Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 17 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 17

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Beijo seus lábios por alguns segundos desejando que eles pudessem ter um antídoto para livrá-la da dor.


 


— Não fique aí parado, Peter — vocifero, quando me afasto e posiciono-me em frente a ela — Faça alguma coisa.


 


— O que eu devo fazer? — diz ele, atrapalhado.


 


Afasto a camisa que ela usa, por sorte, é a única peça de roupa em seu corpo.


 


— Traga álcool, tesouras, panos limpos e tudo o que acha que vamos precisar — respondo.


 


— Tá, eu posso fazer isso — murmura ele, sumindo banheiro adentro.


 


Ignoro-o com um balançar de cabeça. O homem está a quem de aterrorizado. Não o julgo, não estou muito diferente.


 


Certo, é só manter a calma, digo a mim mesmo, diversas vezes como se esse mantra pudesse trazer-me serenidade.


 


Aparto-lhe as pernas, colocando os pés a cada lado de meu corpo. Já é visível o pequeno tufão de cabelos do bebê, escuros como os meus. Isso baqueia-me por um momento.


 


— Quando a contração vier, faça força — digo a ela, a voz ainda sufocada pela emoção.


 


Seremos capazes disso, preciso apenas lembrar de tudo o que havíamos aprendido nas aulas e dará tudo certo. Tento me convencer disso.


 


— Aqui está — Peter surge minutos depois com tudo o que pedi — AH MEU DEUS!


 


Ele joga os utensílios na cama e em segundos presencio cair como abacate maduro após olhar a cabeça do bebê coroando.


 


— Peter!


Caralho. Não acredito que ele desmaiou quando mais preciso dele.


 


— Ele está bem? — Anahi me encara assustada.


 


— Dane-se ele — resmungo exasperado — Covarde.


 


Como pode um homem que tem praticamente o dobro do meu tamanho apagar ao ver um bebê nascer.


 


— Dylan! — grito o mais alto que consigo — Dylan!


 


Outro espasmo a faz contorcer e foco toda minha atenção no milagre diante de mim.


 


— Força, amor — incentivo-a. A cabeça do bebê desliza para fora e parte do ombro desponta. Sei que essa é a parte mais difícil para ela — Você consegue.


 


— Ah, meu Deus! — Dylan entra e nos encara horrorizado.


 


— Não se atreva a desmaiar também — vocifero, impaciente — Eu juro que demito você.


 


— Claro que não senhor — diz ele, nervoso — Meus tios trabalharam em uma fazenda e já vi uma vaca parir uma vez quando eu era criança.


 


Eu não gostei da associação, mas contanto que ele aguente firme tudo bem.


 


— Está quase lá amor. Só mais um pouquinho de força.


 


— Ahrg... — eu vejo toda garra e força de vontade em seu rosto contorcido — Ahhh!


 


O choro estridente do bebê ecoa aos quatro quantos do quarto. Potente, forte e o som mais lindo que já ouvi.


 


— É lindo — digo entre sorrisos e lágrimas, entregando o bebê a um Dylan visivelmente emocionado.


 


Corto cordão umbilical com a tesoura ainda na embalagem que Peter havia trazido. Faço uma prece  para que eu esteja fazendo tudo certo. Ainda temos muito trabalho pela frente. Como nada em nossas vidas parece simples, temos outro pequenino para ajudar a nascer. Depois de muito esforço da parte dela e após temer que não conseguiria, tenho finalmente meu filho em meus braços.


 


— Oi — sussurro ao menino que berra aos quatro ventos — Oi pequenino.


 


Os gritos viram pequenos suspiros enquanto acalento-o junto ao meu peito. Incríveis olhos azuis fixam-se em mim, curiosos. E nossa conexão foi estabelecida alí. Olho-o admirado, verificando cada pedacinho de seu corpo miúdo — mãos, dedos, pés, uma mistura de Anahi e eu, perfeito.


 


— Conseguimos — sussurro, transbordando de orgulho e felicidade.


 


Após alguns minutos, uno-me a ela na cama. Está encostada contra a cabeceira. O outro bebê em seus


 


braços e busca seus seios avidamente, sugando-o assim que o encontra.


 


Lembro de que a médica havia dito que essa interação entre mãe e filho é de suma importância para ele. Entrego o bebê a ela, auxiliando-a a sustentar o peso, pendendo os três em meu peito. Beijo-lhe os cabelos suados e deixo que as lágrimas silenciosas deslizem por meu rosto embaçando meus olhos.


 


— Obrigada — diz ela, exausta, mas com um lindo sorriso no rosto — Não conseguiria sem você.


 


— Conseguiria sim — murmuro, envergonhado. Céus ela havia dado a luz a dois bebês e me agradecia. Quando tudo que fiz foi apenas tentar ficar firme o máximo que consegui — É a pessoa mais forte que eu conheço.


 


O pequeno em seu braço esquerdo abandona o seio, bocejando em seguida, prendendo-nos nesse  mundo de encantamento. Há somente nós quatro aqui, protegidos dentro dessa nossa pequena bolha de felicidade. Apenas uma pessoa me faz falta.


 


****


 


Algumas horas depois e de Liam ter verificado todos os cuidados que Anahi poderia precisar, eu suspiro aliviado.


 


— Você fez tudo certo, Poncho — diz ele sorrindo — Parabéns, seus filhos são lindos.


 


Puxo-o para um canto, longe dos ouvidos de Anahi, que está tão encantada com os bebês que nem mesmo um terremoto a abalaria.


 


— Precisamos levá-los a um hospital? — pergunto apreensivo. Eu sei os riscos que isso implica, mas não vou colocar a vida deles em risco.


 


— Ela está bem — diz ele — Os gêmeos também. Muitas mulheres têm filhos em casa todos os dias. O ideal que os levem para alguns exames mais tarde, mas fique tranquilo.


 


— Quando devemos ir? — pergunto ansioso.


 


Procuro Peter com meus olhos. Ele está encostado contra a geladeira, conversando com Dylan e uma carranca em seu rosto. Claro que Liam não iria deixar batido o fato dele ter desmaiado e conhecendo-o sei que perturbará o homem para resto de sua vida.


 


— Deixe que Any descanse um pouco, Poncho— murmura Liam, batendo em meu ombro — São apenas exames de rotina. Ocorreu tudo bem durante a gestação e parto apesar de difícil não teve complicações. Acalme-se e curta esse momento.


 


Os três saem, cientes de que Anahi precisa de descanso e um pouco de privacidade.


Depois de vermos os bebês dormirem profundamente e termos certeza que ficariam bem. Carrego-a para banheiro e ajudo-a com o banho após grande insistência da parte dela. É complicada a movimentação no banheiro minúsculo, mas não afasto-me dela um único segundo. Tenho-a nua junto a mim, mas não há desejo sexual implícito. O que fala mais forte em mim, é essa ferrenha necessidade de mimá-la. Lavo seus cabelos e recebo um suspiro de agradecimento. Esfrego lhe o corpo, sempre mantendo-a apoiada a mim, demoro um pouco mais sobre o ventre inchado, onde meus filhos haviam ficado protegidos.


 


— Continua linda — murmuro quando ela tenta afastar as minhas mãos — Minha amada, companheira, amiga e... — seguro seu queixo obrigando-a a olhar para mim — Mãe dos meus filhos.


 


Beijo-a, agora sem me importar com a água que encharca minhas roupas. Mesmo com todos as incógnitas e momentos difíceis que ainda teremos pela frente, hoje é o dia mais feliz de minha vida.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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