Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Pensei que ele havia falado sobre isso.
— Não — murmuro, tranquila — Mas eu entendo.
— Precisa de mim para algo mais?
— Não. Obrigada Peter.
Visto o roupão de Poncho novamente e desço até o escritório. O fato de saber que está em casa, em
segurança, tranquiliza-me um pouco. Aproximo-me da porta entreaberta. Poncho está sentado em sua
cadeira no escritório, a cabeça apoiada sobre a mesa e há um copo inclinado em sua mão. A cena é
de cortar o coração, sinto-me dilacerada em pensar no que pode estar deixando meu menino tão
aflito.
Entro, coloco-me ao seu lado, aliso seu cabelo com ternura. Ele levanta a cabeça e olha dentro de
meus olhos. O desespero que vejo nele apunhala meu peito.
— Faça-me esquecer An... — sussurra ele para mim.
Eu sei o que ele precisa, tudo que quero é apagar a dor que vejo em seus olhos. Livro-me do
roupão ficando apenas de camisola preta de cetim. Sento-me em seu colo e beijo-o com fervor, seu
gosto está misturado ao de uísque.
Poncho geme e o beijo incendeia meu corpo. Envolvo seu pescoço com as mãos e puxo-o para uma
profunda exploração em seus lábios. Serpenteio em seu colo, solto um gemido de prazer ao sentir seu
membro duro contra mim, tocando-me e levando a loucura. Suas mãos pousam em minha cintura
puxando-me para mais perto dele, com a mesma fome e energia que ele sempre exigiu.
Desfaço o nó de sua gravata e jogo-a longe. Com os dedos trêmulos abro os botões de sua camisa,
deixo um rastro de beijos em seu peito. Ansiosamente desafivelo o cinto, jogo-o próximo à gravata
no chão.
Seus dedos gentis deslizam a fina alça de minha camisola e tocam meus seios, acariciando-os. Um
som enrouquecido escapa de meus lábios, enfrento seu olhar apaixonado com desejo. O brilho da
paixão substitui o de dor que eu havia visto antes.
Poncho inclina-se em minha direção, leva os lábios até meu seio, minhas mãos agarram seus cabelos,
arqueio as costas desfrutando do prazer que é sentir seus lábios acariciando-me. Escorrego as mãos
até as calças dele deixando seu membro saltar livre. Ele geme ao meu toque, mordisca meu mamilo
suavemente, enquanto sua mão trabalha no outro seio.
Instigada pelo desejo ardendo em meu corpo, ajoelho-me, toco seu pênis com a ponta da língua.
Umedeço os lábios, deslizo a língua pela glande densa. Ele dá um pequeno salto ao meu toque e
agarra meus cabelos. Eu amo dar prazer a ele, tanto quanto ele gosta de dar a mim.
Introduzo seu pênis lentamente dentro da minha boca. Inicialmente apenas degustando, adaptando-
o a mim. Agarro-me em suas pernas e começo acelerar os movimentos. Poncho afasta os cabelos que
caem livremente em meu rosto em prende-os em um rabo de cavalo com as mãos.
Ele conduz meus movimentos puxando ou pressionando minha cabeça contra seu membro, cada
vez que tomo-o mais profundo, ele contorce-se na cadeira e curva-se em direção a mim.
— Isso bebê! — ele grita, desnorteado — Porra Anahi, sua boca me deixa enlouquecido.
Desvariada por suas palavras eu acelero os movimentos, arrancando gemidos desesperados de
sua garganta.
— Eu adoro isso! — ele me puxa para seus braços — Mas eu quero você.
Vejo jogar tudo o que há pelo caminho no chão e me deita sobre a madeira fria. Suas mãos
passeiam pelo meu corpo sob a camisola, seu olhar me incendia ainda mais. Suas mãos agarram a
barra do tecido, até a altura de meu pescoço. Ele envolve a camisola em meu rosto e cai de boca em
meus seios.
Já fiz amor às cegas com ele antes, mas era diferente, eu realmente não via. Agora a cena é mais
intensa e erótica. Eu sei como seu rosto fica quando nos amamos e conheço o brilho de seus olhos
quando ele alcança o prazer. Imaginar tudo isso é angustiante e sexy ao mesmo tempo.
Seus lábios impiedosos desfrutam de meus seios, minha vagina implora por alivio. Ele me toca ali
e quando ele acaricia o centro do meu prazer eu grito. Meu clitóris está mais do que sensível, a cada
toque, sinto-me derreter de prazer.
— Poncho! — eu imploro sem nenhum tipo de pudor — Eu preciso...
A frase morre em minha garganta quando sinto seu membro tomando-me. Cruzo as penas ao redor
de sua cintura e puxo-o ainda mais para mim. Suas mãos prendem minha cintura e ele me toma com
avidez. Nunca o vi tão intenso e desesperado como hoje, como se quisesse absorver cada parte de
meu corpo. A posse é selvagem. Sinto-me preenchida, amada, completa. Seus movimentos dentro de
mim agora são mais lentos. O orgasmo vai construindo pelo meu corpo, ondas e ondas de prazer me
invadem. Deparo-me com seu rosto transfigurado de prazer e seu olhar ardente, fecho os olhos e me
entrego a tudo o que ele tem a oferecer.
Aos poucos e após um dos melhores orgasmos de minha vida, meu coração vai voltando aos
batimentos normais.
— Desculpe-me — ele encosta a testa na minha.
— Não diga nada — sussurro, abraçando-me a ele.
Sinto seu corpo ficar tenso, ao passo que algo umedece meus ombros.
≈≈≈
— Ei? — deslizo o dedo por suas lágrimas silenciosas — O que está acontecendo? Poncho afasta-se de mim e fica de costas. Ele não é do tipo que gosta de demonstrar fraqueza. Toco
suas costas largas e sinto-o tremer.
— Eu gostaria de poder lidar com isso, mas eu não posso.
A dor que sinto em suas palavras me incomoda.
— Ver o passado se repetir em volta dos meus filhos irá me destruir.
Aos poucos a compreensão cai sobre mim. Poncho teme que nossos bebês sejam como ele e Paul?
É a coisa mais absurda que já ouvi.
— Sabe que isso é um ridículo não é?
— Você não entende? — ele vira-se em minha direção — Está no sangue...
— Ah! — grito liberando toda frustração que guardei em meu peito durante o dia — Eu não
acredito que um homem tão inteligente pense um absurdo como esse!
— Não é um absurdo! — murmura irritado — Há uma enorme possibilidade de que isso aconteça,
ver meus filhos agindo como Paul e eu vai nos destruir.
Meu Deus,Poncho acredita fielmente no que está dizendo. Como posso colocar em sua cabeça que
tudo isso é bobagem.
— Paul foi responsável por suas escolhas. Você é responsável por suas escolhas. Não tem nada
a ver com genética.
— Como você sabe?
— Porque você é uma pessoa maravilhosa — respiro fundo para segurar as lágrimas — Porque
Luma é uma pessoa maravilhosa, porque eu vou garantir que nossos filhos sejam educados e amados
para serem pessoas de bem. Eles serão amados, tratados da mesma maneira. Simples assim.
— Você tem certeza? — a pergunta soa de forma vacilante.
Eu tenho gana de abrir a cabeça dele para colocar um pouco de juízo lá dentro.
— Sim! — levanto-me da mesa e me cubro com o roupão. Pela segunda vez naquele dia ele havia
estragado um momento perfeito e eu nem posso ficar brava com ele, está sofrendo tanto quanto eu.
— Tire Paul de nossas vidas definitivamente — murmuro para ele — Ou lide com isso. Caso
contrário nós iremos embora.
Vejo seu olhar de pânico, mas permaneço firme.
— Não vou deixar essas crianças sofrerem com suas neuroses, sinto muito.
Antes de ser sua mulher, por mais que o ame eu sou mãe, meus filhos sempre virão em primeiro
lugar, por mais que eu sofra com isso. Saio da sala e corro até o quarto. Não consigo acreditar que
ele havia feito do nosso dia um inferno por causa de alguém tão desprezível como Paul, o pior de
tudo, comparou meus filhos com ele. Isso é o que mais me fere. Deito na cama, pego livro que havia
tentado ler antes, apenas para ter algo em minhas mãos dormentes e avidas por esbofetear a cara
dele. Alguns minutos depois vestindo apenas a calça jeans desabotoada Poncho ajoelha-se na cama em
frente a mim.
— Não pode fazer isso! — diz ele.
— O que? — pergunto sem desviar os olhos do livro.
— Se vai fingir ler essa droga pelo menos faça da forma correta.
Ele toma o livro que estava de ponta cabeça e joga ao pé da cama. Sinto meu rosto arder de
vergonha, por ser pega em minha pequena mentira.
— Por quê? Por que acha que não irei embora?
— Se você for já sabe o que acontece.
Se ele vier com a conversa fiada de folhetim de, eu tomo meus filhos de você, bato com livro em
sua cabeça até que não reste uma página.
— E o que acontece? — pergunto, irritada.
— Eu não existo — Poncho murmura, emocionado — Eu não existo sem você comigo.
Merda de homem! Ele sabe dizer a coisa certa, no mento certo, para me desestabilizar. Eu não
tenho como argumentar contra isso e à reciproca é verdadeira. Na verdade, minha ameaça havia sido
um blefe desde o início, eu encontraria um jeito de resolvermos isso.
—Você é um idiota — resmungo.
—Um idiota que a ama muito — diz ele, submisso —Perdoe-me por estragar seu dia.
O que eu posso dizer. Já o havia perdoa muito antes disso. Jogo-me em seus braços e voltamos a
nos perder um nos braços do outro.
≈≈≈
Um mês depois corro de um lado a outro pelo jardim, atenta a todos os detalhes em volta da
festinha de aniversário de Luma. A festa está no auge com crianças correndo por todos os lados.
— Claire você ligou para o mágico como pedi? — pergunto assim que a encontro no jardim.
— Ele estará aqui em dez minutos Any.
— Ótimo.
Volto para dentro e inspeciono a cozinha novamente. Geórgia e mais duas ajudantes estão
eufóricas em torno das badejas e todas as comidas espalhadas pela mesa. Embora eu tenha
contratado um serviço de buffet o trabalho não havia diminuído.
— Tudo bem por aqui Geórgia? — faço questão de pegar um avental em uma cadeira para ajudá-
las de alguma forma.
— Deixe isso ai! — ela arranca o tecido de minhas mãos e me empurra para fora da cozinha —
Vá se divertir.
Saio da cozinha sorrindo. Poncho e Richard entram em casa no exato momento que dois garotinhos
com máscaras de super-heróis passam correndo por eles quase os derrubando.
— Será sempre assim? — Poncho me pergunta espantado.
Abraço-o e deposito um beijo em seu rosto.
— Duas vezes por ano ou mais — beijo o outro lado — Pelo menos pelos próximos dois anos.
Já estou no quarto mês de gravidez e a barriga já se faz visível.
— Eu acho que terei muitos compromissos de trabalho então.
— Não se atreva! —bato em seus ombros e encaro-o com olhar ameaçador.
— Jesus Cristo! — Peter entra na sala apoiando-se nas paredes — São pequenas terroristas.
Duas garotinhas com arquinhos de borboletas entram na sala correndo.
— Faz de novo tio Peter!
Elas gritam e pulam ao redor dele arrastando-o para fora. Fico impressionada como os homens
ficam perdidos quando lidam com as crianças, principalmente os que não são pais.
— Esse ficou traumatizado para o resto da vida — Richard ri descontroladamente.
— Espere até ter os seus — Poncho provoca-o.
Eu me sinto completa. Minha família é tudo para mim e estar com eles em momentos como hoje é
maravilhoso. Luma entra sorridente com uma flor na mão, abraça minha cintura e me olha com
rostinho feliz.
— Obrigada mamãe. Essa foi a primeira e melhor festa da minha vida.
— Primeira? — encaro Poncho com olhar acusador.
Como ele pode deixar uma data como essa em branco. Ainda mais para uma garota tão especial
como essa? As melhores lembranças que tenho da infância são as festas de aniversário, nenhuma se
compara a de Luma, mas foram momentos maravilhosos com amigos e minha família.
— Bem... — ela murmura, culpada — Na verdade houve outras, mas apenas com meu pai e meus
avós. Nunca teve crianças, palhaços e nem mágicos. Só um bolinho mixuruca.
— luma! — Poncho a repreende — Sua avó sempre fez tudo com muito carinho.
— Eu sei papai — ela se desculpa — Mas essa melhor de todas. Até o chato do Thomas veio e
ele me deu essa flor do jardim.
— Verdade? — pergunto, encantada.
— Tia Maite disse que quando um garoto dá rosas a uma garota ele está interessado nela e...
- Maite não sabe de nada! — Poncho a interrompe, zangado — Tire essas ideias da cabeça!
— Mas você deu rosas para mamãe e agora estão casados.
Luma o desafia em sua lógica infantil. Poncho afasta-se de mim e vai em direção ao jardim.
— Aonde você vai? — pergunto, alarmada.
— Ter uma conversinha com esse Thomas — diz ele antes de atravessar a porta.
— Eu sinto pena dele — digo, com um suspiro.
— Fique tranquila Any — Richard me conforta — Poncho nunca machucaria uma criança.
— Quem disse que estou preocupada com o Thomas — respondo, rindo.
≈≈≈
Duas semanas depois Maite e eu estamos no shopping, acabei de sair de uma loja de decoração de
bebês e escolhi o quarto mais lindo de toda loja. Preferi cores neutras por não saber ainda o sexo.
Daqui a duas semanas faremos o exame e essa ansiedade terá fim. Poncho prefere surpresa, mas estou
ansiosa demais para esperar os últimos cinco meses de gestação.
Ao passarmos em frente a uma loja de roupas infantis arrasto Maite para dentro. Já havia comprado e ganhado muitas roupinhas, mas quem resiste a uma loja como essa?
— Olha que lindo Maite?
Mostro um vestido rosa e branco com os dizeres: Demorei, mas nasci linda.
— Essa já vai ter a autoestima lá em cima — ela ri — Mas é muito fofo.
Meus braços já estão empilhados de roupinhas quando Maite se afasta para ir ao banheiro.
— Vejam só se não é ratinha? Gostou do presente que eu lhe dei querida?
Ódio não é um sentimento bom, mas nesse momento é a única coisa que eu sinto.
Autor(a): AliceCristina106
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Capítulo 22 — Fique longe de mim. Olho em torno da loja, não está muito cheia a essa hora da manhã, mas as poucas pessoas que estão ali, além das vendedoras, poderiam me ajudar caso essa maluca resolva me atacar. — Ainda não me disse se gostou do presente? Sabe nem um telefonema em agradecimento. Isso nã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3