Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Eu estou morrendo Anahi — Poncho volta a dizer, como um mártir.
Tenho vontade de rir com o espetáculo que ele está armando, mas decido evitar ferir sua
masculinidade. Para mim, ele me parece um garotinho fazendo birra.
— Vou pedir que Geórgia prepare uma canja de galinha para você — afago seu rosto em agonia
— Dizem que é ótimo.
— Mas volte logo — diz ele, antes de sair da cama e correr para o banheiro.
Uma hora depois, Poncho volta a dormir, após comer metade da canja feita por Geórgia. Eu saio do
quarto em silêncio e ligo para Maite.
— Você pode acompanhar Penélope na prova do vestido? — Peço à ela, constrangida — Sei que
prometi que iria junto, mas Poncho não acordou muito bem.
— Sem problemas — ela murmura — O que ele tem?
— Acordou vomitando, está dormindo agora.
— Deve ser uma virose — diz ela — Ele que não se atreva a fica doente na semana do meu
casamento!
— Maite, coisas como essas não se controlam!
— Bem, ele não é o Senhor Posso Tudo?
Prefiro não responder. Sei que às vezes ele é controlador, autoritário, dono de si mesmo, mas, no
momento, me parece um menino indefeso.
Conversamos por mais alguns minutos, volto para quarto para juntar-me a ele. Acordo três horas
depois, enquanto Poncho ainda dorme, tomo um longo banho, visto um vestido confortável, dou algumas
borrifadas de meu perfume preferido. Encaro o espelho em busca de algum sinal da gravidez, mas
ainda é imperceptível.
— Anahi?
— Já vou querido — grito do banheiro.
Prendo o cabelo em um rabo de cavalo e volto para o quarto. Neil parece bem melhor. O aspecto
doente havia sumido de seu rosto. Pulo na cama, jogando-me em seus braços.
— Como está?
— Acho que bem — ele beija meus lábios — Que cheiro é esse?
Poncho me afasta gentilmente, com uma expressão de nojo.
— Meu perfume — digo, confusa — Você sempre gostou dele.
— Pois acho que está vencido — ele se afasta de mim e corre para o banheiro.
Cheiro meu pulso para ver se há algo diferente com a essência, parece nova. Antes verifico a
embalagem, nada anormal, em seguida escuto barulho da descarga, logo após o chuveiro sendo
ligado. Vinte minutos depois, ainda confusa e preocupada vejo-o sair e seguir até o closet.
— Aonde você vai? — pergunto ao vê-lo vestir a calça e camisa de trabalho.
— Já me sinto melhor, vou até o escritório.
Pulo da cama contrariada. O homem havia feito um verdadeiro drama há algumas horas, agora age
como se nada tivesse acontecido.
— Você tem certeza? — verifico a temperatura dele novamente.
— Querida não use mais esse perfume — ele me afasta com gentileza e coloca o terno.
— Está bem — Concordo desolada. Esse é um dos meus perfumes preferidos. Aliás, um dos meus
perfumes preferidos, porque era o dele também.
— Até mais tarde — Poncho beijo minha testa e saia apressadamente.
Volto a ligar para Maite, aviso que irei me encontrar com elas para à prova do vestido.
≈≈≈
No terceiro dia, cansada das birras matinais de Poncho e preocupada com a saúde dele, arrasto-o até
o médico. Temo que esteja com alguma sequela, causada pelo acidente de carro.
— O que você tem Sr. Herrera é chamado de Síndrome de Couvage ou, simplesmente, de síndrome
do homem grávido. Essa inusitada manifestação orgânica ocorre quando o progenitor deseja muito a
chegada do filho, acaba tendo seus anseios psicológicos refletidos no corpo — Dr. Bakley diz
sorrindo — Por isso, nestes casos, sinais físicos e hormonais da gravidez passam a aparecer
gradativamente nos integrantes do sexo masculino, causando desconforto e um inevitável
estranhamento.
— Isso é ridículo! — diz, Poncho bruscamente — Essa é a coisa mais absurda que já ouvi!
— Sr. Herrera, mesmo que esteja descrente, vale a pena saber que essa alteração, além de ser
bastante comum, já foi comprovada cientificamente pelo psiquiatra britânico Trethowan, em 1960.
Descobriu-se, também, que esse quadro não aparece em todos os futuros pais, mas, sim naqueles que
estão psicologicamente mais sensíveis ou que se sentem inseguros quanto à paternidade — explica o
médico.
— Eu já ouvi falar sobre isso doutor — murmuro, abismada — Mas nunca acreditei que fosse
possível.
— É o primeiro filho de vocês não é? — Dr. Bakley pergunta.
— Sim — digo com um enorme sorriso — Poncho já tem uma filha, que eu amo como minha, mas
esse é nosso primeiro bebê juntos.
— Isso é realmente possível? — pergunta Poncho, ainda incrédulo.
— Apesar de não ser tão conhecida, a síndrome está cada vez mais presente, principalmente pelas
mudanças da sociedade atual, onde muitos homens exercem funções que, antigamente, eram atribuídas
somente às mulheres, como trocar a fralda do bebê, dar-lhe a mamadeira e, com o passar do tempo,
levá-lo à escolinha.
— O fato de vivenciarem de perto os sentimentos, indícios da gravidez, gera reações físicas e
hormonais, parecidas com as das mulheres — o médico continua.
— E quanto tempo isso dura? — pergunta Ponchp, apavorado.
— Alguns pesquisadores constataram que geralmente inicia no estágio final da gravidez da
mulher, a partir do sexto mês. Enjoos, desejos e alterações de humor são alguns dos mal-estares que
os pais de primeira viagem podem sentir enquanto anseiam pela chegada do filho — ele coça o
queixo — No seu caso, parece um pouco precoce. Você realmente deve desejar muito esse bebê.
Sinto-me emocionada às últimas palavras do médico. Eu anseio fervorosamente a chegada do meu
bebê, mas, saber que Poncho deseja mais ou tanto que eu, ao ponto de fazê-lo sentir alguns sintomas da
gravidez, mexe com o meu estado emocional.
— A boa notícia é que os sintomas, assim como em todos os outros casos de gravidez, são
passageiros. Em geral, os problemas enfrentados pelo futuro papai não pedem o uso de
medicamentos, embora haja casos como o seu, em que o mais sensato, é ingerir as mesmas
formulações que são receitadas inicialmente às mulheres grávidas.
Oh Poncho! — começo a chorar comovida — Estamos grávidos.
— Porra! — ele apoia a cabeça contra a mesa — Porra! Porra!
— Não se preocupe Sr. Herrera. Para cada tipo de desconforto que possa vir a sofrer, há uma
medicação específica. Se o mal-estar for forte, a obstetra de sua noiva provavelmente receitará
antieméticos e analgésicos — diz o médico, compadecido — Por isso, a orientação médica é sempre
fundamental. Sugiro que entrem em contato com ela e peçam maiores esclarecimentos.
Após saírmos do consultório do Dr. Bakley, fomos ao consultório da Dra. Moore. Ela confirmou
as informações que o médico havia dito, esclareceu algumas dúvidas que surgiram durante o
percurso.
— Não se atreva a rir — Poncho me encara emburrado, assim que entramos no carro.
— Eu não vou fazer isso — tusso para segurar o riso.
Em casa, foi praticamente impossível evitar que Geórgia e Anne não o enlouquecessem ao saber
da notícia. Até mesmo Claire, tivera a ousadia de fazer graça com ele. O resultado foi um Poncho
furioso, emburrado indo para cama mais cedo e sem jantar.
Por volta das duas horas, sinto uma mão deslizar por minhas costas puxando-me pela cintura.
— Anahi—Poncho beija meus ombros — Eu quero você amor.
03h50min.
Sinto sua mão tocando meus seios, apertando-os levemente.
— Amor. Vem aqui — Poncho me puxa para seus braços.
05h25min.
Durmo confortavelmente de bruços quando sinto-o virar-me, cobrindo-me com seu corpo.
— Querida... — sussurra Poncho entre meus lábios. Suas mãos tocam-me intimamente, de forma
desesperada.
07h10min.
—Anahi—Poncho geme e me senta sobre ele.
— Poncho... — gemo ainda languida pelo sono — Nós acabamos de...
— Só um pouquinho amor.
O que eu não sabia, é que esse só um pouquinho me deixaria baqueada por toda manhã. Eu
praticamente hibernei por horas.
— Any — ouço a voz de Geórgia ao longe — A Srta. Fisher no telefone.
— Diga que ligo depois... — murmuro, voltando a dormir.
Levanto-me da cama por volta das três horas. Não sei o que deu em meu futuro marido, mas, a
noite havia sido incrível. Desço para o almoço, devoro praticamente tudo que vejo pela frente. Meu
apetite é assustador.
— Geórgia você esteve em meu quarto?
— Sim — ela me olha feliz, ao me ver provar um pouco de tudo o que havia feito — Maite ligou,
como eu vi que estava muito cansada, disse que retornasse depois.
Minhas bochechas queimam imediatamente, ao lembrar o motivo de meu cansaço físico.
— É natural nesse estágio da gravidez — Geórgia diz inocente.
— Acho que sim.
Maite me liga perto do anoitecer para me colocar a par dos últimos detalhes do casamento,
conversamos alguns minutos, volto a cochilar no sofá. Eu havia me tornado uma preguiçosa
declarada. Assim que Luma chega da escola, ajudo-a com a lição e brincamos um pouco na sala.
Por volta das sete, Poncho chega, pede que eu o acompanhe até o quarto. Fico um pouco apreensiva e
preocupada com o que ele tem a dizer, deixo Luma assistindo TV e sigo-o, apreensiva.
— Tira a roupa — diz ele, assim que fecho a porta.
— O que?
— Tire a roupa ou eu mesmo faço isso — Ele sorri, livrando-se da gravata, sapatos e camisa.
Eu não preciso de um novo convite, tiro o vestido rapidamente, em menos de dois minutos, estou
sendo pressionada contra a parede.
— Porra bebê! — Poncho geme enquanto me toma de forma apaixonada e possessiva — Desejei isso
o dia inteiro.
Nossos gemidos e sussurros ecoando pelo quarto. Acabamos no chuveiro, no banho mais
demorado da história.
Após o jantar ficamos com Luma assistindo TV. Na verdade Luma e a babá assistiram. Poncho e eu
voltamos para o quarto, com a desculpa de que eu não me sinto muito bem.
01h48min.
— Vamos brincar bebê? — Poncho me acorda com beijinhos em meu pescoço.
04h07min.
— Humm... — gemo ao sentir sua língua dentro de mim — Poncho!
07h00min.
— Amor... — Sua voz me desperta completamente.
≈≈≈
Outro dia, arrasto-me literalmente pelos cantos da casa, completamente sem energia, com a única
vontade de permanecer na minha cama. Além, claro, de meu apetite voraz, que havia triplicado
assustadoramente. Sexo e comida. Parece que minha vida havia se resumiu a isso.
— Meu Deus Any! — Maite me encara espantada — Você parece um urso panda. O que
aconteceu com você?
— Não tenho dormido muito bem — bocejo para ela.
Ainda nem havia saído da cama, nem tirado a camisola e já eram mais de quatro horas da tarde.
— Problemas com a gravidez? — pergunta Maite, preocupada.
— Meu problema se chama Poncho — bocejo novamente. E eu havia me transformado em uma
verdadeira dorminhoca. Quer dizer, não à noite, pois durante a noite nós fazíamos outras coisas.
— Como assim? — pergunta Maite, confusa.
Conto à ela tudo o que havia acontecido nos últimos três dias, incluindo a síndrome de Couvage e
às noites quentes.
— Está dizendo que, ele tem enjoos e tudo mais? — pergunta ela com lágrimas escorrendo pelo
rosto, de tanto rir.
— Maite não fale que eu contei sobre isso — olho zangada para ela — Eu até acho tudo muito
bonitinho. Poncho está bem melhor depois dos remédios, essa mania por sexo tem me deixado doida.
— Claro, agora ele está com os hormônios aflorados — diz ela — Acho que é o sonho de toda
mulher.
— Eu não reclamo, mas é difícil acompanhar o ritmo.
— Me disseram que as mulheres ficam um pouco maníacas quando estão grávidas. Acho que Poncho
está sentindo isso também — Maite e balança os ombros enxugando as lágrimas.
— Estou perdida — concluo, constrangida —O homem é uma máquina de sexo. Sabe que às vezes
me liga durante o dia. Isso quando estou acordada.
— Hormônios? — Maite cruza os braços — Vocês dois viraram maníacos sexuais, isso sim. Essa
noite você ficará comigo. Arrume suas coisas.
— Por quê?
— Não quero você caindo de sono em pleno altar amanhã. E há essas olheiras horríveis —
murmura — E preciso manter Richard longe de mim, também.
— Quero ver o que vai dizer quando for sua vez — choramingo, vou para o closet trocar de
roupa. Droga, Poncho e esses hormônios ainda vão acabar comigo.
≈
Tentar convencer Poncho que ficaria longe apenas por um dia, foi uma tarefa quase impossível. Além
disso, Maite e ele travaram uma briga ferrenha. Agora, tenho duas pessoas irritadas para lidar, em um
período de vinte quatro horas, isso me faz ter vontade de comer, comer qualquer coisa que é
colocado à minha frente. Como a Taz-Mania, devoro tudo o que há pelo caminho. E quando penso
que isso me fará gorda como uma porca, choro e sinto mais fome ainda.
— Tem mais sorvete?
— Você só pensa nisso? — pergunta Maite impressionada — Comida?
— Na verdade, nesse momento eu penso em outras coisas também — sorrio.
—Você é um caso perdido — diz ela, voltando para quarto.
Maite e suas ideias malucas, agora terei uma noite repleta de pensamentos indecorosos.
Apenas pensamentos, eu gemo.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3