Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 3 Parte 2 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 3 Parte 2

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do moletom, embora o tecido pareça queimar os meus dedos.


 


Poncho!


 


Nenhum som sai da minha boca, dolorida. Tento me levantar, mas minhas pernas vacilam, antes que eu caía, Dylan sustenta meu corpo junto a ele.


 


— Senhora, é melhor ficar aqui — murmura ele — Eu vou ver como ele está...


 


— Não, eu vou com você! — berro, caminhando em direção ao corpo caído na estrada.


 


— Poncho! — ajoelho-me ao lado dele, está com o rosto virado contra o asfalto. O peito balançando suavemente, ainda está vivo — Vida? Fale comigo.


 


Tento virá-lo, para descobrir a gravidade do ferimento. Ele é pesado demais, então Dylan auxilia-me. A mancha de sangue, espalhando-se pelo ombro, faz-me abrir a cachoeira em meus olhos.


 


Por favor, Deus, por favor! Rezo internamente.


 


— Any — sussurra Poncho, abrindo os olhos — Fique calma... Eu estou bem.


 


— Dylan, temos que tirá-lo daqui — digo, exaltada — Precisamos ir a um hospital.


 


Não me importa se vou ser pressa, ou o que possa acontecer. Poncho tem que viver custe o que custar. É a minha vez de abdicar de tudo, por ele.


 


— Droga! Só vamos conseguir ir andando — informa Dylan, olhando para os pneus vazios do carro do outro lado — Ou contar com a sorte de que alguém apareça.


 


Não temos escolhas, ficar e observá-lo morrer, esvaindo-se em sangue, ou seguirmos andando.


 


— Consegue ficar em pé, senhor? — pergunta Dylan.


 


— Estou bem — persiste ele, numa voz falha — Foi apenas de raspão, Dylan.


Tem um carro se aproximando — murmuro, o coração batendo forte no peito.


 


Parte de mim deseja ardentemente que seja alguém que possa nos ajudar. Por outro lado, sinto o pânico envolver meu peito. Não sei porque ainda estou viva, ou porque o assassino havia mudado de ideia em relação a Poncho. Não sei o que passa naquela mente doentia, mas o desgraçado está brincando conosco, isso é claro.


 


O carro para no acostamento, a meio metro de onde nosso carro estava. Com um gemido rouco, Poncho puxa-me para mais perto dele, sempre me protegendo, mesmo ferido. Meu coração bate acelerado. Poderia ser alguém disposto a nós oferecer ajuda, como outro capanga do mascarado, que voltou para dar fim ao que ele havia deixado para trás. Embora, não faça sentido, ele teve-nos em suas mãos o tempo todo.


 


— Peter!


 


Meu grito aliviado, ressoa ao vê-lo descer do carro e apoiar-se contra a porta, meio cambaleando. Examino a tipoia que sustenta o seu braço direito, enquanto ele caminha com passos incertos em direção a nós. Corro até ele, que me abraça forte, em seu peito.


 


— Ajude-nos — começo a chorar copiosamente, não sei se é a presença dele que me dá a sensação de segurança ou simplesmente permito-me da vazão a todos os sentimentos conflitantes em meu peito.


 


Ele geme, segurando minhas mãos trêmulas. Afasto-me rapidamente, ao recordar que ele havia fraturado uma costela, ao ser atropelado, quando saía de seu escritório no centro da cidade, no dia anterior. Tudo nos indica, que foi um atentado contra ele. O homem mascarado novamente? Não sei dizer. Como dono de uma das agências de segurança mais conceituadas do país, ele deve colecionar muitos inimigos, mas seria muita coincidência.


 


Poncho aproxima-se, com Dylan, amparando-o. Atento ao pulôver que ele usava, pressionando-lhe o ombro, julgo que para estancar o sangue, no ferimento, onde a bala havia atingido. Está pálido e luta para manter-se em pé.


 


— Vamos levá-lo ao hospital — coloco-me ao lado dele — Vai ficar tudo bem.


 


— O que aconteceu aqui? — inquire Peter, apontando em direção ao nosso carro, alvejado de balas, fora da estrada.


 


— Eu explico no caminho — murmuro, aflita — Tire-nos daqui, por favor. Precisamos ir para um hospital imediatamente, Peter.


 


— Não! — profere Poncho, a muito custo — Estou bem.


 


— Poncho... — começo a protestar, incrédula.


 


— Foi apenas de raspão — insiste ele — Temos que sair daqui.


 


Gemo exasperada, perante sua teimosia, vejo nitidamente, que irá sucumbir a qualquer momento.


 


— Preciso que dirija — murmura Peter, em direção a Dylan — No caminho resolvemos isso. Nem sei como consegui chegar até aqui.


 


— Para onde vamos senhor? — pergunta Dylan, assim que nos acomodamos no banco traseiro do carro.


 


Ele escreve algo, entrega um mapa e um papel a ele. Os dois parecem se comunicar pelo olhar que trocam. Ou quem sabe, seja algo de minha cabeça. Minha única preocupação é Poncho e seu estado debilitado.


 


— Dylan, passe-me o canivete — diz ele, indicando o objeto no painel do carro.


 


Segundos depois, ajudo-o a rasgar a camisa de Poncho, para constatar a gravidade do ferimento, no ombro esquerdo, ao meu lado.


 


— Parece mais grave do que realmente é — diz ele, examinando a lesão — Mas vai precisar de alguns pontos. Quem atirou é muito ruim de mira ou não teve a intenção de matar.


 


Apenas aceno com a cabeça.


 


Vejo a parte superior do ombro de Poncho banhada em sangue, e um corte consideravelmente grande, que deixava boa parte de sua pele a mostra. Graças a Deus, a bala não havia se alojado, mas atravessado a pele, passando de raspão, na linha do ombro.


 


— O crucial é que não sabemos quando sangue ele perdeu — murmura Peter, pressionando o pulôver contra o ombro dele, novamente — Mantenha pressionado Any.


 


A peça está relativamente úmida, manchando meus dedos de sangue. A grande preocupação no momento é que ele não tenha um choque hemorrágico.


 


— Numa escala de um a dez, como se sente, Poncho? — pergunta Peter.


 


Os olhos que estivera cerrados, desde que acomodamos no carro, focam-se em mim. 



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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