Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Farei isso com certeza — Maite responde sem notar o olhar apreciativo do médico.
Ainda bem que Richard não está aqui. Ter que lidar com um homem enlouquecido e outro
ciumento seria demais para mim.
— Vou avisar o Poncho — diz Maite ao vasculhar a bolsa em busca do celular.
— Está bem.
Eu não tenho alternativa a não ser esperar. Não tenho como esconder isso dele por oito horas
seguidas. Só peço a Deus que ele fique tranquilo.
Os remédios começam a fazer efeito e sinto meus olhos pesarem. Sinto minha consciência
começar a me abandonar enquanto uma estranha paz me conduz ao sono.
≈≈≈
Abro os olhos e me deparo com Poncho encostado a parede, olhando-me com expressão endurecida.
— Como se sente? — sua voz calma me assusta mais do que se estivesse gritando.
O Poncho controlado e frio é muito mais perigoso do que o passional que estou acostumado a lidar.
— Estou bem — murmuro, quando na verdade, a palavra mentirosa pisca em minha testa como um
outdoor em neon.
— Eu tenho suportado tudo, mas eu juro que vou acabar matando aquela mulher.
Há um momento na vida que a gente cansa e sei que ele já está além de seu limite.
— Não diga isso — estendo minhas mãos para ele — Pense em sua família.
— É em vocês que eu estou pensando.
— Vamos embora daqui! — digo, desesperada — Vamos para um lugar bem longe! Longe de tudo
isso.
— Acha que fugir é o melhor caminho? — diz Poncho afagando meu rosto com carinho.
Encaramo-nos por alguns minutos. Suas mãos ainda em meu rosto transmitindo todo calor e
segurança que preciso.
— Eu não sei — murmuro, insegura — Só não quero fica aqui. Vamos para Paris ou qualquer
outra cidade, bem longe. Qualquer lugar onde...
— Ei... — ele pressiona meus lábios com dedo me aquietando — Se é isso o quer é o que farei.
Não desejo pressioná-lo, mas talvez um tempo longe nos ajude a superar. Ou sinto que acabarei
enlouquecendo.
— Está bem. Se for isso o quer — ele sorri para mim — Dê-me um tempo para resolver algumas
coisas no trabalho, iremos para qualquer lugar que escolher.
Sacudo a cabeça em concordância, minha expressão de ansiedade é substituída pelo alívio que
suas palavras me trazem.
≈≈≈
Os dias seguintes foram maçantes, não me permitiram sair da cama, de casa então, nem pensar.
Curiosamente sempre havia alguém em casa todos os dias. Quando não era Maite era o Kevin, Liam,
Peter, até mesmo Adam havia passado em casa com a desculpa de precisar me mostrar alguns
apartamentos para comprar.
— Não há nada que possamos fazer contra ela? — pergunto quando ele se junta a mim no sofá.
Ele desvia os olhos da pasta com documentos e me encara introspectivo.
— Deveriam ter seguido com o pedido de restrição quando era tempo — ele me repreende —Talvez, tivessem evitado tudo isso.
— Eu tive receio por Luma — defendo-me — Sophia é a mãe dela.
— Sophia nunca foi uma mãe para ela Any — sua voz é fria — Você tem sido, acho que isso é o
que importa para ela. As crianças encaram as coisas bem diferentes dos adultos.
— Ainda há tempo para tomarmos essa medida — diz ele — O histórico de Sophia é longo o
suficiente.
— Só não quero que isso magoe Luma.
— Farei o possível para que isso não aconteça — murmura — Venha, tenho algumas fotos para
você avaliar.
Passamos o resto da tarde vendo casas e apartamentos que atendessem as necessidades da família.
Todos muito bonitos e em bairros tranquilos e seguros.
≈≈≈
— Tem certeza que você quer saber? — Poncho arqueia as sobrancelhas.
— Absoluta — murmuro — Eu preciso. Chega de surpresas para mim.
Estamos no consultório da Dra. Moore, para o exame de ultrassom. Já estou com quase seis meses
e não suporto mais a ansiedade para saber o sexo dos bebês. Eu juro que tentei esperar como ele
queria, mas é mais forte que eu.
— Sempre ansiosa não é?
— Eu sou mulher. O que você queria?
A porta é aberta e a médica entra na sala.
— Estão ansiosos?
— Sim.
— Não — Poncho responde ao mesmo tempo que eu.
Nós dois rimos divertidos da nossa sintonia em discordar do mesmo assunto. A médica encara-
nos intrigada e eu explico tudo a ela.
— Não tem ao menos um palpite Sr. Herrera?
— Acho que são meninas — murmura ele — Lindas como a mãe.
— Com todo respeito — a médica se inclina para mim cochichando — Tem como não se
apaixonar por esse homem?
Eu volto a rir, muito. A frase é mais para provocá-lo do que para me causar ciúmes.
— Eu sei... — arregalo os olhos de forma cômica — Ele é tão...
— Continuem a conversar como se eu não estivesse aqui — diz ele contrariado — Eu não me
importo.
— Sr. Herrera, falar sobre você seria meu passatempo preferido do dia — ela verifica o aparelho
para o exame — Mas, eu tenho muitas mamães para serem atendidas hoje.
Observo-o ficar vermelho como um pimentão e engulo outro sorriso. A médica confirma se está
tudo certo e inicia o exame. Poncho prende minha mão nas suas, enquanto olhamos para a tela em
expectativa.
— Vejam que lindos meninos nós temos aqui — ela informa, sorrindo.
— São meninos? — murmuro, emocionada — Tem certeza?
— Sim, olhe — ela contorna a tela — E são bem exibidos. Geralmente algum deles ficam de
pernas fechadas, mas esses querem agradar a mamãe.
— Eu sabia desde o início — digo, orgulhosa.
— Eu acredito — Dra. Moore imprime uma foto e entrega a mim — O sexto sentido materno é
impressionante.
Poncho está inclinado para frente os olhos fixos na tela, seu rosto perfeito a centímetros do meu.
— Está feliz? — pergunto, preocupada que sua reação seja parecida com a consulta anterior.
— Eu não poderia estar mais feliz — ele desvia os olhos da tela e encara os meus — Somos a
maioria agora.
Estou perdida! Em todos os sentidos.
≈≈≈
Dois meses após, todos os preparativos para mudança estão prontos. Poncho já havia providenciado
um confortável apartamento e até mesmo uma escola para Luma. Essa parte foi a mais difícil;
convencê-la a ficar longe de seus amiguinhos.
— Eu não acredito que vocês vão embora — diz Maite, chorosa.
Em uma semana estaremos começando uma vida nova, a única coisa a me magoar é a saudade que
terei de Maite.
— Poderá me visitar sempre que puder — digo, chorosa.
Estamos encaixotando as coisas mais importantes, o resto ficará por conta da equipe de mudança.
— Não é a mesma coisa Any — murmura — Paris é tão longe — Eu gostaria de ir junto. Por que
eu fui me casar?!
—Maite... — repreendo. É mais do que óbvio como ela é apaixonada por Richard — Não
dificulte as coisas. Sabe que preciso ir.
— Você tem razão — ela me abraça — Mas em breve a visitaremos, quero estar presente quando
meus afilhados nascerem.
— Ai de vocês se não estiverem lá — sorrio para ela.
— Já parou para pensar que eles serão franceses? — Maite leva à mão a testa de forma dramática
— Meu Deus, quem segurará esses meninos?
— Se forem como o pai, que Deus me ajude.
— E como Anne tem lidado com a mudança?
— Está um pouco chateada por ter que ir para uma escola nova. Eu já pensei em desistir por causa
disso. A adaptação para ela será mais difícil, mas Poncho permanece firme. Creio que quer me afastar
daqui tanto quanto eu quero ir embora.
— Ela pode ficar comigo se quiser, pelo menos até as férias escolares.
— Agradeço a oferta Maite, mas com seu curso na faculdade será muito corrido para você.
— Eu posso adiar...
— Nem pense nisso. Eu estou mudando minha vida. Já basta afetar toda minha família — murmuro
frustrada — Além disso, quero minha filha perto de mim.
— Quem diria... — ela sorri para mim —Any, a mamãe ganso.
— Idiota — mostro a língua para ela.
— Falando em Luma, já não deveria ter chegado?
Olho para relógio em meu pulso, me espanto com o adiantar das horas.
— Ela foi ao museu em um passeio da escola. Chegará um pouco mais tarde.
Continuamos a empacotar as coisas e conversar coisas mais amenas, qualquer coisa que no ajudasse a esquecer sobre à mudança para a França. Não há porque nos torturarmos antes do tempo.
Meia hora depois, após insistir muito com Maite de que eu ficaria bem, ela volta para casa. Já
estou tão acostumada com a superproteção deles, que já nem me importo mais com tantos exageros
em volta de mim e dos bebês.
O telefone em cima da mesinha toca tirando-me de meus devaneios e me apresso para atendê-lo.
— Olá querida.
Sento-me na cama, minhas pernas bambas são incapazes de me sustentar.
— O que você quer? — pergunto com a voz trêmula — Como conseguiu esse número?
— Acha que Poncho é o único que consegue descobrir as coisas? Dinheiro... Poder, um bom
especialista são as chaves para tudo.
— Deixe-me em paz — digo, prestes a desligar.
— Não desligue! Há uma pessoa que gostaria de falar com você.
— Mamãe... — a voz da pequena soa chorosa — Por favor...
Lumq?
Não! Luma está na escola. Teriam ligado se algo tivesse acontecido à ela.
— Luma!
— Ela está um pouco agitada, sabe... Eu odeio crianças birrentas.
—Não a machuque! — murmuro, nervosa — O que você quer?
Faz-se um longo silêncio do outro lado da linha.
— Se a quer de volta venha buscá-la...
Eu já não raciocínio com clareza. O desespero me domina, a única coisa que consigo fazer, é
ouvir a voz apavorada de Luma ecoando em minha cabeça.
Autor(a): AliceCristina106
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Capítulo 23 Pense com clareza Anahi, minha mente orienta. Avisariam da escola se tivesse acontecido alguma coisa, não é? E não há dúvida de que isso seja apenas mais uma das armadilhas de Perla. — Eu sei que está mentindo — digo a ela, tenho a impressão que irei sufocar a qualquer momento — Luma es ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3