Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 23 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 23

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— O que você quer que eu faça? — vocifero, meu peito comprimido de angustia — Esperar ajuda dos céus? Eles não têm me ouvido muito nos últimos dias.


 


– Ajuda divina é sempre bem-vinda senhor. Mas eu penso em alguém mais próximo de nós.


 


Minha mão vai automaticamente para o telefone em meu bolso. Em busca da única pessoa capaz de me ajudar nesse momento.


 


— Poncho? — a voz soou ansiosa. Havíamos acertado de entrar em contato apenas quando estivéssemos instalados no novo esconderijo.


 


As coisas haviam piorado consideravelmente em Nova Iorque. A polícia fazia marcação cerrada com minha família e amigos e a impressa insaciada por notícias de primeira página. Os pais de Perla não deixavam a poeira baixar um único instante, amargurados e ávidos por justiça. Não os condeno


 


apesar de tudo, faria o mesmo. Minha única indignação é o novo e surpreendente interesse em Luma.


 


Ninguém irá tirar minha filha de mim. Jamais permitirei.


 


— A polícia esteve aqui... — pronuncio com pressa.


 


— Porra!


 


—Preciso da sua ajuda — murmuro, rápido — Não posso explicar agora...


 


— Certo. Estou a caminho.


 


O bip do telefone avisa que a ligação foi encerrada. Eu disco o número seguinte na agenda. Eu não posso estar ao lado dela, mas jamais a deixaria sozinha.


 


— Adam! — rosno, num tom apreensivo, assim que ele atente ao telefone — Anahi foi presa. Preciso que vá encontrá-la. Levaram meus filhos também.


— Inferno!


 


Os protestos ensurdecedores são como uma injeção de adrenalina para mim. Reflete exatamente o que vai no meu íntimo.


 


— Diga a ela que eu a amo — pronuncio com a voz falha — Não importa o que aconteça. Hoje e sempre.


 


— Dylan... — mantive meus olhos nos dele, firmes como gesso — Me conte exatamente o que aconteceu.


 


— Eu fui até a cidade como me pediu — ele começa, senta-se na cama e enruga testa ainda manchada de sangue como se quisesse reorganizar os pensamentos — Eu não encontrei um dos itens da lista...


 


— Dylan!


 


É claro que eu precisaria esperar Peter aproximadamente por quase uma hora no mínimo,


 


então eu preciso manter minha mente ocupada em algo que não me faça enlouquecer em meio essa impotência a qual estou preso. Lista de compras não irá ajudar em nada com isso.


 


— Pensei em ir para cidade ao lado, mas como estava com pressa de sair daqui, resolvi voltar. No caminho eu notei um carro atrás de mim, parecido com aquele daquele dia.


 


Concluo que seja o carro que nos interceptou quando fugíamos em direção ao aeroporto.


 


— Eu estacionei fingindo procurar alguma coisa e esperei que ele seguisse, mas pararam logo atrás de mim. Eu soube que não era uma simples coincidência. Tentei recuar mas os tiros nos pneus impediram-me.


 


— Foi assim que você machucou a cabeça? — pergunto preocupado — Você está bem?


— Tirando a dor de cabeça infernal sim — murmura ele, cerrando os olhos, levando a mão a cabeça — Mas não foi uma batida no carro que causou isso. Foi uma coronhada de um revólver.


 


Faz mais sentido já que não vidros quebrados no carro ou qualquer indicio de acidente. Pneus furados em uma estrada como aquela não chamariam a atenção da polícia tanto quando vidros estilhados. Não quando o alvo deles era muito mais atrativo — a esposa assassina de um dos CEOs mais visado do país.


 


— Quando o homem desceu do carro e se aproximou, alguma coisa me chamou atenção... — Dylan murmura esfregando os olhos — Eu não me lembro. As coisas parecem nebulosas em minha cabeça.


 


— Não se preocupe com isso — forçar sua mente debilitada agora, só poderia piorar as coisas.


 


Além disso, Dylan havia feito por todos esses dias muito mais do que qualquer funcionário fiel. Havia sido um amigo. Não apenas por todos os anos que esteve trabalhando comigo. Sei que em grande parte é pela relação que tem com Peter. Não é apenas gratidão por ter sido fervorosamente indicado para trabalhar para mim. Há algo mais além. É como se estivesse em dívida. Eu sei que eles trabalham juntos na CIA, mas essa é uma parte do passado de Peter que ele mantém a sete chaves. Eu nunca o forcei a se abrir, todos temos nossos próprios segredos.


 


— Quando voltarmos a Nova Iorque você estará dispensado por uns dias. Para todos os efeitos você estava de férias...


 


— Senhor eu ...


 


— Você foi imprescindível até o momento — murmuro — Creia, ainda precisarei de você, preciso que esteja a margem de tudo isso.


Dylan balança a cabeça em resposta. A verdade é que não acho justo arrastá-lo ainda mais para esse precipício que havia se tornado minha vida. Há pessoas suficientes sendo arremessadas contra ele.


 


****


 


O ruído de uma freada abrupta lança-me porta afora. Entro no carro seguido de Dylan. Segundos depois a M3 vermelha e cintilante, cruza a estrada como se estivesse em uma pista de corrida, cruzando a noite tão negra e fria quanto eu.


 


— Então, desembucha — Peter fala sem desviar os olhos da estrada de curvas insinuantes.


 


Relato tudo a ele dando plena atenção a todos os detalhes. Algo que pode ter passado despercebido pode ser importante para mente perspicaz de Peter. Eu já não possuo a mesma capacidade de racionar com tanta frieza.


 


— Ele disse algo mais sobre o homem? — pergunta Peter olhando para Dylan através do retrovisor. Ela dorme profundamente no banco traseiro. Verifiquei sua cabeça enquanto esperávamos por Peter. Além do corte que precisaria de alguns pontos, aparentemente os danos não foram graves.


 


— Dylan está meio confuso entre o inconsciente e a realidade.


 


— Ele irá se lembrar no momento certo — murmura ele — Como você está?


 


Como eu estou?


 


— Sabe como é sentir que está prestes a perder a pessoa mais importante de sua vida? A razão de sua existência?


 


— Não.


 


— Então nunca saberá como eu estou.


O restante do caminho é feito em silencio sepulcral. Não é de minha natureza entregar os pontos, por isso agarro-me a frágil e pequena esperança em mim. Independentemente do que aconteça, a sensatez e frieza terão que falar mais alto. Embora eu queira chorar como aquele garotinho que haviam afogado o gato.


 


Como eu havia esperado a delegacia estava repleta de jornalistas como vampiros sedentos por sangue.


 


“Onde esteve durante todo esse tempo?”


 


“A acusação pede prisão perpétua, como se sente sobre isso?”


 


“Como é estar em meio a um dos crimes mais chocantes das últimas décadas?”


 


Perguntas seguem incessantes e implacáveis enquanto abrimos caminhos em meio a eles.


 


— Não responda nada — os ombros de Peter


 


arremessam um jornalista mais afoito contra a parede — Não caia no jogo deles.


 


Seria um conselho viável se ele mesmo não estivesse brincado de arremesso de peso.


 


Chego tenso à recepção da delegacia. Escapar das câmeras e dos repórteres, foi o mais difícil. Não é todos os dias que a esposa de um magnata é presa em plena fuga sob acusação de assassinato. No dia seguinte a notícia estamparia a capa de quase todos os jornais do mundo.


 


— Senhor Herrera — um oficial vem ao nosso encontro — Peço que me acompanhe.


 


Apenas isso? Sem algemas ou um batalhão de policias atrás de mim?


 


— Deixe que eu cuide disso, oficial Hurt — Adam surge atrás dele.


 


— Doutor Crighton eu tenho ordens severas para...


— O S.r Herrera é meu cliente — ele interrompe de forma enfática — Não há nenhuma acusação contra ele apenas um pedido de depoimento. Iremos assim que eu achar conveniente.


 


Do que ele está falando? Eu não só havia fugido com Anahi eu tinha arquitetado tudo nos mínimos detalhes, com a ajuda de Peter é claro, mas isso ninguém mais precisa saber. Tecnicamente eu sou tão culpado quanto ela.


 


— Ouviu o que ele disse? — Peter se coloca a minha frente, os punhos cerrados pronto para briga — Ou vou ter que fazer entende-lo?


 


O homem o enfrenta por alguns instantes mas sai resmungando alguns segundos depois.


 


— O que está acontecendo aqui? — encaro Adam com olhar inquisitivo.


 


— Neil, eu sinto muito —diz Adam, vindo ao nosso encontro — Sei que estiveram muito perto.


 


— Adam!


 


— Incialmente eu achei a ideia da Any absurda, mas...


 


A simples menção do nome dela faz todas as outras coisas perderem o sentido.


 


— Anahi... — sussurro quase inaudível — Onde ela está? Os bebês?


 


— Vou levá-lo até ela — diz ele, a caminho do longo corredor onde pessoas transitam de um lado a outro — Maite levou os gêmeos para casa dela.


 


Isso me deixa aliviado. Maite e Richard cuidarão bem deles.


 


— Tem que tirá-la aqui, Adam! — respiro fundo, procurando recuperar o controle.


 


— Eu tenho que ser sincero — murmura ele — Será muito, muito difícil. A tentativa de sair do país, foi um atestado de culpa.


— É agora que você vem com o velho clichê “eu avisei.”


 


— Não — murmura ele — Não que tenha sido a melhor coisa que fez, mas eu entendo.


 


— O que vai acontecer agora? — pergunto aturdido.


 


—Any será interrogada — diz ele — Apresentarão todas as provas contra ela e depois irá a julgamento. Sugiro alegarmos legítima defesa.


 


— Mas ela é inocente! — retruco, apressadamente — Acredita nisso, não é?


 


— Eu acredito, mas o promotor, o júri e todas as outras pessoas, terão outra ideia — explica ele — Precisamos de tempo e teremos dois pontos a nosso favor. O histórico de Perla, o fato de que Any estava grávida quando tudo aconteceu, além de separá-la dos gêmeos, pode comover as pessoas.


 


— Eu quero o verdadeiro culpado pagando por isso, Adam! — murmuro irritado — Não a piedade dos outros.


 


— Então acho melhor começarmos a procurá-lo e logo — diz ele, dessa vez num tom mais baixo — Eu farei todo o possível para ajudá-la, mas não teremos muito tempo.


 


Passamos por algumas salas e paramos em frente a uma porta fechada. Os dizeres em negrito na placa prateada indicava ser uma das salas de interrogatório.


 


— Faremos isso — responde Peter as minhas costas — Pode ter certeza. Cansei de brincar de gato e rato. E se minhas suspeitas estiverem certas... Mantenha-se forte. Não está sozinho nessa, Poncho.


 


Eu queria questioná-lo. Perguntar o que eu não sei, mas a necessidade de vê-la é primordial para mim.


Entramos na sala vazia e minha decepção por não tê-la ali é gigantesca.


 


— Eu quero vê-la.


 


— Consegui alguns minutos a sós para vocês dois — murmura Adam — Vão trazê-la para confrontar seus depoimentos, precisam ser rápidos.


 


— O que está acontecendo?


 


— É melhor ela mesmo lhe dizer já que duvido que eu possa convencê-lo.


 


A porta é aberta, primeiro entra o policial, seguido de uma jovem de cabeça baixa, meu coração salta no peito. Parece frágil e indefesa. Nossos olhos se cruzam, por um breve momento vejo alegria brilhar em seu olhar ao me ver, ser substituído pelo abatimento.


 


Um policial abre as algemas em seus pulsos e a conduz até uma cadeira em frente a mim. Gostaria


 


de tocá-la, estamos longe, muito longe, mesmo estando tão perto, como se houvesse um muro invisível e intransponível diante de nós.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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