Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 24 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 24

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Capítulo 9


 


Amor...


 


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.


 


(I Coríntios 13: 1)


 


Any


 


A primeira reação que tive foi saltar na cama como uma leoa assustada, fazendo um escudo entre mim e os meninos. Meu coração bate tão acelerado em meu peito que chega doer de tão comprimido que o sinto. Eu consigo visualizar cinco homens, talvez mais. Dois deles com armas apontadas para mim como se eu fosse algum tipo de terrorista. Por Deus  eu sou apenas uma mãe tentando proteger seus filhos.


 


Estou paralisada dúvida entre encarar o homem com olhar hostil que me deu voz de prisão e o bebê que grita desesperadamente atrás de mim.


 


Pego o corpinho trêmulo prendendo-o forte contra o meu peito. Aos poucos Raphael emite pequenos suspiros sentidos. Desajeitamento eu seguro seu irmão em meus braços fugindo para o outro lado da cama. Enquanto eles tiverem em meus braços eu sinto que sou capaz de enfrentar qualquer coisa.


 


— O que vocês estão esperando? — o homem berra, as gotas de saliva saltando de sua boca retorcida de euforia e raiva — Algemem-na, imediatamente.


 


Eu pisco descontroladamente tentando livrar-me da barreira de lágrimas que formam-se em meus olhos.


 


— Não!


 


O grito havia saído de minha boca, mas eu nem mesmo havia sentido, o nó queimando em minha garganta como ferro quente é denso demais para isso.


 


— Não... não... não — sussurro prendendo-me contra a grade da cama formando uma espécie de bola protetora entre eu e os bebês — Por favor!


 


O homem negro que se aproxima de nós parece divido entre a cena que vê e a aquilo que é obrigado a fazer. Encaro-o dessa vez com lágrimas rolando soltas por meus olhos. Meu corpo gélido e enrijecido, apenas o calor de corpinhos macios aquecendo meu peito fazem meu coração continuar batendo.


 


— Senhora... — ele senta ao meu lado da cama, os olhos não têm coragem o suficiente para enfrentar os meus. Estão focados em algum ponto além da minha cabeça — Não dificulte as coisas.


Eu vejo o brilho metálico brilhando das algemas em sua mão. Impulsivamente arrasto para o outro lado da cama, fugindo. No fundo, eu sei que não há nada que eu possa fazer aqui, além de prolongar a dor, mas a realidade de que irão tirar meus filhos de mim é pior do que qualquer pensamento obscuro ou pesadelo aterrorizante. A realidade é mais cruel.


 


— Eu mesmo faço isso — o homem hostil caminha pesadamente em minha direção.


 


— Não precisa ser desumano Hurt — o policial levanta ficando entre nós dois.


 


— Estou apenas em cumprimento do dever Scott. Não acredite nesses olhos fingidos e inocentes. Sabe muito bem o que ela fez. É uma assassina cruel e impiedosa.


 


— Isso a justiça ainda decidirá — o homem negro, agora conhecido como Scott retruca ainda fazendo uma barreira contra ele.


— Ouça Sra. Herrera, não vou algemá-la — ele murmura de costas para mim — Mas tem que nos acompanhar. Pegue o que precisa para seus filhos e vamos. Isso é tudo o que posso fazer.


 


Balanço a cabeça, mesmo sabendo que ele não pode me ver. Eu havia conseguido, minutos, horas, quanto tempo eu não sei. Mas eles ainda estariam em meus braços.


Meu coração que até uns alguns minutos parecia congelado em meu peito saltou desgovernado ao ouvir o que ele disse. Poncho havia saído atrás de Dylan. Eu simplesmente recuso em acreditar que algo possa ter acontecido. Quanta dor eu seria capaz de suportar ainda?


 


— Pobre crianças — Hurt pronuncia em tom de deboche — Crescer com os pais na cadeia será muito difícil. Chegou a pensar neles? Por um minuto considerou que...


 


— Cala a boca Hurt! — Scott esbraveja — Já chega!


 


A raiva que sinto por esse homem desprezível e insensível só não é maior do que a dor da verdade nas palavras dele. Crescer sem o amor, carinho e proteção dos pais é doloroso, nos deixa um vazio desmedido, eu havia perdido os meus cedo demais.


 


Mas e, quanto a vê-los presos? A marca de um crime pesando sobre a cabeça. As pessoas podem ser  ferais. Esse homem é a prova disso. E esta é uma magoa que causaria a eles, na qual jamais me perdoaria por causar a eles. Sendo inocente ou não.


 


— Não há nada lá fora — dois homens rompem a porta — Ou ao redor do perímetro.


 


— Onde ele está? — as mãos de Hurt prendem meus braços com força, como garras, pouco importando-se com os bebês em meus braços — Pois é obvio que não fez isso sozinha.


 


— Eu não sei! — tento me afastar dele sem sucesso — Ele não está comigo. Por favor, pare — o choro infantil faz-me voltar as vias do desespero — Está assustando-os.


 


Eu clamo a Deus para que ele não volte. Que o guie e proteja onde ele estiver. Basta apenas um inocente pagando por um crime que não cometeu. Poncho cuidaria dos nossos filhos, protegeria e daria todo amor negado a mim. Os amaria incondicionalmente,  como havia feito comigo.


 


— Chega Hurt — a mulher aproxima-se de nós e põe-se ao meu lado — Vamos embora, não há nada mais aqui. Acho que o capitão não vai gostar nada da sua forma de agir, certo?


 


— Muito bem, Jones — murmura ele para ela, afastando-se de mim — Já encontramos o que nos interessava.


 


— Vamos? — a oficial auxiliam-me a sair da cama, esticando os braços para Raphael — Posso ajudá-la?


 


Se ela não tivesse feito a pergunta talvez eu não tivesse notado meus braços doloridos e formigantes devido ao peso de segurá-los por tanto tempo. Mas eles poderiam apodrecer e cair em pedaços antes que eu entregasse-os a algum deles. De alguma forma eu sei que ao fazer isso não haveria retorno.


 


— Não!


Caminhar até a saída, passo a passo, é como estar no corredor da morte.


 


“Não importa o que aconteça, saiba que amo você.”


 


As palavras de Poncho parecem ressoar na cabana atrás de mim, quanto dou o último passo, olho em volta, deixando para trás o local que havia sido meu refúgio e paraíso, por curto tempo.


 


****


 


Assassina! Assassina! Assassina!


 


As palavras duras, cruéis e ofensas sem sentidos que ouvi quando chegamos a delegacia algumas horas depois, poderiam ter dilacerado minha alma e coração se o pavor que rondando em meu peito assim o permitisse. O enxame de câmeras e jornalista não me assustaram mais do que eu esperava que está por vir.


 


Encontro-me em uma sala minúscula, há uma hora  ou o que creio ter decorrido desde que chegamos, em um sofá marrom e desgastado pelo tempo, manchado de café, gordura e pequenas marcas de cigarro. Imagino que seja um lugar para descanso. Aguardo apreensiva pelo momento que romperiam a salas e tirariam o bem mais precioso dos meus braços.


 


Eles comportam como perfeitos principezinhos. Mesmo quando ao amamenta-los há poucos instantes e, acreditei não ter leite o suficiente. Sinto que de alguma forma eles compreendessem o pouco tempo e que temos juntos e o quanto isso é valioso.


 


Começo a cantar Shomewhere Over The Rainbow, suavemente. É um dos musicais que mais amo e, eles me encaram com olhar penetrante, como se estivessem hipnotizados ao som da minha voz. E cada um desses segundos é precioso para nós três.


 


As cores do arco-íris tão bonitas no céu  Estão também nos rostos das pessoas que passam


 


Eu vejo amigos apertando as mãos


 


Dizendo, "Como vai você? "


 


Eles estão realmente dizendo, eu... eu te amo


 


Eu ouço bebês chorando e eu os vejo crescer


 


Eles vão aprender muito mais


 


Que nós sabemos


 


E eu penso comigo mesmo


 


Que mundo maravilhoso


 


 


Um dia eu vou fazer um pedido para uma estrela


 


E vou acordar bem longe das nuvens


 


Onde problemas derretem como balas de limão


 


Bem acima dos topos das chaminés é onde você vai me encontrar


Eu toco cada pedacinho de seus corpos pequenos, memorizando-os. Os cabelos negros com pequenos que enrolam nas pontas. Os pequenos olhos azuis, a única coisa que haviam herdado de mim. Cílios grossos e longos como os do pai. Eu sempre havia admirado e me invejado isso em Poncho. Homens deveriam ser proibidos de terem cílios tão perfeitos assim. Meus pequenos arrasariam muitos corações apenas com um piscar de olhos. Quantos momentos assim eu perderia com eles?


 


Além do arco-íris pássaros azuis voam


 


E o sonho que você ousa sonhar


 


Por que, por que eu não posso?


 


 


Em algum lugar além do arco-íris


 


Lá no alto


 


E os sonhos que você sonhou


 


Uma vez em uma canção de ninar


Talvez essa seja a última canção de ninar, mas eu guardaria na memória para toda vida e sei que eles também. Em algum lugar de seus corações eles teriam a certeza de quanto amo-os e amei.


 


— Any? — a voz grave de Adam interrompe esse momento terno.


 


— Adam! — murmuro quando ele me abraça.


 


Eu sinto um fio de esperança voltar a nascer dentro de mim. Eu dou vazão a toda dor existente em mim. Tudo o que viemos enfrentando é despejado em um mar de lágrimas e desalento.


 


— Pode chorar querida — sussurra ele — Está tudo bem.


 


Sinto tapinhas em minhas cotas. Pequenos gestos que fazem lembrar de meu pai, quando me ensinava a andar de bicicleta aos seis anos. Cada vez que eu caia e ou ralava os joelhos ele me abraçava forte dizendo que ficaria tudo bem.



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Autor(a): AliceCristina106

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Afasto-me dele enxugando as lágrimas grossas em meu rosto. De certa forma envergonhada por minha fraqueza. Eu não estou mais sozinha no mundo, meus filhos precisam que eu seja forte.   — Tenho um recado que acho que a fará feliz.   — O quê?   Penso que seja algo de Maite ou mais provável de Luma. Pensar nela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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