Fanfics Brasil - Seduzida Por Ele-Capítulo 22 Parte 2 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Seduzida Por Ele-Capítulo 22 Parte 2

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— Farei isso com certeza — Maite responde sem notar o olhar apreciativo do médico.


Ainda bem que Richard não está aqui. Ter que lidar com um homem enlouquecido e outro


ciumento seria demais para mim.


— Vou avisar o Poncho — diz Maite ao vasculhar a bolsa em busca do celular.


— Está bem.


Eu não tenho alternativa a não ser esperar. Não tenho como esconder isso dele por oito horas


seguidas. Só peço a Deus que ele fique tranquilo.


Os remédios começam a fazer efeito e sinto meus olhos pesarem. Sinto minha consciência


começar a me abandonar enquanto uma estranha paz me conduz ao sono.


≈≈≈


Abro os olhos e me deparo com Poncho encostado a parede, olhando-me com expressão endurecida.


— Como se sente? — sua voz calma me assusta mais do que se estivesse gritando.


O Poncho controlado e frio é muito mais perigoso do que o passional que estou acostumado a lidar.


— Estou bem — murmuro, quando na verdade, a palavra mentirosa pisca em minha testa como um


outdoor em neon.


— Eu tenho suportado tudo, mas eu juro que vou acabar matando aquela mulher.


Há um momento na vida que a gente cansa e sei que ele já está além de seu limite.


— Não diga isso — estendo minhas mãos para ele — Pense em sua família.


— É em vocês que eu estou pensando.


— Vamos embora daqui! — digo, desesperada — Vamos para um lugar bem longe! Longe de tudo


isso.


— Acha que fugir é o melhor caminho? — diz Poncho afagando meu rosto com carinho.


Encaramo-nos por alguns minutos. Suas mãos ainda em meu rosto transmitindo todo calor e


segurança que preciso.


— Eu não sei — murmuro, insegura — Só não quero fica aqui. Vamos para Paris ou qualquer


outra cidade, bem longe. Qualquer lugar onde...


— Ei... — ele pressiona meus lábios com dedo me aquietando — Se é isso o quer é o que farei.


Não desejo pressioná-lo, mas talvez um tempo longe nos ajude a superar. Ou sinto que acabarei


enlouquecendo.


— Está bem. Se for isso o quer — ele sorri para mim — Dê-me um tempo para resolver algumas


coisas no trabalho, iremos para qualquer lugar que escolher.


Sacudo a cabeça em concordância, minha expressão de ansiedade é substituída pelo alívio que


suas palavras me trazem.


≈≈≈


Os dias seguintes foram maçantes, não me permitiram sair da cama, de casa então, nem pensar.


Curiosamente sempre havia alguém em casa todos os dias. Quando não era Maite era o Kevin, Liam,


Peter, até mesmo Adam havia passado em casa com a desculpa de precisar me mostrar alguns


apartamentos para comprar.


— Não há nada que possamos fazer contra ela? — pergunto quando ele se junta a mim no sofá.


Ele desvia os olhos da pasta com documentos e me encara introspectivo.


— Deveriam ter seguido com o pedido de restrição quando era tempo — ele me repreende —Talvez, tivessem evitado tudo isso.


— Eu tive receio por Luma — defendo-me — Sophia é a mãe dela.


— Sophia nunca foi uma mãe para ela Any — sua voz é fria — Você tem sido, acho que isso é o


que importa para ela. As crianças encaram as coisas bem diferentes dos adultos.


— Ainda há tempo para tomarmos essa medida — diz ele — O histórico de Sophia é longo o


suficiente.


— Só não quero que isso magoe Luma.


— Farei o possível para que isso não aconteça — murmura — Venha, tenho algumas fotos para


você avaliar.


Passamos o resto da tarde vendo casas e apartamentos que atendessem as necessidades da família.


Todos muito bonitos e em bairros tranquilos e seguros.


≈≈≈


— Tem certeza que você quer saber? — Poncho arqueia as sobrancelhas.


— Absoluta — murmuro — Eu preciso. Chega de surpresas para mim.


Estamos no consultório da Dra. Moore, para o exame de ultrassom. Já estou com quase seis meses


e não suporto mais a ansiedade para saber o sexo dos bebês. Eu juro que tentei esperar como ele


queria, mas é mais forte que eu.


— Sempre ansiosa não é?


— Eu sou mulher. O que você queria?


A porta é aberta e a médica entra na sala.


— Estão ansiosos?


— Sim.


— Não — Poncho responde ao mesmo tempo que eu.


Nós dois rimos divertidos da nossa sintonia em discordar do mesmo assunto. A médica encara-


nos intrigada e eu explico tudo a ela.


— Não tem ao menos um palpite Sr. Herrera?


— Acho que são meninas — murmura ele — Lindas como a mãe.


— Com todo respeito — a médica se inclina para mim cochichando — Tem como não se


apaixonar por esse homem?


Eu volto a rir, muito. A frase é mais para provocá-lo do que para me causar ciúmes.


— Eu sei... — arregalo os olhos de forma cômica — Ele é tão...


— Continuem a conversar como se eu não estivesse aqui — diz ele contrariado — Eu não me


importo.


— Sr. Herrera, falar sobre você seria meu passatempo preferido do dia — ela verifica o aparelho


para o exame — Mas, eu tenho muitas mamães para serem atendidas hoje.


Observo-o ficar vermelho como um pimentão e engulo outro sorriso. A médica confirma se está


tudo certo e inicia o exame. Poncho prende minha mão nas suas, enquanto olhamos para a tela em


expectativa.


— Vejam que lindos meninos nós temos aqui — ela informa, sorrindo.


— São meninos? — murmuro, emocionada — Tem certeza?


— Sim, olhe — ela contorna a tela — E são bem exibidos. Geralmente algum deles ficam de


pernas fechadas, mas esses querem agradar a mamãe.


— Eu sabia desde o início — digo, orgulhosa.


— Eu acredito — Dra. Moore imprime uma foto e entrega a mim — O sexto sentido materno é


impressionante.


Poncho está inclinado para frente os olhos fixos na tela, seu rosto perfeito a centímetros do meu.


— Está feliz? — pergunto, preocupada que sua reação seja parecida com a consulta anterior.


— Eu não poderia estar mais feliz — ele desvia os olhos da tela e encara os meus — Somos a


maioria agora.


Estou perdida! Em todos os sentidos.


≈≈≈


Dois meses após, todos os preparativos para mudança estão prontos. Poncho já havia providenciado


um confortável apartamento e até mesmo uma escola para Luma. Essa parte foi a mais difícil;


convencê-la a ficar longe de seus amiguinhos.


— Eu não acredito que vocês vão embora — diz Maite, chorosa.


Em uma semana estaremos começando uma vida nova, a única coisa a me magoar é a saudade que


terei de Maite.


— Poderá me visitar sempre que puder — digo, chorosa.


Estamos encaixotando as coisas mais importantes, o resto ficará por conta da equipe de mudança.


— Não é a mesma coisa Any — murmura — Paris é tão longe — Eu gostaria de ir junto. Por que


eu fui me casar?!


—Maite... — repreendo. É mais do que óbvio como ela é apaixonada por Richard — Não


dificulte as coisas. Sabe que preciso ir.


— Você tem razão — ela me abraça — Mas em breve a visitaremos, quero estar presente quando


meus afilhados nascerem.


— Ai de vocês se não estiverem lá — sorrio para ela.


— Já parou para pensar que eles serão franceses? — Maite leva à mão a testa de forma dramática


— Meu Deus, quem segurará esses meninos?


— Se forem como o pai, que Deus me ajude.


— E como Anne tem lidado com a mudança?


— Está um pouco chateada por ter que ir para uma escola nova. Eu já pensei em desistir por causa


disso. A adaptação para ela será mais difícil, mas Poncho permanece firme. Creio que quer me afastar


daqui tanto quanto eu quero ir embora.


— Ela pode ficar comigo se quiser, pelo menos até as férias escolares.


— Agradeço a oferta Maite, mas com seu curso na faculdade será muito corrido para você.


— Eu posso adiar...


— Nem pense nisso. Eu estou mudando minha vida. Já basta afetar toda minha família — murmuro


frustrada — Além disso, quero minha filha perto de mim.


— Quem diria... — ela sorri para mim —Any, a mamãe ganso.


— Idiota — mostro a língua para ela.


— Falando em Luma, já não deveria ter chegado?


Olho para relógio em meu pulso, me espanto com o adiantar das horas.


— Ela foi ao museu em um passeio da escola. Chegará um pouco mais tarde.


Continuamos a empacotar as coisas e conversar coisas mais amenas, qualquer coisa que no  ajudasse a esquecer sobre à mudança para a França. Não há porque nos torturarmos antes do tempo.


Meia hora depois, após insistir muito com Maite de que eu ficaria bem, ela volta para casa. Já


estou tão acostumada com a superproteção deles, que já nem me importo mais com tantos exageros


em volta de mim e dos bebês.


O telefone em cima da mesinha toca tirando-me de meus devaneios e me apresso para atendê-lo.


— Olá querida.


Sento-me na cama, minhas pernas bambas são incapazes de me sustentar.


— O que você quer? — pergunto com a voz trêmula — Como conseguiu esse número?


— Acha que Poncho é o único que consegue descobrir as coisas? Dinheiro... Poder, um bom


especialista são as chaves para tudo.


— Deixe-me em paz — digo, prestes a desligar.


— Não desligue! Há uma pessoa que gostaria de falar com você.


— Mamãe... — a voz da pequena soa chorosa — Por favor...


Lumq?


Não! Luma está na escola. Teriam ligado se algo tivesse acontecido à ela.


— Luma!


— Ela está um pouco agitada, sabe... Eu odeio crianças birrentas.


—Não a machuque! — murmuro, nervosa — O que você quer?


Faz-se um longo silêncio do outro lado da linha.


— Se a quer de volta venha buscá-la...


Eu já não raciocínio com clareza. O desespero me domina, a única coisa que consigo fazer, é


ouvir a voz apavorada de Luma ecoando em minha cabeça.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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