Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Capítulo 23
Pense com clareza Anahi, minha mente orienta. Avisariam da escola se tivesse acontecido
alguma coisa, não é? E não há dúvida de que isso seja apenas mais uma das armadilhas de Perla.
— Eu sei que está mentindo — digo a ela, tenho a impressão que irei sufocar a qualquer momento
— Luma está...
— Em uma excursão na escola, estava exatamente no Museu de História Natural, com seus
amiguinhos e um garoto muito chato chamado Thomas.
— Está mentindo Perla! — grito desesperada — Teriam me avisado da escola.
Um sorriso diabólico ecoa do outro lado da linha. O som é capaz de fazer meus ossos congelarem.
— Eu sou a mãe dela, embora você insista em esquecer isso — diz ela irritada — Eu apenas
avisei que a madrasta estava no hospital novamente. Luma ficou tão nervosa, que quis vir comigo
imediatamente.
Eu não tenho como argumentar contra isso. Perla nunca se interessou pela menina, portanto, nós
nunca deixamos um aviso contra ela na escola. E devido aos últimos acontecimentos, tanto Maite
como Kevin, já haviam buscado Luma na escola nos dias de folga da babá. Não seria estranho verem-
na por ali. Se Luma confirmou que ela era sua mãe, não haveria motivo para não entregá-la, ainda
mais se Perla tiver inventado alguma mentira sobre a minha gravidez.
— O que você quer? — pergunto, vencida.
A possibilidade de que ela tenha machucado Luma de alguma forma enlouquece-me.
— Eu quero que venha até meu apartamento — diz ela calmamente — Temos muitas coisas a
serem resolvidas. E venha sozinha.
— Como acha que vou fazer isso? — murmuro angustiada — Graças a você, há seguranças por
todos os lados.
— Você não é idiota! — ela berra e o telefone fica mudo novamente.
— Não, por favor... — ouço novamente a voz apavorada de Luma.
— Pare com isso! — as lágrimas estão surgindo em meio ao meu desespero crescente, tento
reprimi-las e ficar calma de algum jeito — Por favor, pare!
— Essa garota é muito chata, eu não a aguento mais— sua voz demonstra diversão — Haverá um
carro esperando você do lado de fora. Venha sozinha.
— Está bem, mas não a machuque — murmuro — Eu preciso de tempo.
Rapidamente tento calcular quanto tempo Poncho levará para chegar aqui. Ele saberia o que fazer
melhor do que eu.
— Não banque a espertinha comigo — diz ela, como se lesse minha mente — Quero que venha
sozinha ou sabe o que vai acontecer à garota. Eu nunca gostei dela mesmo.
— Não faça nada a ela, Perla!
— Então não tente me enganar. Há câmeras de vigilância em meu prédio, saberei se vier com
alguém. Você tem quinze minutos, ou entra naquele carro ou irá ver o que acontece, não estou
brincando.
— Eu vou...
A ligação é encerrada, tenho uma bomba relógio em minhas mãos e não sei o que fazer com ela. É claro, que se eu for ao encontro dela às chances que saia de lá em segurança são mínimas. Por outro
lado, Perla é louca o suficiente para machucar Luma, talvez de uma forma irreversível. Mas, eu
também preciso pensar nos bebês em meu ventre.
O que eu faço, meu Deus?
A pergunta martela em minha mente. O tempo corre e as possibilidades não aparecem. Olho para
tela do celular em minha mão e observo a foto de fundo.
Poncho e Luma beijando minha barriga enquanto sustento um sorriso radiante. Nesse momento, eu sei
o que fazer.
≈≈≈
Coloco um casaco por cima do meu vestido de gestante, desço as escadas com a maior
naturalidade possível. Encontro Geórgia na cozinha olhando um livro de receitas.
— Eu vou até o jardim Geórgia — coloco um sorriso fingido no rosto — Se alguém me procurar,
estarei lá.
— Sim querida, mas não fique muito tempo lá fora — ela sorri sem me encarar, para o meu alívio.
Seria difícil esconder a angústia em meu peito — Está um pouco frio lá fora, até pensei em fazer uma
sopa para o jantar.
— Seria maravilhoso.
Há dois seguranças parados lá fora, os mesmos que sempre me acompanham quando saio de casa.
— Olá Teddy — cumprimento-os — Nicholas.
— Boa tarde senhora — Nicholas, o mais sério dos dois vem em minha direção — Pretende sair?
— Não eu, eu... — vacilo — Tem umas caixas pesadas demais lá em cima, Maite não conseguiu
trazer aqui para baixo. E vocês sabem que se eu fizer isso o Poncho ficaria maluco.
— Deseja nossa ajuda? — Teddy me pergunta solícito.
— Eu agradeceria muito.
— Certo — Nicholas vira-se para Teddy — Você carrega as caixas e eu continuo em guarda.
Droga isso não estava nos planos, tenho que dar um jeito nisso, já que eu não tenho tempo para um
plano B.
— Você não pode ajudá-lo? — pergunto, ansiosa — São apenas duas caixas e quanto mais rápido
forem, mais rápido voltam para seus postos.
Eles encaram um ao outro, parecem ponderar.
— Estarei no jardim — lanço um dos melhores sorrisos — A não ser que as rosas me ataquem,
nada poderá acontecer.
— Está certo — Nicholas responde, rapidamente — Não saia de vista e não hesite em nos
chamar.
Assim que eles atravessam a porta, corro até a saída o mais rápido que posso. Os quinze minutos
haviam passado, temo que o carro não esteja mais me aguardando.
Para meu alívio, há um carro preto parado perto da casa, os vidros escuros me impedem de ver
seu interior. Entro rapidamente, não consigo identificar quem está no volante, o painel está erguido.
Assim que entro, as portas são travadas imediatamente, anulando qualquer possibilidade de minha de
fuga. O que me faz acreditar que a pessoa no volante sabe exatamente o que está fazendo, no mínimo
é cumplice de Perla. Seria Konrad lá dentro?
O caminho até o apartamento é como um borrão. Eu tenho aquela estranha sensação de que estou
em uma dimensão diferente. O carro parece dar voltas e voltas antes de chegar ao seu destino.
Acredito que queira despistar caso alguém esteja nos seguindo. Se ao menos o idiota soubesse que isso não seria necessário, o dispositivo em meu celular avisará para aonde estou indo. Assim que
Poncho fosse comunicado sobre minha ausência, não hesitará em me rastrear pelo telefone. Essa é a
única certeza que me impede a sucumbir ao desespero. Eu preciso apenas ter a cabeça fria, garantir
que Luma e eu fiquemos em segurança o maior tempo possível e, rezar para que a ajuda apareça o
mais rápido possível.
Após o que me pareceu uma eternidade, eu me vejo parada em frente ao prédio elegante, a decisão
de ter ido até ali já não me parece sensata como antes. Eu não tenho condições alguma de lidar com
uma mulher como Perla.
O celular volta a tocar e eu pulo sobressaltada. Dou alguns passos para trás, minha vontade de
sair correndo dali é imensa. A emoção e razão brigam dentro de mim o tempo todo.
— Tarde demais para fugir — ela diz — Agora suba.
— Eu sei não o número do apartamento.
— Apartamento 76 — Perla fala com impaciência — O porteiro a deixará entrar e Any...
— Sim.
— Não faça nenhuma idiotice. Luma que pagará por isso!
O telefone silencia outra vez.
Nunca senti tanto medo como agora, minha pele nunca esteve tão fria e meu coração nunca bateu
tão acelerado em meu peito.
Eu fiz a pior idiotice da minha vida, talvez não haja retorno. Devagar e muito lentamente eu me
arrasto até a entrada. O senhor na portaria me cumprimenta com a cabeça, abre a porta para que eu
passe, olho para trás pela última vez. O carro está parado no mesmo lugar, como se me
impulsionasse para dentro do prédio. Eu sigo em frente.
Passo pelo hall e vou direto para o elevador. Antes que eu entre, um jovem casal passa por mim e
o homem segura o elevador. Agradeço com um sorriso longe de ser verdadeiro e espero que as
portas fechem. Seleciono o andar do apartamento, inclino a cabeça para trás apoiando-a contra
parede fria do elevador. A cada novo andar, minha angústia e desespero aumentam.
O elevador faz sua viagem rapidamente e às portas se abrem, sigo por um caminho desconhecido,
paro diante do número 76.
A soma dos dois números me vem à mente.
Treze! Como um agouro. Antes que eu bata, a porta é aberta. Sophia encara-me com um sorriso
cínico no rosto.
— Entre ratinha — murmura puxando-me para dentro. Sua mão em meu braço é fria, pegajosa,
como uma serpente, causando-me asco e estremecimento. Olho ao redor em busca de Luma, não a
vejo em parte alguma da sala elegante.
— Onde está Luma?
— Você quer um café ou uma água? — ela caminha até o bar e serve-se do que imagino ser uísque
— Ofereceria a você, mas acho que não seria certo, não é? Essa é uma das coisas insuportáveis da
gravidez, não podemos fazer nada de divertido... Hum — ela dá um longo gole na bebida — Na
verdade, isso nunca me importou.
— Onde está a Luma? — pergunto novamente.
— Por que não olha dentro da banheira? — ela indica um corredor e senta-se no sofá calmamente.
— Não!
Meu grito estridente ecoa por toda sala, se não por todo o apartamento. Corro pelo corredor, vou
abrindo todas as portas à minha frente. A cena é horripilante demais, sequer para eu conseguir
imaginar. Se Sophia tiver causado algum mal a Luam, uma de nós duas não sairá viva desse apartamento.
Verifico todos os cômodos e cada canto. Para meu alívio, Luma não está em parte alguma.
— Ela não está aqui — acuso-a assim que volto à sala.
Perla está sentada regiamente em uma poltrona, de pernas cruzadas enquanto traga um cigarro.
— Ela não está — murmura — Na verdade nunca esteve.
Observo-a apagar o cigarro em um cinzeiro e se levantar com olhos fixos em mim. Inspiro fundo,
tento não perder a capacidade de respirar.
— Onde ela está?
Perla caminha novamente até o bar e se serve de outra dose. A capacidade que ela tem em me
deixar irritada e com desejos assassinos é impressionante. Nenhuma outra pessoa consegue arrancar
o que há de pior em mim como ela.
— Se fosse uma boa mãe, saberia que está em casa e feliz — ela levanta o copo como se fizesse
um brinde — Mas, você não é uma boa mãe ou não arriscaria a vida de seus preciosos filhos vindo
até aqui.
— Você não me deu escolha Perla — sussurro, com a voz trêmula — Eu ouvi a voz
dela.
— Sempre temos escolhas — ela pega o celular em cima do balcão e o som da voz de Luma ecoa
na sala — Adoro as coisas que esses aparelhos conseguem fazer. Eu só precisei do momento certo.
Uma distração da professora, só em me ver a garota ficou em pânico. Deveria ter visto a cena, digna
de Oscar.
Ao passo que suas palavras vão penetrando em minha mente, tudo vai fazendo sentido. Luma nunca
esteve aqui, por isso, não houve contato da escola. Tudo não havia passado de um plano
ridiculamente óbvio de me atrair até aqui. E eu caí, como uma imbecil.
— Eu vou embora — olho em direção à saída, o caminho até a porta nunca me pareceu tão longo.
— Sente-se!
— Não!
Ela dá as costas para mim e caminha até o sofá, afasta uma almofada e vislumbro um brilho
metálico em suas mãos.
— Sente-se — Perla gesticula com a ponta da faca apontada para mim — Vamos conversar um
pouco.
Caminho com as pernas bambas até o sofá de couro próximo à, ela, a bolsa presa firmemente
contra meu peito. A essa altura, tanto Poncho como Peter devem estar cientes de meu desaparecimento,
seria questão de minutos para aparecerem aqui. A única coisa que preciso fazer e me manter calma,
em segurança, digo a mim mesma. Se Anahi quer conversar faríamos exatamente isso.
— Como posso ter certeza que Luma está bem?
Tento ganhar tempo.
— Por que se estivesse comigo, já a teria afogado na banheira, como quis fazer quando era um
bebê — diz ela, como se isso não fosse algo completamente macabro — Ponchp contou sobre isso?
Ao observar meu rosto pálido, ela solta um sorriso de deboche.
— Ele não disse — ela senta ao meu lado alisando a ponta da faca — Claro que na época eu
aleguei depressão, mas na verdade se ele tivesse chegado cinco minutos atrasado, apenas cinco
minutos depois...
Afasto-me dela alguns centímetros, encaro-a com olhar horrorizado.
— As pessoas acham que é louca, mas eu vejo que vai muito além — murmuro, consternada —
Você é uma psicopata fria e cruel.
Autor(a): AliceCristina106
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Com a ponta da faca desenha uma linha em meu rosto. Um sorriso distorcido se forma em seus lábios, em seus olhos há um brilho alienado. — Vou aceitar isso como um elogio — a faca desliza pelo meu queixo e para em meu pescoço — Sabe, você é bem mais resistente do que ela, e um tanto mais irritante também. Eu n&atil ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3