Fanfics Brasil - Protegida Por Mim- Prólogo-Parte 1 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim- Prólogo-Parte 1

380 visualizações Denunciar


Prólogo


 


 


 


 


 


 


 


"O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade."


 


 


 


(Coríntios 13:6)


 


 


 


No dia anterior


 


 


 


Olho com irritação para fileira de carros a minha frente. Deve ter acontecido algum acidente, concluo. Procuro uma vaga para o carro, assim que a encontro eu estaciono decidido a terminar o caminho andando. O apartamento de Perla não fica muito longe de onde estou.


 


 


 


E eu só tenho uma coisa em mente. Confrontá-la!


 


Dizer que estou cansado de suas loucuras e crueldades seria um eufemismo, estou fodido com isso. Minhas emoções vão além de qualquer sentimento racional. Todavia, eu me proponho a manter o controle. Perla já provou ser mais do que louca, ela possui características de uma psicopata. Tudo que fez é o suficiente para trancafiá-la em um sanatório pelo resto de sua vida ou enviá-la direto para a prisão. Por Luma eu darei a ela e pela última vez, a oportunidade de que escolha a primeira opção, pode até ser uma clínica de luxo desde que seja longe de minha família e que acima de tudo ela não cause mais nenhum risco. E só porque minha mulher e meus filhos estão em casa e em segurança, serei misericordioso. É mais do que qualquer outra pessoa faria, mais do que eu faria se não houvesse em casa pessoas inocentes que ainda precisam de mim e que eu amo.


Ameaçar uma mulher grávida e usar a própria filha


 


como chantagem é intolerável e não vou titubear em ser implacável com ela. De uma vez por todas Perla entenderá o quão cruel eu posso me tornar quando ameaçam aqueles que eu amo, nem que para isso tenha que ir até as últimas consequências. O celular em meu bolso vibra, tirando-me dos pensamentos conflitantes.


 


 


 


— Adam! — apresso-me a atendê-lo — Onde você está?


 


 


 


Havia pedido a Adam que me acompanhasse nessa difícil conversa com Perla. Tenho certeza que ela fará um escândalo e preciso que ele me dê embalsamento legal e moral acima de tudo.


 


 


 


— Estou próximo ao apartamento de Anahi — responde ele. — Não consegui entrar em contato com os pais dela, minha secretária está tentando. Tem certeza que quer fazer isso? O que ela fez dessa vez.


 


 


 


De acordo com Adam como não sou mais o marido dela precisamos do apoio de seus pais para enviá-la a uma clínica. Não a menor dúvida que eles me apoiem nisso, pois não vão querer ver a filha sendo algemada e presa.


 


 


 


— Anahi foi longe demais hoje — murmuro — Prefiro falar pessoalmente. Está acontecendo alguma coisa em seu prédio eu tive que estacionar um pouco longe.


 


 


 


— Eu percebi — diz ele — Vou descer do taxi e encontro-o em seguida.


 


 


 


Há uma grande aglomeração em frente ao edifício onde Perla mora. Um cordão de isolamento impede que as pessoas avancem. Além da polícia, dos curiosos há a presença de alguns fotógrafos. Encosto-me ao muro de um prédio do outro lado da rua enquanto analiso a situação. Penso em uma forma de entrar no prédio sem que possa chamar muita atenção.


 


 


 


— Uma coisa terrível não é? — diz um homem uniformizado que saiu do prédio onde estou — Uma morte terrível.


 


 


 


— Morte?


 


 


 


— Sim — diz ele, com pesar — A empregada encontrou a mulher morta dentro do apartamento. Parece que foi a facadas.


Agora entendo tanto alvoroço, embora Nova York seja uma cidade gigante e de tudo aconteça, crimes como esse em um bairro privilegiado é algo muito raro. Com certeza a vítima deve ser uma pessoa conhecida. Algo nessa história me incomoda. A velha intuição de que algo importante está para acontecer.


 


 


 


— Oi Poncho — Adam me cumprimenta. Estava tão concentrado na cena a minha frente que não o percebi se aproximar — O que há ali?


 


 


 


O homem ao meu lado também havia saído, acho que voltou para seu posto no prédio.


 


 


 


— Um caso de assassinato — murmuro evasivo — Acho que teremos que esperar esse tumulto passar para entrarmos.


 


 


 


— Pelo que eu vejo vai demorar muito eu vou até lá para saber o que acontece, tenho alguns amigos na polícia quero ver se tenho sorte.


 


 


 


Não respondo apenas observo-o se dirigir ao prédio. O tempo passa e com ele minha paciência. Eu não sou do tipo que fica parado esperando as coisas acontecerem. Ficar aqui aguardando notícias está deixando-me puto da vida. Preciso enfrentar Perla ainda hoje. Eu conheço-a, sempre que apronta uma das suas ela foge. Não vou permitir que faça isso e escape ilesa. Eu a caçarei até o inferno se for preciso.


 


 


 


Vinte minutos depois, Adam retorna, não gosto da


 


 


 


expressão em seu rosto. Algo me diz que as coisas estão piores do que previ.


 


 


 


— Se houvesse um banco aqui diria para se sentar — diz ele, eufórico —Tenho uma notícia bombástica.


 


 


 


— Anahi fugiu de novo? — pergunto, com inconformismo — Filha da puta! Pedirei a Peter que a encontre e logo!


 


 


 


— Na verdade é um pouco pior que isso.


 


 


 


— Fale de uma vez Adam! — murmuro, irritado e já sem paciência. — Não vai me dizer que ela é responsável pela mulher encontrada morta. Se for o caso eu vou deixar que apodreça, nem mesmo o fato de ser a mãe de Luma vai mexer comigo dessa vez. Se esse for o caso, não moverei uma palha para que ela se livre disso.


 


 


 


Para mim não seria uma surpresa se isso for verdade. Sophia é bem capaz de um ato como esse,


 


 


 


aquela maluca é capaz de qualquer coisa. Minha única frustração é não ter me dado conta que os problemas de Perla vão além das drogas e bebidas, ela tem problemas gravíssimos de desvio de personalidade, para não dizer psicóticos.


— Na verdade — Ele faz uma pausa — Ela é a vítima


 


 


— Sim — ele me encara insistentemente, enquanto leva a mão aos bolsos da calça, analisa-me friamente — Onde esteve o dia todo?


 


 


 


Dou risada, não sei se ainda estou chocado com a informação ou com a pergunta dele.


 


 


 


— Sério isso? — Aceno com a mão.


 


 


 


— É mais sério do que imagina, Poncho— diz ele, encolhendo os ombros. — Onde esteve o dia inteiro?


 


 


 


— Trabalhando porra! — digo exaltado — Onde você acha? Esteve comigo no escritório, lembra?


 


 


 


— Isso foi de manhã — murmura. — O que fez a tarde?


 


 


 


— Está me acusando de tê-la matado? — murmuro seco — Seja direto, Adam!


 


 


 


— Eu não disse isso — ele relaxa os ombros — Mas são perguntas que você terá que enfrentar em algum momento.


 


 


 


— Por que? — pergunto incrédulo. — O que eu tenho a ver com isso. Há dias eu não vejo aquela filha da puta!


 


 


 


— Seu relacionamento com Perla foi tenso do começo ao fim — diz ele. — Tem milhares de motivos para desejar vê-la morta. Temos que estar preparados para qualquer acusação.


 


 


 


Pensando pelo lado prático, Adam tem razão.


 


 


 


O marido ou ex-marido não são sempre os principais suspeito? Não é o que dizem? Eu poderia matá-la agora, se já não estivesse morta. Que porra de sina é esse que eu tenho que carregar. Paul morreu e seu fantasma perseguiu-me por anos, quase perdi a única mulher que amei na vida e com Perla, algo me diz que as coisas seguem para o mesmo caminho. Que merda que eu fiz nessa vida para carregar essa cruz indefinitivamente?


 


 


 


— Vamos para casa, no caminho eu respondo tudo o que você precisa saber — murmuro seco — Anahi deve estar preocupada, a essa altura a notícia deve estar em todos os jornais.


 


 


 


Uma coisa atormenta minha cabeça. Perla morreu depois que Jennifer saiu do apartamento dela. Isso torna-a uma suspeita em potencial. Eu não posso dizer nada a Adam até que eu converse com ela e tenha algumas perguntas respondidas. Perla


 


 


 


é uma verdadeira filha da puta, mesmo morta encontrou uma forma de arruinar minha vida. Na pior das hipóteses, arruinar a vida de Anahi. Isso eu não vou permitir!  No caminho relatei a Adam tudo que fiz depois que ele saiu do meu escritório essa manhã. Almocei por lá mesmo, fiz tive uma reunião com alguns funcionários que ficariam responsáveis pelo andamento da empresa enquanto eu estivesse em Paris, durante a tarde participei de uma sessão de vídeo conferência. Então, se a morte dela for confirmada como sendo de hoje à tarde como eu suspeito, não haverá nada que me ligue a Perla e ao crime. As câmeras de segurança na sede da empresa podem confirmar a hora que entrei e sai, além de todas as testemunhas que estiveram comigo durante o dia. No caso de Anahi as coisas se complicam drasticamente. Ele sumiu por quase três horas durante a tarde.


 


 


Assim que me aproximo de casa sou imediatamente cercado pela imprensa. Estão atrás dessa história como abelha no mel. Esse é um dos casos que passarão anos e as pessoas continuarão comentando. Entro com certa dificuldade e irritação. Esses abutres sempre me deram nos nervos. Nunca tive muita paciência em lidar com eles, hoje não é diferente.


 


Mal desliguei o motor do carro, deslizei para fora e praticamente corri para dentro da casa. Tenho uma necessidade inexplicável de vê-la. Ter a certeza de que ela e meus filhos estão bem e seguros.


 


 


Atravesso a porta da sala em disparada. Meu sangue gela ao vê-la nos braços de Geórgia.


 


 


 


— O que está acontecendo aqui?


 


 


 


Ao ouvir minha voz Anahi corre para os meus braços, chorando, tateia meu corpo inteiro, acho que em busca de algum ferimento. Por que?


 


 


— Ei, estou bem — murmuro, abraçando-a — Fique calma.


 


 


 


— Está tudo bem? — ela pergunta, em um sussurro. — O que aconteceu? O que fez com Anahi?


 


 


 


Meu corpo enrijece, seus olhos encontram os meus. Não sei como dar a notícia a ela. Olho para sua barriga enorme e me pergunto até que ponto a notícia poderá abalá-la.


 


 


 


— Eu preciso de um drinque — diz Adam, surgindo atrás de mim.


 


 


 


Lanço um olhar preventivo a ele. Já o havia o alertado de que que contaria sobre a morte de Perla de uma maneira que abalasse-a o mínimo possível. Em seu estado avançado de gravidez uma tragédia como essa é bem impactante.


 


 


 


— Poncho...


 


 


 


Noto o medo em seus olhos e palidez em seu rosto me preocupa.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

— Por que não se senta? — murmuro, tentando aparentar calma.   — Não quero me sentar! — diz ela, com teimosia. — Quero saber o que está acontecendo.   — Fale de uma vez — Adam caminha até ela, o copo quase vazio em sua mão. — Ela irá saber de qualquer forma. Não tem ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais