Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Carinhosamente, ele puxa seu membro para fora de meu corpo e rola para o lado levando-me com
ele. Por um tempo, ficamos assim, simplesmente gozando do cansaço que vinha da extraordinária
liberação sexual, alguns minutos depois ele me carrega até o banheiro, lava-me entre um carinho e
outro.
≈≈≈
É natal, uma das datas que mais gosto em todo ano. Seria mais perfeito se Maite e Richard
estivessem aqui conosco, mas ela decidiu estender sua visita à Itália e passar o natal com a mãe.
Apesar de ficar triste com sua ausência, fico feliz por estar se dando bem com a nova família.
Nossa mesa está linda, toda a casa foi decorada em temas natalinos, com guirlandas por todos os
lados. Há uma enorme árvore sintética perto da lareira com milhares de luzes coloridas e muitos
presentes em baixo dela. Os visgos no batente da porta a espera de um beijo jamais poderiam ser
esquecidos. De acordo com a lenda celta, o casal que é pego debaixo do visgo tem que se beijar, em
troca tem as feridas da alma curadas e grande fertilidade, não que eu precise disso, mas, a magia do
visco também atrai sorte e afasta os maus espíritos.
Poncho e Kevin estão lá fora, pegando toras de madeira para manter a lareira aquecida, esse promete
ser um natal com neve após dois anos sem. Todos estamos animados e ansiosos com isso.
— Any quando vamos abrir os presentes? — Luma pula em volta de mim, enquanto brigo para
colocar uma linda estrela dourada de natal, no topo da árvore.
— Depois da ceia querida.
— Então vamos comer logo! — ela saltita ainda mais.
— Está cedo Luma, ainda são oito horas.
Ela está linda, em seu vestido vermelho e bolero verde com desenhos de renas, bordados em tons
dourados. Kevin queria ter se vestido de Papai Noel para ela, mas graças às maldades de Perla no
ano anterior, essa é uma das fantasias que Luma já não tem. Porém, estou determinada a proporcionar
o melhor natal que Neil e ela já tiveram na vida.
O som da campainha chama nossa atenção. Pedi a Poncho, que desse folga aos funcionários da casa
para que fiquem com suas famílias, então, alguém teria que abrir a porta, já que apenas os seguranças
ficaram de plantão lá fora. Eu quis que também passassem a data com suas famílias, mas, Poncho foi
irredutível, alegando que nós ficaríamos desprotegidos, em troca deu-lhes um bônus muito generoso.
Para mim, dinheiro não resolve tudo, mas, eles ficaram bem animados quando receberam o cheque.
Imagino que seja alguém conhecido lá fora, caso contrário, os seguranças jamais permitiriam que
ultrapassassem os portões. Talvez seja Peter, ele ainda estava indeciso se passaria o Natal com a
família e amigos na Inglaterra.
— Anne, pode atender a porta?
— Tá bom — ela sai correndo.
Ouço os gritinhos felizes dela e congelo ao reconhecer uma das vozes se aproximando. Viro-me
incrédula e encaro a dona da voz.
— Ouvi a campainha tocar? — Poncho pergunta quando entra na sala — Mãe? O que faz aqui?
— Soubemos sobre o bebê — diz Lilian, empurrando a cadeira de rodas com o pai de Poncho—
Seu pai acha que devemos colocar uma pedra sobre o passado, deseja que passemos o natal aqui com
vocês, se permitir.
— Isso é a Anahi que decide — ele se aproxima de mim e me abraça pela cintura.
O silêncio pesado domina o ambiente, encaro meu futuro sogro, ele parece bem melhor do que a
última vez que o vi. Seu olhar é gentil em direção a mim. Acho que terei uma amistosa relação de amizade com ele. Já não garanto o mesmo em relação à Lilian, mas, ela é mãe do homem que eu amo,
avó de meu filho e dessa vez, eu sinto que as palavras parecem sinceras. De qualquer forma, é natal,
desejo que todos fiquem felizes.
— Vocês são bem vindos — murmuro — Entrem e fiquem à vontade.
Observo Luma arrastar a avó por todos os lados da casa. As duas realmente tem uma ligação
muito forte. Isso é um ponto a favor de Lilian, na realidade, acho que o único. Ainda acho-a fria e
esnobe.
Poncho conversa com o pai animadamente, ele já articula as palavras com mais facilidade.
— Tudo acaba bem, quando termina bem — Kevin apoia o braço em meu ombro.
— Acho que sim — sorrio para ele.
— Que tal aquecer a lareira? — mudo de assunto.
Precisando de um pouco de ar puro, vou até a varanda. Sento-me em um banco acolchoado e me
cubro com um cobertor quentinho.
— Anahi? — Lilian para no batente da porta — Posso me juntar a você?
Encaro-a um pouco apreensiva, há muitas mágoas entre nós duas. Muitas acusações, intrigas. No
entanto, me prontifiquei a fazer desta, uma noite especial. Afasto-me um pouco e dou espaço a ela.
— Sei que você deve me odiar — ela sorri pesarosa — E não a culpo por isso.
— Acho que devemos esquecer o assunto, por essa noite.
— Eu preciso falar Any — diz Lilian, determinada.
Anny? Desde quando ela tem autorização para me tratar de maneira tão íntima?
— Tudo que fiz foi pensando em meu filho. Acreditei nas mentiras de Anahi, antes com
Samantha, depois com você.
— Não toque no nome dessa mulher em minha casa — esbravejo.
— Desculpe-me — Lilian abaixa a cabeça — Ela me disse que Poncho queria se vingar dela, de
Paul e Samantha através de você. Eu temi pela sanidade de meu filho, cheguei a pensar que ele
fosse parecido com o irmão, também temi por você...
Essa é nova para mim.
— Poncho jamais foi ou será igual à Paul — interrompo, indignada — Você é mãe dele, deveria
saber isso.
— Eu errei uma vez Anny — suspira — Não queria cometer o mesmo erro duas vezes, ignorando
o lado cruel de outro filho, mas ao mesmo tempo eu torci para que você o amasse mesmo.
— Por isso, tentou me separar dele com tanto afinco? — rio de forma irônica — Bela torcida.
— No começo, foi por medo de que ele a machucasse — Ela dá de ombros — Depois, quando
perdeu a memória, achei que era uma oportunidade de se livrar do passado. Você é jovem, poderia
recomeçar sua vida.
— Eu o amo Lilian! — digo angustiada — Você não pode brincar de Deus com nossas vidas.
— Eu só não queria vê-lo destruído de novo — murmura — Se Samantha tivesse dado uma
oportunidade a Paul. Sei como o amor muda as pessoas...
— Paul era um maldito filho da puta! — digo angustiada — Sabe o que fez a minha irmã?
Encaro-a com um olhar cheio de mágoa e ódio.
— Ele a estuprou na minha frente — cuspo as palavras, como se fosse algo contagioso —
Desculpe, mas para mim isso é um tipo muito destorcido de amor.
Noto-a ficar pálida, seus lábios abrem e fecham várias vezes.
— Eu não sabia disso.
Acredito nela, de acordo com Poncho, seus pais ignoram o que o irmão havia feito a Samantha. Não era daquela forma que gostaria de ter revelado, só que não poderia continuar ouvindo-a falando de
Samantha daquela forma.
— Samantha nem mesmo o amava. Ela nutria uma paixonite por Poncho. A qual ele desconhecia —
continuo — Paul ficou enlouquecido com isso, sempre quis as coisas de Poncho, foi um desafio para
ele.
— Sinto muito — ela sussurra — Talvez não acredite, mas eu realmente, sinto muito.
— Deu tanto amor para um filho, que se esqueceu de observar como ele realmente era. E quanto a
Poncho? — acuso-a com ardor — Nenhum único gesto de carinho, uma palavra de afeto...
— As coisas são mais complicadas do que imagina Anny — Lilian levanta-se e me encara com
olhar angustiado — Há coisas que você não sabe. Fui mãe muito cedo, não soube lidar com isso.
Mas, hoje não é o momento para falarmos sobre isso. Em breve contarei ao meu filho tudo o que
aconteceu no passado, talvez um dia você me compreenda e ele me perdoe.
— Eu vou tentar conviver com você pelo bem da minha família — murmuro — Mas não espere
mais do que isso de mim.
— Eu agradeço muito — Lilian toca minha barriga em gesto inesperado — Esse bebê trará muitas
felicidades à todos nós.
Observo-a voltar para dentro, ainda surpresa com sua atitude. As coisas não haviam ficado às mil
maravilhas entre nós, mas, alguns pontos haviam se esclarecidos para nós duas. Como sempre,
Perla estava envolvida nessas intrigas, cada dia eu a desprezo mais.
— Amor? — Poncho encara-me, preocupado — Tudo bem? Minha mãe fez algo ou disse...
— Não se preocupe vida — levanto-me e rodeio sua cintura — Acertamos alguns ponteiros entre
nós, não posso dizer que seremos melhores amigas, mas, poderemos ter uma convivência pacífica
daqui para frente.
— Eu fico feliz — Poncho me beija suavemente — Por Luma, por você e nosso filho. Agora vamos
para dentro, está muito frio aqui fora.
O jantar transcorreu tranquilo e animado. Qualquer um a observar o quadro através da janela,
veria uma família unida e feliz. Bem, nessa noite é exatamente assim.
A troca de presentes foi liderada por Luma e Kevin. Recebi um novo perfume de meu irmão, uma
clara provocação para os enjoos de Poncho. Apesar de tudo, eu amei e Poncho levou na esportiva contanto
que eu só usasse depois da gravidez.
Lilian, ficou surpresa ao saber da síndrome de Couvage, disse que Anthony, pai de Poncho havia
sofrido algo parecido quando ela ficou grávida. O alvo das gozações passou a ser Anthony e as
dificuldades de lidar com isso na época.
Luma me deu um colar com um lindo pingente de mãe e filha de mãos dadas. O presente me deixou
muito emocionada. Apesar de ainda não me chamar assim, foi uma clara declaração do que ela sente
por mim.
Lilian entregou-me um embrulho, dentro havia um lindo lenço colorido. Anthony me deu um par de
brincos.
— Agora é minha vez — murmuro, sorrindo.
Para Luma entreguei outro quebra cabeça com a promessa de que montaríamos juntas, algumas
bonecas e vários jogos.
— Esse é para você Kevin — entrego a ele uma caixinha dourada de onde ele tirou uma chave.
Maite e eu havíamos comprado o apartamento que morávamos para dar de presente a ele. Claro
que minha parte havia sido dada por Poncho, foi a única vez que usei seu dinheiro sem remorso, o que o
deixou imensamente feliz.
— Any... — murmura ele emocionado — Não posso aceitar isso.
— Não só pode, como vai — abraço-o com carinho — Já está em seu nome. Não há como voltar
à trás.
— Acho bom aceitar o que ela diz — Poncho sorri para ele — Não vai querer Anahi falando no
seu ouvido para sempre. Eu garanto isso.
— Poncho! — faço um biquinho, fingindo estar emburrada. Mas, ele tem razão, quando quero algo
eu sou terrível.
— Não sei como agradecer — Kevin diz, emocionado.
— Seja feliz — respondo — Apenas seja feliz.
Para Poncho entrego uma abotoadora de ouro. Algumas gravatas e camisas Armani. Não há muito que
eu possa dar a uma pessoa que já tem tudo, a não ser o meu amor e isso não tem preço.
Meu último presente é uma caixinha com um bilhete dentro. Poncho tira uma minúscula luva de bebê
e lê o cartão em voz alta.
Esse presente só poderá ter depois de alguns meses. Eu te amo papai!
A emoção em sua voz contagia a todos nós.
Ele presenteia-me com um par de brincos, livros sobre gravidez e CDs com músicas clássicas
para ouvir durante a gestação.
Quando penso que já havia terminado, ele se ajoelha diante de mim.
— Eu já fiz o pedido antes, mas farei milhares de vezes se for preciso — em suas mãos há uma
caixinha azul de veludo — Peter o encontrou...
Ele abre a caixinha, há um lindo anel de diamante com pequeninas pedras de quazto azul.
— É o mesmo anel que ia pedi-la em casamento no hospital. Pedi que o restaurassem. Azul como
a cor de seus olhos — ele murmura — Receba esse anel como prova de meu amor, respeito e
amizade pelo resto de nossas vidas.
Ele desliza o anel por meu dedo e beija-o em seguida.
— Eu amo você Anahi.
— Também o amo mais que tudo.
As lágrimas deslizam por meu rosto como uma cachoeira. Poncho me aperta em seus braços e
presenteamos todos com nosso amor, através de um beijo apaixonado, com a certeza de que
presenciavam um amor intenso e verdadeiro.
Uma semana depois, estou quase enlouquecendo para cuidar dos preparativos para o casamento.
Apesar de simples, contando apenas com a presença de amigos e familiares, não deixa de dar
trabalho para organizar. Quero que seja perfeito do jeito que Poncho merece. É nosso primeiro e último
casamento, o dele com Perla não conta, só haviam assinado os papéis e seguido suas vidas
separadamente, e o principal, não havia amor.
Bem diferente de nós dois, transmitíamos nosso amor por todos os lados.
— Any, olha o que chegou para você — Geórgia entra na sala, assim que desligo o telefone.
Estava marcando uma hora com a florista para escolhermos as flores para a decoração. Pego a
caixa embrulhada em um papel dourado.
— Quem entregou? Não há remetente ou cartão— murmuro, curiosa.
— Eu não sei. O segurança disse que um motoboy fez a entrega e saiu.
Rasgo o embrulho ansiosa. Já havia recebido muitos presentes e estou animada. Abro a caixa e
fico aterrorizada com o que vejo ali dentro. Um grito apavorado escapa de minha garganta.
— Any! — Ouço a voz de Geórgia vinda de muito longe — Any! Meu Deus! Any! A escuridão domina minha mente.
Autor(a): AliceCristina106
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Capítulo 18 Acordo com uma sensação estranha. Esse foi um dos piores pesadelos que já tive na vida. Ao me deparar com os olhos negros preocupados e o rosto assustadoramente pálido, imediatamente penso em meu filho, minhas mãos voam para meu ventre de forma automática, sento-me na cama com desespero. — Poncho... Noss ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3