como está?


— Acho que bem — ele beija meus lábios — Que cheiro é esse?


Poncho me afasta gentilmente, com uma expressão de nojo.


— Meu perfume — digo, confusa — Você sempre gostou dele.


— Pois acho que está vencido — ele se afasta de mim e corre para o banheiro.


Cheiro meu pulso para ver se há algo diferente com a essência, parece nova. Antes verifico a


embalagem, nada anormal, em seguida escuto barulho da descarga, logo após o chuveiro sendo


ligado. Vinte minutos depois, ainda confusa e preocupada vejo-o sair e seguir até o closet.


— Aonde você vai? — pergunto ao vê-lo vestir a calça e camisa de trabalho.


— Já me sinto melhor, vou até o escritório.


Pulo da cama contrariada. O homem havia feito um verdadeiro drama há algumas horas, agora age


como se nada tivesse acontecido.


— Você tem certeza? — verifico a temperatura dele novamente.


— Querida não use mais esse perfume — ele me afasta com gentileza e coloca o terno.


— Está bem — Concordo desolada. Esse é um dos meus perfumes preferidos. Aliás, um dos meus


perfumes preferidos, porque era o dele também.


— Até mais tarde — Poncho beijo minha testa e saia apressadamente.


Volto a ligar para Maite, aviso que irei me encontrar com elas para à prova do vestido.


≈≈≈


No terceiro dia, cansada das birras matinais de Poncho e preocupada com a saúde dele, arrasto-o até


o médico. Temo que esteja com alguma sequela, causada pelo acidente de carro.


— O que você tem Sr. Herrera é chamado de Síndrome de Couvage ou, simplesmente, de síndrome


do homem grávido. Essa inusitada manifestação orgânica ocorre quando o progenitor deseja muito a


chegada do filho, acaba tendo seus anseios psicológicos refletidos no corpo — Dr. Bakley diz


sorrindo — Por isso, nestes casos, sinais físicos e hormonais da gravidez passam a aparecer


gradativamente nos integrantes do sexo masculino, causando desconforto e um inevitável


estranhamento.


— Isso é ridículo! — diz, Poncho bruscamente — Essa é a coisa mais absurda que já ouvi!


— Sr. Herrera, mesmo que esteja descrente, vale a pena saber que essa alteração, além de ser


bastante comum, já foi comprovada cientificamente pelo psiquiatra britânico Trethowan, em 1960.


Descobriu-se, também, que esse quadro não aparece em todos os futuros pais, mas, sim naqueles que


estão psicologicamente mais sensíveis ou que se sentem inseguros quanto à paternidade — explica o


médico.


— Eu já ouvi falar sobre isso doutor — murmuro, abismada — Mas nunca acreditei que fosse


possível.


— É o primeiro filho de vocês não é? — Dr. Bakley pergunta.


— Sim — digo com um enorme sorriso — Poncho já tem uma filha, que eu amo como minha, mas


esse é nosso primeiro bebê juntos.


— Isso é realmente possível? — pergunta Poncho, ainda incrédulo.


— Apesar de não ser tão conhecida, a síndrome está cada vez mais presente, principalmente pelas


mudanças da sociedade atual, onde muitos homens exercem funções que, antigamente, eram atribuídas


somente às mulheres, como trocar a fralda do bebê, dar-lhe a mamadeira e, com o passar do tempo,


levá-lo à escolinha.


— O fato de vivenciarem de perto os sentimentos, indícios da gravidez, gera reações físicas e


hormonais, parecidas com as das mulheres — o médico continua.


— E quanto tempo isso dura? — pergunta Ponchp, apavorado.


— Alguns pesquisadores constataram que geralmente inicia no estágio final da gravidez da


mulher, a partir do sexto mês. Enjoos, desejos e alterações de humor são alguns dos mal-estares que


os pais de primeira viagem podem sentir enquanto anseiam pela chegada do filho — ele coça o


queixo — No seu caso, parece um pouco precoce. Você realmente deve desejar muito esse bebê.


Sinto-me emocionada às últimas palavras do médico. Eu anseio fervorosamente a chegada do meu


bebê, mas, saber que Poncho deseja mais ou tanto que eu, ao ponto de fazê-lo sentir alguns sintomas da


gravidez, mexe com o meu estado emocional.


— A boa notícia é que os sintomas, assim como em todos os outros casos de gravidez, são


passageiros. Em geral, os problemas enfrentados pelo futuro papai não pedem o uso de


medicamentos, embora haja casos como o seu, em que o mais sensato, é ingerir as mesmas


formulações que são receitadas inicialmente às mulheres grávidas.


 Oh Poncho! — começo a chorar comovida — Estamos grávidos.


— Porra! — ele apoia a cabeça contra a mesa — Porra! Porra!


— Não se preocupe Sr. Herrera. Para cada tipo de desconforto que possa vir a sofrer, há uma


medicação específica. Se o mal-estar for forte, a obstetra de sua noiva provavelmente receitará


antieméticos e analgésicos — diz o médico, compadecido — Por isso, a orientação médica é sempre


fundamental. Sugiro que entrem em contato com ela e peçam maiores esclarecimentos.


Após saírmos do consultório do Dr. Bakley, fomos ao consultório da Dra. Moore. Ela confirmou


as informações que o médico havia dito, esclareceu algumas dúvidas que surgiram durante o


percurso.


— Não se atreva a rir — Poncho me encara emburrado, assim que entramos no carro.


— Eu não vou fazer isso — tusso para segurar o riso.


Em casa, foi praticamente impossível evitar que Geórgia e Anne não o enlouquecessem ao saber


da notícia. Até mesmo Claire, tivera a ousadia de fazer graça com ele. O resultado foi um Poncho


furioso, emburrado indo para cama mais cedo e sem jantar.


Por volta das duas horas, sinto uma mão deslizar por minhas costas puxando-me pela cintura.


— Anahi—Poncho beija meus ombros — Eu quero você amor.


03h50min.


Sinto sua mão tocando meus seios, apertando-os levemente.


— Amor. Vem aqui — Poncho me puxa para seus braços.


05h25min.


Durmo confortavelmente de bruços quando sinto-o virar-me, cobrindo-me com seu corpo.


— Querida... — sussurra Poncho entre meus lábios. Suas mãos tocam-me intimamente, de forma


desesperada.


07h10min.


—Anahi—Poncho geme e me senta sobre ele.


— Poncho... — gemo ainda languida pelo sono — Nós acabamos de...


— Só um pouquinho amor.


O que eu não sabia, é que esse só um pouquinho me deixaria baqueada por toda manhã. Eu


praticamente hibernei por horas.


— Any — ouço a voz de Geórgia ao longe — A Srta. Fisher no telefone.


— Diga que ligo depois... — murmuro, voltando a dormir.


Levanto-me da cama por volta das três horas. Não sei o que deu em meu futuro marido, mas, a


noite havia sido incrível. Desço para o almoço, devoro praticamente tudo que vejo pela frente. Meu


apetite é assustador.


— Geórgia você esteve em meu quarto?


— Sim — ela me olha feliz, ao me ver provar um pouco de tudo o que havia feito — Maite ligou,


como eu vi que estava muito cansada, disse que retornasse depois.


Minhas bochechas queimam imediatamente, ao lembrar o motivo de meu cansaço físico.


— É natural nesse estágio da gravidez — Geórgia diz inocente.


— Acho que sim.


Maite me liga perto do anoitecer para me colocar a par dos últimos detalhes do casamento,


conversamos alguns minutos, volto a cochilar no sofá. Eu havia me tornado uma preguiçosa


declarada. Assim que Luma chega da escola, ajudo-a com a lição e brincamos um pouco na sala.


Por volta das sete, Poncho chega, pede que eu o acompanhe até o quarto. Fico um pouco apreensiva e


preocupada com o que ele tem a dizer, deixo Luma assistindo TV e sigo-o, apreensiva.


— Tira a roupa — diz ele, assim que fecho a porta.


— O que?


— Tire a roupa ou eu mesmo faço isso — Ele sorri, livrando-se da gravata, sapatos e camisa.


Eu não preciso de um novo convite, tiro o vestido rapidamente, em menos de dois minutos, estou


sendo pressionada contra a parede.


— Porra bebê! — Poncho geme enquanto me toma de forma apaixonada e possessiva — Desejei isso


o dia inteiro.


Nossos gemidos e sussurros ecoando pelo quarto. Acabamos no chuveiro, no banho mais


demorado da história.


Após o jantar ficamos com Luma assistindo TV. Na verdade Luma e a babá assistiram. Poncho e eu


voltamos para o quarto, com a desculpa de que eu não me sinto muito bem.


01h48min.


— Vamos brincar bebê? — Poncho me acorda com beijinhos em meu pescoço.


04h07min.


— Humm... — gemo ao sentir sua língua dentro de mim — Poncho!


07h00min.


— Amor... — Sua voz me desperta completamente.


≈≈≈


Outro dia, arrasto-me literalmente pelos cantos da casa, completamente sem energia, com a única


vontade de permanecer na minha cama. Além, claro, de meu apetite voraz, que havia triplicado


assustadoramente. Sexo e comida. Parece que minha vida havia se resumiu a isso.


— Meu Deus Any! — Maite me encara espantada — Você parece um urso panda. O que


aconteceu com você?


— Não tenho dormido muito bem — bocejo para ela.


Ainda nem havia saído da cama, nem tirado a camisola e já eram mais de quatro horas da tarde.


— Problemas com a gravidez? — pergunta Maite, preocupada.


— Meu problema se chama Poncho — bocejo novamente. E eu havia me transformado em uma


verdadeira dorminhoca. Quer dizer, não à noite, pois durante a noite nós fazíamos outras coisas.


— Como assim? — pergunta Maite, confusa.


Conto à ela tudo o que havia acontecido nos últimos três dias, incluindo a síndrome de Couvage e


às noites quentes.


— Está dizendo que, ele tem enjoos e tudo mais? — pergunta ela com lágrimas escorrendo pelo


rosto, de tanto rir.


— Maite não fale que eu contei sobre isso — olho zangada para ela — Eu até acho tudo muito


bonitinho. Poncho está bem melhor depois dos remédios, essa mania por sexo tem me deixado doida.


— Claro, agora ele está com os hormônios aflorados — diz ela — Acho que é o sonho de toda


mulher.


— Eu não reclamo, mas é difícil acompanhar o ritmo.


— Me disseram que as mulheres ficam um pouco maníacas quando estão grávidas. Acho que Poncho


está sentindo isso também — Maite e balança os ombros enxugando as lágrimas.


— Estou perdida — concluo, constrangida —O homem é uma máquina de sexo. Sabe que às vezes


me liga durante o dia. Isso quando estou acordada.


— Hormônios? — Maite cruza os braços — Vocês dois viraram maníacos sexuais, isso sim. Essa


noite você ficará comigo. Arrume suas coisas.


— Por quê?


— Não quero você caindo de sono em pleno altar amanhã. E há essas olheiras horríveis —


murmura — E preciso manter Richard longe de mim, também.


— Quero ver o que vai dizer quando for sua vez — choramingo, vou para o closet trocar de


roupa. Droga, Poncho e esses hormônios ainda vão acabar comigo.



Tentar convencer Poncho que ficaria longe apenas por um dia, foi uma tarefa quase impossível. Além


disso, Maite e ele travaram uma briga ferrenha. Agora, tenho duas pessoas irritadas para lidar, em um


período de vinte quatro horas, isso me faz ter vontade de comer, comer qualquer coisa que é


colocado à minha frente. Como a Taz-Mania, devoro tudo o que há pelo caminho. E quando penso


que isso me fará gorda como uma porca, choro e sinto mais fome ainda.


— Tem mais sorvete?


— Você só pensa nisso? — pergunta Maite impressionada — Comida?


— Na verdade, nesse momento eu penso em outras coisas também — sorrio.


—Você é um caso perdido — diz ela, voltando para quarto.


Maite e suas ideias malucas, agora terei uma noite repleta de pensamentos indecorosos.


Apenas pensamentos, eu gemo.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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