Fanfics Brasil - Seduzida Por Ele-Capítulo 21 Parte 2 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Seduzida Por Ele-Capítulo 21 Parte 2

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—Sério? — pergunto espantada.


—Não — a médica ri — São apenas dois.


Dois bebês! Vou ser mãe de dois lindos bebês, isso me deixa radiante e apavorada.


Depois de tantas lutas e sofrimento essa é a melhor notícia de nossas vidas.


— Você tem certeza? — insisto para médica com um sorriso de orelha a orelha.


— Absoluta — ela imprime uma foto e entrega a mim — Para o álbum de fotos. Há casos de


gêmeos na família?


Deslizo o dedo pela imagem como se fosse à coisa mais preciosa da minha vida.


— Sim — respondo um pouco desconfortável — Neil teve um irmão gêmeo.


Não é um bom momento para lembrarmos de Nathan, mas respondo caso a informação seja


importante.


— Olha querido — estendo a foto a ele — Não são lindos?


Somente agora me dou conta de que ele permaneceu calado o tempo todo. Poncho olha para imagem


como se elas pegassem fogo em minhas mãos. Observo-o se levantar abruptamente e caminhar até a


porta.


— Espero você lá fora — diz ele, antes de sair em disparada.


Isso não me soa bem. O que aconteceu para que ele haja de forma tão indiferente e fria?


— Não se preocupe Any — a Dra. Moore sorri para mim — Alguns homens demoram mais para


se adaptar a uma notícia como essa.


— Espero que seja só isso — respiro fundo, sinto meus olhos encherem de lágrimas.


Termino de me vestir e caminho apressadamente até a saída. Algo está acontecendo com ele e


preciso confrontá-lo, saber o que está acontecendo. Há dez minutos Neil estava radiante para ouvir o


coração do bebê, agora ele parece completamente transtornado. Chego à calçada e vejo-o


conversando com Calvin. Seu olhar de dor em minha direção é mais do que posso suportar.


— Calvin a levará de volta para casa — diz ele, afastando-se do carro, desviando os olhos dos


meus — Tenho algumas coisas para resolver.


— Espere! — alcanço-o e agarro seu braço — Precisamos conversar.


— Eu não posso fazer isso agora — Poncho puxa o braço como se meu toque o machucasse — Vá


para casa.


— Mas Poncho...


— Inferno Anahi! — ele sibila, com a voz trêmula — Será que uma vez na vida pode fazer o


que eu peço?


As palavras secas, a forma como ele fala comigo, magoam-me profundamente. A lógica me diz


para deixa-lo ir, mas meu coração grita outra coisa.


Para o inferno com a lógica!


Ele não pode simplesmente partir, deixar-me com a mente dando voltas e um coração partido.


— Poncho... — murmuro — Por favor.


— Desculpe — diz ele com tristeza antes de partir e me deixar plantada na rua com o coração


sangrando.


O dia mais importante de minha vida havia se transformado em um pesadelo.


— Senhora? — Calvin me encara preocupado.


Primeiro eu relutei, em seguida e aos soluços apoio-me nele, chorando copiosamente.


— Tudo ficará bem senhora.


Balanço a cabeça em concordância, apesar da tensão crescente em meu peito, tento me acalmar da  melhor forma possível.


— Obrigada — pego o lenço que ele me estende, ainda trêmula — Vamos para casa.


Afasto-me dele e entro no carro. O caminho de volta para casa é solitário e triste, a dor em meu


peito é imensurável.


Luma e Geórgia ficaram radiantes com a notícia sobre os gêmeos, embora, eu queira compartilhar


com elas sobre isso, dou uma desculpa qualquer e subo para o meu quarto.


Tomo um longo banho de banheira, tento relaxar os músculos tensos, por mais que tudo isso me


deixe deprimida tenho que me manter calma para o bem de meus bebês. Não vou me permitir ter uma


crise histérica agora. Com certeza Poncho terá uma explicação plausível para isso. Eu não tenho dúvida


de seu amor por mim, se ele precisa de tempo para assimilar tudo isso, é exatamente o que farei.


Saio da banheira um pouco mais calma, visto o roupão dele, inalando o perfume. É como se isso o


trouxesse para perto de mim. Deito na cama, apenas para um breve cochilo, antes que eu perceba


caio em um sono profundo.


O sonho é turbulento e cheio desespero. Ouço os gritos desesperados de bebês, subo uma imensa


escadaria branca em curva, a escada parece não ter fim, o choro é cada vez mais aloto, desesperado,


por mais que eu suba sempre volto ao início. Finalmente eu chego ao topo da escada, entro em um


quarto branco. Deparo-me com um berço, o silêncio predomina. Aproximo-me do berço, encontro-o


vazio. Reviro às cobertas em busca do bebê, mas não há nada ali. O desespero toma conta de mim, o


quarto branco me sufoca.


— Any!


Sinto alguém sacudir o meu ombro, gradativamente sou levada para longe desse pesadelo.


— Você está bem?


Vejo Geórgia encarando-me com preocupação. Sento-me na cama, tento me orientar.


— Estou bem — tranquilizo-a — Foi apenas um sonho.


— Eu trouxe o seu jantar — ela aponta para o carrinho ao lado da cama.


Olho para a janela, já escureceu. Dormi mais tempo do que pretendia.


— Que horas são Geórgia? — pergunto ainda um pouco desorientada — Poncho já voltou?


— São oito horas. O Sr. Herrera ainda não voltou.


A resposta volta a me deixar apreensiva. Raramente ele voltava para casa depois das oito, claro


que hoje é um dia atípico, mas isso não me preocupa menos.


— Luma já jantou?


— Sim. Está vendo um filme com Claire.


— Obrigada — murmuro — Você já pode ir.


— Você está bem? — Geórgia insiste — O Sr.Herrera e você não brigaram não é?


Balanço os braços, incerta se aquilo havia sido uma briga ou não, se foi eu nem mesmo sei o


motivo.


— Acho que não.


— Esses jovens estão cada vez mais complicados... — Geórgia sai do quarto reclamando.


Contenho a minha vontade de berrar e chorar a noite inteira. Gostaria de arrancar cada fio de


cabelo dele. Será que não entende o quanto está me abalando com isso? Pisco várias vezes tentando


enxergar através das lágrimas. Vasculho o carrinho sem o mínimo interesse, engulo a comida


lentamente, embora não esteja com a mínima fome, sei que preciso me alimentar melhor, agora que


sei que são dois bebês, meus cuidados devem ser redobrados.


Quando sinto que me comi o suficiente arrasto o carrinho até o elevador, levo-o para cozinha.


Geórgia me lança outro sermão sobre fazer esforço físico. Retruco com ela que não sou um  inválida e em seguida arrependo-me por ter sido grosseira. Nunca sou grossa ou ríspida com os


funcionários, mas hoje estou com o emocional em frangalhos. Peço desculpas a Geórgia que parece


não ter ficado ofendida. Vou para sala fazer companhia a Luma e Claire. Tento me concentrar no


filme e na conversa da menina, mas vez ou outra minha mente viaja a quilômetros dali. Assim que


Anne pega no sono, ajudo Claire a colocá-la na cama.


Volto para o quarto, tento me concentrar em um livro. Desisto meia hora depois cansada e


frustrada. O relógio no celular mostra-me que passa das nove horas. Sem pensar duas vezes, ligo


para Poncho com o coração pulando em meu peito. A ligação cai na caixa postal, meu temor aumenta.


Seleciono o número em minha agenda e aguardo ansiosamente.


— Any? — ouço uma voz abafada do outro lado.


— Peter? Poncho está com você?


— Não. Um momento — noto o som ficar distante enquanto ele fala com alguém. Um protesto de


voz feminina soa ao fundo — Não o vi hoje. Aconteceu alguma coisa?


— Nós... — como posso explicar isso a ele — Bem, nós discutimos, ele ainda não voltou para


casa.


— Quer que eu vá até ai?


— Quero — murmuro — Quer dizer não. Você poderia encontrá-lo?


— Claro que sim. Farei isso imediatamente, se não conseguir localizá-lo irei até ai tudo bem?


— Obrigada Peter.


Caminho até a janela, fico admirando à noite. Tenho medo de que algo tenha acontecido a ele.


Talvez eu tenha demorado tempo demais em pedir ajuda. Quinze minutos depois meu telefone toca e


praticamente voo até a cama.


— Você o encontrou?


— Sim.


Alívio e apreensão invade meu peito.


— Onde ele está?


— Rua Lincoln 207 — diz ele divertido.


Lincoln 207? Mas esse é o nosso endereço. Não acredito que Peter possa brincar com algo tão


sério.


— Você tem certeza?


— Absoluta — ele resmunga, ofendido — Está no escritório e chegou há exatamente vinte


minutos.


— Como você sabe?


Poncho havia saído sozinho, sem a presença dos seguranças, então é praticamente impossível eles


terem passado aquela informação.


— Tem um dispositivo de rastreamento no celular dele. Posso encontrá-lo a qualquer momento.


Essa informação me deixa abismada. Para um homem acostumado a manter o controle sobre sua


vida e das pessoas ao redor dele, essa é uma resposta inusitada.


— Poncho sabe sobre isso?


— O próprio desenvolveu o aplicativo — Peter informa — Ele é um homem importante Any, a


segurança vem antes de tudo.


Sempre que penso nisso meu sangue congela. Já não basta o maldito mascarado há sempre a


possibilidade de alguma tentativa de sequestro sobre ele.


— Há algo parecido em meu telefone?


O silêncio do outro lado me dá a resposta que preciso.


 


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Cristiane Rosa: são apenas 2 Continuando <3



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Autor(a): AliceCristina106

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— Pensei que ele havia falado sobre isso. — Não — murmuro, tranquila — Mas eu entendo. — Precisa de mim para algo mais? — Não. Obrigada Peter. Visto o roupão de Poncho novamente e desço até o escritório. O fato de saber que está em casa, em segurança, tranquiliza-me um pouco. Apr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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